Programa da Paróquia

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Casais celebraram Jubileus matrimoniais

25 e 50 anos de matrimónio, são datas que merecem ser celebradas. Por isso, em cada ano, as zeladoras dos coros da Sagrada Família, que percorrem as casas das famílias da Paróquia, organizam com a Paróquia os Jubileus Matrimoniais, convidando todos os casais que celebram as suas bodas de ouro e de parta para uma celebração em conjunto, na Festa da Sagrada Família.

Responderam ao convite 8 casais, 5 na celebração dos 25 anos de casamento, e 3 nas suas bodas de ouro. Durante a celebração, as leituras da Festa da Sagrada Família foram o ponto de partida para meditar sobre 3 pontos: honrar os pais, ser suporte uns para os outros, e a presença do Pai na família.

Após a bênção dos casais, foi-lhes entregue como recordação uma imagem da Sagrada Família. Também foi invocada a bênção sobre os coros da Sagrada Família para continuem a ser um sinal de como Deus se quer fazer próximo, "Emanuel", e trazer a Salvação que o nome de Jesus evoca a cada família por eles visitada.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Uma família sagrada

29 de dezembro de 2024 | Festa da Sagrada Família
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Os Evangelhos falam-nos pouco da vida de Jesus em família. Temos apenas alguns poucos quadros dos primeiros anos da sua vida, entre os quais este com o qual São Lucas encerra a parte que dedica à infância de Jesus: com 12 anos, vai ao tempo de Jerusalém com os seus pais, certamente integrado num grande grupo de familiares e amigos de Nazaré que se dirigiram à cidade santa; e lá fica quando esse grupo de gente volta para a sua terra. Não seria de estranhar que Maria e José O tenham "perdido": pensavam-n'O certamente com os amigos da mesma idade naquela viagem de regresso.

Mas Lucas está mais concentrado na mensagem que quer transmitir: «Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» A resposta de Jesus é uma conclusão e um pórtico: conclui os primeiros capítulos em que São Lucas apresenta o Filho de Deus nascido de Maria; abre para o que vai seguir-se: toda a vida pública de Jesus, e sobretudo a sua morte e ressurreição já anunciado neste relato. Mais tarde, de novo em Jerusalém, também em contexto pascal, Jesus será de novo abandonado, desta vez pelos discípulos, para ficar de novo três dias por encontrar, até que ao terceiro dia surgirá de novo, ressuscitado, Ele agora novo Templo, revelação plena do Pai.

Maria pode até nem entender tudo, mas guarda todos os acontecimentos no seu coração. Certamente que também José o faz. E Jesus, o Filho de Deus, encontra no seio de uma família o lugar para crescer em sabedoria, estatura e graça. Aquela família é sagrada, como o é chamada a ser cada família: lugar onde Deus vive com os homens.

Nasceu-vos hoje um Salvador!


Com votos de um Santo e Feliz Natal, vivido na alegria de acolher o Deus Menino que, como Luz, se faz próximo de cada um de nós, confiamo-nos a Ele e pedimos a graça de nos deixarmos iluminar e orientar pela sua presença, e de nos pormos ao caminho da vida como «Peregrinos da Esperança». Que esta proximidade, conforto e luz do Deus-Connosco possa chegar junto das crianças e dos jovens, dos doentes e dos que estão mais sós, e de cada família da nossa comunidade paroquial da Calvaria.

Que a Boa Notícia que ressoa no meio das trevas encontre em cada um de nós o lugar para ser acolhida e testemunhada: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor» (cf. Lc 2, 1-14).

Estudantes do Ensino Superior da Calvaria

Ao aproximar-se a época de Natal, para muitos com algum tempo de férias, foi lançado o convite aos estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria para o terceiro encontro, de bênção e convívio. Na missa paroquial, às 11h, juntou-se um grupo de estudantes que participaram em vários momentos da celebração, sobretudo no momento final, quando fizeram a sua oração e receberam a bênção. Seguiu-se um momento de convívio, no salão paroquial, à volta da mesa.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Celebrações no tempo do Natal e Ano Novo

NATAL, com a bênção das imagens do Menino Jesus
24 Dez. - 22h30 | Missa da Noite (do "Galo"), em São Jorge
25 Dez. - 09h45 | Missa do Dia de Natal, no Casal do Relvas
25 Dez. - 11h00 | Missa do Dia de Natal, na Calvaria

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
29 Dez. - 09h30 | Missa em São Jorge
29 Dez. - 11h00 | Missa na Calvaria (jubileus matrimoniais)

ANO NOVO, SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
31 Dez. - 19h00 | Missa em São Jorge
01 Jan. - 11h00 | Missa na Calvaria
01 Jan. - 12h15 | Missa nos Casais de Matos

EPIFANIA (REIS)
04 Jan. - 19h00 | Missa em São Jorge
05 Jan. - 11h00 | Missa na Calvaria

Levar Deus a "visitar" o mundo

22 de dezembro de 2024 | 4.º Domingo do Advento
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Ao percorrer o texto do encontro de Maria e Isabel, a nota dominante é a da alegria. Não podia deixar de ser assim, não só pelo facto de serem duas mulheres grávidas, amigas, que se encontram, com tudo o que a gravidez traz de esperança, ternura, amor, alegria… mas também porque são aquelas mulheres: Isabel que depois de tanto pedir a Deus o dom de um filho, já em idade avançada, recebe esta graça: ei-la grávida de João, o Precursor, aquele que já no seio da sua mãe exulta de alegria pela presença daquele que vai anunciar já presente no meio dos homens: Jesus, o Filho de Deus, de quem está grávida Maria, que traz em si o fruto da sua disponibilidade para acolher a palavra de Deus, e se tornar a Mãe da Palavra, o Verbo de Deus, o Deus connosco.

Maria e Isabel são nesse momento o lugar de toda a esperança, a passagem a um novo tempo, que João anunciará, e Jesus tornará já presente e atuante no mundo. Maria visita Isabel, mas é o próprio Deus que leva em visita. Deus que percorre, em Maria, os caminhos deste mundo para trazer, a quantos O reconhecem, uma vida salva, uma vida boa, bela e feliz.

O Natal é um tempo de fé, de acolhimento de Jesus, daquele que nos faz experimentar a alegria de tornar a vida um lugar de beleza. É tempo de aprender com Maria a deixar-se habitar pela Palavra, e de a transportar pelo mundo fora para que «este vale de lágrimas» possa encontrar-se com uma nova esperança.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Crianças do 4.º Catecismo recebem a Bíblia

Ao aproximar-se o Natal, as crianças do 4º catecismo receberam a sua Bíblia pessoal. Seguindo a proposta do Catecismo, as Bíblias foram entregues num momento que celebrou toda a caminhada realizada ao longo das catequeses deste primeiro trimestre: uma catequese celebrativa que reuniu as crianças e as suas famílias, à volta dos grandes sinais que foram acolhendo e reconhecendo - o Cordeiro, para quem João Batista apontou, as Talhas que se encheram de água que, em Caná, se transformou em vinho acolhendo a indicação da Mãe de Jesus, «fazei tudo o que Ele vos disser». O Verbo fez-se carne, e o Menino foi colocado em cima do prólogo do Evangelho de São João: Jesus é a Palavra de Deus, é Aquele que tem «palavras de vida eterna».

Tudo fala nesta celebração: as velas que entram progressivamente, as frases que são ditas e fixadas à vista de todos, as imagens que recordam as catequeses, os cânticos que reforçam as memórias... até que vem a surpresa maior: os pais ou padrinhos que entregam a Bíblia a cada criança.

As celebrações-catequeses, presididas pelos catequistas, realizaram-se no dia 7 de dezembro, sábado, com o grupo da Calvaria, e no dia 13 de dezembro, sexta-feira, com o grupo de São Jorge.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Que devemos fazer?

15 de dezembro de 2024 | 3.º Domingo do Advento
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O tema da alegria atravessa as leituras bíblicas deste terceiro domingo do Advento: alegria a que é convidada Jerusalém pela presença salvífica de Deus no seu seio (Sofonias); alegria a que são chamados os cristãos de Filipos diante do anúncio que o "Senhor está próximo" (2.ª leitura); alegria inscrita no Evangelho, na boa notícia, a boa nova que João anuncia.

A alegria cristã está ligada a uma relação com o Senhor e tem um preço: a conversão. Converter-se significa operar uma transformação concreta na própria vida. A pergunta “o que devemos fazer?” na boca das multidões, dos publicanos, dos soldados, indica a diversidade de gestos concretos de conversão: a partilha, o não ser pretensioso, o não abusar, o não ser violento. João pede essencialmente que cada um dê espaço ao outro, respeitando, acolhendo.

João não pede gestos radicais. Pede apenas esse espaço de abertura ao Deus Amor que vem, empenhando-se numa vida de abertura àqueles que nos acompanham na vida presente.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Avé, Maria, o Senhor é contigo!

8 de dezembro de 2024 | Solenidade da Imaculada Conceição
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Na Solenidade da Imaculada Conceição somos convidados a avaliar o tipo de resposta que damos aos desafios de Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria, a liturgia convida-nos a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo.

No Evangelho encontramos a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.

Neste dia, que foi durante muitos anos o Dia da Mãe, em Portugal, homenageamos e rezamos pelas mães, no dia em que homenageamos a Mãe de Deus.


Oração pelas Mães

Senhor, neste dia de festa e de alegria, queremos dar-Te graças por todas as mães, agradecer-Te pelo dom das suas vidas.
Obrigado, Senhor, pelas nossas mães que nos ensinam o significado de amar e se amados.
Recebemos, através do seu sorriso, um pouco do Teu amor, que nos revelaste em Cristo, Teu Filho.

Senhor, pedimos-Te que abençoes...
A mãe que é feliz e que está rodeada dos seus filhos, mas também a que é esquecida;
A mãe que é acarinhada, mas também a que é rejeitada;
A mãe biológica, mas também a que acolhe;
A mãe que ainda não o é, e aquela que não o poderá ser;
A mãe que mesmo não o sendo, faz toda a diferença;
A mãe cujo filho já partiu para Ti, a mãe que sente o desespero;
A mãe que está doente e a mãe que vê os filhos dos seus filhos.

Obrigado, Senhor, pelas mães, pelas avós, e pelas mães que em breve o serão;
Mostra-lhes, Senhor, a Tua bondade enchendo este dia de alegria e graças.
Ámen.


Oração com adolescentes e jovens

Oração "Shemá" no Mosteiro da Batalha, a 20 de dezembro de 2024, às 21h: a proposta é dirigida aos grupos dos adolescentes, a partir do 8.º Catecismo, e aos jovens da vigararia da Batalha-Porto de Mós. Uma iniciativa da Equipa Vicarial de Catequese a marcar o final do Advento, na preparação próxima da celebração do Natal.

Um tempo de oração para ser vivido em ambiente de "escuta" da Palavra (é esse o significado da palavra hebraica "shemá"), intercalada com o canto, o silêncio e os gestos, aproveitando a presença da réplica da Cruz da JMJ no Mosteiro da Batalha, e o sinal da Luz da Paz de Belém que será também distribuída nesse dia, com o convite a cada adolescente e jovem a levar a sua candeia para a acender com essa chama que vem de Belém, na Terra Santa, e poder depois partilhá-la com outros nas suas paróquias e comunidades.

O convite é alargado a todos os que quiserem viver este tempo de preparação do Natal com uma noite de encontro com Jesus, a Palavra que veio habitar entre nós.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Jesus vem ao nosso encontro

Com o início do tempo de Advento, começou também a proposta da Campanha da Catequese. No primeiro domingo, as igrejas de São Jorge e da Calvaria tiveram já os sinais desta caminhada: a Coroa de Advento, onde se acendeu a primeira vela, e a âncora que vai acompanhar todo este tempo em que progressivamente se irá revelando o logotipo do Jubileu 2025 «Peregrinos da Esperança». No momento do ofertório, foi colocado o primeiro elemento deste símbolo, a Cruz, e na âncora as primeiras respostas de algumas crianças.

Ao longo deste semana, cada família é convidada a fazer a sua Coroa de Advento em casa, acender nela a primeira vela e fazer um breve momento de oração. Depois, «com o olhar em Jesus que na cruz nos revela todo o seu amor, procurar reconhecer aqueles pensamentos, palavras ou ações, aquelas atitudes das quais precisas que Jesus te liberte para te encontrares de verdade com Ele», sem que o coração esteja "pesado", como dizia o texto do Evangelho deste domingo. Escrever uma resposta e levá-la, na pequena âncora, para a celebração do próximo domingo.



Eis a proposta para esta semana:

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

No Batismo acolhemos a Luz de Jesus


«Queremos seguir Jesus» - despertar para este desejo de ser discípulo é o que marca a caminhada do 3.º Catecismo. Ao longo do ano, procura ajudar as crianças a integrarem-se progressivamente na vida da comunidade dos discípulos, a Igreja, de modo particular pela celebração dos Sacramentos.

O primeiro sacramento é o Batismo, pelo qual nos tornamos filhos de Deus, membros da sua família. Uma vez que grande parte das crianças já é batizada, o primeiro grande momento celebrativo do grupo é uma festa para fazer memória desse Sacramento. Mas também para acolher aquelas crianças que se estão a preparar para celebrar o Batismo (por isso acontece um primeiro rito com as crianças catecúmenas). E tudo se faz à volta do sinal da Luz. A Luz que é Jesus, de quem acolhemos a vida no Batismo, que ilumina a nossa caminhada, e nos ajuda a perceber o caminho a seguir, um caminho de amor que nos faz olhar cada pessoa à nossa volta, e cuidarmos uns dos outros. Sem luz, na escuridão, podemos tropeçar, cair, magoar os outros... Com a Luz de Jesus podemos viver no Amor!

Foi para celebrar a Festa da Luz que o grupo do 3.º catecismo da Paróquia da Calvaria se reuniu no sábado 30 de novembro. À noite, porque começamos com as luzes acesas, mas logo se apagaram para podermos experimentar o que é estar na escuridão. E, pouco a pouco, a partir do Círio Pascal, a igreja foi ficando mais iluminada. Desse Círio, sinal de Jesus ressuscitado, saiu a luz com que as crianças acenderam as suas velas do Batismo. E destas, as velas dos seus familiares... e quase já nem era preciso acender de nova as luzes! Porque quando se partilha a luz do amor de Jesus, se com ela se vai "incendiando" o mundo a nossa volta, tudo fica mais belo e luminoso: podemos ver-nos, cuidar-nos, fazer-nos próximos, viver o mandamento do Amor que se expressa na atenção ao outro (vigiai) e na comunhão com Deus (orai), como nos recordava o Evangelho deste primeiro domingo do Advento.

100 anos da Paróquia da Calvaria

Exposição do Centenário da Criação da Paróquia

No mês de dezembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. O sacrário da antiga Capela da Calvara, dedicada a Santa Marta, leva-nos até dezembro de 1922, quando um grupo de calvarienses se encontra com o Bispo diocesano, para pedir a criação da Paróquia e a conservação do Santíssimo Sacramento nesse espaço de culto. O relato deste encontro está registado no Livro de Memórias de 1922, também patente na exposição.

A 7 de dezembro de 1922, uma grande comissão de calvarienses desloca-se a Leiria a pedir ao Sr. D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, para lhes conceder a graça da criação de uma nova freguesia, com sede paroquial na sua capela de Santa Marta, na Calvaria de Cima, a desmembrar da freguesia de São João de Porto de Mós, da qual desejavam ser autónomos pela muita distância da vila onde se situava a igreja matriz. A dita comissão era encabeçada pelo Dr. Joaquim Maria Torreira de Sousa, da Quinta Carnides, o qual apresentou a aspiração do povo. No mesmo momento, pediram também a permanente conservação do Santíssimo Sacramento na mesma capela.

Foram carinhosamente recebidos por Sua Ex.cia Reverendíssima que lhes prometeu atender ao seu pedido logo que conseguissem a criação da freguesia civil. O mesmo Excelentíssimo Dr. Sousa em nome da mesma comissão pediu a Sua Ex.cia Reverendíssima a graça de lhes conceder a conservação permanente do Santíssimo Sacramento na sua capela pública da Calvaria de Cima, no que Sua Ex.cia atendeu de pronto, mandando logo requerer a referida licença para Roma, onde foi concedido por Sua Santidade o Papa Pio XI no dia 4 de janeiro de 1923.

Transliterado do Livro de Memórias da Capela da Calvaria n.º 1, de 1922, pág. 1 e 2

A partir de então, o sacrário da capela da Calvaria guarda o Santíssimo Sacramento de forma permanente, sendo um passo importante para a constituição da sua autonomia enquanto paróquia.