No dia 2 de fevereiro, sábado, ocorre a Festa da Apresentação do Senhor. Celebra-se o dia em que os pais de Jesus O levaram ao Templo, para ser oferecido a Deus. O Evangelho de São Lucas, conta-nos que Simeão, ao acolher Jesus, O reconhece como Luz das nações:
«Agora, Senhor,
segundo a vossa palavra,
deixareis ir em paz o vosso servo,
porque os meus olhos
viram a vossa salvação,
que pusestes ao alcance
de todos os povos:
luz para se revelar às nações
e glória de Israel, vosso povo».
Cf. Lc 2, 22-44
É para celebrar esta Luz das nações, o próprio Jesus, apresentado no Templo por Maria, que a celebração nesse dia começa com a bênção das velas e a procissão para a igreja. Na Eucaristia acolhemos Jesus que se oferece definitivamente por nós, na sua morte e ressurreição.
A tradição, unindo a presença da Luz a Maria, a Mãe que apresenta Jesus no templo, refere este dia como a festa de "Nossa Senhora das Candeias".
Na paróquia da Calvaria teremos a habitual celebração que inicia no exterior da igreja, às 20h, com a bênção das velas e procissão para a igreja. Durante a celebração haverá a bênção das crianças e das mulheres grávidas.
Programa da Paróquia
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Crianças do 5º ano celebram a Esperança
No passado domingo, dia 20 de janeiro, as crianças do 5º ano da Catequese da Calvaria e de São Jorge juntaram-se para celebrar a Festa da Esperança, na igreja paroquial, às 11h. Mesmo com o espaço algo condicionado pelas obras que estão a decorrer, tudo foi ajustado para que a celebração decorresse com a serenidade e a alegria que marcam esta festa que recorda como Deus se faz constantemente presente ao longo da história da humanidade, tornando essa história uma História de Salvação.
O momento mais marcante foi a narração que o grupo do 5º ano fez das principais etapas da História da salvação, desde a criação do mundo, passando pelos momentos mais marcantes de que nos falam os livros do Antigo Testamento, até chegar ao ponto central: Jesus Cristo, o Filho de Deus que se faz um connosco. Esse mesmo Jesus que, no Evangelho desse domingo, presente nas Bodas de Caná, transforma a água em vinho: faz-se presente na nossa história para lhe dar um "sabor" novo, estabelecendo uma nova aliança, transformando-nos por dentro com a sua vida entregue por nós, que nos abre sempre à esperança definitiva em Deus.
A barra cronológica é sinal de toda esta caminhada de descoberta desta presença de Deus ao longo de toda a história que nos precede, e que continua hoje em nós: cada um ao preencher a sua barra cronológica, vai ficando não apenas com a marca do passado, mas com a certeza de que também no presente, na sua própria vida, Deus se continua a revelar como um Deus da Aliança, da Misericórdia e do Amor que nos enche de esperança!
O momento mais marcante foi a narração que o grupo do 5º ano fez das principais etapas da História da salvação, desde a criação do mundo, passando pelos momentos mais marcantes de que nos falam os livros do Antigo Testamento, até chegar ao ponto central: Jesus Cristo, o Filho de Deus que se faz um connosco. Esse mesmo Jesus que, no Evangelho desse domingo, presente nas Bodas de Caná, transforma a água em vinho: faz-se presente na nossa história para lhe dar um "sabor" novo, estabelecendo uma nova aliança, transformando-nos por dentro com a sua vida entregue por nós, que nos abre sempre à esperança definitiva em Deus.
A barra cronológica é sinal de toda esta caminhada de descoberta desta presença de Deus ao longo de toda a história que nos precede, e que continua hoje em nós: cada um ao preencher a sua barra cronológica, vai ficando não apenas com a marca do passado, mas com a certeza de que também no presente, na sua própria vida, Deus se continua a revelar como um Deus da Aliança, da Misericórdia e do Amor que nos enche de esperança!
A força da Palavra que se faz História
27 de janeiro de 2019 | 3º Domingo do Tempo Comum
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A Palavra de Deus não é apenas um conjunto de livros escritos. Antes de mais, é o próprio acontecimento de um Deus que se revela por palavras e por gestos, de muitos modos, mas de uma forma plena e definitiva, em Jesus Cristo: é Ele a Palavra, o Verbo de Deus que se exprime através da sua humanidade. Esta revelação foi sendo vivida, acolhida, transmitida, fixada por escrito. Mas continua a fazer-se ecoar na história da humanidade. Por isso, o Concílio Vaticano II afirma, na Constituição Dei Verbum: «A sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus, confiado à Igreja» (DV 10).
São Lucas começa o texto do Evangelho recordado o seu trabalho de investigação para escrever o texto a que hoje chamamos «Evangelho segundo São Lucas»: perto do ano 80, numa época em que escasseavam já as testemunhas oculares, aqueles que viram e ouviram Jesus, o texto escrito será o “lugar” de encontro com Aquele que é o Evangelho em si mesmo, Jesus Cristo. E isso mesmo acontece na segunda parte do texto do Evangelho deste domingo. Jesus, ao ler uma passagem do livro de Isaías que descreve a ação do Messias, faz o comentário ao que acaba de ler: a salvação acontece hoje pela Palavra que é anunciada e proclamada. A Palavra de Deus é viva, eficaz, porque Jesus é essa Palavra, e Ele vai concretizar, trazer para o hoje da história, a salvação de Deus.
Hoje, esta Palavra continua viva e eficaz porque o próprio Jesus, agora ressuscitado, continua a atualizar a novidade anunciada através daqueles que sabem escutar, acolher, viver e testemunhar essa mesma Palavra, tornando-a uma realidade salvadora na sua vida e vida daqueles que os rodeiam. Hoje os cristãos são convidados precisamente a ser uma Palavra de Deus viva e eficaz, uma palavra que salva, liberta, consola, uma palavra de esperança e confiança, uma palavra de Amor.
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A Palavra de Deus não é apenas um conjunto de livros escritos. Antes de mais, é o próprio acontecimento de um Deus que se revela por palavras e por gestos, de muitos modos, mas de uma forma plena e definitiva, em Jesus Cristo: é Ele a Palavra, o Verbo de Deus que se exprime através da sua humanidade. Esta revelação foi sendo vivida, acolhida, transmitida, fixada por escrito. Mas continua a fazer-se ecoar na história da humanidade. Por isso, o Concílio Vaticano II afirma, na Constituição Dei Verbum: «A sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus, confiado à Igreja» (DV 10).
São Lucas começa o texto do Evangelho recordado o seu trabalho de investigação para escrever o texto a que hoje chamamos «Evangelho segundo São Lucas»: perto do ano 80, numa época em que escasseavam já as testemunhas oculares, aqueles que viram e ouviram Jesus, o texto escrito será o “lugar” de encontro com Aquele que é o Evangelho em si mesmo, Jesus Cristo. E isso mesmo acontece na segunda parte do texto do Evangelho deste domingo. Jesus, ao ler uma passagem do livro de Isaías que descreve a ação do Messias, faz o comentário ao que acaba de ler: a salvação acontece hoje pela Palavra que é anunciada e proclamada. A Palavra de Deus é viva, eficaz, porque Jesus é essa Palavra, e Ele vai concretizar, trazer para o hoje da história, a salvação de Deus.
Hoje, esta Palavra continua viva e eficaz porque o próprio Jesus, agora ressuscitado, continua a atualizar a novidade anunciada através daqueles que sabem escutar, acolher, viver e testemunhar essa mesma Palavra, tornando-a uma realidade salvadora na sua vida e vida daqueles que os rodeiam. Hoje os cristãos são convidados precisamente a ser uma Palavra de Deus viva e eficaz, uma palavra que salva, liberta, consola, uma palavra de esperança e confiança, uma palavra de Amor.
sábado, 19 de janeiro de 2019
Vida com sabor a "vinho" do Reino
20 de janeiro de 2019 | 2º Domingo do Tempo Comum
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Maria percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho... Di-lo a Jesus. E, como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido a ela: «fazei o que Ele vos disser! Confiai n’Ele!» E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus: em Jesus vai ser selada uma nova Aliança, com um novo rito.
No Evangelho de São João, os «milagres» são sempre «sinais» que nos lançam para além dos factos materiais. É bom olhar com atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento que se encontra na natureza. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, é fabricado. A água, que é símbolo da nossa vida normal, de todos os dias, é transformada, com a força do Espírito Santo: e este vinho é melhor que o vinho dos homens…
Por este «sinal», Jesus diz-nos como quer vir ter connosco, na nossa vida quotidiana, para aí colocar a sua presença de amor. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, amores, conquistas, tédios, dias sem gosto e sem cor, fracassos e mesmo os nossos pecados... E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia.
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Maria percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho... Di-lo a Jesus. E, como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido a ela: «fazei o que Ele vos disser! Confiai n’Ele!» E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus: em Jesus vai ser selada uma nova Aliança, com um novo rito.
No Evangelho de São João, os «milagres» são sempre «sinais» que nos lançam para além dos factos materiais. É bom olhar com atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento que se encontra na natureza. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, é fabricado. A água, que é símbolo da nossa vida normal, de todos os dias, é transformada, com a força do Espírito Santo: e este vinho é melhor que o vinho dos homens…
Por este «sinal», Jesus diz-nos como quer vir ter connosco, na nossa vida quotidiana, para aí colocar a sua presença de amor. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, amores, conquistas, tédios, dias sem gosto e sem cor, fracassos e mesmo os nossos pecados... E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia.
Adaptado do Portal dos Dehonianos
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
Tu és o meu Filho muito amado
13 de janeiro de 2019 | Batismo de Jesus
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Na narração do batismo de Jesus, o testemunho de Deus acerca d’Ele é acompanhado por três factos que devem ser entendidos em referência a factos e símbolos do Antigo Testamento: o céu abriu-se, o Espírito Santo desceu, e do céu fez-se ouvir uma voz.
A abertura do céu significa a união da terra e do céu: a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens. O símbolo da pomba é provável que evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A voz do céu é de uma forma muito usada para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada do cântico do “Servo de Jahwéh” que ouvimos na primeira leitura de hoje (Is 42,1).
O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um de nós. Como Cristo, fomos batizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre. Ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, e envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bem-amados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros.
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Na narração do batismo de Jesus, o testemunho de Deus acerca d’Ele é acompanhado por três factos que devem ser entendidos em referência a factos e símbolos do Antigo Testamento: o céu abriu-se, o Espírito Santo desceu, e do céu fez-se ouvir uma voz.
A abertura do céu significa a união da terra e do céu: a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens. O símbolo da pomba é provável que evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A voz do céu é de uma forma muito usada para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada do cântico do “Servo de Jahwéh” que ouvimos na primeira leitura de hoje (Is 42,1).
O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um de nós. Como Cristo, fomos batizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre. Ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, e envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bem-amados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros.
Retábulo dos Casais de Matos recebe imagens dos Pastorinhos
No passado dia 1 de janeiro, o retábulo restaurado da Capela dos Casais de Matos ficou completo com as imagens dos Pastorinhos, São Francisco Marto e Santa Jacinta Marto, que agora estão à veneração dos fiéis.
A celebração da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz, foi a data escolhida para trazer as imagens que foram benzidas no início da celebração e colocadas no retábulo, ladeando a imagem de Nossa Senhora da Guia, também ela recentemente restaurada.
Fica assim completo o retábulo desta Capela com as imagens dos dois mais recentes santos da Igreja, canonizados no passado dia 13 de maio de 2017, no centenário das Aparições de Fátima, pelo Papa Francisco, no Santuário de Fátima.
As imagens em madeira, apresentam-se com uma candeia na mão direita e um terço na mão esquerda.
A celebração da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz, foi a data escolhida para trazer as imagens que foram benzidas no início da celebração e colocadas no retábulo, ladeando a imagem de Nossa Senhora da Guia, também ela recentemente restaurada.
Fica assim completo o retábulo desta Capela com as imagens dos dois mais recentes santos da Igreja, canonizados no passado dia 13 de maio de 2017, no centenário das Aparições de Fátima, pelo Papa Francisco, no Santuário de Fátima.
As imagens em madeira, apresentam-se com uma candeia na mão direita e um terço na mão esquerda.
"Viemos do Oriente visitar o Rei"
No passado domingo, na solenidade da Epifania do Senhor, o Evangelho em que São Mateus narra como os magos vão até Belém visitar Jesus e oferecer-lhe os seus presentes, foi proclamado também com a ajuda da imagem viva: na gruta, junto ao altar, a representação da Sagrada Família, com os anjos a acompanhar. Percorrendo todo a igreja, entraram os magos com os seus presentes que foram depositar aos pés de Jesus. Tudo sob o olhar atenta de muitos pastores que, no final, se juntaram também junto do presépio de Belém.
A iniciativa da catequese da Calvaria ajudou a entrar dentro dessa caminhada que, como os magos, todos são chamados a fazer: estar atento para reconhecer a Luz que é Jesus; não ter medo de se meter ao caminho para se encontrar com Ele; adorá-l'O e ofercer-Lhe o que somos; para voltar "por outro caminho" para a vida de cada dias, renovados pela alegria do encontro com Jesus Cristo.
A iniciativa da catequese da Calvaria ajudou a entrar dentro dessa caminhada que, como os magos, todos são chamados a fazer: estar atento para reconhecer a Luz que é Jesus; não ter medo de se meter ao caminho para se encontrar com Ele; adorá-l'O e ofercer-Lhe o que somos; para voltar "por outro caminho" para a vida de cada dias, renovados pela alegria do encontro com Jesus Cristo.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Encontro dos Catequistas da nossa Vigararia
No dia 18 de janeiro, sexta-feira, às 21h, no centro paroquial da Batalha, haverá o encontro para os catequistas das paróquia da vigararia da Batalha, no qual será abordado o tema do ano, dedicado aos jovens, na sua implicação com a catequese, e apresentado o diaconado permanente.
Na primeira parte, o padre Eduardo Caseiro aprofundará o tema "A catequese no caminho dos jovens", com o qual se pretende ajudar a perceber a implicação da catequese da infância e adolescência na vida dos jovens, assim como o papel dos catequistas na pastoral juvenil. De seguida, o padre Pedro Viva fará uma apresentação sobre o ministério do diacionado permanente, procurando esclarecer os catequistas sobre esta vocação na Igreja.
No final haverá um tempo de convívio e lanche para todos os participantes.
Na primeira parte, o padre Eduardo Caseiro aprofundará o tema "A catequese no caminho dos jovens", com o qual se pretende ajudar a perceber a implicação da catequese da infância e adolescência na vida dos jovens, assim como o papel dos catequistas na pastoral juvenil. De seguida, o padre Pedro Viva fará uma apresentação sobre o ministério do diacionado permanente, procurando esclarecer os catequistas sobre esta vocação na Igreja.
No final haverá um tempo de convívio e lanche para todos os participantes.
Uma história de reis
6 de janeiro de 2018 | Epifania do Senhor
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Diz-se que eram três reis vindos do oriente. O que é seguro é que não eram reis, mas sábios astrólogos. Porém, nesta Solenidade da Epifania, é de uma história de reis que se trata. Não são três, mas dois. Primeiro, o rei Herodes, "o Grande". A ele se deve a reconstrução do Templo. Mas distinguiu-se, sobretudo pela crueldade e pelos seus crimes, matando mesmo três dos seus filhos para preservar o poder.
E depois, há outro rei, aquele que os Magos vieram procurar. "Onde está o rei dos Judeus que acaba de nascer?" Esta simples questão basta para aterrorizar Herodes. Este título colar-se-á a Jesus até à cruz. Que imensa oposição entre estes dois reis! De um lado, a sede de um poder tirânico, o recurso à violência, à tortura, à guerra, à mentira... De outro lado, uma criança desprovida de qualquer poder, que terminará lamentavelmente na cruz.
Como não reler a história da humanidade, inclusive a história das religiões, a esta luz? "Em nome de Deus" matou-se e trucidou-se tanta gente... E as coisas não parecem estar perto do fim! Reis, príncipes, papas, imãs... utilizaram o seu poder para impor a dita "verdadeira religião". Os cristãos entraram igualmente nesse esquema. Mas cada vez que recorreram à violência, traíram, negaram, crucificaram Jesus, o rei sem poder. Jesus nunca recorreu à espada, nunca recomendou o uso das armas. É uma das maiores lições da Epifania: quando Deus Se manifesta em Jesus, proclama alto e bom som que nunca esteve nem estará do lado dos poderosos, da força, do terrorismo, da guerra. Ele não Se defenderá, pois o seu poder está noutro lado.
Possamos nós, com os Magos, vir sem cessar até Jesus, que nos apresenta Maria sua mãe, e, caindo de joelhos, dizer-lhe que é Ele que queremos seguir, Ele que, só, é verdadeiramente um rei "doce e humilde de coração".
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Diz-se que eram três reis vindos do oriente. O que é seguro é que não eram reis, mas sábios astrólogos. Porém, nesta Solenidade da Epifania, é de uma história de reis que se trata. Não são três, mas dois. Primeiro, o rei Herodes, "o Grande". A ele se deve a reconstrução do Templo. Mas distinguiu-se, sobretudo pela crueldade e pelos seus crimes, matando mesmo três dos seus filhos para preservar o poder.
E depois, há outro rei, aquele que os Magos vieram procurar. "Onde está o rei dos Judeus que acaba de nascer?" Esta simples questão basta para aterrorizar Herodes. Este título colar-se-á a Jesus até à cruz. Que imensa oposição entre estes dois reis! De um lado, a sede de um poder tirânico, o recurso à violência, à tortura, à guerra, à mentira... De outro lado, uma criança desprovida de qualquer poder, que terminará lamentavelmente na cruz.
Como não reler a história da humanidade, inclusive a história das religiões, a esta luz? "Em nome de Deus" matou-se e trucidou-se tanta gente... E as coisas não parecem estar perto do fim! Reis, príncipes, papas, imãs... utilizaram o seu poder para impor a dita "verdadeira religião". Os cristãos entraram igualmente nesse esquema. Mas cada vez que recorreram à violência, traíram, negaram, crucificaram Jesus, o rei sem poder. Jesus nunca recorreu à espada, nunca recomendou o uso das armas. É uma das maiores lições da Epifania: quando Deus Se manifesta em Jesus, proclama alto e bom som que nunca esteve nem estará do lado dos poderosos, da força, do terrorismo, da guerra. Ele não Se defenderá, pois o seu poder está noutro lado.
Possamos nós, com os Magos, vir sem cessar até Jesus, que nos apresenta Maria sua mãe, e, caindo de joelhos, dizer-lhe que é Ele que queremos seguir, Ele que, só, é verdadeiramente um rei "doce e humilde de coração".
Convívio de Natal dos Catequistas
Na noite do dia 29 de dezembro juntaram-se os catequistas da Paróquia da Calvaria para viver um tempo de convívio e descontração, em ambiente natalício. O teatro e as músicas deram as entradas à noite com continuou com um momento de oração pelas famílias, recordando as famílias de cada um dos catequistas e dos catequizandos da paróquia, de modo particular aquelas que estão mais tocadas pela doença.
A troca de pequenos presentes - recordações de Natal reforçou também os laços de amizade que, depois, se continuaram a alimentar à volta da mesa partilhada.
Dia da Sagrada Família na paróquia
O passado fim-de-semana, festa da Sagrada Família, foi marcado na paróquia pela presença de um presépio vivo na capela de São Jorge, no sábado, dia 29 de dezembro, e pela celebração dos jubileus matrimoniais e a presença dos oratórios da Sagrada Família na Calvaria, no domingo, dia 30 de dezembro.
Em São Jorge, deu-se continuidade à iniciativa que marcou a noite de Natal, quando algumas crianças da catequese representaram o presépio ao vivo na "Missa do Galo" que ali teve lugar. Marcou-se, desta forma visual, o olhar sobre a família de Jesus, Maria e José, procurando acolher dela o apelo à santidade nas famílias de hoje.
Na Calvaria estiveram três casais que celebraram os 50 anos do aniversário do seu matrimónio no ano de 2018. Na celebração, deu-se graças a Deus pelo dom do matrimónio, da fidelidade e do amor vivido em família, pedindo a graça de Deus para estas famílias, às quais se ofereceram imagens da Sagrada Família.
Estiveram também presentes os oratórios da Sagrada Família que percorrem as famílias da paróquia ao longo do ano, reforçando-se a oportunidade que esta iniciativa oferece para a oração em família e o aprofundamento da fé, assim como para a consciência e responsabilidade comunitária que estes oratórios podem ter na sua passagem de casa em casa.
Em São Jorge, deu-se continuidade à iniciativa que marcou a noite de Natal, quando algumas crianças da catequese representaram o presépio ao vivo na "Missa do Galo" que ali teve lugar. Marcou-se, desta forma visual, o olhar sobre a família de Jesus, Maria e José, procurando acolher dela o apelo à santidade nas famílias de hoje.
Na Calvaria estiveram três casais que celebraram os 50 anos do aniversário do seu matrimónio no ano de 2018. Na celebração, deu-se graças a Deus pelo dom do matrimónio, da fidelidade e do amor vivido em família, pedindo a graça de Deus para estas famílias, às quais se ofereceram imagens da Sagrada Família.
Estiveram também presentes os oratórios da Sagrada Família que percorrem as famílias da paróquia ao longo do ano, reforçando-se a oportunidade que esta iniciativa oferece para a oração em família e o aprofundamento da fé, assim como para a consciência e responsabilidade comunitária que estes oratórios podem ter na sua passagem de casa em casa.
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