Programa da Paróquia

sábado, 26 de dezembro de 2015

Uma família sagrada

27 de dezembro de 2015 | Sagrada Família
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Os Evangelhos falam-nos pouco da vida de Jesus em família... Temos apenas alguns poucos quadros dos primeiros anos da sua vida, entre os quais este com o qual São Lucas encerra a parte que dedica à infância de Jesus. Com 12 anos vai ao tempo de Jerusalém com os seus pais, certamente integrado num grande grupo de familiares e amigos de Nazaré que se dirigiram à cidade santa. E lá fica quando esse grupo de gente volta para a sua terra. Não seria de estranhar que Maria e José O tenham "perdido": pensavam-n'O certamente com os amigos da mesma idade naquela viagem de regresso...

Mas Lucas está certamente mais concentrado na mensagem que quer transmitir: «Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» A resposta de Jesus é uma conclusão e um pórtico: conclui os primeiros capítulos em que São Lucas apresenta o Filho de Deus nascido de Maria; abre para o que vai seguir-se: toda a vida pública de Jesus, e sobretudo a sua morte e ressurreição já anunciado neste relato... Mais tarde, de novo em Jerusalém, também em contexto pascal, Jesus será de novo abandonado, desta vez pelos discípulos, para ficar de novo três dias por encontrar, até que ao terceiro dia surgirá de novo, ressuscitado, Ele agora novo Templo, revelação plena do Pai.

Maria pode até nem entender tudo, mas guarda todos os acontecimentos no seu coração... Certamente que também José o faz. E Jesus, o Filho de Deus, encontra no seio de uma família o lugar para crescer em sabedoria, estatura e graça. Aquela família é sagrada, como o é chamada a ser cada família: lugar onde Deus vive com os homens.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

«Nasceu-vos hoje um Salvador»

Ao celebrar o nascimento de Jesus, na partilha de votos de Boas Festas e de um Santo e Feliz Natal, três breves notas das três leituras da Missa da Noite:

1. "O povo que andava nas trevas viu uma grande luz" - da primeira leitura, reforçar que este é um tempo de alegria, de júbilo, de festa, de luz e cor, de encontro da família e dos amigos porque maior que todas as trevas é a luz que enche de esperança e ilumina o caminho; Isaías fala de um Menino que traz toda essa luz. Nós acreditamos que ela se fez presente com o nascimento de Jesus.

2. Jesus ensina-nos a viver com "temperança, justiça e piedade" - da segunda leitura, a consciencialização, que é aqui transmitida a Tito, de que acolher a luz que vem de Jesus implica com todos os nossos espaços de relação fundamentais: na relação connosco mesmo, a temperança (saber o que é essencial e o que está a mais, e evitar tudo o que é o excesso); na relação com os outros, a justiça (procurar para cada um dos que nos rodeia o que se lhe ajusta, tendo como ponto de partida o amor...); na relação com Deus, a piedade (voltar-se para Deus e viver uma verdadeira relação de diálogo, acolhimento, escuta, diálogo, obediência à sua vontade).

3. "Nasceu-vos hoje um Salvador" - do Evangelho de Lucas, o acolher do anúncio festivo dos anjos aos pastores: num quadro de simplicidade e de pobreza (que confunde os nossos excessos natalícios...), poder deixar-se desafiar a ver naquele Menino a Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, que desce do Céu para nos salvar, para ser quem nos encaminha para uma vida bela, boa, feliz, deixando-nos desde o seu nascimento um sinal da melhor forma de o fazer: saber fazer-se pequeno e simples, propondo-se sem se impor, dizendo-nos que a fé é a aventura de se deixar surpreender por Deus...

A cada um, um bom Natal iluminado pela pequena "candeia" que neste noite deve ter ardido naquele curral que Maria transformou na casa de Jesus "com uns paninhos e uma montanha de ternura..." (Papa Francisco)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Inauguração da casa paroquial: notícia no jornal "Presente"

Na Calvaria "o senhor padre tem casa nova"

Categoria: Locais
Criado em 22-12-2015
©PA
A bem dizer, não se trata, exatamente de uma casa nova. Mas se pensarmos que a residência paroquial da Calvaria já não era habitada há mais de vinte anos, a afirmação fará algum sentido.
Nessa altura, a vivenda já ameaçava precisar de obras de beneficiação. Com o passar dos anos, a falta de inquilinos e de uso, juntamente com a humidade e a deficiente qualidade dos materiais, confirmaram essa necessidade.
Agora, com a nomeação do padre José Henrique para paroquiar a comunidade e a sua vontade de querer ficar perto dos paroquianos, havia a motivação suficiente para juntar esforços para ajudá-lo a cumprir essa vontade.
No domingo 20 de dezembro, a paróquia da Calvaria foi convidada para a inauguração da "nova" residência paroquial e visitar "in loco" o resultado das obras. Agora sim, as pessoas já podem ter definitivamente o seu pároco mais perto.
Estimativa de gastos, ainda não são definitivos. António Frazão, do conselho económico, explica que ainda não é possível contabilizar as despesas, já que muito material, equipamento e mão de obra foram ofertas de empresas e pessoas. "Tentámos fazer o que era mais urgente, em tempo útil, para que o padre José Henrique tivesse as condições dignas para morar", acrescenta.
As intervenções foram feitas, sobretudo no interior da habitação, com a adaptação aos conceitos actuais e a utilizações de materiais mais modernos. Na visita à residência paroquial, onde os esperava um pequeno lanche, os presentes puderam constatar que, para além da remodelação dos quartos e casa de banho, a sala de estar e cozinha foram transformados num único espaço amplo e acolhedor, aquecido por uma salamandra a lenha.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Celebrações de Natal na Paróquia

Na Solenidade do Natal do Senhor, as celebrações da Eucaristia na paróquia da Calvaria serão as seguintes:

24 de dezembro
23h, na Capela de São Jorge
Missa da Noite ("Missa do Galo")

25 de dezembro
09h30, na Capela dos Casais de Matos
Missa da Aurora

11h00, na igreja Paroquial da Calvaria
Missa do Dia

Natal de ternura e misericórdia

Mensagem de Natal de D. António Marto

No meio da agitação própria da época do Natal, nós os cristãos precisamos de um suplemento de interioridade para não reduzir o Natal a uma festa de consumo. De modo particular queremos vivê-lo em sintonia com o Ano Santo da Misericórdia.

A ternura e a misericórdia de Deus

O Natal de Jesus convida-nos a fazer uma peregrinação interior até Belém, a contemplar o mistério que hoje representamos na simbólica do presépio. Na contemplação da ternura do menino, juntamente com Maria sua mãe, descobrimos que a nossa vida pessoal e comunitária é visitada e habitada por um mistério de amor que excede toda a nossa imaginação, todas as nossas previsões e pretensões: a presença de Deus próximo na nossa carne humana, Deus de ternura e bondade, Deus misericordioso.

“Ao ver o mundo oprimido pelo temor, Deus procura continuamente chamá-lo com amor: convida-o com a sua graça, atrai-o com a sua caridade, abraça-o com o seu afeto... A força do amor não mede as possibilidades, ignora os limites. O amor não desiste perante o impossível, não desarma perante as dificuldades” (S. Pedro Crisólogo). É assim o amor misericordioso do nosso Deus. Mesmo quando nos afastamos, não deixa de nos amar, continua a estar próximo de nós com a sua misericórdia, com a sua disponibilidade a perdoar e a acolher-nos de novo e renovar-nos com o seu amor! Abramos-lhe, pois, o nosso coração!

Maria, Mãe de ternura e de misericórdia

“Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura”, lembra-nos o Papa Francisco apresentando o exemplo de Maria como “aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura... Sempre que olhamos para Maria voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentir importantes”.

Em todo o Natal está sempre presente a Mãe para nos ajudar a reforçar os laços da ternura e do afeto que nos devem unir a todos como filhos e irmãos. Que “a doçura do seu olhar nos acompanhe neste Ano Santo para podermos todos nós redescobrir a alegria da ternura de Deus”!

Os filhos de Deus, testemunhas de ternura e de misericórdia

É preciso que os filhos de Deus tornem visível aos homens de hoje a ternura de Deus e a sua misericórdia por toda a criatura, mas particularmente pelos pobres, pelos mais frágeis, os sós, os mais desprotegidos, todos os necessitados.

A linguagem da misericórdia e da ternura é feita de atitudes, de gestos e ações concretas, capazes de criar relações calorosas de presença, de proximidade física e proximidade do coração, de partilha das alegrias e dores, de consolação dos aflitos, de perdão entre os desavindos, de fraternidade e solidariedade. Estas relações fazem parte da ecologia da vida humana saudável e feliz, que leva o Papa Francisco a afirmar: “deste modo, qualquer lugar deixa de ser um inferno e torna-se um ambiente de vida digna”. Não há Natal cristão sem esta marca!

Mesmo a nível mundial, antes ainda dos tratados políticos, a misericórdia é necessária para aplanar terrenos e endireitar caminhos, a nível económico, jurídico e político, que abram a uma convivência boa de encontro e diálogo, de entendimento e de paz entre as gentes, os povos e as culturas.

Aproveito esta oportunidade para lembrar aos diocesanos um bom modo de solidariedade e partilha com os mais necessitados neste Natal: a campanha promovida pela Caritas “10 milhões de estrelas – um gesto pela paz”. Por um euro, cada pessoa pode adquirir uma vela para acender na noite de Natal e assim esta a ajudar a dar resposta a necessidades concretas de vítimas dos conflitos no Médio Oriente e também dos mais carenciados em Portugal.

Não tenhamos medo da ternura e da misericórdia!

Santo Natal e abençoado Ano Novo 2016!

+ António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Convívio de Natal das crianças da Calvaria

Foi no sábado, dia 19 de dezembro, que as crianças e adolescentes da catequese do Centro da Calvaria se juntaram para um convívio de Natal.

Depois de cada grupo reunir na sua sala, todos juntos tiveram a oportunidade de recordar toda a caminhada de Advento num momento de oração mariana. Depois foi projetado um filme sobre o Natal. Por fim, os catequistas prepararam alguns bolos e sumos para um tempo de convívio.

Marcou-se assim a caminhada deste primeiro trimestre da catequese que agora terá algum tempo de intervalo. Entretanto, as crianças terão ainda a participação nas celebrações onde continuam a animar a campanha que só concluirá com a celebração da Epifania do Senhor.

Levar Deus a "visitar" o mundo

20 de dezembro de 2015 | 4º Domingo do Advento
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Ao percorrer o texto do encontro de Maria e Isabel, a nota dominante é a da alegria. Não podia deixar de ser assim, não só pelo facto de serem duas mulheres grávidas, amigas, que se encontram, com tudo o que a gravidez traz de esperança, ternura, amor, alegria… Mas também porque são aquelas mulheres: Isabel que depois de tanto pedir a Deus o dom de um filho, já em idade avançada, recebe esta graça: ei-la grávida de João, o Precursor, aquele que já no seio da sua mãe exulta de alegria pela presença d’Aquele que vai anunciar já presente no meio dos homens: Jesus, o Filho de Deus, de quem está grávida Maria, que traz em si o fruto da sua disponibilidade para acolher a palavra de Deus, e se tornar a Mãe da Palavra, o Verbo de Deus, o Deus connosco.

Maria e Isabel são nesse momento o lugar de toda a esperança, a passagem a um novo tempo, que João anunciará, e Jesus tornará já presente e atuante no mundo. Maria visita Isabel, mas é o próprio Deus que leva em visita. Deus que percorre, em Maria, os caminhos deste mundo para trazer, a quantos O reconhecem, uma vida salva, uma vida boa, bela e feliz.

O Natal é um tempo de fé, de acolhimento de Jesus, d’Aquele que nos faz experimentar a alegria de tornar a vida um lugar de beleza. É tempo de aprender com Maria a deixar-se habitar pela Palavra, e de a transportar pelo mundo fora para que «este vale de lágrimas» possa encontrar-se com uma nova esperança...

sábado, 12 de dezembro de 2015

Inauguração das obras da Residência Paroquial



No próximo domingo, dia 20 de dezembro, pelas 17h, serão inauguradas as obras da Residência Paroquial da Calvaria.

Após as obras de restauro que iniciaram no passado mês de setembro, estão a ficar concluídas as obras, e a casa está a ficar pronta para ser a residência do Pároco.

Catequista em convívio de Natal

Na passada sexta-feira, dia 11 de dezembro, os catequistas da paróquia da Calvaria tiveram um serão oração e convívio. Começou na igreja paroquial com um tempo de oração: a partir do texto da anunciação (Lc 1, 26-38), e acompanhando a reflexão da carta pastoral, viveu-se um tempo de adoração eucarística em que Maria nos conduziu até Jesus.

Seguiu-se o momento de convívio, no salão paroquial, com a partilha não apenas da mesa, mas também dos dons de cada um: houve a representação do nascimento de Jesus, jogo, anedotas... e também o "amigo secreto" com troca de prendas.

Aproximando-nos da celebração do Natal, este encontro ajuda a consolidar a fé e a amizade que a todos junta na missão comum de anunciar a Palavra de Deus na Catequese.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O Evangelho é amor que nos empenha

13 de dezembro de 2015 | 3º Domingo do Advento
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O tema da alegria atravessa as leituras bíblicas deste terceiro domingo do Advento: alegria a que é convidada Jerusalém pela presença salvífica de Deus no seu seio (Sofonias); alegria a que são chamados os cristãos de Filipos diante do anúncio que o "Senhor está próximo" (II leitura); alegria inscrita no Evangelho, na boa notícia que João anuncia: “(João) anunciava ao povo a boa nova (euenghelízeto tòn laón)” (Lucas).

A alegria cristã, não é apenas um facto interior e não se identifica com um sentir de humores, mas está ligado a uma relação com o Senhor e tem um preço: a conversão. Converter-se significa operar uma transformação concreta na própria vida. A pergunta “o que devemos fazer?” na boca das multidões, dos publicanos, dos soldados (vv. 10.12.14), indica a diversidade de gestos concretos de conversão solicitados a pessoas que se encontram em diferentes estádios da vida.

Ao mesmo tempo os pedidos que o Batista faz a cada uma das categorias de pessoas podem ser lidas como elementos constitutivos do caminho pessoal de conversão: a partilha (v.11), o não ser pretensioso (v. 13), o não abusar, o não ser violento (v. 14). Com efeito João não indica “coisas para fazer”, mas pede a cada um que permaneça no seu estado dando espaço ao outro, respeitando o outro, acolhendo o outro e impedindo-o, em absoluto, que tenha ou exerça o poder sobre outros.

(…) João não pede gestos radicais como pedirá Jesus, não pede que deixemos tudo e o sigamos mas mostra-nos um grau imprescindível e perene da conversão, um grau muito humano e que não tem necessariamente nada de religioso. Trata-se de assumir a sua própria humanidade e a dos outros, de domesticar os apetites, de assumir os próprios limites e de ter como medida da sua liberdade a liberdade dos outros. Ser ele mesmo consentindo aos outros de serem eles próprios.

A conversão pedida por João Batista, que não se esgota em aspetos exteriores, encontra as suas raízes na relação com Aquele que vem, para purificar e para transformar (v. 17). João, na realidade não é um pregador de moral mas d'Aquele que vem. Neste sentido ele é já um evangelizador (v. 18) porque com a sua pessoa e com as suas palavras ele anuncia o Cristo que vem e, pedindo a conversão, dispõe-se a acolhê-Lo e a conhecer a salvação de Deus. De resto, o Evangelho é um dom exigente, é graça a um preço alto, é amor que nos empenha.

LUCIANO MANICARDI, in: Comunidade de Bose

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

"Preparai o caminho do Senhor..."

6 de dezembro de 2015 | 2º Domingo de Advento
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João Baptista é uma das referências essenciais deste tempo de Advento. Quando se trata de nos prepararmos para acolher Jesus que vem, nada como voltar a escutar esta voz do deserto (e o deserto é sempre um lugar significativo da essencialidade e, por isso, do encontro com Deus...). Não se trata de fazer umas «obras de fachada» para parecer bonito, mas de obras profundas, estruturais: endireitar veredas, altear vales, abater montes e colinas... Esta voz profética clama pela renovação estruturante do ser, pela capacidade de reorganizar a vida, pela conversão.

É verdade que a voz profética nem sempre é fácil de escutar... Com facilidade se arranjam rótulos: isso são coisas do passado, agora é toda a gente assim, não podemos ser retrógradas, essas coisas são muito bonitas de dizer mas não se podem viver no contexto atual... e tantas outras frases feitas, gratuitas, e como uma bela desculpa para manter vales e montes, e tortas as vias por onde se caminha na vida. De facto, a conversão não é apenas obra nossa, mas depende de nós a abertura ao Deus que bate à porta para que Ele em nós nos possa renovar interiormente na nossa forma de pensar, de sentir, de agir...

Neste caminho de Advento, encontramos o convite à conversão: deixar ressoar em nós esta voz, não ter mede de ousar o deserto para que se dê o encontro capaz de nos transformar. Sim, porque só o Amor é capaz de nos fazer mudar, e só entrado na relação de amor com o Amor que vem ao nosso encontro (e a esta relação chamamos fé que levou também Maria a dispor-se a ser a Mãe do Filho de Deus) nos podemos tornar pela palavra e pela vida, presença profética neste nosso mundo de hoje.

sábado, 28 de novembro de 2015

10 milhões de estrelas - um gesto pela Paz

De novo vamos celebrar o Nascimento do Menino Deus entre nós com gestos da Paz que nos foi anunciada em Belém.

“Dez Milhões de Estrelas – um Gesto pela Paz” é um projeto da Cáritas em Portugal que, servindo-se da simbologia da humildade de uma pequenina vela acesa, quer dar visibilidade à esperança universal, evocada naquela noite, de um mundo de paz, mais justo e, necessariamente, mais solidário.

Na noite de 24 para 25 de dezembro, cada família é convidada a acender esta pequena luz na sua casa.

Este ano, os lucros da operação serão canalizados para ajuda às famílias da nossa diocese que recorrem à Cáritas diocesana, e para a Cáritas do Líbano para ajuda aos refugiados.

Cada vela tem o custo de 1€, e estão disponíveis na igreja ou cartório paroquial.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Não suceda que os vossos corações se tornem pesados...

29 de novembro de 2015 | 1º Domingo do Advento (início Ano C)
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O novo ano começa com um apelo de Jesus à esperança: erguei-vos... levantai a cabeça... tende cuidado convosco... vigiai... orai em todo o tempo... Verbos carregados da força de Deus que, fazendo-se um connosco, não deixa nunca de estar presente pelo Seu Espírito, a dar sentido ao advento que é a nossa vida: uma espera constante da Sua vinda definitiva, quando Ele for tudo em todos.

No Natal, celebraremos a Sua primeira vinda; no Advento, preparamos-nos para a última. Uma espera activa que se faz de vigilância e oração, de estar atento (vigiar) a nós mesmos para sermos o lugar onde o humano e divino se continuam a encontrar (oração) no projeto comum do Reino. Neste caminho, cuidar constantemente de coração para que não se torne pesado por tudo quanto pode "prender-nos" noutros projetos sem Reino...

sábado, 21 de novembro de 2015

Formação litúrgica na paróquia

No início do novo ano litúrgico haverá duas noites de formação abertas a todos os interessados, mas especialmente dirigidas a todos os que colaboram nos vários serviços da liturgia: equipas de liturgia, leitores, acólitos, cantores, ministros extraordinários da comunhão, etc.

O primeiro encontro de formação, no dia 3 de dezembro, será na Calvaria, e terá como tema “O Advento e o Ano Litúrgico com o Evangelho da Misericórdia de S. Lucas”.

O segundo encontro será no dia 17 de dezembro, em S. Jorge, com o tema “Eucaristia – compreender para melhor preparar e celebrar”.

Uma realeza feita serviço e entrega até ao fim...

22 de novembro de 2015 | Solenidade de Cristo Rei
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É quando está subjugado, diante de Pilatos, que Jesus declara a sua realeza: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

Esta realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de realeza a que o mundo está habituado... Jesus, o nosso rei, apresenta-Se aos homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as multinacionais da exploração e do lucro. Diante dos homens, Ele apresenta-se só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não impõe nada; só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor, de serviço, de obediência a Deus e aos seus projetos, de dom da vida, de solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a auto-suficiência, a injustiça, a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece...

sábado, 14 de novembro de 2015

Crianças do 4º ano receberam a Bíblia

No passado domingo, dia 8 de novembro, as crianças do 4º ano da catequese dos centros da Calvaria e São Jorge encontraram-se na igreja paroquial para celebrar uma festa muito importante: a Festa da Palavra, na qual receberam o Livro da Palavra de Deus, a Bíblia.

Ao longo do 4º ano, as crianças vão aprender como surgiram os livros que estão na Bíblia, quantos e quais são esses livros, como está organizada a Bíblia, como a podemos consultar... e sobretudo porque é que é tão importante para nós, e como podemos tornar esta Palavra uma Palavra com vida nas nossas vidas.

Para ajudar a perceber tudo isso, na celebração do passado domingo, foi lido o texto da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo, onde se diz que "toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para convencer, para corrigir, para instruir na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e apto para toda a boa obra" (2Tim 3, 16-17).

No final da celebração, viva e festiva em que as crianças animaram os vários momentos e os cânticos, com a ajuda dos grupos de jovens da Paróquia, cada uma delas recebeu a Bíblia que a vai acompanhar a partir de agora - "Recebe a Palavra de Deus: lê-a e medita-a".

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Esperar é viver em permanente conversão

15 de novembro de 2015 | 33º domingo do Tempo Comum
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O Evangelho [deste domingo] sublinha que o anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje, pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de amá-la. Uma das palavras mais densas de ternura e de atenção, de Jesus, é o trecho que remata o anúncio dos fenómenos cósmicos que acompanharão a vinda do Filho do Homem: “Aprendei pois a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o verão está próximo." (v. 28). Só, quem realmente sabe observar os ramos da figueira e se apercebe do momento em que brotam os primeiros rebentos pode exprimir-se assim. Só quem ama a terra, esta terra, pode crer na nova terra prometida. Enquanto anuncia o acontecimento escatológico, Jesus pede ao homem que se submeta aos ensinamentos da figueira e assim, de toda a natureza entendida como parábola da história de Deus com o mundo. A fidelidade à terra é a condição para crer e esperar a vinda gloriosa do Senhor.

A vinda é anunciada como certa, mas o seu momento é incerto (v. 32): o crente pode, por isso, assumi-la espiritualmente como uma espera que se pode converter em resistência (isto é, força na adversidade e na tribulação da história: Mc 13,24 e vv. precedentes), em paciência (isto é, capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (isto é, recusa em fazer a apologia do pessimismo), em fé que acredita mais no invisível, com segurança e firmeza, do que no visível (cf. 2Cor 4,17-18). “Feliz o que permanecer na expectativa...” (Dn 12,12).

O desaparecimento das realidades celestes (cf. Mc 13,24-25) é anunciado como um acontecimento divino, mas o sol, a lua, os astros e as forças celestes eram, no panteão dos antigos romanos (e Marcos escreve aos cristãos de Roma) entes divinos. Aqui não está representado apenas o fim do mundo, mas o fim de um mundo, a queda do mundo dos deuses pagãos, destronados pelo Filho do Homem. Ao afirmar-se que o fim da idolatria se cumprirá com o Reino de Deus, com a vinda do Senhor, insinua-se que a praxis dos cristãos no mundo pode constituir um sinal do reino de Deus graças à vigilância constante destes para que os ídolos não reinem sobre eles. Provavelmente muitos dos destinatários romanos do Evangelho, antes de se converterem, eram adoradores destes ídolos. Anunciando a sua vinda gloriosa, Jesus pede aos cristãos, como gesto profético, a conversão. Esperar o Senhor significa viver em permanente conversão.

Texto de LUCIANO MANICARDI in: Comunidade de Bose

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Semana dos Seminários

De 8 a 15 de novembro decorre a Semana dos Seminários. Uma semana em que as comunidades e cada cristão é convidado a ter presente de uma forma especial na sua oração os seminários, com os seus seminaristas, formadores e colaboradores.

«Olhou-os com misericórdia...» é o tema escolhido, e a base para a mensagem que o Sr. D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra e Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios escreveu para esta Semana.

No seminário de Leiria, na próxima quinta-feira, dia 12 de novembro, haverá, às 21h, uma vigília de oração pelos seminários.

Na paróquia da Calvaria, haverá também um momento de oração pelos seminários, com adoração eucarística, na próxima sexta-feira, dia 13, pelas 20h (logo após a celebração da Eucaristia)

No domingo, dia 15, será ordenado diácono o Tiago Silva, da paróquia de Aljubarrota, atualmente em estágio pastoral na paróquia da Maceira. A celebração, presidida pelo Sr. D. António Marto, terá lugar na Sé de Leiria pelas 16h.

Tudo o que tenho, a Ti entrego...

8 de novembro de 2015 | 32º Domingo do Tempo Comum
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Quanto maior é a relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é a essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós...

Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.

Não sabemos o seu nome, a sua história, o que lhe terá acontecido... Mas essa viúva anónima permanece na história dos exemplos supremos da fé. Sabemos também que Deus, em Jesus Cristo, viu o seu gesto de amor, e que esse olhar é aquele que também nos olha a nós hoje...

sábado, 31 de outubro de 2015

Reino dos Céus: não um lugar mas uma relação

1 de novembro | Solenidade de Todos os Santos


Promessa e programa! Ninguém pense nas bem-aventuranças como uma alegria isenta de prova e sofrimento, um "bem-estar" mundano. Elas permitem experienciar que aquilo que se é e se vive tem sentido, dá “convicção”, dá uma razão pela qual vale a pena viver. Esta felicidade mede-se no fim do caminho, no Reino, porque estando presente durante o caminho, por vezes, é contrariada por privações e sofrimento, pela Paixão.

A promessa feita solenemente por Jesus, palavra poderosa de Deus, é o Reino dos Céus, não um lugar, mas uma relação: estar com Deus, ser seus Filhos, tal como quem não é bem-aventurado permanece longe e separado de Deus. Este Reino, onde Deus reina plenamente é a comunhão dos Santos do céu e da terra, a comunhão dos irmãos de Jesus, dos Filhos de Deus que nós cristãos deveríamos viver conscientemente mas que, por causa da nossa philautía, do nosso egoísmo, não chegamos sequer a crer firmemente. Esta experiência do Reinar de Deus sobre nós podemos fazer aqui e agora, seguindo Jesus: acontece quando sobre nós não reinam nem ídolos, nem poderes de nenhum tipo, quando sentimos que apenas Deus e o Evangelho de Jesus nos determinam, nos movem, nos mantêm de pé. Nestas circunstâncias podemos dizer, com humildade mas com assombro, sem pensar que somos merecedores, que Deus reina em nós, e que portanto o Reino de Deus chegou: sempre, porém, de forma não observável (cf. Lc 17,20), por nós reconhecido apenas parcialmente, sempre de forma frágil, que podemos negar com o nosso não amor.

in: Mosteiro de Bose

sábado, 24 de outubro de 2015

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

Romagem aos Cemitérios:
2 de novembro: 19h30 - Missa na Calvaria, seguida da romagem ao cemitério da Calvaria
7 de novembro: 19h00 - Missa em São Jorge, seguida de romagem aos cemitérios de São Jorge

A Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, a 2 de novembro, é uma continuação lógica da festa de Todos os Santos do dia anterior. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.

É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz» (Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.

O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa.

Preparação de jovens e adultos para o Crisma

As paróquias da vigararia da Batalha vão propor um percurso catequético para os jovens e adultos, a partir dos 18 anos, que desejarem ter um espaço de aprofundamento da fé, ou que queiram fazer deste percurso a preparação para a celebração dos Sacramentos. Será a oportunidade para quem desejar se preparar para receber o Crisma. Os encontros vão ter início em janeiro de 2016. As inscrições devem fazer-se no cartório paroquial até ao final do mês de novembro.

Queremos ver realmente?...

25 de outubro de 2015 | 30º domingo do Tempo Comum (Ano B)
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Não ver. Não ver o que se quer. Não querer o que se vê. Coisas tão diferentes, que compõem os nossos grandes dramas. Quantas vezes depois da nossa catequese, da nossa experiência de Igreja, nos assemelhamos aos discípulos de Emaús, que se lamentam pela passagem dos dias, e sobretudo porque não tinham ainda visto Jesus. Ele mesmo ali ao seu lado, e eles com os olhos impedidos.

Este cego tinha os olhos sem luz. Alguém lhe diz que Jesus passava por ali. Ainda sem O ver, grita por Ele, ainda que alguns lhe digam que se cale. E grita mais. Parado, fora do caminho, está longe.

Jesus pára. Detém-se sempre perante o nosso sofrimento. Desce até nós. Vem realizar o que Jeremias anuncia, quando pede que o chamem. Inclui outros, inclui-nos a nós. Não basta estarmos ali. Devemos implicar-nos com os outros, inclui-los, acolhê-los. Sobretudo aos que clamam pelo Senhor. Tudo muda na vida do cego quando deixa de contar apenas consigo. Que força lhe terá dado aquele apelo: “ânimo, que Ele chama-te”!

Também nós, tantas vezes cambaleamos ao aproximarmo-nos de Jesus. Quantas coisas desconexas na nossa vida, quantas derrotas, fracassos… Quantas vezes tristes por não nos vermos onde gostaríamos de estar, por os outros serem diferentes do que queríamos, porque as coisas não encaixam como queríamos. Se nos aproximarmos de Jesus com este pedido, se quisermos ver realmente, se acreditamos que Ele é a Luz do mundo, a Verdade, o Caminho e a Vida, se nos confiamos a Ele e deixamos de confiar apenas em nós, então, na noite da nossa vida, desponta a Aurora.

Deixemos que se mude o nosso olhar perante o Seu Evangelho. Acolhamos a sua mensagem, apaixonemo-nos com a missão. Neste último domingo de Outubro, perguntemo-nos se queremos levar Jesus, dar a conhecer Jesus, a sua alegria, viver seguindo-O. Se queremos que seja esta a nossa luz! Não seremos fiéis ao mandato missionário do Senhor se permanecermos à beira do caminho. Sejamos discípulos missionários, iluminados pelo Senhor, seguindo-O para onde que que Ele vá.

in: Guião Missionário 2015

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Tempo de oração para casais

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No próximo dia 31 de outubro, sábado, no seminário de Leiria, das 9h às 18h, haverá um tempo de oração para casais, com o tema «Senhor, ensina-nos a rezar», orientado pelo padre Johnny Freire.

As inscrições decorrem até ao dia 25, para o telefone 965704728 ou para o endereço pastoralfamiliarleiria@gmail.com.

Durante o encontro haverá serviço de babysitting. O preço do almoço é de 7,50€ por pessoa.

ELA & ELE - oito jantares românticos - um percurso para casais

Inscrições até 25 de outubro
Primeiro jantar a 31 de outubro

Com base na pedagogia dos Percursos Alpha, a iniciativa “Ela & Ele” visa ajudar os casais a “construir uma relação duradoura”.

Em poucas palavras, trata-se de um percurso em “oito jantares românticos”, em que cada casal começa uma refeição a dois à luz das velas, passando depois por uma apresentação temática intervalada por tempos de diálogo em casal, porque não há discussões em grupo. No final de cada sessão, são propostos exercícios em casal para casa.

A primeira edição foi um sucesso e espera-se o mesmo na deste ano, mantendo-se os objetivos de: “ajudar os casais a consolidar a sua relação; possibilitar passar tempo juntos a dois; proporcionar tempos de reflexão em casal; oferecer meios para construir um casamento são e duradouro”.

Os destinatários são todos os que queiram investir nestes objetivos, tenham ou não prática cristã e sejam ou não casados pela Igreja ou pelo civil. Se necessário, haverá espaço e atividades para os filhos, que terão de vir já jantados.

Vítor e Paula participaram no ano passado e testemunham: “Estes encontros fizeram-nos sentar, olhar um para o outro e falar. Falar do bom e do menos bom e descobrimos que continuamos a gostar muito de estar um com o outro independentemente das nossas fraquezas. Estar sentados a uma mesa, num jantar romântico e a falar das nossas coisas, dos nossos sentimentos, das nossas necessidades, foi mesmo romântico”.

O Percurso deste ano terá as seguintes datas e temas: 31/10 - Estabelecer bases sólidas; 14/11 - A arte da comunicação; 28/11 - A resolução de conflitos; 12/12 - O poder do perdão; 9/01 - Pais e sogros; 16/01 - Uma sexualidade verdadeira; 30/01 - O amor em ação; 13/02 - Convívio e balanço.

Os interessados poderão contactar a paróquia da Azoia, onde vão decorrer as sessões, bem como adelinorenta@hotmail.com ou 917257243.

Folheto de informação e inscrição AQUI.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Visita às obras na casa paroquial

Após mais de vinte anos sem ser usada como residência, a casa paroquial da Calvaria terá de novo o Pároco aí a residir. No entanto, dado o estado atual em que esta residência se encontra, após tantos anos sem utilização, são necessárias obras de reabilitação para lhe dar condições de habitabilidade.

Estas obras, atualmente em curso, incluem a remodelação completa da cozinha, da sala de jantar e de estar; a remodelação da casa de banho e construção de uma nova no quarto principal; a alteração de todas portas e janelas; a remodelação das canalizações, eletrificação e aquecimento; a remodelação da garagem; e a mudança do cartório paroquial para o espaço da igreja paroquial; a pintura interior e exterior...

Para que todos os paroquianos possam acompanhar a obra em curso, no próximo domingo, dia 25, pelas 15h, estará de portas abertas para que todos possam ver o que está a ser feito, e os elementos do Conselho Económico estarão também presentes para poder explicar o que está programado fazer-se.

Fica o convite: no próximo domingo, dia 25 de outubro, pelas 15h, venha visitar a casa paroquial da Calvaria!






segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Apresentação dos catequistas e acolhimento das crianças do 1º ano


No fim-de-semana de 24 e 25 de outubro, as celebrações da paróquia da Calvaria vão ser marcadas por dois acontecimentos muito importantes da Catequese: os catequistas vão ser apresentados à comunidade, e enviados para esta missão que assumem, em nome da Igreja, no apoio às famílias, para a educação cristã das crianças e adolescentes desta Paróquia; e as crianças do 1º ano, que iniciam a sua caminhada catequética, vão ser acolhidos e apresentados à comunidade que os quer apoiar nesta caminhada de progressivo conhecimento e seguimento de Jesus Cristo.

No sábado, dia 24, pelas 19h, será a comunidade que se reúne na igreja de São Jorge a viver este momento festivo, na missa vespertina. No domingo, dia 25, na missa das 11h, será na igreja paroquial da Calvaria.

Tendo iniciado as suas atividades há algumas semanas, este será o primeiro grande momento celebrativo com a participação de toda a catequese no início do novo ano pastoral. Neste ano dedicado a Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia, pediremos também à Mãe do Céu a sua bênção para as crianças e adolescentes da catequese, para as suas famílias, para os catequistas, e para toda a comunidade que é convidada a ser uma "catequese viva" onde se acolhe, vive, partilha, testemunha e anuncia a alegria de ser cristão!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Sermos grandes com os outros, para os outros, servindo os outros

18 de outubro de 2015 | 29º Domingo do Tempo Comum | Ano B
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Ficar ao pé de Jesus. Estar sempre presente e ver o que Ele faz, ouvir o que Ele diz, ter a experiência no imediato. Quem não quereria estar ao pé de Jesus? A resposta de Jesus é desconcertante… beber o cálice que Ele está para beber. Nem hesitam, mesmo sem saberem bem o que estão a pedir. Jesus diz que o beberão. Dirá isso a todos os que se aproximam d’Ele. Mas sentar-se à direita e à esquerda, é para quem o Pai determina.

Os outros indignaram-se com eles. Certamente que sentiam o mesmo que eles. Também eles não percebiam muito bem. Sentiam o mesmo que Tiago e João. Mas talvez estivessem indignados com a antecipação dos seus companheiros. Todos ansiariam por aqueles lugares.

Jesus aproveita para lhes mostrar como deve ser entre eles: ser grande, é ser reconhecido pelos outros. E haverá alguém a quem nós reconheçamos mais do que aquele que está atento a nós, que nos serve? Esse é o lugar ocupado pelos nossos pais e a quem fez as suas vezes, aos quais estamos reconhecidos para sempre. Esta é a glória do Amor. Sermos grandes com os outros, para os outros, servindo os outros. Jesus nunca exerceu domínio sobre nós, mas amou-nos, sofrendo por nós. Isaías entrevê isto mesmo. A glória do Justo, Sumo sacerdote que tudo pode, que tudo faz por quem ama – cada um de nós. Toda a Igreja, chamada a ser discípula missionária deve replicar este amor que se compadece, abraça, chama a si, todos e cada um dos que o buscam. Amor que serve. Que recria a vitória da cruz, sempre que vence a dor com o amor.

In: Guião Missionário 2015

sábado, 10 de outubro de 2015

Semana das Missões na Calvaria



A Igreja dedica este mês de outubro às missões, tendo como ponto alto o Dia Mundial das Missões, a 18 de outubro, este ano com o tema «Missão, o que o amor não pode calar», estando disponível um Guião com materiais de apoio.

E este ano, na diocese de Leiria-Fátima, a vigararia da Batalha foi a escolhida para acolher as principais atividades desta Semana  Missionária que antecede o Dia das Missões: de 11 a 18 de outubro, as várias paróquias irão receber a presença e testemunho de missionários.

A Vigília Missionária Diocesana será também na nossa vigararia, na igreja matriz da Batalha, na sexta-feira, dia 16 de outubro, pelas 21h.

Nesta Semana das Missões, receberemos, na segunda-feira, dia 12, um grupo de missionários na paróquia da Calvaria, com o seguinte programa:
15h00 - Visita ao Centro de Dia
20h30 - Celebração da Missa, na igreja paroquial
21h00 - Encontro Missionário, com o testemunho de alguns missionários do grupo missionário diocesano (Ondjoyetu), na igreja paroquial, dirigido a toda a comunidade.

Para além destas atividades, fica o convite a rezar pelas Missões:

Espírito Santo, 
que descestes sobre os apóstolos 
e os fizeste anunciadores do Evangelho: 
derrama os teus dons sobre cada um de nós 
e torna-nos sensíveis aos apelos 
e às necessidades dos nossos irmãos; 
desperta nos corações das famílias, 
das crianças, dos jovens e adultos 
o ideal missionário; 
dá força e coragem a todos quantos 
se entregam totalmente ao serviço da Missão. 
Amén.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O olhar de simpatia de Jesus

11 de outubro de 2015 | 28º Domingo do Tempo Comum (Ano B)
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O homem que se aproxima de Jesus procura «alcançar a vida eterna»... mas falta-lhe uma visão certa desta «Vida». Fica-se pelo “fazer”... Jesus convida-o a mudar de lógica: não se trata de vida eterna a ganhar, mas de seguir Jesus. Como se a vida eterna fosse estar com Jesus! Eis a grande transformação que Jesus vem provocar. Não se trata primeiro de fazer esforços para obedecer a mandamentos; trata-se primeiro de entrar numa relação de amor com Jesus. Mais profundamente ainda, trata-se primeiro de descobrir que Jesus, Ele em primeiro lugar, nos ama.

É neste contexto que se compreende a referência de Marcos: “Jesus olhou para ele com simpatia (amor)”. É este olhar que transforma tudo. Jesus quer fazer compreender ao homem rico que lhe falta o essencial: deixar-se amar em primeiro lugar, descobrir que todos os seus bens materiais nunca poderão preencher esta necessidade vital para todo o homem de ser amado. As riquezas do homem impediram-no de ler tudo isto no olhar de Jesus. O homem partiu. Mas Jesus não lhe retirou o seu olhar de amor…

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Aprofundar o conhecimento da Fé

Terças-feiras, 15 em 15 dias,
no Seminário em Leiria, das 21h às 23h
Escola Diocesana Razões da Esperança


O primeiro dia de formação na Escola Diocesana Razões Esperança é na terça-feira, dia 6 de outubro, pelas 21h. Funciona a um ritmo quinzenal, sempre à terça-feira, das 21h às 23h, oferecendo um vasto leque de possibilidades formativas.

Este semestre, serão oferecidas duas disciplinas na primeira hora (21h - 21h45): do curso geral da escola, a disciplina “Cristo, Deus e Homem”, orientada pelo P. Manuel Henrique; e uma disciplina complementar, no espírito do tema do novo ano pastoral, “Maria, mãe de Deus e nossa mãe”, orientada pelo Mons. Luciano Guerra.

Na segunda hora (22h - 23h), continuará a ser oferecida formação específica a vários serviços de pastoral: Curso de Iniciação de Catequistas; Pedagogia do Curso Geral de Catequistas; Catequese Familiar; Escola Paroquial de Pais; Escola de Leitores; Escola de Ministros da Comunhão; Canto Litúrgico; Movimento Cursos de Cristandade; e uma nova oferta, direcionada à vida espiritual: o projeto “Ensina-nos a rezar”, organizado ao jeito de uma “escola” de oração.

Para mais informações, visite a página do Centro de Formação e Cultura de Leiria-Fátima

sábado, 3 de outubro de 2015

«Não separe o homem o que Deus uniu»

27º Domingo do Tempo Comum | Ano B
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“Não separe o homem o que Deus uniu…” Jesus coloca o dedo na ferida… O divórcio é sempre um fracasso, um sofrimento. Mas entrou nos costumes como uma realidade normal, um “direito”! Jesus está contra a corrente… Palavra incompreensível para muitos homens e mulheres, qualquer que seja a sua idade!

Na sua resposta aos fariseus, Jesus recorre a um critério a que geralmente se presta pouca atenção. Vai ao “princípio da criação”, à vontade primeira, à vontade criadora de Deus. Ora, esta vontade é que os seres humanos se tornem “imagens de Deus”, na medida em que aceitem entrar uns e outros nas relações de amor recíproco, porque Ele, Deus, é eterno movimento de amor no seu Ser mais profundo. O casal humano, antes mesmo da questão da procriação, é chamado por Deus a tornar-se o primeiro lugar de incarnação deste movimento de amor. O amor humano, sob todas as suas formas, não nasceu dos acasos da evolução biológica. É dom de Deus. Quando os homens recusam este dom, impedem Deus de imprimir neles a sua imagem. Na realidade, vão contra a vontade criadora, introduzem uma desordem na criação tal como Deus a quis. Porque Ele escuta plenamente o seu Pai e acolhe sem quaisquer reticências nem recusas a vontade de amor do seu Pai, Jesus, e apenas Ele, pode colocar-nos na luz de Deus Criador e da sua vontade criadora. Mas isso supõe que aceitemos escutar Jesus, tomar Jesus na nossa vida. Só poderemos compreender a exigência de unidade e de fidelidade no amor humano se aceitarmos tornar-nos, dia após dia, discípulos, mais ainda, amigos de Jesus.

Para resolver os nossos problemas afectivos, temos razão em recorrer à psicologia, à psicoterapia do casal. Mas isso não basta. A verdadeira falta é uma falta de profundidade espiritual. Não servirá de nada a Igreja repetir sem cessar a sua oposição ao divórcio se, primeiro, não fizer imensos esforços para ajudar a redescobrir um verdadeiro acompanhamento com Jesus, revelador do amor do Pai.

in: Portal dos Dehonianos

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

«Quem não é contra nós é por nós"

27 de setembro de 2015 | 26º domingo do tempo comum - ano B
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Num tempo em que somos tantas vezes confrontados com fundamentalismos, e não apenas no âmbito do religioso, a atitude de Jesus faz-nos de novo, e sempre, perceber como o caminho para a verdade plena se encontra na partilha, no esforço da unidade na diversidade.

A tentação dos discípulos que tentam impedir aqueles que "não estão connosco" não é apenas daqueles tempos: é a tentação constante do isolamento nas áreas de segurança e conforto que facilmente culpabiliza o que é estranho... Nestes tempos, como nos de Jesus, é preciso relançar sempre o espaço do encontro, da partilha, do vencer das barreiras que se levantam perante o que é estranho ou diferente. É preciso lançar-se sempre na busca da verdade mais plena, em que o primeiro esforço é o pessoal de "cortar" o que está a mais e distorce o olhar e a ação, e buscar sobretudo uma coerência de vida que seja capaz de lançar para a Verdade plena que se encontra apenas em Deus...

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Assembleia Diocesana a 4 de outubro

Caríssimos diocesanos, irmãos e irmãs em Cristo,

Vamos iniciar um novo biénio pastoral, dedicado ao aprofundamento da relação com a Virgem Maria na nossa vida cristã, à luz das Aparições de Fátima. Guia-nos o lema “Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia”.

Venho, por este meio, convocar os fiéis da Diocese para uma ASSEMBLEIA, que terá lugar na tarde do domingo, 4 de outubro, no Seminário-Centro Pastoral Diocesano, em Leiria.

Com ela, em comunhão visível, celebramos o Dia da Igreja Diocesana, fazemos juntos a abertura solene do novo ano, apresentando a carta pastoral e o programa comum, e invocamos a bênção divina da parte renovada do seminário destinada a centro pastoral diocesano. Muitas pessoas e comunidades contribuíram com as suas ofertas para as despesas, o que de coração lhes agradeço. Agora vamos ter a oportunidade de ver e usufruir dos novos espaços.

Convido especialmente os padres, o Conselho Pastoral Diocesano, os membros dos Serviços e organismos diocesanos, as direções dos Movimentos, Associações e Obras, os superiores ou representantes das comunidades religiosas masculinas e femininas, as direções dos Institutos Seculares e Novas Comunidades, os membros dos conselhos pastorais paroquiais, catequistas, ministros da comunhão e outros fiéis colaboradores na vida e missão da Igreja diocesana.

O programa será o seguinte:
• 15h00 – no ginásio: oração, saudação do Senhor Bispo, conferência pelo padre Gonçalo Diniz sobre “Maria, ícone da misericórdia”, apresentação da carta pastoral e do programa do novo ano e momentos musicais.
• 16h45 – na entrada principal: bênção dos espaços do Seminário-Centro Pastoral Diocesano e visita aos mesmos
• 18h00 – Eucaristia na igreja do Seminário.

Haverá também espaço e atividades de ocupação de crianças, de modo que os pais possam participar tranquilos no programa.

Um evento como este testemunha a nossa união no amor de Cristo, exprime e reforça a comum pertença à mesma e grande família espiritual, promove a comunhão eclesial e imprime nos nossos corações maior sentido de corresponsabilidade na missão comum. Reservai, pois, na vossa agenda a disponibilidade para participar, não marcando qualquer outra atividade, informai e motivai os vossos colaboradores para vos acompanharem.

Embora seja dia de eleições, espero que a participação na Assembleia não impeça ninguém de votar, cumprindo o seu direito e dever de cidadania.

Peço a todos grande confiança em Deus e o melhor empenho na ação pastoral neste novo ano.

Nossa Senhora, mãe de ternura e de misericórdia, a todos proteja e guie.

† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima