Programa da Paróquia

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Ninguém fica anónimo aos olhos de Jesus...

1 de julho de 2018 | 13º Domingo de Tempo Comum
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Eis Jesus mergulhado no barulho e nos apertos da multidão. Para mais, circula o rumor: Jesus vai fazer um milagre, curar a jovem filha de Jairo! A multidão esmaga Jesus. E eis que uma mulher quer aproximar-se de Jesus, a todo o custo, para tocar ao menos as suas vestes. Ela quer ser também beneficiária do poder do homem de Deus, ser, enfim, curada da sua doença que dura há doze anos. Ela chega por detrás, toca as suas vestes. Ninguém nota: apenas ela e Jesus… Ele que segue Jairo, correspondendo ao seu apelo de pai com a filha às portas da morte...

No meio da multidão, Jesus está atento a estas pessoas concretas, manifesta uma disponibilidade extraordinária, está extremamente atento à sua presença. No meio da multidão, Jesus está atento a cada um. Ninguém fica anónimo aos olhos de Jesus. Está habitado pelo amor de Deus para com os seus filhos. No Coração do Pai, Jesus é capaz de uma atenção extrema a cada angústia do ser humano. Não interessa quem possa vir junto d’Ele, não interessa qual é a situação: ele será sempre acolhido, Jesus dará sempre a sua atenção como se cada um estivesse sozinho no mundo com Ele. Ele que está pronto a dar a Vida: "a tua fé te salvou", ou, à menino: "levanta-te".

Isto continua a ser verdadeiro, agora que Jesus está na plenitude da glória do seu Pai. Ele continua atento a cada um para nos levantar e dar vida.

sábado, 23 de junho de 2018

Passeio da Paróquia a 14 de julho


O Passeio da paróquia vai realizar-se no dia 14 de julho, sábado, com  saída às 8h rumo às Caves Messias (Mealhada) e ao Buçaco, com visita livre à mata e o almoço em piquenique levado pelos participantes. No regresso, visita às ruínas romanas de Conímbriga, e Missa às 18h na igreja matriz de Condeixa-a-Nova, com a comunidade local.

Para mais informações e inscrições, junto do Adriano Acácio (Calvaria) ou da Isilda (São Jorge), ou no cartório paroquial.

Serro Ventoso é a nossa paróquia irmã

GEMINAÇÃO DE PARÓQUIAS NA FESTA DA FÉ


No sorteio do passado domingo, dia 17 de junho, no encerramento da Festa da Fé, a paróquia da Calvaria ficou geminada com a paróquia de Serro Ventoso.

A paróquia de Serro Ventoso, situada no nosso concelho de Porto de Mós, tem cerca de 1000 habitantes, e tem como padroeiro São Sebastião. É a ele dedicada a igreja matriz, elemento arquitectónico mais importante da paróquia, situada no centro da freguesia. Foi construída entre 1610 e 1613, e sujeita, posteriormente, a diversas obras, sendo a torre sineira apenas do século XIX, do ano de 1866. Além da igreja matriz, a paróquia tem a igreja de São Silvestre, da Bezerra, do Chão das Pias e Casais do Chão.

É atualmente pároco de Serro Ventoso o padre Leonel Vieira Batista, que assume também a paroquialidade da Mendiga e do Arrimal.

A maquete da nossa igreja paroquial está agora em Serro Ventoso, e temos connosco a sua maquete. Ao longo dos próximos meses procuraremos desenvolver propostas e atividades para o conhecimento e partilha mútua.

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA
Ao longo de três dias, a Diocese viveu a Festa da Fé. Muitas foram as propostas, nas quais a paróquia da Calvaria também se fez representar. Deixamos aqui a ligação à reportagem fotográfico dos vários dias:

15 de junho, sexta-feira
16 de junho, sábado
17 de junho, domingo

As notícias sobre a Festa da Fé na página da Diocese de Leiria-Fátima podem ser encontradas AQUI.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

"O Senhor concede graça"

24 de Junho de 2018 | Solenidade do Nascimento de S. João Batista
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...é o significado do nome «João», um nome sugerido pelo Anjo quando anuncia o nascimento deste menino, já não esperado, mas tão desejado, e que é desde o princípio isso mesmo: a prova real da presença amorosa e misericordiosa de Deus.

O texto do Evangelho, lido nesta solenidade, começa precisamente com a referência à alegria. Depois, as circunstâncias da escolha de um nome não esperado: o menino é um “dom de Deus” e o sinal do Dom maior que vai chegar, e que ele, João, vai mostrar presente no mundo. O espanto e o temor de todos fazem perceber que estamos diante do mistério e do divino. O que é confirmado: “de facto, a mão do Senhor estava com ele”: João tem a proteção de Deus e Deus age nele. No final da leitura, a referência ainda à ida de João para o deserto; deserto é o lugar onde Israel fez a sua experiência de encontro com o Deus libertador, onde sentiu o amor de Deus e assumiu o compromisso da aliança: é essa experiência que João vai fazer, para depois a apresentar ao seu Povo.

De tudo se conclui a centralidade de Deus em todo este processo. João é um “dom de Deus”, vem com uma missão de Deus e é um sinal da presença de Deus no meio do seu Povo.

sexta-feira, 15 de junho de 2018


Festa da Fé | Leiria | 15 a 17 de junho de 2018

A desproporção de Deus...

17 de junho de 2018 | 11º Domingo do Tempo Comum
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Duas pequenas parábolas no texto do Evangelho deste Domingo que marcam a desproporção com que Deus troca as lógicas humanas: a primeira entra a atividade do semeador que lança a semente e colhe o fruto, e o crescimento da semente em si, que em nada depende do esforço do agricultor. A segunda entre a pequenez da semente de mostarda e o resultado do arbusto que dela nasce...

Um convite à confiança na presença transformadora do Reino de Deus e na força do Palavra e do Espírito que no silêncio e na pequenez continua a sua ação transformadora...

Quantas vezes não desanimamos por querer ver depressa, em nós e nos outros, os frutos que tardam em aparecer?! Esperança, confiança e paciência. Nos factos aparentemente irrelevantes, na simplicidade e normalidade de cada dia, na insignificância dos meios, esconde-se o dinamismo de Deus que atua na história e oferece aos homens caminhos de salvação e de vida plena.

sábado, 9 de junho de 2018

Encerramento do Mês de Maria


Ao terminar o mês de maio, as várias comunidades da paróquia tiveram a celebração que marcou o encerramento do Mês de Maria, este mês dedicado a Nossa Senhora, em que se procurou aprofundar a devoção mariana, de modo particular com a oração do Terço.

A primeira comunidade a celebrara o encerramento do Mês de Maria foi os Casais de Matos, com a celebração da Eucaristia no domingo, dia 27 de maio, seguido-se a procissão com a imagem de Nossa Senhora da Guia, e a oração do terço, e com alguns andores de ofertas. Antes, houve o almoço na comunidade, seguindo-se um tempo de convívio.

No dia 1 de junho, sexta-feira, na Calvaria, o encerramento foi marcado pela Festa da Avé Maria com as crianças do 1º ano da catequese. Na Eucaristia as crianças criaram uma oração a partir do nome de Maria: "Mãe de Deus e nossa Mãe, Amor que nos ilumina, Rogai por nós! Imaculado Coração de Maria, és a nossa Alegria!". Segui-se a procissão de velas, com a imagem de Nossa Senhora, e a oração do terço, com as crianças a rezar a primeira parte das Avé Marias.

Em São Jorge, o encerramento do Mês de Maria foi no sábado seguinte, dia 2 de junho. Após a celebração da Missa vespertina, pelas 21h, a comunidade percorreu as ruas da localidade com as suas velas acesas, rezando e cantando, acompanhadas com imagem de Nossa Senhora.

Na passada sexta-feira, dia 8 de junho, na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a comunidade do Casal do Relvas concluiu todas as celebrações de encerramento do Mês de Maria. Após a Eucaristia, fez-se uma procissão de velas pelas ruas do lugar, durante a qual se rezou o terço, terminando com um pequeno leilão das ofertas da comunidade.

Em que "casa" (se de)morar?

10 de junho de 2018 | 10º Domingo do Tempo Comum
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Ainda o Evangelho de Marcos está a começar, e já vemos Jesus envolvido em várias polémicas... alguns até o acusavam de estar possesso de Belzebu.... e depois, toda aquela gente à volta dele, que nem tempo há para comer... Alguma coisa se estava a passar: «Está fora de Si!», era o que comentavam, e faz a família procurá-l'O ao ver toda aquela situação, talvez para O chamarem à razão e fazerem ver que estaria melhor na casa de Nazaré do que naquela outra casa que não era a sua!

A resposta de Jesus não é contra os seus parentes, mas o alargar da perspetiva. Há que abandonar uma "casa" e optar por outra: ousar entrar em "casa" de Jesus é aceitar aquele convite que, no Evangelho de João, Ele faz aos primeiros discípulos «Vinde e vereis»; depois, demorar-se lá a escutá-l'O, para ser ousado no seguimento. Optar pela "família" de Jesus é decidir-se a escutar a sério a voz de Deus e seguir o Filho, incarnando a palavra na vida, tal como Ele, a Palavra, incarnou e viveu na obediência ao Pai.

sábado, 2 de junho de 2018

Celebrações no itinerário da catequese

O mês de maio, Mês de Maria, foi marcado, na paróquia da Calvaria por várias iniciativas e celebrações que marcaram a vida dos grupos das crianças e adolescentes da catequese, e de toda a comunidade cristã.

Com o início do mês, começou também a participação dos diversos grupos na oração do terço com a comunidade, na igreja paroquial. Logo no primeiro domingo, no Dia da Mãe, a 6 de maio, as crianças do 3º ano da catequese participaram plenamente na Eucaristia, comungando pela primeira vez.

No domingo seguinte, dia 13 de maio, o grupo do 6º ano da catequese professou a fé acolhida no Batismo: de vela acesa, recordaram a vida recebida no sacramento que nos torna filhos de Deus, e proclamaram, agora por si mesmo, a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Esse "tesouro da fé" que receberam e que são convidados a fazer crescer.

O último domingo de maio foi marcado pela presença do grupo do 5º ano da catequese que festejou a esperança. A celebração foi presidida pelo padre Eduardo Caseiro, recentemente ordenado, pela primeira vez na nossa paróquia. Ao celebrar a solenidade da Santíssima Trindade, recordou-nos que Deus nos "empurra" para dentro deste Mistério que nos faz partilhar da vida de Deus, e por isso vivemos em esperança. A presença de Deus ao longa da história faz-nos viver hoje na certeza de que Deus não nos abandona nunca.

No encerramento do Mês de Maria, já a 1 de junho (uma vez que no dia 31 de maio se celebrou a solenidade do Corpo de Deus), as crianças do 1º ano viveram a Festa da Avé Maria, na qual fizeram com o nome de Maria uma oração: Mãe de Jesus e nossa mãe, Amor que nos ilumina, Rogai por nós! Imaculado coração de Maria, és a nossa Alegria!". No final da Eucaristia, rezaram o terço numa pequena procissão com a imagem de Nossa Senhora de Fátima.


O sábado foi feito para o homem

3 de junho de 2018 | 9º Domingo do Tempo Comum
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Perante a instituição do sábado judaico, o texto do Evangelho deste domingo centra-nos numa afirmação e numa pergunta de Jesus: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado» (Mc 2,27-28); «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?» (Mc 3,4).

Sem retirar qualquer importância ao sábado, enquanto dia consagrado a Deus, Jesus redireciona-o de modo a voltar à sua intuição inicial: fazer dele o dia da relação com Deus que vem em auxílio de quem está em necessidade. O sábado está sempre ao serviço do homem, para fazer bem e salvar a vida. E se Jesus é o senhor do sábado, é para o recolocar ao serviço do homem e da salvação da vida.

É nesta lógica que o cristão é convidado a viver o novo dia do Senhor, o domingo. Nas palavras de D. António Marto: "os cristãos têm um dia festivo semanal que é o domingo: é o dia do Senhor ressuscitado com o seu centro na celebração da eucaristia; é festa e alegria, vontade de estar juntos, alegria do encontro e do diálogo, convivialidade, partilha, repouso, são divertimento" (A Alegria de ser Igreja em Missão, nº 14).