Programa da Paróquia

sábado, 27 de junho de 2020

Oratórios da Sagrada Família

No atual estado de pandemia, os oratórios da Sagrada Família, que percorrem as casas das famílias nas várias zonas da paróquia, não têm passado de casa em casa.

Apesar desta "paragem forçada", continua o apelo, não apenas à oração na família e pela família, mas também à solidariedade e interajuda entre as famílias da comunidade e reforço dos laços de vizinhança, duas das dimensões essenciais deste tradição dos coros ou oratórios da Sagrada Família.

Para as famílias que não recebem o oratório em suas casas e, depois deste tempo de pandemia, o desejarem fazer, podem contactar o Pároco ou diretamente a pessoa que na sua zona é a responsável ou zeladora do oratório.

Para cada mês, o Serviço Diocesano de Pastoral Familiar prepara uma proposta de oração que acompanha os oratórios. A proposta para o mês de julho está disponível AQUI, com o convite à oração em família.

As propostas de oração para cada mês deste ano estão disponíveis NESTA PASTA.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Programa da peregrinação da imagem de São Pedro ao concelho de Porto de Mós


Tudo a partir da Relação essencial

28 de junho de 2020 | 13º Domingo do Tempo Comum
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O texto do Evangelho deste domingo centra-nos no essencial da nossa identidade de discípulos missionários: toda a vida, todas as relações, todas as ações do discípulo de Jesus devem partir do encontro e relação essencial com Ele. O essencial da nossa fé é Ele, que nos conduz ao Pai e nos dá o seu Espírito.

Mesmo aquelas relações que são as mais marcantes da vida (pai, mãe, filho, filha…), ganham um sentido e um horizonte novo quando vistas a partir do amor acolhido, vivido e partilhado em Jesus. As ações e opções da vida de cada dia só atingem a plenitude quando unidas à cruz de Cristo. Todo o acolhimento do outro, mesmo nos gestos mais insignificantes, como o dar um copo de água, podem ter um toque de excelência quando vividos no contexto da eternidade de Deus. Tudo ganha um sentido e luz nova quando iluminado pelo dom de Deus. Esse é o desafio: olhar os outros, olhar a nossa própria vida, olhar cada gesto através do olhar de Deus.

sábado, 20 de junho de 2020

A certeza de um amor infinito

21 de junho de 2020 | 12º Domingo do Tempo Comum
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Quanto valemos aos olhos de Deus? Esta é uma pergunta que nos pode assaltar, ao olharmos para a nossa pequenez e fragilidade... Mas não há que temer. Jesus dá-nos a resposta, não só por meio de palavras onde nos repete "não temais", mas sobretudo através da sua vida.

Jesus entrega a sua vida por nós mostrando-nos o imenso amor que Deus nos tem, amor este que vai ao extremo de enviar o Seu Filho muito amado para que nós tenhamos vida, e vida em abundância. Somos preciosos aos olhos de Deus ao ponto dos cabelos da nossa cabeça estarem todos contados, como afirma Jesus de forma tão bela no Evangelho deste domingo. Uma imagem que nos fala destes mais pequenos pormenores de nós mesmos que apenas Deus, porque ama infinitamente, conhece plenamente em nós. Reforçada com a imagem passarinhos que, sendo preciosos para o Pai, o seu valor em nada se compara com a humanidade: "Não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos".

A certeza de que Deus nos ama profundamente faz com que todos os nossos medos se dissipem. Por isso, podemos empenhar-nos sem medo na missão que Ele nos confia. E mesmo nas adversidades caminhamos com uma certeza inabalável que nos habita: a certeza de que Deus nos ama e nos quer para Si! E não há nada nem ninguém que nos possa abalar quando edificamos a nossa vida sobre esta certeza inabalável.

sábado, 13 de junho de 2020

Sagrado Coração de Jesus

A solenidade do Sagrado Coração de Jesus convida-nos a contemplar o coração “manso e humilde” de Jesus, no qual podemos encontrar descanso para as nossas almas (cf. Mt 11, 25-30). Ocorre na sexta-feira da semana seguinte à solenidade do Corpo de Deus (este ano a 19 de junho de 2020), sendo todo este mês de junho dedicado à contemplação do Coração de Jesus, trespassado pela lança do soldado, na cruz, como sinal do amor de Deus por nós. Esse coração, donde sai “sangue e água” (Jo 19, 34), é o “lugar” donde nasce a Igreja pelo dom da vida (água - Batismo) e do alimento espiritual (sangue - Eucaristia), continua aberto para nos oferecer os seus dons e nos convidar a partilhar do amor de Deus.

Para a oração, recolhemos aqui a ladainha ao Sagrado Coração de Jesus de São Luís de Monfort:

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, majestade infinita, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do Céu, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual o Pai põe todas as suas complacências, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós participamos, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, desejado desde toda a eternidade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rico para todos que vos invocam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, propiciação por nossos pecados, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, saturado de opróbrios, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, esmagado de dor por causa dos nossos pecados, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atravessado pela lança, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, delícias de todos os santos, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Jesus, manso e humilde de coração. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.

Oremos:
Deus Omnipotente e Eterno, olhai o Coração do vosso dilectíssimo Filho e os louvores e reparações que pelos pecadores vos tem tributado; e aos que invocam vossa misericórdia, vós, aplacado, sede fácil no perdão, pelo mesmo Jesus Cristo que Convosco vive e reina para sempre, na unidade do Espírito Santo. Amen.

“Peregrinação” da imagem de São Pedro pelo Concelho de Porto de Mós

Cancelados os tradicionais festejos em honra de São Pedro, em Porto de Mós, as paróquias do concelho, juntamente com a Câmara Municipal de Porto de Mós, estão a organizar uma “peregrinação” da imagem do Padroeiro a todas as paróquias deste concelho, nos dias 27 a 29 de junho de 2020.

Na paróquia da Calvaria, está prevista a chegada da imagem de São Pedro à capela de São Jorge no domingo, dia 28 de junho, pelas 21h30. Depois de um breve momento de oração, segue para a igreja paroquial da Calvaria, onde deverá chegar pelas 22h. A marcar a chegada da imagem, haverá uma breve oração de acolhimento. A imagem permanece durante essa noite e a manhã do dia 29 na igreja, saindo pelas 15h em direção ao Juncal, com passagem pelo lugar dos Casais de Matos.

Às 18h será a chegada da imagem a Porto de Mós (junto à igreja de São Pedro), onde se celebra a missa campal. Segue-se uma procissão em carros pelas ruas da vila, neste dia feriado municipal, terminando com a recolha da imagem na Igreja de São Pedro.

Percurso da imagem de São Pedro na paróquia da Calvaria

28 de junho, domingo:
Entrada na paróquia da Calvaria a partir do Tojal, vindo pela Rua da Lagoa, diretamente para a Capela de São Jorge (pelas 21h30); segue da Capela de São Jorge pela Av. Nuno Álvares Pereira, para sul, continua para sul na Rua do Chão da Feira até à rotunda (Pingo Doce) e entra no IC2, indo para norte até à rotunda; faz a Estada da Calvaria e segue para a igreja paroquial da Calvaria (pelas 22h).

29 de junho, segunda-feira:
Às 15h sai da igreja paroquial e faz toda a Rua das Almoinhas, e Rua do Agueiro até ao limite da freguesia; sobe a Rua Principal, passando pela Portela e centro dos Casais de Matos até ao cruzeiro; desce pela CM 1340-1 em direção à capela do Vale de Água onde é entregue à paróquia do Juncal.

Preparar as ruas e casas para marcar a passagem da imagem:
Ao longo do percurso, convidam-se os lugares e famílias a enfeitar as suas ruas e casas (com flores, verdura, colchas, velas, etc..) para marcar a passagem da imagem daquele que foi escolhido por Jesus para ser o primeiro Papa, a “Pedra” sobre a qual edificou a Igreja, e para velar pela sua unidade e comunhão na verdadeira fé.

Envolvidos no amor de Deus pelo mundo

14 de junho de 2020 | 11º Domingo do Tempo Comum
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A primeira referência do Evangelho deste domingo é à compaixão de Jesus: olha a multidão fatigada e abatida que O cerca, e sente compaixão. Por isso chama doze, para os enviar a ser sinal de esperança, a curar e lutar contra o mal que oprime. Chama-os e envia-os, são "discípulos missionários".

A "seara" não pode esperar muito tempo, senão corre o risco de se perder a colheita. Assim, Jesus envolve os que chama na compaixão de Deus pela humanidade, e torna-os portadores da compaixão: eles podem sentir-se pessoalmente (cada um, com o seu nome e a sua história) envolvidos no amor de Deus pelo mundo, ser testemunhas desse amor, agentes de transformação interior (expulsar os demónios) e exterior (curar doenças e enfermidades).

A "seara" continua à espera de trabalhadores, de quem se deixe envolver pela misericórdia e possa aprender o olhar compassivo de Jesus. Não estará Jesus a chamar o teu nome? Neste contexto que hoje nos envolve a todos, não estaremos também a ser desafiados de novo a reaprender a olhar a vida e a história da humanidade de hoje com a compaixão de Cristo?

sábado, 6 de junho de 2020

Pai, Filho e Espírito Santo: Deus Uno e Trino

07 de junho de 2020 | Solenidade da Santíssima Trindade
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Com o vosso Filho Unigénito e o Espírito Santo, sois um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza.

Tudo quanto revelastes acerca da vossa glória, nós o acreditamos também, sem diferença alguma, do vosso Filho e do Espírito Santo.
Professando a nossa fé na verdadeira e sempiterna divindade, adoramos as três Pessoas distintas, a sua essência única e a sua igual majestade.

Prefácio da Missa da Santíssima Trindade

É sempre difícil tentar explicar, com a nossa lógica, esta realidade de Deus: três pessoas numa só natureza. Tal como é difícil de «representar». Rublev pintou o ícone, que se tornou famoso, onde surgem as três personagens numa certa circularidade que representa a sua unidade, com um espaço de acolhimento: há como que um lugar à nossa espera para partilharmos daquele único cálice. É como que um convite: a entrarmos para bebermos da mesma vida… talvez assim possamos, mais que compreender, deixar-nos envolver.

É esse o sentido da palavra «mistério». Não um segredo bem escondido, um enigma por resolver, mas uma realidade que podemos conhecer porque Deus a revelou de Si mesmo, e nessa revelação nos convida a partilhar da Sua vida. É como que uma verdade que passa para além das nossas capacidades «normais» de conhecer, porque só a conhecemos quando nos metemos «dentro» dela. Na linha do conceito de «conhecimento» na Bíblia: não se trata de uma questão simplesmente intelectual, mas de estabelecer uma relação de intimidade. Por isso a busca do conhecimento de Deus é sobretudo o procurar um espaço de relação onde se descubra a sua vontade, o seu projeto para a humanidade, e para cada um.

O «mistério de Deus» que celebramos diz-nos precisamente esta vida de Deus. De um Deus que ama, que é amado, que é relação de amor. E um Deus que, por ser assim, «enviou o seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3, 17).