No dia 1 de janeiro, primeiro dia do novo ano civil, solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, decorre também o 51º Dia Mundial da Paz.
Este ano, o Dia Mundial da Paz tem como tema “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz”. O Papa Francisco, na sua mensagem para esse dia, aponto como estratégia para a paz, nomeadamente para a questão dos requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano uma possibilidade de encontrar aquela paz que andam à procura, um caminho que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar.
Mensagem do Papa Francisco
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Programa da Paróquia
sábado, 30 de dezembro de 2017
Festa da Sagrada Família
31 de dezembro de 2017 | Festa da Sagrada Família
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A família de Jesus é o centro da liturgia deste domingo entre o Natal e Ano Novo. Ao celebrar a Festa da Sagrada Família, ela surge-nos como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Como a família de Jesus, as nossas famílias são convidadas a viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
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A família de Jesus é o centro da liturgia deste domingo entre o Natal e Ano Novo. Ao celebrar a Festa da Sagrada Família, ela surge-nos como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Como a família de Jesus, as nossas famílias são convidadas a viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
sábado, 23 de dezembro de 2017
Natal do Senhor
Com votos de um Santo e Feliz Natal, vivido na alegria de recordar e agradecer, em Igreja, o nascimento de Jesus, neste centenário da restauração da Diocese de Leiria-Fátima, recordamos e agradecemos o testemunho de fé de todos os que nos precederam na nossa paróquia e nas nossas famílias, e nos testemunharam a Boa Nova que ressoa no meio das trevas: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor» (cf. Lc 2, 1-14)
Noite de Natal: Leituras | Comentário
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Catequistas em convívio de Natal
No passado dia 20 de dezembro, reuniu-se o grupo dos catequistas da Paróquia para uma noite de oração e convívio de Natal. O encontro começou na igreja paroquial com um momento de oração com a simbologia da Luz da Paz de Belém. Seguiu-se o convívio, em que cada centro da catequese fez uma representação, cantaram-se cânticos natalícios, e houve a partilha à volta da mesa.
Um momento simples, mas importante para celebrar, como grupo de fé, o Natal do Senhor que vem como Luz da Paz para iluminar a nossa missão de ser testemunhas da fé e ajudar as crianças e adolescentes da catequese a viver o encontro com Jesus Cristo.
Um momento simples, mas importante para celebrar, como grupo de fé, o Natal do Senhor que vem como Luz da Paz para iluminar a nossa missão de ser testemunhas da fé e ajudar as crianças e adolescentes da catequese a viver o encontro com Jesus Cristo.
Quando Deus pede licença...
24 de dezembro de 2017 | 4º Domingo do Advento
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É sempre assim, este Deus todo-poderoso, que pede licença para entrar... Sem deixar de ousar a proposta, com a delicadeza que Lhe é própria, no respeito pela liberdade dos homens a quem ama, não quer assustar mas envolver num projeto que é conjunto, como são todos os que levam a marca do Amor... E Maria, na sua fragilidade, e com as suas próprias dificuldades, aceita o desafio que vem marcado pelo mistério: «Conceberás e darás à luz um Filho», o «Filho do Altíssimo», porque é pela força do Espírito Santo que ela será Mãe... De facto «a Deus nada é impossível» quando os homens se abrem às possibilidades d'Ele.
E com este «sim» de Maria começa a aventura divina de um Deus feito homem, um Deus em quem bate um coração humano, para que no humano nunca deixe de bater o coração divino, aquele mesmo coração que, rasgado na cruz, continua a ser um convite para que o homem entre, mesmo sem pedir licença...
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É sempre assim, este Deus todo-poderoso, que pede licença para entrar... Sem deixar de ousar a proposta, com a delicadeza que Lhe é própria, no respeito pela liberdade dos homens a quem ama, não quer assustar mas envolver num projeto que é conjunto, como são todos os que levam a marca do Amor... E Maria, na sua fragilidade, e com as suas próprias dificuldades, aceita o desafio que vem marcado pelo mistério: «Conceberás e darás à luz um Filho», o «Filho do Altíssimo», porque é pela força do Espírito Santo que ela será Mãe... De facto «a Deus nada é impossível» quando os homens se abrem às possibilidades d'Ele.
E com este «sim» de Maria começa a aventura divina de um Deus feito homem, um Deus em quem bate um coração humano, para que no humano nunca deixe de bater o coração divino, aquele mesmo coração que, rasgado na cruz, continua a ser um convite para que o homem entre, mesmo sem pedir licença...
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
Celebrações de Natal e Ano Novo
CELEBRAÇÕES DE NATAL:
Dia 24 de dezembro, domingo, “Missa do Galo”
- 23h00, na igreja de São Jorge
Dia de Natal, segunda-feira:
- 09h30, na igreja dos Casais de Matos
- 11h00, na igreja paroquial.
CELEBRAÇÕES DE ANO NOVO
Dia 1 de janeiro de 2018, segunda-feira:
- 09h30, na igreja de São Jorge,
- 11h00, na igreja paroquial da Calvaria;
- 19h00, na igreja do Casal do Relvas.
Dia 24 de dezembro, domingo, “Missa do Galo”
- 23h00, na igreja de São Jorge
Dia de Natal, segunda-feira:
- 09h30, na igreja dos Casais de Matos
- 11h00, na igreja paroquial.
CELEBRAÇÕES DE ANO NOVO
Dia 1 de janeiro de 2018, segunda-feira:
- 09h30, na igreja de São Jorge,
- 11h00, na igreja paroquial da Calvaria;
- 19h00, na igreja do Casal do Relvas.
Vivei sempre alegres!
3ª Domingo do Advento | 17 de dezembro de 2017
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A segunda leitura deste 3º Domingo de Advento começa com este apelo à alegria, nota que se encontra também na primeira leitura, quando o profeta afirma que exulta de alegria no Senhor, que a sua alma rejubila em Deus.
João Baptista, no Evangelho, é interrogado acerca da sua identidade: «Quem és tu»; e, com segurança, afirma ser a «voz» que clama no deserto: a sua identidade está na sua missão de mostrar presente no mundo Aquele que ainda não é conhecido. O testemunho é, no fundo, a sua identidade e a sua pessoa, e anunciar que está presente a Luz, dar a conhecer esta Boa Notícia, não pode deixar de ser uma fonte de alegria.
A certeza da presença de Jesus Cristo neste mundo, a esperança da sua vinda definitiva, o caminho de renovação interior para O seu acolhimento, a Luz que Ele é para nós, são, no tempo de Advento, fundamento de uma alegria que se faz festa plena no Natal: festa da vida, festa do encontro, festa da partilha, festa da família...
Acolhendo o dom de Deus, vivendo a festa de se deixar encontrar por Ele, talvez, como João, possamos (com alegria) saber dizer-nos a nós próprios de uma forma plena quando nos perguntarem também a nós: «Quem és tu?»
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A segunda leitura deste 3º Domingo de Advento começa com este apelo à alegria, nota que se encontra também na primeira leitura, quando o profeta afirma que exulta de alegria no Senhor, que a sua alma rejubila em Deus.
João Baptista, no Evangelho, é interrogado acerca da sua identidade: «Quem és tu»; e, com segurança, afirma ser a «voz» que clama no deserto: a sua identidade está na sua missão de mostrar presente no mundo Aquele que ainda não é conhecido. O testemunho é, no fundo, a sua identidade e a sua pessoa, e anunciar que está presente a Luz, dar a conhecer esta Boa Notícia, não pode deixar de ser uma fonte de alegria.
A certeza da presença de Jesus Cristo neste mundo, a esperança da sua vinda definitiva, o caminho de renovação interior para O seu acolhimento, a Luz que Ele é para nós, são, no tempo de Advento, fundamento de uma alegria que se faz festa plena no Natal: festa da vida, festa do encontro, festa da partilha, festa da família...
Acolhendo o dom de Deus, vivendo a festa de se deixar encontrar por Ele, talvez, como João, possamos (com alegria) saber dizer-nos a nós próprios de uma forma plena quando nos perguntarem também a nós: «Quem és tu?»
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Dois novos acólitos em São Jorge
No passado sábado, dia 9 de dezembro, assumiram a sua missão como acólitos, dois novos elementos que se integraram no grupo dos acólitos daquela comunidade, para começarem a servir ao altar durante as celebrações.
Na celebração desse 2º Domingo do Advento, foram também benzidas as imagens de São José a colocar nos presépios, quer da capela quer nas casas, seguindo a proposta da campanha para o Advento do Serviço Diocesano de Catequese.
Na celebração desse 2º Domingo do Advento, foram também benzidas as imagens de São José a colocar nos presépios, quer da capela quer nas casas, seguindo a proposta da campanha para o Advento do Serviço Diocesano de Catequese.
sábado, 9 de dezembro de 2017
25 e 50 anos de matrimónio
No próximo domingo, dia 17 de dezembro, haverá a celebração dos jubileus matrimoniais na paróquia da Calvaria. Convidam-se os casais que celebraram, ao logo deste ano de 2017, os 25 ou 50 anos de casamento a estarem presentes na missa das 11h, na Calvaria para esta celebração festiva.
Nesse dia vão estar também na igreja os oratórios da Sagrada Família que percorrem as famílias da nossa paróquia.
Nesse dia vão estar também na igreja os oratórios da Sagrada Família que percorrem as famílias da nossa paróquia.
«Preparai os caminhos do Senhor»
10 de dezembro de 2017 | 2º Domingo do Advento
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No segundo Domingo de Advento, o início do Evangelho de Marcos põe-nos diante do testemunho de João Baptista: as suas palavras, e a sua própria presença, são um desafio para as comodidades e instalações na vida.
Para além do convite a «preparar o caminho do Senhor», o convite à conversão, a repensar e reestruturar a vida de acordo com os critérios divinos, a sua própria atitude põe-nos diante da «essencialidade» da vida - no deserto, comia do pouco que ali se encontrava, vestia frugalmente... Não era uma «cana agitada pelo vento» (oca por dentro), mas um homem preenchido, com sentido. Todo ele, em palavras e em pessoa, é um apelo à conversão, à busca do essencial, ao reorientar do percurso de vida, à desinstalação dos vícios...
Uma «voz» que incomoda, mas que faz bem escutar...
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No segundo Domingo de Advento, o início do Evangelho de Marcos põe-nos diante do testemunho de João Baptista: as suas palavras, e a sua própria presença, são um desafio para as comodidades e instalações na vida.
Para além do convite a «preparar o caminho do Senhor», o convite à conversão, a repensar e reestruturar a vida de acordo com os critérios divinos, a sua própria atitude põe-nos diante da «essencialidade» da vida - no deserto, comia do pouco que ali se encontrava, vestia frugalmente... Não era uma «cana agitada pelo vento» (oca por dentro), mas um homem preenchido, com sentido. Todo ele, em palavras e em pessoa, é um apelo à conversão, à busca do essencial, ao reorientar do percurso de vida, à desinstalação dos vícios...
Uma «voz» que incomoda, mas que faz bem escutar...
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
O Serviço como estilo: ação de formação
Formação | Vigararia da Batalha
15 dezembro | 21h
No próximo dia 15 de dezembro, sexta-feira, pelas 21h, no Centro Paroquial da Batalha, haverá uma formação sobre o ministério ordenado e diaconado permanente, orientada pelo padre Pedro Viva. Com o tema "O Serviço como Estilo", e no contexto do centenário da restauração da nossa Diocese, será uma oportunidade para aprofundar o sentido do ministério ordenado na Igreja.
Destina-se à vigararia da Batalha, sendo convidados a participar todos os interessados, de modo particular os que estão mais empenhados nas diversas atividades das paróquias, membros dos conselhos e comissões, ministros extraordinários da comunhão, catequistas, e possíveis candidatos ao diaconado.
15 dezembro | 21h
No próximo dia 15 de dezembro, sexta-feira, pelas 21h, no Centro Paroquial da Batalha, haverá uma formação sobre o ministério ordenado e diaconado permanente, orientada pelo padre Pedro Viva. Com o tema "O Serviço como Estilo", e no contexto do centenário da restauração da nossa Diocese, será uma oportunidade para aprofundar o sentido do ministério ordenado na Igreja.
Destina-se à vigararia da Batalha, sendo convidados a participar todos os interessados, de modo particular os que estão mais empenhados nas diversas atividades das paróquias, membros dos conselhos e comissões, ministros extraordinários da comunhão, catequistas, e possíveis candidatos ao diaconado.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
«O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»
3 de dezembro de 2017 | 1º Domingo do Advento
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Começamos o tempo de Advento: tempo de espera, mas sobretudo de esperança. Aguardamos e preparamos o Natal; mas vivemos este tempo para além da comemoração de um acontecimento passado: Jesus nasceu, mas hoje faz-se presente, no caminho que fazemos para a eternidade. Passado - presente - futuro, cruzam-se em nós, para que o Senhor que vem, Aquele para quem caminhamos, esteja já hoje e sempre em nós...
Vigiai: o primeiro domingo deste tempo faz-nos olhar de uma forma particular para o presente, para a vida que é feita agora das nossas opções. E se olhamos para o presente com esperança é porque não esquecemos de onde vimos e para onde vamos: no batismo acolhemos a vida do ressuscitado; de «vela acesa» caminhamos para a ressurreição.
Vigiai: na construção da vida em família, não esquecemos o que nos dá a verdadeira segurança e alicerçamos a construção nos valores do respeito, acolhimento, serviço, fraternidade, solidariedade, amor... O presépio em família será uma possibilidade de voltar à essência da vida familiar.
Vigiai: também na certeza de sermos família diocesana, desta Igreja onde vivemos, Diocese de Leiria-Fátima que celebra 100 anos da sua restauração. Porque a vida da fé, não a vivemos sozinhos. Somos Igreja, a família dos que acreditam em Jesus e se ajudam uns aos outros a estar atentos para reconhecer e acolhermos os sinais do amor de Deus: no nosso grupo, na nossa comunidade e paróquia, nesta nossa Diocese de Leiria-Fátima. Na verdade, a Igreja é a casa onde nascemos, crescemos e vivemos como cristãos. E o Batismo é o sacramento que nos faz participar desta família: nele vivemos como que um novo nascimento para esta família dos filhos de Deus que é a Igreja.
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Começamos o tempo de Advento: tempo de espera, mas sobretudo de esperança. Aguardamos e preparamos o Natal; mas vivemos este tempo para além da comemoração de um acontecimento passado: Jesus nasceu, mas hoje faz-se presente, no caminho que fazemos para a eternidade. Passado - presente - futuro, cruzam-se em nós, para que o Senhor que vem, Aquele para quem caminhamos, esteja já hoje e sempre em nós...
Vigiai: o primeiro domingo deste tempo faz-nos olhar de uma forma particular para o presente, para a vida que é feita agora das nossas opções. E se olhamos para o presente com esperança é porque não esquecemos de onde vimos e para onde vamos: no batismo acolhemos a vida do ressuscitado; de «vela acesa» caminhamos para a ressurreição.
Vigiai: na construção da vida em família, não esquecemos o que nos dá a verdadeira segurança e alicerçamos a construção nos valores do respeito, acolhimento, serviço, fraternidade, solidariedade, amor... O presépio em família será uma possibilidade de voltar à essência da vida familiar.
Vigiai: também na certeza de sermos família diocesana, desta Igreja onde vivemos, Diocese de Leiria-Fátima que celebra 100 anos da sua restauração. Porque a vida da fé, não a vivemos sozinhos. Somos Igreja, a família dos que acreditam em Jesus e se ajudam uns aos outros a estar atentos para reconhecer e acolhermos os sinais do amor de Deus: no nosso grupo, na nossa comunidade e paróquia, nesta nossa Diocese de Leiria-Fátima. Na verdade, a Igreja é a casa onde nascemos, crescemos e vivemos como cristãos. E o Batismo é o sacramento que nos faz participar desta família: nele vivemos como que um novo nascimento para esta família dos filhos de Deus que é a Igreja.
Festa das Bem Aventuranças e partilha do Dia Mundial dos Pobres
Grupo da Calvaria |
O Evangelho desse dia apresentava Jesus como o pastor que separa as avelhas dos cabritos a partir do amor levado à prática: os que têm em atenção aos outros, sobretudo os mais necessitados, aos que têm fome ou sede, aos que necessitam de roupa para se vestir ou de acolhimento para dormir, aos que estão doentes ou prisioneiros, são os que acolhem o Reino e são "benditos", são os que amam que são felizes e bem-aventurados.
Grupo de São Jorge |
Partilha Dia Mundial dos Pobres |
Na oração que partilharam com a comunidade, os grupos do 7º ano expressaram a convicção de que "muitos dos problemas das pessoas nascem do facto de estarem perdidas, sem orientação e sentido para a vida..." Por isso, manifestaram a vontade de "projetar a vida", acolhendo de Jesus "as verdades sobre as quais devemos viver para ajudar a construir um mundo em que todos tenham dignidade e justiça, amor e serenidade... em que todos sejam bem-aventurados!", confiando-se a Jesus para poderem fazer este caminho.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
O critério do juízo é o amor
26 de novembro | 34º e Último Domingo | Solenidade de Cristo Rei
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O ano pastoral termina com esta parábola de São Mateus que nos coloca perante o Filho do homem na sua glória que, como pastor, separa para um lado os que praticaram as obras de misericórdia, para outro lado os que as não praticaram.
Comentando este texto, escreve D. António Marto: «O critério do juízo é o amor manifestado nas obras da misericórdia». E continua: «Já não se pode separar Cristo dos necessitados, dos pobres. O que se faz de bem a eles, é ao próprio Cristo que se faz. Não os servindo, não se serve a Cristo. Jesus é amado no amor de uns pelos outros. Nesta passagem, Jesus enumera as obras de misericórdia. A salvação ou a ruína passam por estes pequenos/grandes gestos quotidianos. Todos podemos percorrer o caminho das obras de misericórdia, atualizando-as nos dias de hoje. Elas são os sinais postos no caminho do amor». (Chamados à caridade, carta pastoral de 2010).
Ao terminar mais um ano, ao jeito de balanço (mesmo que nestas coisas não haja uma contabilidade muito certa…), entrando dentro do imaginário da parábola, e tendo como referência apenas este último ano, o que me diria este pastor-juiz? "Vem, bendito"... ou "afasta-te, maldito"?
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O ano pastoral termina com esta parábola de São Mateus que nos coloca perante o Filho do homem na sua glória que, como pastor, separa para um lado os que praticaram as obras de misericórdia, para outro lado os que as não praticaram.
Comentando este texto, escreve D. António Marto: «O critério do juízo é o amor manifestado nas obras da misericórdia». E continua: «Já não se pode separar Cristo dos necessitados, dos pobres. O que se faz de bem a eles, é ao próprio Cristo que se faz. Não os servindo, não se serve a Cristo. Jesus é amado no amor de uns pelos outros. Nesta passagem, Jesus enumera as obras de misericórdia. A salvação ou a ruína passam por estes pequenos/grandes gestos quotidianos. Todos podemos percorrer o caminho das obras de misericórdia, atualizando-as nos dias de hoje. Elas são os sinais postos no caminho do amor». (Chamados à caridade, carta pastoral de 2010).
Ao terminar mais um ano, ao jeito de balanço (mesmo que nestas coisas não haja uma contabilidade muito certa…), entrando dentro do imaginário da parábola, e tendo como referência apenas este último ano, o que me diria este pastor-juiz? "Vem, bendito"... ou "afasta-te, maldito"?
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Dia Mundial dos Pobres: recolha de bens na paróquia da Calvaria
«Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual.» Cf. Mt 25, 14-30Celebramos este domingo o Dia Mundial dos Pobres. Foi instituído pelo Papa Francisco para ajudar a compreender que a pobreza está no coração do Evangelho, e não nos esquecermos que lutar contra a pobreza é o caminho da justiça e da paz.
Ao escutar a parábola dos talentos, devemos mostrar-nos agradecidos por tudo o que somos e temos, e reconhecer que esses nossos talentos são para pôr a render.
Por isso, neste Dia Mundial dos Pobres, queremos comprometer-nos a fazer alguma coisa pelos que têm mais necessidades. Vamos apoiar, na Calvaria, a Conferência São Vicente de Paulo que ajuda as pessoas mais carenciadas. Ao longo desta semana vamos comprometer-nos a recolher alimentos não perecíveis, artigos de higiene e artigos de bebé para trazer para a igreja e partilhá-los no próximo domingo, dia 26.
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial dos Pobres
Formação "Luz para Todos"
Com o objetivo de capacitar os locais de atendimento social no domínio do acesso e utilização responsável da energia, e a melhorar a situação das famílias carenciadas em situação ou risco de precariedade energética que recorrem aos diversos serviços sócio-caritativos, a Cáritas de Leiria vai dinamizar, no dia 22 de novembro, no Centro Paroquial da Batalha, das 21h00 às 22h30, uma formação intitulada "Luz para todos".
Aberta a todos os interessados, esta formação destina-se prioritariamente aos Técnicos de Acompanhamento Social, Conferências de São Vicente de Paulo, Cáritas Paroquiais, Grupos de Acção Social, RLIS e CLDS, entre outros serviços de ação social.
A inscrição gratuita: Telefone: 244 823 692 | Email: leiria@caritas.pt
Aberta a todos os interessados, esta formação destina-se prioritariamente aos Técnicos de Acompanhamento Social, Conferências de São Vicente de Paulo, Cáritas Paroquiais, Grupos de Acção Social, RLIS e CLDS, entre outros serviços de ação social.
A inscrição gratuita: Telefone: 244 823 692 | Email: leiria@caritas.pt
Recebemos talentos: o que fazemos deles?
19 de novembro de 2017 | 33º Domingo do tempo Comum
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Quando nos aproximamos do final do ano litúrgico, o Evangelho deste domingo fala-nos de um homem que parte, mas que confia os seus bens (talentos) pelos seus servos. Uma parábola que não deixa de se referir ao próprio Jesus que, ao partir, confia os seus dons aos discípulos, para que deles cuidem e os façam render. E são muitos esses dons: em primeiro lugar o próprio Espírito Santo, o próprio Deus em nós. E todos os outros: a sua Palavra, os Sacramentos, os valores do Evangelho, o mandamento do amor e do serviço, a partilha, o perdão, a fraternidade, as capacidades pessoais de cada um de nós, a comunidade cristã dos discípulos que se reúnem em Igreja...
Quando cuidamos destes dons e os pomos as render, eles fazem-nos crescer. Mas se os escondemos, podemos até nos esquecer que os temos, e podem deixar de contar para nós... Naturalmente que a parábola dos talentos traz consigo uma chamada de atenção: como estou a cuidar dos dons que Deus me dá?... É preciso estar atento, não se deixar cair nas rotinas e comodismos, não podemos demitir-nos de nos envolver na construção do Reino, deixar para os outros aquilo que nos pertence a nós fazer...
Como discípulos de Jesus, não podemos deixar de nos envolver na construção do Reino, para que os dons de Deus cheguem a todos e a cada um. O que me compete a mim fazer?
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Quando nos aproximamos do final do ano litúrgico, o Evangelho deste domingo fala-nos de um homem que parte, mas que confia os seus bens (talentos) pelos seus servos. Uma parábola que não deixa de se referir ao próprio Jesus que, ao partir, confia os seus dons aos discípulos, para que deles cuidem e os façam render. E são muitos esses dons: em primeiro lugar o próprio Espírito Santo, o próprio Deus em nós. E todos os outros: a sua Palavra, os Sacramentos, os valores do Evangelho, o mandamento do amor e do serviço, a partilha, o perdão, a fraternidade, as capacidades pessoais de cada um de nós, a comunidade cristã dos discípulos que se reúnem em Igreja...
Quando cuidamos destes dons e os pomos as render, eles fazem-nos crescer. Mas se os escondemos, podemos até nos esquecer que os temos, e podem deixar de contar para nós... Naturalmente que a parábola dos talentos traz consigo uma chamada de atenção: como estou a cuidar dos dons que Deus me dá?... É preciso estar atento, não se deixar cair nas rotinas e comodismos, não podemos demitir-nos de nos envolver na construção do Reino, deixar para os outros aquilo que nos pertence a nós fazer...
Como discípulos de Jesus, não podemos deixar de nos envolver na construção do Reino, para que os dons de Deus cheguem a todos e a cada um. O que me compete a mim fazer?
sábado, 11 de novembro de 2017
12 a 19 de outubro: Semana dos Seminários
A semana dos seminários decorre de 12 a 19 de novembro, com o tema “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Propõe-se que vivamos estes dias fixando a nossa atenção na atitude atenta e materna de Maria durante as Bodas de Caná, ela que desafia os serventes a uma atitude de disponibilidade perante a pessoa de Jesus para que o milagre pudesse acontecer. Recorda-se que a nossa diocese tem 4 seminaristas a frequentar o Seminário Maior, nos Olivais, Lisboa.
Vigília de Oração
Na próxima sexta-feira, dia 17, às 21h, na igreja do Seminário, vai realizar-se uma vigília de oração pelos seminários, presidida pelo nosso bispo.
Dia Aberto no Seminário
No domingo, dia 19, o Seminário de Leiria estará em Dia Aberto: convida os grupos de catequese, de jovens e as famílias a ir conhecê-lo por dentro, saber o que se faz nesta casa e qual a sua missão, com atividades a partir das 10h, termina com a celebração da Eucaristia, presidida por D. António Marto, na igreja do Seminário, às 16h. quem deseja participar deve fazer a sua inscrição até 16 de novembro para: fo.seminario@gmail.com; 244832760.
Vigília de Oração
Na próxima sexta-feira, dia 17, às 21h, na igreja do Seminário, vai realizar-se uma vigília de oração pelos seminários, presidida pelo nosso bispo.
Dia Aberto no Seminário
No domingo, dia 19, o Seminário de Leiria estará em Dia Aberto: convida os grupos de catequese, de jovens e as famílias a ir conhecê-lo por dentro, saber o que se faz nesta casa e qual a sua missão, com atividades a partir das 10h, termina com a celebração da Eucaristia, presidida por D. António Marto, na igreja do Seminário, às 16h. quem deseja participar deve fazer a sua inscrição até 16 de novembro para: fo.seminario@gmail.com; 244832760.
Caminhada de Outono | 19 de novembro
A Comissão da Festa em honra de Santa marta de 2018 organiza o seu primeiro evento no domingo 19 de outubro. Será a "Caminhada de Outono" - uma caminhada pela Calvaria durante a manhã, com a concentração e inscrições a partir das 8h30, junto à igreja paroquial, e a partida às 9h.
A terminar a caminhada, um almoço de convívio com uma ementa de outono: sopa da pedra, fritada com arroz de cenoura, bebidas e sobremesa.
A inscrição pode fazer-se em conjunto na caminhada e almoço, ou apenas num dos momentos. Para mais informações e inscrições, contactar a Comissão pelos telefones 919672956 ou 914499292. A Comissão também já tem AQUI uma página para divulgar as suas atividades.
Vigiar: um desafio constante
12 de novembro de 2017 | 32º Domingo do Tempo Comum
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Estamos a chegar ao fim do ano litúrgico e, quer ao terminar este ano, que ao iniciar o novo ano (com o início do Advento), quer mais tarde, durante no ano, é recorrente o tema central deste domingo: vigiar!
De facto, a vigilância não é de um momento: é um desafio constante. Não deixar adormecer a caridade, não deixar apagar a chama da esperança, não deixar acabar o azeite da fé...
As jovens prudentes distinguem-se das insensatas porque souberam acumular azeite: a escuta da Palavra, a oração, a vivência da caridade, a união fraterna, a celebração dos sacramentos… são meios ao nosso alcance para que a chama não se apague em nós. Senão, corremos o risco de deixar que o «noivo» (Jesus Cristo) venha, passe junto de nós, e não nos chegarmos a aperceber de que afinal estamos à porta da Festa da Vida e não chagamos a entrar. De facto, como refere a parábola das 10 jovens, não é quem diz “Senhor, Senhor” que entra no Reino, mas aquele que faz a vontade do Pai (Mt 7, 21). Aqueles que Jesus conhece, aqueles que são seus próximos (as suas mães e irmão) são aqueles que escutam a palavra e a põem em prática… (Mt 12, 50)
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Estamos a chegar ao fim do ano litúrgico e, quer ao terminar este ano, que ao iniciar o novo ano (com o início do Advento), quer mais tarde, durante no ano, é recorrente o tema central deste domingo: vigiar!
De facto, a vigilância não é de um momento: é um desafio constante. Não deixar adormecer a caridade, não deixar apagar a chama da esperança, não deixar acabar o azeite da fé...
As jovens prudentes distinguem-se das insensatas porque souberam acumular azeite: a escuta da Palavra, a oração, a vivência da caridade, a união fraterna, a celebração dos sacramentos… são meios ao nosso alcance para que a chama não se apague em nós. Senão, corremos o risco de deixar que o «noivo» (Jesus Cristo) venha, passe junto de nós, e não nos chegarmos a aperceber de que afinal estamos à porta da Festa da Vida e não chagamos a entrar. De facto, como refere a parábola das 10 jovens, não é quem diz “Senhor, Senhor” que entra no Reino, mas aquele que faz a vontade do Pai (Mt 7, 21). Aqueles que Jesus conhece, aqueles que são seus próximos (as suas mães e irmão) são aqueles que escutam a palavra e a põem em prática… (Mt 12, 50)
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Festa do Acolhimento do 1º ano
Grupo do 1º ano São Jorge |
Grupo do 1º ano Calvaria |
A acompanhar as crianças do 1º ano, o grupo dos jovens do 10º ano assumiram a missão de as levar até junto ao altar, depois fazer com elas o peditório e ofertório, ensinando-as como fazer, e por fim manifestaram a alegria de toda a comunidade que as acolhia com um pequeno gesto de boas vindas.
Grupo do 1º ano e do 10º ano Calvaria |
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
E nós, estaremos a ser coerentes?
5 de novembro de 2017 | 31º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O título «fariseu» aparece atualmente com uma carga negativa: os Evangelhos mostram-nos muitas vezes os lados mais negativos destes homens que, no fundo, procuravam ser bons, encontrando no respeito pela Lei, e no seu cumprimento, uma segurança para a vida.
Mas Jesus, com o seu olhar profundo, não deixa de criticar aquelas que são as incongruências da sua vida: querem ser senhores absolutos da verdade; incoerência de vida; opressão dos mais frágeis; fazer da sua fé e piedade um espetáculo para ser visto...
A comunidade que Jesus reúne à sua volta deve estar consciente destes perigos que existem, e evitar tornar-se «farisaica»: o caminho é o do respeito pelo outro, na igualdade fundamental de todos os cristãos, e na compreensão da especificidade de cada um como um serviço na comunidade: os «primeiros» são aqueles que se fazem servos de todos. Este é o projeto que Jesus também hoje nos apresenta na construção da nossa identidade pessoal e comunitária.
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O título «fariseu» aparece atualmente com uma carga negativa: os Evangelhos mostram-nos muitas vezes os lados mais negativos destes homens que, no fundo, procuravam ser bons, encontrando no respeito pela Lei, e no seu cumprimento, uma segurança para a vida.
Mas Jesus, com o seu olhar profundo, não deixa de criticar aquelas que são as incongruências da sua vida: querem ser senhores absolutos da verdade; incoerência de vida; opressão dos mais frágeis; fazer da sua fé e piedade um espetáculo para ser visto...
A comunidade que Jesus reúne à sua volta deve estar consciente destes perigos que existem, e evitar tornar-se «farisaica»: o caminho é o do respeito pelo outro, na igualdade fundamental de todos os cristãos, e na compreensão da especificidade de cada um como um serviço na comunidade: os «primeiros» são aqueles que se fazem servos de todos. Este é o projeto que Jesus também hoje nos apresenta na construção da nossa identidade pessoal e comunitária.
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Sr. Bispo confirmou 30 jovens e adultos na Fé
No passado domingo, dia 29 de outubro, o Sr. Bispo, D. António Marto, presidiu à celebração da Eucaristia na Calvaria, na qual foram crismados 24 jovens e 6 adultos. Depois de terminarem o 10º ano da catequese, os jovens tiveram uma preparação próxima para a celebração deste Sacramento durante os meses de setembro e outubro. Os adultos participaram na formação que decorreu na Calvaria destinada à vigararia da Batalha.
Durante a celebração, o Sr. Bispo, partindo do texto do Evangelho dominical, reforçou a que a nossa fé é essencialmente o encontro com o amor de Deus que nos convida também a amar os irmãos. Foi nessa fé que o Sr. Bispo convidou todos a rezar, pedindo que o Espírito Santo descesse sobre cada um destes jovens, ungindo-os depois com o Crisma.
No final da celebração, com o desafio de agora testemunharem o Dom do Espírito na vida, pelo compromisso humano e cristão, na sociedade e em Igreja, o Sr. Bispo garantiu que reza todos os dias por todos os que foram confirmados pelas suas mãos, e ofereceu a cada recém crismado o Livro dos Atos dos Apóstolos.
A celebração do Crisma para o grupo que este ano frequenta o 10º ano da catequese na paróquia da Calvaria está agendado para o dia 30 de setembro de 2018.
sábado, 28 de outubro de 2017
Catequese reza o terço no mês de outubro
Grupo do 2º ano da Calvaria |
A terminar o mês, falta apenas a participação dos grupos dos mais velhos, do 9º, no dia 30, e 10º ano, no dia 31 de outubro. Para estes momentos de oração, foram preparados esquemas próprios para a meditação e oração dos mistérios do terço, que podem ser descarregados AQUI.
Celebração do Crisma na Calvaria
O Sr. Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, preside, neste domingo, 29 de outubro, à celebração da Eucaristia na igreja paroquia da Calvaria, às 11h, na qual confirma na fé 30 jovens e adultos que se prepararam para a celebração deste sacramento.
Este é um momento importante não apenas para eles, que completam a iniciação cristã, mas também para toda a Paróquia que é enriquecida com o Dom do Espírito Santo derramado sobre cada um deles.
Depois da profissão de fé, momento em que cada crismando afirma a sua fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o Sr. Bispo convida a assembleia à oração em silêncio pelos que vão ser confirmados. De seguida, impõe aos mãos, sinal da transmissão do Espírito Santo, e reza ao Pai pedindo que envie, sobre eles, o Espírito Santo Paráclito para que recebam os seus dons: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.
Por fim, aproxima-se cada um dos crismandos do Sr. Bispo, que marca o sinal da cruz com o óleo do Crisma na fronte, enquanto lhe diz: «Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus». Este óleo perfumado é sinal da escolha: fortalecidos pelo Espírito, são enviados a testemunhar Cristo no mundo, convidados a viver como cristãos, a espalhar o “perfume” de Cristo.
Este é um momento importante não apenas para eles, que completam a iniciação cristã, mas também para toda a Paróquia que é enriquecida com o Dom do Espírito Santo derramado sobre cada um deles.
Depois da profissão de fé, momento em que cada crismando afirma a sua fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o Sr. Bispo convida a assembleia à oração em silêncio pelos que vão ser confirmados. De seguida, impõe aos mãos, sinal da transmissão do Espírito Santo, e reza ao Pai pedindo que envie, sobre eles, o Espírito Santo Paráclito para que recebam os seus dons: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.
Por fim, aproxima-se cada um dos crismandos do Sr. Bispo, que marca o sinal da cruz com o óleo do Crisma na fronte, enquanto lhe diz: «Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus». Este óleo perfumado é sinal da escolha: fortalecidos pelo Espírito, são enviados a testemunhar Cristo no mundo, convidados a viver como cristãos, a espalhar o “perfume” de Cristo.
A alegria do Encontro com Jesus Cristo
De 29 de outubro a 5 de novembro de 2017 realiza-se a Semana Nacional da Educação Cristã. A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé publicou, para esta Semana, uma Nota Pastoral subordinada ao tema «A Alegria do Encontro com Jesus Cristo».
A Nota pode ser lida na íntegra AQUI.
O Serviço Diocesano da Catequese apresenta AQUI uma síntese deste texto.
A concluir esta Semana decorrerão, de 3 a 5 de novembro, em Fátima, as Jornadas Nacionais de Catequistas que têm aprofundam a mesma temática desta semana, a partir da Carta Pastoral recentemente publicada sobre a catequese.
A Nota pode ser lida na íntegra AQUI.
O Serviço Diocesano da Catequese apresenta AQUI uma síntese deste texto.
A concluir esta Semana decorrerão, de 3 a 5 de novembro, em Fátima, as Jornadas Nacionais de Catequistas que têm aprofundam a mesma temática desta semana, a partir da Carta Pastoral recentemente publicada sobre a catequese.
«Amarás a Deus e ao próximo como a ti mesmo»
29 de outubro de 2017 | 30º Domingo do tempo Comum
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«Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.»
Santo Agostinho, autor desta célebre afirmação, coloca-nos no coração do amor, aquele mesmo de que fala Jesus no único e duplo mandamento do texto do Evangelho deste domingo: amar a Deus e o próximo como a si mesmo. Viver em encontro-relação-comunhão com Deus, é entrar dentro do Amor em si mesmo, e desse «amor enraizado» só pode sair amor no encontro-relação-comunhão com os outros... Amar a Deus é amar a Sua imagem presente em cada pessoa; amar cada pessoa, é ver nela a imagem do próprio Deus: o outro é o lugar sagrado no qual se manifesta não apenas um vago sentimento, mas a «tarefa», às vezes «fadiga» de se empenhar pela vida do outro, «não procurando cada um o seu próprio interesse mas o dos outros» (1Cor 10, 24)...
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«Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.»
Santo Agostinho, autor desta célebre afirmação, coloca-nos no coração do amor, aquele mesmo de que fala Jesus no único e duplo mandamento do texto do Evangelho deste domingo: amar a Deus e o próximo como a si mesmo. Viver em encontro-relação-comunhão com Deus, é entrar dentro do Amor em si mesmo, e desse «amor enraizado» só pode sair amor no encontro-relação-comunhão com os outros... Amar a Deus é amar a Sua imagem presente em cada pessoa; amar cada pessoa, é ver nela a imagem do próprio Deus: o outro é o lugar sagrado no qual se manifesta não apenas um vago sentimento, mas a «tarefa», às vezes «fadiga» de se empenhar pela vida do outro, «não procurando cada um o seu próprio interesse mas o dos outros» (1Cor 10, 24)...
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
De César e de Deus
22 de outubro de 2017 | 29º Domingo do Tempo Comum
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«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» - a afirmação que conclui e condensa a o texto do Evangelho deste domingo coloca-nos, por um lado, perante a responsabilidade de estar no mundo, na busca do bem comum, como cidadãos do mundo, fiéis ao Evangelho, guiados pela consciência cristã. Por outro lado, perante a centralidade do «dar a Deus o que é de Deus». E se a moeda tem o rosto de César, o homem, cada pessoa humana, reflete o rosto de Deus, pois à sua «imagem e semelhança» foi criado...
Para além das controvérsias políticas, Jesus centra-nos no essencial: não esquecermos a nossa identidade, e sabermos que tudo o resto faz sentido quando nos ajuda a espelhar o nosso ser e a nossa vocação. Não há qualquer tipo de «desprezo» pelo mundo e as coisas do mundo: elas servem ao bem comum, à construção da nossa identidade, ao caminho de aperfeiçoamento constante que está nas nossas mãos, enquanto co-criadores com Deus.
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«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» - a afirmação que conclui e condensa a o texto do Evangelho deste domingo coloca-nos, por um lado, perante a responsabilidade de estar no mundo, na busca do bem comum, como cidadãos do mundo, fiéis ao Evangelho, guiados pela consciência cristã. Por outro lado, perante a centralidade do «dar a Deus o que é de Deus». E se a moeda tem o rosto de César, o homem, cada pessoa humana, reflete o rosto de Deus, pois à sua «imagem e semelhança» foi criado...
Para além das controvérsias políticas, Jesus centra-nos no essencial: não esquecermos a nossa identidade, e sabermos que tudo o resto faz sentido quando nos ajuda a espelhar o nosso ser e a nossa vocação. Não há qualquer tipo de «desprezo» pelo mundo e as coisas do mundo: elas servem ao bem comum, à construção da nossa identidade, ao caminho de aperfeiçoamento constante que está nas nossas mãos, enquanto co-criadores com Deus.
domingo, 15 de outubro de 2017
Faleceu o padre Bernardo Morganiça
Faleceu este domingo, dia 15 de outubro, o padre Bernardo Pereira Morganiça.
O padre Bernardo foi esteve ao serviço desta paróquia da Calvaria, como pároco, de 1994 a 2007, assumindo em simultâneo a paroquialidade das Pedreiras.
A celebração das exéquias será na terça-feira, dia 17 de outubro, às 16h30, na igreja paroquial de Carvide, donde era natural.
O corpo estará em câmara ardente na casa mortuária de Carvide a partir das 12h desse mesmo dia.
O padre Bernardo, de 79 anos, e 54 de sacerdócio, era atualmente Notário da Câmara Eclesiástica e colaborava no serviço paroquial de Monte Real.
O padre Bernardo foi esteve ao serviço desta paróquia da Calvaria, como pároco, de 1994 a 2007, assumindo em simultâneo a paroquialidade das Pedreiras.
A celebração das exéquias será na terça-feira, dia 17 de outubro, às 16h30, na igreja paroquial de Carvide, donde era natural.
O corpo estará em câmara ardente na casa mortuária de Carvide a partir das 12h desse mesmo dia.
O padre Bernardo, de 79 anos, e 54 de sacerdócio, era atualmente Notário da Câmara Eclesiástica e colaborava no serviço paroquial de Monte Real.
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Semana das Missões
“Com Maria, Missão de Paz” é o tema do Dia da Missões que se celebra no próximo domingo, dia 22 de outubro, no contexto deste mês de outubro em que somos convidados a aprofundar a ação e o espírito missionário na vida da Igreja, e a rezar pelas missões.
Para ajudar a viver este mês missionário, foi editado um guião com vários materiais de apoio, que pode ser encontrado na página das Obras Pontifícias Missionárias.
Vigília Missionária Diocesana
Neste contexto, na próxima sexta-feira, 20 de outubro, no salão da igreja paroquial de Fátima, realizar-se-á a Vigília Missionária Diocesana, com início às 21h00, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto, e contará com a presença e testemunho de missionários.
Mensagem do Papa para o Dia das Missões
Com o título "A missão no coração da fé cristã", o Papa Francisco escreveu para este ano uma Mensagem para este Dia Mundial das Missões na qual nos recorda que "a missão da Igreja não é a propagação duma ideologia religiosa, nem mesmo a proposta duma ética sublime. (...) Através da missão da Igreja, é Jesus Cristo que continua a evangelizar e agir (...). Por meio da proclamação do Evangelho, Jesus torna-Se sem cessar nosso contemporâneo, consentindo à pessoa que O acolhe com fé e amor experimentar a força transformadora do seu Espírito de Ressuscitado que fecunda o ser humano e a criação, como faz a chuva com a terra." Por isso, evangelizar é dar a possibilidade do encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, sendo Maria uma inspiração para a missão, pois, "movida pelo Espírito, Ela acolheu o Verbo da vida na profundidade da sua fé humilde". É esse o desafio de quem evangeliza e de quem acolhe o Evangelho: acolher Jesus Cristo.
Para ajudar a viver este mês missionário, foi editado um guião com vários materiais de apoio, que pode ser encontrado na página das Obras Pontifícias Missionárias.
Vigília Missionária Diocesana
Neste contexto, na próxima sexta-feira, 20 de outubro, no salão da igreja paroquial de Fátima, realizar-se-á a Vigília Missionária Diocesana, com início às 21h00, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto, e contará com a presença e testemunho de missionários.
Mensagem do Papa para o Dia das Missões
Com o título "A missão no coração da fé cristã", o Papa Francisco escreveu para este ano uma Mensagem para este Dia Mundial das Missões na qual nos recorda que "a missão da Igreja não é a propagação duma ideologia religiosa, nem mesmo a proposta duma ética sublime. (...) Através da missão da Igreja, é Jesus Cristo que continua a evangelizar e agir (...). Por meio da proclamação do Evangelho, Jesus torna-Se sem cessar nosso contemporâneo, consentindo à pessoa que O acolhe com fé e amor experimentar a força transformadora do seu Espírito de Ressuscitado que fecunda o ser humano e a criação, como faz a chuva com a terra." Por isso, evangelizar é dar a possibilidade do encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, sendo Maria uma inspiração para a missão, pois, "movida pelo Espírito, Ela acolheu o Verbo da vida na profundidade da sua fé humilde". É esse o desafio de quem evangeliza e de quem acolhe o Evangelho: acolher Jesus Cristo.
Uma liberdade responsável
15 de outubro | 28º Domingo do Tempo Comum
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A parábola do convite para o banquete nupcial, da leitura do Evangelho deste domingo, parte de uma realidade muito humana: a vida que se alimenta (banquete), e o amor que se vive e partilha (o banquete é nupcial). É a vida que está em jogo! É para a Vida que o Senhor convida.
O convite é gratuito, mas compromete quem o recebe, exige uma resposta. É nesta parte que toca a vontade e a responsabilidade da pessoa chamada a participar da Vida: não basta ser chamado, é preciso querer responder e, consequentemente, participar ativamente (a parábola usa a imagem do traje nupcial) sem se deixar cair na indiferença. O convite está feito, qual a resposta que lhe dou?...
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A parábola do convite para o banquete nupcial, da leitura do Evangelho deste domingo, parte de uma realidade muito humana: a vida que se alimenta (banquete), e o amor que se vive e partilha (o banquete é nupcial). É a vida que está em jogo! É para a Vida que o Senhor convida.
O convite é gratuito, mas compromete quem o recebe, exige uma resposta. É nesta parte que toca a vontade e a responsabilidade da pessoa chamada a participar da Vida: não basta ser chamado, é preciso querer responder e, consequentemente, participar ativamente (a parábola usa a imagem do traje nupcial) sem se deixar cair na indiferença. O convite está feito, qual a resposta que lhe dou?...
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
Apresentação e compromisso dos catequistas no início da catequese
Catequistas da Calvaria 2017+18 |
Depois de chamados, e apresentados como responsáveis dos diversos grupos da catequese da infância e adolescência, fizeram o seu compromisso em forma de oração, na qual se confiavam ao Senhor, nesta sua "grande responsabilidade", contando também com o apoio dos pais e de toda a comunidade cristã, e renovaram o compromisso de se prepararem para esta missão "pela oração e celebração, pela formação pessoal e participação na vida da comunidade".
Catequistas de São Jorge 2017+18 |
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Loucura da gratuidade de Deus...
8 de outubro de 2017 | 27º Domingo de Tempo Comum
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Jesus conta a história de um proprietário que cuida de uma vinha e a entrega a uns vinhateiros. Quando envia os seus servos para receber o que lhe pertence, estes espancam, matam, apedrejam os servos... Perante esse cenário, o proprietário não desiste: envia o seu próprio filho... «O espanto e o escândalo que a atitude do dono da vinha suscita em nós, depois de ter visto tantos dos seus servos sofrerem a violência, de por fim enviar o seu filho, quase subvalorizando o risco, mostra a nossa distância da forma de pensar de Deus, da radicalidade do seu amor, da loucura da sua gratuidade.»
De facto, Deus ama ao ponto de nunca desistir de nós: Jesus é a manifestação disso mesmo. Fica o convite que Ele próprio nos lança de O acolhermos e, seguindo-O, produzir frutos...
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Jesus conta a história de um proprietário que cuida de uma vinha e a entrega a uns vinhateiros. Quando envia os seus servos para receber o que lhe pertence, estes espancam, matam, apedrejam os servos... Perante esse cenário, o proprietário não desiste: envia o seu próprio filho... «O espanto e o escândalo que a atitude do dono da vinha suscita em nós, depois de ter visto tantos dos seus servos sofrerem a violência, de por fim enviar o seu filho, quase subvalorizando o risco, mostra a nossa distância da forma de pensar de Deus, da radicalidade do seu amor, da loucura da sua gratuidade.»
De facto, Deus ama ao ponto de nunca desistir de nós: Jesus é a manifestação disso mesmo. Fica o convite que Ele próprio nos lança de O acolhermos e, seguindo-O, produzir frutos...
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
O maior milagre é o do arrependimento
1 de outubro de 2017 | 26º Domingo do Tempo Comum
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Uma parábola muito simples: dois filhos convidados a ir trabalhar na vinha; um dá a resposta verbal certa, mas a sua vida contradiz a afirmação; o outro diz não ao pai, mas depois arrepende-se, e faz o que lhe fora pedido. «Qual dos dois fez a vontade ao pai?», pergunta Jesus, e qualquer um sabe a resposta correta...
Mais que palavras e aparências, a vida é o lugar da resposta ao chamamento do Pai: é na vida que a fé se manifesta. É no concreto dos nossos dias que somos chamados a ser viver a fé.
O que marca a viragem é o arrependimento. Só quando percebeu que agiu mal, dando uma resposta negativa ao pai, é que aquele filho cai em si e muda de atitude: «Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há-de viver e não morrerá», escutamos na 1ª leitura deste domingo, nas palavras proféticas de Ezequiel.
De facto, o maior de todos os «milagres» é o arrependimento que leva à conversão. O reconhecimento da nossa realidade pecadora é o ponto de partida para o assumir de um novo rumo. Não para ficar presos em remorsos, desgastados e abatidos pela fragilidade, curvados diante da fragilidade, mas para assumir que o Deus salvador é capaz de nos renovar interiormente e connosco fazer produzir a «vinha».
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Uma parábola muito simples: dois filhos convidados a ir trabalhar na vinha; um dá a resposta verbal certa, mas a sua vida contradiz a afirmação; o outro diz não ao pai, mas depois arrepende-se, e faz o que lhe fora pedido. «Qual dos dois fez a vontade ao pai?», pergunta Jesus, e qualquer um sabe a resposta correta...
Mais que palavras e aparências, a vida é o lugar da resposta ao chamamento do Pai: é na vida que a fé se manifesta. É no concreto dos nossos dias que somos chamados a ser viver a fé.
O que marca a viragem é o arrependimento. Só quando percebeu que agiu mal, dando uma resposta negativa ao pai, é que aquele filho cai em si e muda de atitude: «Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há-de viver e não morrerá», escutamos na 1ª leitura deste domingo, nas palavras proféticas de Ezequiel.
De facto, o maior de todos os «milagres» é o arrependimento que leva à conversão. O reconhecimento da nossa realidade pecadora é o ponto de partida para o assumir de um novo rumo. Não para ficar presos em remorsos, desgastados e abatidos pela fragilidade, curvados diante da fragilidade, mas para assumir que o Deus salvador é capaz de nos renovar interiormente e connosco fazer produzir a «vinha».
sábado, 23 de setembro de 2017
Dia da Igreja Diocesana a 8 de outubro
No próximo dia 8 de outubro, domingo, celebra-se o Dia da Igreja Diocesana. Para este dia que marca o início das atividades, e o lançamento do tema da Diocese, o Bispo Diocesano convocou a ASSEMBLEIA DIOCESANA, que terá lugar na Sé de Leiria, a partir das 15h, com o acolhimento, oração, intervenção do Doutor Marco Daniel Duarte sobre “Leiria-Fátima: sempre antiga e sempre nova – percurso evocativo da história da Diocese”, e momentos musicais. Segue-se a apresentação da Carta Pastoral e, às 16h45, uma celebração litúrgica evocativa da Igreja local (o programa não inclui a celebração da Missa).
Na convocatória, aberta a todos os diocesanos, informa-se ainda que haverá um espaço e atividades de ocupação de crianças, de modo que os pais possam participar tranquilos no programa.
Na convocatória, aberta a todos os diocesanos, informa-se ainda que haverá um espaço e atividades de ocupação de crianças, de modo que os pais possam participar tranquilos no programa.
«Esta igreja que atravessa o silêncio»
Na terça-feira, dia 26 de setembro, às 21h, no Seminário de Leiria, iniciam as atividades da Escola Razões da Esperança com uma sessão aberta a todos, com o título “Esta Igreja que atravessa o silêncio” pelo padre Adelino Ascenso.
Atualmente superior dos missionários da Boa Nova, o padre Adelino Ascenso esteve no Japão, e é um profundo conhecedor dos escritos de Shusaku Endo autor do livro “Silêncio”, recentemente adaptado ao cinema.
No dia 26 de setembro será apresentada toda a proposta formativa da Escola para o presente ano pastoral, onde há formação cristã a todos quantos desejam aprofundar a sua fé. A Escola funciona a um ritmo quinzenal, com uma formação base dirigida a todos, na primeira hora (21h - 21h50) com duas cadeiras em alternativa: "Igreja e Missão" ou "Espiritualidade para o quotidiano". Na segunda hora (22h - 23h), tem uma variedade de propostas formativas para catequistas, leitores, cantores, ministros da comunhão, e cursos de cristandade.
Atualmente superior dos missionários da Boa Nova, o padre Adelino Ascenso esteve no Japão, e é um profundo conhecedor dos escritos de Shusaku Endo autor do livro “Silêncio”, recentemente adaptado ao cinema.
No dia 26 de setembro será apresentada toda a proposta formativa da Escola para o presente ano pastoral, onde há formação cristã a todos quantos desejam aprofundar a sua fé. A Escola funciona a um ritmo quinzenal, com uma formação base dirigida a todos, na primeira hora (21h - 21h50) com duas cadeiras em alternativa: "Igreja e Missão" ou "Espiritualidade para o quotidiano". Na segunda hora (22h - 23h), tem uma variedade de propostas formativas para catequistas, leitores, cantores, ministros da comunhão, e cursos de cristandade.
Deus chama a todos, até à última hora
24 de setembro de 2017 | 25º Domingo do Tempo Comum
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Na “injustiça” do proprietário da vinha, na hora do pagamento, revela-se a justiça (pois é Ele que justifica, quem salva, que dá aquilo que, no olhar de Deus, se ajusta a cada um) de Deus que chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa a forma como se acolhe o seu convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
Se concebemos o nosso encontro e serviço a Deus na base da aquisição de créditos, naturalmente que estaremos sempre em competição com os outros. Mas se vivemos procurando crescer na relação, em gratuidade e amor, então mesmo o “peso” do esforço das horas mais difíceis se torna um «jugo suave e uma carga leve» e perceber a bondade de Deus que chama a todos, até à última hora, é motivo de alegria, de agradecimento, e nunca de contestação e de inveja…
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Na “injustiça” do proprietário da vinha, na hora do pagamento, revela-se a justiça (pois é Ele que justifica, quem salva, que dá aquilo que, no olhar de Deus, se ajusta a cada um) de Deus que chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa a forma como se acolhe o seu convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
Se concebemos o nosso encontro e serviço a Deus na base da aquisição de créditos, naturalmente que estaremos sempre em competição com os outros. Mas se vivemos procurando crescer na relação, em gratuidade e amor, então mesmo o “peso” do esforço das horas mais difíceis se torna um «jugo suave e uma carga leve» e perceber a bondade de Deus que chama a todos, até à última hora, é motivo de alegria, de agradecimento, e nunca de contestação e de inveja…
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Setenta vezes sete nas contas de Deus
17 de setembro de 2017 | 24º Domingo do Tempo Comum
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Mais que uma conta simples de resolver, esta é a expressão da total gratuitidade, da radical totalidade, falta de limites na capacidade de perdoar de Deus... Se o 7 tem o sentido da totalidade, quanto mais 70 x 7 assume uma perspetiva de plenitude, sem limites, absoluto e ilimitado.
A pergunta que Pedro faz ao Mestre aponta já para um «sem-limite» no perdão. Mas a resposta de Jesus transporta para uma lógica divida, eterna. É nessa lógica que somos convidados a entrar: experienciar e deixar-se transformar pelo acolhimento do amor de Deus para o transportar na relação com os outros...
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A pergunta que Pedro faz ao Mestre aponta já para um «sem-limite» no perdão. Mas a resposta de Jesus transporta para uma lógica divida, eterna. É nessa lógica que somos convidados a entrar: experienciar e deixar-se transformar pelo acolhimento do amor de Deus para o transportar na relação com os outros...
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Inscrições e início da catequese paroquial
As inscrições para a catequese vão decorrer nos próximos dias 15 e 16 de setembro, nos centros de catequese da Calvaria e de São Jorge.
Na sexta-feira, dia 15, serão das 21h às 22h30. No sábado, dia 16, das 15h às 17h.
Todas as crianças que se inscrevem pela primeira vez assim como os que renovam a sua inscrição deverão fazê-lo nestes dias. Na inscrição será entregue o programa do ano, e deverão adquirir o catecismo, assim como dar o contributo de 2,50€ para as despesas da catequese, o que inclui o seguro de responsabilidade civil para os catequizandos.
Para confirmar todos os dados, deverão fazer-se acompanhar da cédula de vida cristã e do cartão de cidadão.
Os encontros de catequese iniciam depois a partir do dia 4 de outubro.
A primeira reunião geral dos catequistas está agendada para o dia 13 de setembro.
Na sexta-feira, dia 15, serão das 21h às 22h30. No sábado, dia 16, das 15h às 17h.
Todas as crianças que se inscrevem pela primeira vez assim como os que renovam a sua inscrição deverão fazê-lo nestes dias. Na inscrição será entregue o programa do ano, e deverão adquirir o catecismo, assim como dar o contributo de 2,50€ para as despesas da catequese, o que inclui o seguro de responsabilidade civil para os catequizandos.
Para confirmar todos os dados, deverão fazer-se acompanhar da cédula de vida cristã e do cartão de cidadão.
Os encontros de catequese iniciam depois a partir do dia 4 de outubro.
A primeira reunião geral dos catequistas está agendada para o dia 13 de setembro.
Somos responsáveis uns pelos outros
10 de setembro de 2017 | 23º Domingo do Tempo Comum
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Na realidade atual onde parece prevalecer o culto do individualismo, onde tudo parece aceitável e tolerável, onde também a vivência da fé parece estar relegada para o campo da interioridade individual de cada um, o Evangelho deste domingo vem de novo reforçar a necessidade de “cuidarmos” uns dos outros, de nos preocuparmos com a “saúde espiritual” do outro. Somos responsáveis não apenas por nós próprios, mas também por aqueles que temos a nosso lado. Por isso, perante uma atitude que nos possa parecer mais ofensiva, olhando-a com o olhar da caridade de Jesus, o próprio Jesus nos desafia a não ficar parados, deixando que o outro se afaste ou destrua: vai ter com ele a sós. Se não resultar, volta com mais alguns, volta a tentar sempre… se mesmo assim não se conseguir a reconciliação, vê o outro sempre como alguém a quem és chamado a amar.
A unidade é algo de essencial, tão forte que, vivida na verdade do amor de Jesus, torna Jesus aí presente.
A fé em Deus arranca-nos necessariamente do isolamento: ela torna-nos cúmplices do mesmo Amor que se torna responsabilidade para com o outro, e este cuidar do outro não é deixar passar tudo – é advertência e correção: tarefa que não é para ser vivida como uma afirmação de superioridade ou arrogância por quem a faz, nem de inferioridade de quem a recebe, mas num espaço de mútuo crescimento na caridade.
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Na realidade atual onde parece prevalecer o culto do individualismo, onde tudo parece aceitável e tolerável, onde também a vivência da fé parece estar relegada para o campo da interioridade individual de cada um, o Evangelho deste domingo vem de novo reforçar a necessidade de “cuidarmos” uns dos outros, de nos preocuparmos com a “saúde espiritual” do outro. Somos responsáveis não apenas por nós próprios, mas também por aqueles que temos a nosso lado. Por isso, perante uma atitude que nos possa parecer mais ofensiva, olhando-a com o olhar da caridade de Jesus, o próprio Jesus nos desafia a não ficar parados, deixando que o outro se afaste ou destrua: vai ter com ele a sós. Se não resultar, volta com mais alguns, volta a tentar sempre… se mesmo assim não se conseguir a reconciliação, vê o outro sempre como alguém a quem és chamado a amar.
A unidade é algo de essencial, tão forte que, vivida na verdade do amor de Jesus, torna Jesus aí presente.
A fé em Deus arranca-nos necessariamente do isolamento: ela torna-nos cúmplices do mesmo Amor que se torna responsabilidade para com o outro, e este cuidar do outro não é deixar passar tudo – é advertência e correção: tarefa que não é para ser vivida como uma afirmação de superioridade ou arrogância por quem a faz, nem de inferioridade de quem a recebe, mas num espaço de mútuo crescimento na caridade.
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
O que por amor se perde, na realidade não é perdido, mas oferecido. E o que é oferecido por amor é encontrado na relação
3 de setembro de 2017 | 22º Domingo do Tempo Comum
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«As palavras de Jesus ao discípulo falam da necessária perda de si, da sua própria vida, para a encontrar (cf. Mt 16,24-26). Exigem, portanto, um renegar de si mesmo, parar de conhecer-se, sair de uma vida auto-centrada, da procura de auto-justificações, para encontrar-se como dom e alcançar, pela graça, a verdadeira vida. Trata-se de uma passagem Pascal da vida como posse e como poder, à vida como dom e graça. É a vida vivida em Cristo e por Cristo, é a vida de Cristo em nós: "Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la" (Mt 16,25). "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?" (Mt 16,26). O texto deixa antever a situação de todos os homens tentados a possuir, a ampliar o campo de ação para fora de si, a acumular, falhando a vida, perdendo-se. Talvez isso aconteça para não se encontrarem a si mesmos, para não entrarem no doloroso face-a-face consigo.
Seguir Cristo significa colocar a nossa vida na Sua vida, por amor. O que por amor se perde, na realidade não é perdido, mas oferecido. E o que é oferecido por amor é encontrado na relação.» (Texto de Luciano Manicardi)
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«As palavras de Jesus ao discípulo falam da necessária perda de si, da sua própria vida, para a encontrar (cf. Mt 16,24-26). Exigem, portanto, um renegar de si mesmo, parar de conhecer-se, sair de uma vida auto-centrada, da procura de auto-justificações, para encontrar-se como dom e alcançar, pela graça, a verdadeira vida. Trata-se de uma passagem Pascal da vida como posse e como poder, à vida como dom e graça. É a vida vivida em Cristo e por Cristo, é a vida de Cristo em nós: "Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la" (Mt 16,25). "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?" (Mt 16,26). O texto deixa antever a situação de todos os homens tentados a possuir, a ampliar o campo de ação para fora de si, a acumular, falhando a vida, perdendo-se. Talvez isso aconteça para não se encontrarem a si mesmos, para não entrarem no doloroso face-a-face consigo.
Seguir Cristo significa colocar a nossa vida na Sua vida, por amor. O que por amor se perde, na realidade não é perdido, mas oferecido. E o que é oferecido por amor é encontrado na relação.» (Texto de Luciano Manicardi)
E para mim, quem é Jesus?
27 de agosto de 2017 | 21º Domingo do Tempo Comum
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Jesus pergunta aos discípulos «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» e, depois voltando-se diretamente para os discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
A opinião dos “homens” não capta a condição única de Jesus, a sua novidade e originalidade. Reconhecem que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão. Olham para Jesus como um profeta, na linha dos grandes profetas da história do Povo de Deus. É muito, mas não é o suficiente. A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum. Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, proclama: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Nestes dois títulos resume-se a fé da Igreja. Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava. No entanto, Jesus é também o “Filho de Deus”: significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai, e que Jesus conhece e realiza os projetos do Pai no meio dos homens.
Na resposta, Jesus esclarece que esta fé é um dom de Deus. E, de seguida, nomeia Pedro para “administrador” da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade dos discípulos do Reino. Pedro é o protótipo do discípulo: nele, está representada a comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por Pedro, que Jesus se confia.
Pedro é feliz, encontra-se a si mesmo e à sua missão, na relação de fé com Jesus. Desse progressivo conhecimento nasceu a capacidade de conhecer Jesus “por dentro”, e por isso O seguiu e por Ele deu a vida. Também no nosso caminho como cristão, e para que esse caminho tenha sentido, se faz ecoar a mesma questão daquele dia: e para mim, quem é Jesus?
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Jesus pergunta aos discípulos «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» e, depois voltando-se diretamente para os discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
A opinião dos “homens” não capta a condição única de Jesus, a sua novidade e originalidade. Reconhecem que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão. Olham para Jesus como um profeta, na linha dos grandes profetas da história do Povo de Deus. É muito, mas não é o suficiente. A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum. Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, proclama: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Nestes dois títulos resume-se a fé da Igreja. Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava. No entanto, Jesus é também o “Filho de Deus”: significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai, e que Jesus conhece e realiza os projetos do Pai no meio dos homens.
Na resposta, Jesus esclarece que esta fé é um dom de Deus. E, de seguida, nomeia Pedro para “administrador” da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade dos discípulos do Reino. Pedro é o protótipo do discípulo: nele, está representada a comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por Pedro, que Jesus se confia.
Pedro é feliz, encontra-se a si mesmo e à sua missão, na relação de fé com Jesus. Desse progressivo conhecimento nasceu a capacidade de conhecer Jesus “por dentro”, e por isso O seguiu e por Ele deu a vida. Também no nosso caminho como cristão, e para que esse caminho tenha sentido, se faz ecoar a mesma questão daquele dia: e para mim, quem é Jesus?
sábado, 19 de agosto de 2017
A fé posta à prova...
20 de agosto de 2017 | 20º Domingo do Tempo Comum
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Não é apenas a fé daquela mulher que é posta à prova perante, primeiro, o silêncio de Jesus Cristo e, depois, as respostas duras que parecem querer afastar aquela “estrangeira” que seria indigna da atenção de Deus… É também posta à prova a ideia daqueles que se consideravam os únicos dignos da atenção de Deus, como Povo escolhido e que, na pessoa dos discípulos, se sentem incomodados com a forma como Jesus trata aquela mulher. Jesus, com esta atitude, ajuda-nos a compreender a incompreensibilidade da exclusão e do sectarismo, numa comunidade que é convidada a ser “Católica” (universal), aberta à totalidade da diversidade humana.
Mas esta cena narrada por Mateus ajuda-nos também a perceber que a fé é, também, uma confiança que se deixa pôr à prova perante os “silêncios de Deus” e as respostas que (por vezes) nos possam parecer contrárias às expectativas geradas. Convida-nos a olhar a fé não como algo adquirido pelo facto de se fazer parte de um certo grupo humano onde socialmente se celebram algumas "festas" dentro das “tradições” locais, que fazem afirmar os "direitos" de quem tem "todas as comunhões", mas como uma relação de confiança que constantemente se constrói.
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Mas esta cena narrada por Mateus ajuda-nos também a perceber que a fé é, também, uma confiança que se deixa pôr à prova perante os “silêncios de Deus” e as respostas que (por vezes) nos possam parecer contrárias às expectativas geradas. Convida-nos a olhar a fé não como algo adquirido pelo facto de se fazer parte de um certo grupo humano onde socialmente se celebram algumas "festas" dentro das “tradições” locais, que fazem afirmar os "direitos" de quem tem "todas as comunhões", mas como uma relação de confiança que constantemente se constrói.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
A mão estendida de Jesus...
13 de agosto de 2017 | 19º Domingo do Tempo Comum
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O texto do Evangelho deste domingo, onde contemplamos Jesus a andar sobre as águas, é todo ele cheio de simbologia: a “noite” fala da confusão e insegurança em que tantas vezes “navegam” os discípulos; as “ondas” e os “ventos contrários” representam a oposição ao projeto de Jesus... É aí, precisamente, que Jesus se manifesta: Ele vai ao encontro dos discípulos “caminhando sobre o mar”. Jesus é o Deus que vela pelo seu Povo e que não deixa que as forças da morte (o “mar”) o destruam.
No meio do mar açoitado pelas ondas, e com ventos contrários, os discípulos, na barca (símbolo da Igreja), são convidados a perceber que o vulto de Jesus não é o de um "fantasma", mas do "Filho de Deus" que está sempre pronto a estender logo a mão para segurar que tem confiança para dizer como Pedro: «salva-me, Senhor!»
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O texto do Evangelho deste domingo, onde contemplamos Jesus a andar sobre as águas, é todo ele cheio de simbologia: a “noite” fala da confusão e insegurança em que tantas vezes “navegam” os discípulos; as “ondas” e os “ventos contrários” representam a oposição ao projeto de Jesus... É aí, precisamente, que Jesus se manifesta: Ele vai ao encontro dos discípulos “caminhando sobre o mar”. Jesus é o Deus que vela pelo seu Povo e que não deixa que as forças da morte (o “mar”) o destruam.
No meio do mar açoitado pelas ondas, e com ventos contrários, os discípulos, na barca (símbolo da Igreja), são convidados a perceber que o vulto de Jesus não é o de um "fantasma", mas do "Filho de Deus" que está sempre pronto a estender logo a mão para segurar que tem confiança para dizer como Pedro: «salva-me, Senhor!»
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Aparições de Fátima no início da Festa
No passado dia 4 de agosto, sexta-feira, começou a festa em honra de Santa Marta, Padroeira da Calvaria, tendo como primeiro momento a celebração da Eucaristia e a Procissão de Velas. Este ano, a marcar o centenário das aparições de Fátima, a procissão de velas foi vivida à luz dos acontecimentos de Fátima.
Ainda na igreja paroquial, começaram por ser representadas as três aparições do Anjo, no ano de 1916, salientando-se a dimensão eucarística destas aparições que ajudaram os pastorinhos a começarem todo o seu caminho de se descentrarem de si mesmos para meterem Deus no centro das suas vidas.
Depois foram-se percorrendo as ruas da Calvaria de Cima enquanto se rezaram os "mistérios das aparições": em cada paragem era representada a aparição de um mês, seguindo o texto das Memórias da Irmã Lúcia, e depois rezava-se um mistério do terço: 1º mistério: "Quereis oferecer-vos a Deus?"; 2º mistério: "Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus"; 3º mistério: “Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”; 4º mistério: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios por os pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”; 5º mistério: “Deus está contente com os vossos sacrifícios”.
A terminar, já próximo da igreja, foi representada a aparição de outubro, sendo salientada o pedido de Nossa Senhora: "Não ofendam mais a Nosso Senhor que já está muito ofendido". A procissão terminou de novo na igreja onde se concluiu com um cântico de louvor a Nossa Senhora.
Ainda na igreja paroquial, começaram por ser representadas as três aparições do Anjo, no ano de 1916, salientando-se a dimensão eucarística destas aparições que ajudaram os pastorinhos a começarem todo o seu caminho de se descentrarem de si mesmos para meterem Deus no centro das suas vidas.
Depois foram-se percorrendo as ruas da Calvaria de Cima enquanto se rezaram os "mistérios das aparições": em cada paragem era representada a aparição de um mês, seguindo o texto das Memórias da Irmã Lúcia, e depois rezava-se um mistério do terço: 1º mistério: "Quereis oferecer-vos a Deus?"; 2º mistério: "Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus"; 3º mistério: “Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”; 4º mistério: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios por os pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”; 5º mistério: “Deus está contente com os vossos sacrifícios”.
A terminar, já próximo da igreja, foi representada a aparição de outubro, sendo salientada o pedido de Nossa Senhora: "Não ofendam mais a Nosso Senhor que já está muito ofendido". A procissão terminou de novo na igreja onde se concluiu com um cântico de louvor a Nossa Senhora.
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