As inscrições para a catequese vão decorrer nos dias 20 e 21 de setembro, nos centros de catequese da Calvaria e de São Jorge. Na sexta-feira, dia 20, serão das 17h às 20h. No sábado, dia 21, das 15h às 17h. Todas as crianças que se inscrevem pela primeira vez, assim como todos os que renovam a sua inscrição para todos os outros grupos da infância e adolescência, deverão fazê-lo nestes dias.
No momento da inscrição será entregue às famílias o programa previsto para todo o ano.
Para que se possam confirmar todos os dados, deverão fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão, da Cédula de Vida Cristã, e ir prevenidos para o pagamento da inscrição e seguro (3,00€) e do catecismo e restantes materiais da catequese (dependendo dos catecismos, entre os 6,00€ e 8,00€).
Os encontros dos grupos de catequese da infância e adolescência iniciam a partir do dia 7 de outubro. Nas celebrações de 5 e 6 de outubro haverá a apresentação e compromisso dos Catequistas.
Paróquia da Calvaria
Programa da Paróquia
sexta-feira, 13 de setembro de 2024
«E vós, quem dizeis que Eu sou?»
15 de setembro de 2024 | 24.º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O texto do Evangelho põe-nos diante da pergunta de Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Jesus faz-nos a pergunta essencial: Quem é Ele para nós? Dependendo da resposta, assim será a nossa relação com Ele.
O desafio da fé passa por este olhar que Pedro conseguiu ter: um olhar profundo que vê para além das aparências e reconhece em Jesus Cristo o verdadeiro Deus, o Messias. Acolher Jesus como o nosso salvador implica também a descoberta da sua missão de nos revelar a nossa própria identidade de pessoas humanas: seguir Jesus é o caminho da nossa própria felicidade. Um caminho que é feito de confiança em Deus e entrega aos homens. Um caminho que é feito na certeza de que a cruz é caminho para a ressurreição.
Pedro só irá entender depois... Apesar do seu olhar, ainda está preso à compreensão das coisas dos homens e não de Deus. Espera talvez um outro Messias. Só o seguimento até ao fim o fará percorrer, com Jesus, o caminho da cruz para a ressurreição.
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O texto do Evangelho põe-nos diante da pergunta de Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Jesus faz-nos a pergunta essencial: Quem é Ele para nós? Dependendo da resposta, assim será a nossa relação com Ele.
O desafio da fé passa por este olhar que Pedro conseguiu ter: um olhar profundo que vê para além das aparências e reconhece em Jesus Cristo o verdadeiro Deus, o Messias. Acolher Jesus como o nosso salvador implica também a descoberta da sua missão de nos revelar a nossa própria identidade de pessoas humanas: seguir Jesus é o caminho da nossa própria felicidade. Um caminho que é feito de confiança em Deus e entrega aos homens. Um caminho que é feito na certeza de que a cruz é caminho para a ressurreição.
Pedro só irá entender depois... Apesar do seu olhar, ainda está preso à compreensão das coisas dos homens e não de Deus. Espera talvez um outro Messias. Só o seguimento até ao fim o fará percorrer, com Jesus, o caminho da cruz para a ressurreição.
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
«Efatá!» - Abre-te
08 de setembro de 2024 | Domingo 23.º do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
Ao contar a cura do "surdo que mal podia falar" (Mc 7, 31-37), Marcos descreve toda a ação de Jesus, cheia de gestos significativos, e apenas uma palavra: "Efatá" que quer dizer "abre-te". Todo o momento "sacramental", em que a palavra acompanha os gestos, para fazerem acontecer, pela ação de Deus, aquilo que significam: os ouvidos daquele homem abrem-se para escutar as palavras e a Palavra (o Verbo de Deus - Jesus Cristo), e a sua língua sai da prisão em que estava para poder falar corretamente. Aquele homem, fechado à comunicação, torna-se um homem novo pelo encontro com Jesus Cristo que o abre à relação com os outros e com Deus.
O encontro com Jesus é marcado por esta abertura à relação. A pessoa que se redescobre na sua identidade essencial de comunhão, à imagem do Deus de Amor. Um encontro que faz sair de si mesmo, estar atento e escutar os outros e o próprio Deus, estar disponível para partilhar e dialogar, para anunciar, para juntar a sua voz à da comunidade que proclama, como aqueles que viram o milagre: "tudo o que faz é admirável".
No Batismo, um dos gestos (que passa muitas vezes despercebido) é precisamente este do rito do "Efatá" que é acompanhado pela oração: «O Senhor Jesus, que fez ouvir os surdos e falar os mudos, te dê a graça de, em breve, poderes ouvir a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória de Deus Pai». É esta a vocação do batizado: escutar a palavra e professar a fé. Estar aberto à relação, comunhão e partilha de vida.
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Ao contar a cura do "surdo que mal podia falar" (Mc 7, 31-37), Marcos descreve toda a ação de Jesus, cheia de gestos significativos, e apenas uma palavra: "Efatá" que quer dizer "abre-te". Todo o momento "sacramental", em que a palavra acompanha os gestos, para fazerem acontecer, pela ação de Deus, aquilo que significam: os ouvidos daquele homem abrem-se para escutar as palavras e a Palavra (o Verbo de Deus - Jesus Cristo), e a sua língua sai da prisão em que estava para poder falar corretamente. Aquele homem, fechado à comunicação, torna-se um homem novo pelo encontro com Jesus Cristo que o abre à relação com os outros e com Deus.
O encontro com Jesus é marcado por esta abertura à relação. A pessoa que se redescobre na sua identidade essencial de comunhão, à imagem do Deus de Amor. Um encontro que faz sair de si mesmo, estar atento e escutar os outros e o próprio Deus, estar disponível para partilhar e dialogar, para anunciar, para juntar a sua voz à da comunidade que proclama, como aqueles que viram o milagre: "tudo o que faz é admirável".
No Batismo, um dos gestos (que passa muitas vezes despercebido) é precisamente este do rito do "Efatá" que é acompanhado pela oração: «O Senhor Jesus, que fez ouvir os surdos e falar os mudos, te dê a graça de, em breve, poderes ouvir a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória de Deus Pai». É esta a vocação do batizado: escutar a palavra e professar a fé. Estar aberto à relação, comunhão e partilha de vida.
sábado, 31 de agosto de 2024
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
Durante o mês de setembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Nuno de Santa Maria, da capela de São Jorge, evoca a Batalha de Aljubarrota, o mais significativo facto ocorrido na área da atual paróquia.
SÃO NUNO DE SANTA MARIA
A imagem de Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, da capela de São Jorge, recorda um dos factos mais marcantes ocorridos no território da atual Paróquia da Calvaria: a Batalha Real de Aljubarrota, a 14 de agosto de 1385, no lugar de São Jorge.
A imagem da capela de São Jorge foi aí introduzida em agosto de 1926, pelos Escuteiros Portugueses, no decorrer do seu Primeiro Acampamento Nacional realizado nesse Campo.
Durante o mês de setembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Nuno de Santa Maria, da capela de São Jorge, evoca a Batalha de Aljubarrota, o mais significativo facto ocorrido na área da atual paróquia.
SÃO NUNO DE SANTA MARIA
A imagem de Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, da capela de São Jorge, recorda um dos factos mais marcantes ocorridos no território da atual Paróquia da Calvaria: a Batalha Real de Aljubarrota, a 14 de agosto de 1385, no lugar de São Jorge.
O lugar de S. Jorge tira o nome do orago da capela, ali mandada erigir por Nuno Álvares Pereira e pelo Mestre de Avis. Foi nas imediações de S. Jorge que se travou, ao cair da tarde de 14 de Agosto de 1385, a batalha dita de Aljubarrota, a qual pôs frente a frente cerca de 22 000 homens do rei D. João I de Castela e os aproximadamente 7 000 homens do mestre de Avis e de D. Nuno.António Martins Cacela, Porto de Mós e seu termo, 1977, p. 161
Após enviuvar, Nuno Álvares Pereira dedica-se à construção do Convento do Carmo em Lisboa, onde em 1422 recolhe como irmão donato, após partilhar todos os seus bens, tomando o nome de Nuno de Santa Maria. Foi inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de abril de 2009.
A imagem da capela de São Jorge foi aí introduzida em agosto de 1926, pelos Escuteiros Portugueses, no decorrer do seu Primeiro Acampamento Nacional realizado nesse Campo.
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Mais importante que as tradições, o mandamento de Deus
1 de setembro de 2024 | Domingo 22.º do Tempo Comum
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Perante a acusação de que alguns dos seus discípulos não seguiam as tradições, Jesus oferece um novo olhar sobre a lei. Denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efetivo com o projeto de Deus. E é nesta adesão da fé, na relação de confiança absoluta em Deus, que se compreendem as consequências morais para a vida. Na perspetiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. É na adesão que se deixa o coração aproximar do coração de Deus para que dele saiam as atitudes que exprimem o mesmo amor que se recebe de Deus.
A lei de Deus está inscrita no nosso coração, conhecemos a sua vontade, sabemos muito bem o que agrada a Deus. E bem sabemos que o seu primeiro mandamento é o do Amor. Cabe-nos a nós deixar que o viver de acordo com essa vontade, o cumprimento dessa “lei”, seja um caminho de encontro, de amizade, de fidelidade ao Amor de Deus.
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Perante a acusação de que alguns dos seus discípulos não seguiam as tradições, Jesus oferece um novo olhar sobre a lei. Denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efetivo com o projeto de Deus. E é nesta adesão da fé, na relação de confiança absoluta em Deus, que se compreendem as consequências morais para a vida. Na perspetiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. É na adesão que se deixa o coração aproximar do coração de Deus para que dele saiam as atitudes que exprimem o mesmo amor que se recebe de Deus.
A lei de Deus está inscrita no nosso coração, conhecemos a sua vontade, sabemos muito bem o que agrada a Deus. E bem sabemos que o seu primeiro mandamento é o do Amor. Cabe-nos a nós deixar que o viver de acordo com essa vontade, o cumprimento dessa “lei”, seja um caminho de encontro, de amizade, de fidelidade ao Amor de Deus.
sábado, 17 de agosto de 2024
Perante Jesus, a necessidade de optar
25 de agosto de 2024 | Domingo 21.º do Tempo Comum
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Depois de tudo o que Jesus disse sobre si mesmo como o Pão Vivo que desceu do céu, e da necessidade de comer o seu corpo e beber o seu sangue para ter a vida eterna, muitos dos seus discípulos ficaram escandalizados: «Estas palavra são duras!» Mas Jesus não volta atrás: quem quer percorrer o caminho da verdadeira vida terá de aceitar Jesus por inteiro, acolher de verdade o seu ser, viver com Ele por dentro... «Quem come a carne e bebe o sangue de Cristo conhecerá a ressurreição e viverá para sempre em sólida comunhão com Cristo pela qual permanece e habita em Cristo assim como Cristo permanece e habita nele: corpo no Corpo e Corpo no corpo!»
Perante a necessidade de optar, de aderir ou não a Jesus, muitos dos discípulos afastam-se. De facto, Jesus nunca se impõe à força: é sempre necessária a adesão livre à sua pessoa e à sua mensagem, pois só na liberdade é possível a total entrega de amor. O afastamento de muitos não O deixa com medo de que todos se afastem. Pelo contrário, vai desafiar mesmo aqueles que são mais próximos, o grupo dos Doze: «Também vós quereis ir embora?»
Confrontados também eles com a necessidade de fazer opções, escolhem Jesus e a sua mensagem, escolhem comer o Corpo de Jesus, beber o seu Sangue: é Pedro que em nome da comunidade professa a fé: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».
Perante a necessidade de optar, estamos também nós, hoje, neste mundo cheio de propostas: teremos a capacidade de aderir a Ele como aquele que tem de verdade as «palavras de vida eterna»? Será a nossa adesão verdadeiramente marcante na nossa vida? Celebramos na Eucaristia esta adesão total a Cristo ressuscitado, vencedor da morte?
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Depois de tudo o que Jesus disse sobre si mesmo como o Pão Vivo que desceu do céu, e da necessidade de comer o seu corpo e beber o seu sangue para ter a vida eterna, muitos dos seus discípulos ficaram escandalizados: «Estas palavra são duras!» Mas Jesus não volta atrás: quem quer percorrer o caminho da verdadeira vida terá de aceitar Jesus por inteiro, acolher de verdade o seu ser, viver com Ele por dentro... «Quem come a carne e bebe o sangue de Cristo conhecerá a ressurreição e viverá para sempre em sólida comunhão com Cristo pela qual permanece e habita em Cristo assim como Cristo permanece e habita nele: corpo no Corpo e Corpo no corpo!»
Perante a necessidade de optar, de aderir ou não a Jesus, muitos dos discípulos afastam-se. De facto, Jesus nunca se impõe à força: é sempre necessária a adesão livre à sua pessoa e à sua mensagem, pois só na liberdade é possível a total entrega de amor. O afastamento de muitos não O deixa com medo de que todos se afastem. Pelo contrário, vai desafiar mesmo aqueles que são mais próximos, o grupo dos Doze: «Também vós quereis ir embora?»
Confrontados também eles com a necessidade de fazer opções, escolhem Jesus e a sua mensagem, escolhem comer o Corpo de Jesus, beber o seu Sangue: é Pedro que em nome da comunidade professa a fé: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».
Perante a necessidade de optar, estamos também nós, hoje, neste mundo cheio de propostas: teremos a capacidade de aderir a Ele como aquele que tem de verdade as «palavras de vida eterna»? Será a nossa adesão verdadeiramente marcante na nossa vida? Celebramos na Eucaristia esta adesão total a Cristo ressuscitado, vencedor da morte?
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