2 de dezembro de 2018 | 1º Domingo do Advento (início Ano C)
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O novo ano começa com um apelo de Jesus à esperança: erguei-vos... levantai a cabeça... tende cuidado convosco... vigiai... orai em todo o tempo... Verbos carregados da força de Deus que, fazendo-se um connosco, não deixa nunca de estar presente pelo Seu Espírito, a dar sentido ao Advento que é a vida de cada um de nós: uma espera constante da Sua vinda definitiva, quando Ele for tudo em todos.
No Natal, celebraremos a Sua primeira vinda; no Advento, preparamo-nos para a última. Uma espera ativa que se faz de vigilância e oração, de estar atento (vigiar) a nós mesmos para sermos o lugar onde o humano e divino se continuam a encontrar (oração) no projeto comum do Reino. Neste caminho, cuidar constantemente de coração para que não se torne pesado por tudo quanto pode "prender-nos" noutros projetos sem Reino.
A Coroa de Advento, que somos convidados a fazer ao longo deste tempo, marca a esta progressividade do Encontro com a Luz, sabendo que se faz de tantos pequenos encontros onde se pode acolher Aquele que não deixa o coração ficar “pesado”. Nesta primeira semana, o desafio ao encontro na oração.
Programa da Paróquia
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Uma realeza feita serviço e entrega até ao fim
25 de novembro de 2018 | Solenidade de Cristo Rei
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É quando está subjugado, diante de Pilatos, que Jesus declara a sua realeza: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
Esta realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de realeza a que o mundo está habituado. Jesus, o nosso "Rei", apresenta-Se aos homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as multinacionais da exploração e do lucro.
Diante dos homens, Ele apresenta-se só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não impõe nada: só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor, de serviço, de obediência a Deus e aos seus projetos, de dom da vida, de solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a auto-suficiência, a injustiça, a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece...
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É quando está subjugado, diante de Pilatos, que Jesus declara a sua realeza: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
Esta realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de realeza a que o mundo está habituado. Jesus, o nosso "Rei", apresenta-Se aos homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as multinacionais da exploração e do lucro.
Diante dos homens, Ele apresenta-se só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não impõe nada: só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor, de serviço, de obediência a Deus e aos seus projetos, de dom da vida, de solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a auto-suficiência, a injustiça, a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece...
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Esperar é viver em permanente conversão
18 de novembro de 2018 | 33º domingo do Tempo Comum
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O anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje deste mundo. Pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de amá-la, e aprender com ela, com aquele olhar que sabe ver o brotar da vida nos ramos da figueira...
Jesus anuncia a vinda do "Filho de homem" como certa, mas o seu momento é incerto: o crente pode, por isso, assumir este tempo, nesta terra, espiritualmente, como uma espera que se pode converter em resistência (força nas adversidades e tribulações da história), paciência (capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (recusa em fazer a apologia do pessimismo), e em fé que acredita mais no invisível, com segurança e firmeza, do que no visível.
O desaparecimento das realidades celestes é anunciado como um acontecimento divino. Mas o sol, a lua, os astros e as forças celestes eram, no panteão dos antigos romanos (e Marcos escreve aos cristãos de Roma) consideradas divindades. Por isso, no Evangelho deste domingo não está representado "o fim do mundo" mas "o fim de um mundo", a queda do mundo dos deuses pagãos, destronados pelo Filho do homem. Por isso, anunciando a sua vinda gloriosa, Jesus pede, como gesto profético, a conversão: esperar o Senhor significa viver em permanente conversão.
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O anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje deste mundo. Pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de amá-la, e aprender com ela, com aquele olhar que sabe ver o brotar da vida nos ramos da figueira...
Jesus anuncia a vinda do "Filho de homem" como certa, mas o seu momento é incerto: o crente pode, por isso, assumir este tempo, nesta terra, espiritualmente, como uma espera que se pode converter em resistência (força nas adversidades e tribulações da história), paciência (capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (recusa em fazer a apologia do pessimismo), e em fé que acredita mais no invisível, com segurança e firmeza, do que no visível.
O desaparecimento das realidades celestes é anunciado como um acontecimento divino. Mas o sol, a lua, os astros e as forças celestes eram, no panteão dos antigos romanos (e Marcos escreve aos cristãos de Roma) consideradas divindades. Por isso, no Evangelho deste domingo não está representado "o fim do mundo" mas "o fim de um mundo", a queda do mundo dos deuses pagãos, destronados pelo Filho do homem. Por isso, anunciando a sua vinda gloriosa, Jesus pede, como gesto profético, a conversão: esperar o Senhor significa viver em permanente conversão.
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Festival de Sopas nos Casais de Matos
No próximo sábado, dia 17 de novembro, no Salão de Convívio dos Casais de Matos, decorrerá o 1º Festival de Sopas dos Casais de Matos. organizado pela Comissão da Igreja local, este evento terá início pelas 20h.
As inscrições são feitas junto dos elementos da Comissão, ou pelos telefones 91046511, 915775494 ou 919672956.
As inscrições são feitas junto dos elementos da Comissão, ou pelos telefones 91046511, 915775494 ou 919672956.
Comissão de Festa promove venda de morcelas
No próximo sábado, dia 17 de novembro, a partir das 12h, no Salão paroquial, haverá uma venda de morcelas promovida pela Comissão da Festa em honra de Santa Marta de 2019.
Podem fazer-se encomendas através do nº 918702927.
Podem fazer-se encomendas através do nº 918702927.
Tudo o que tenho, a Ti entrego...
11 de novembro de 2018 | 32º Domingo do Tempo Comum
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Quanto maior é a relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é a essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós...
Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.
Não sabemos o seu nome, a sua história, o que lhe terá acontecido... Mas essa viúva anónima permanece na história dos exemplos supremos da fé. Sabemos também que Deus, em Jesus Cristo, viu o seu gesto de amor, e que esse olhar é aquele que também nos olha a nós hoje.
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Quanto maior é a relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é a essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós...
Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.
Não sabemos o seu nome, a sua história, o que lhe terá acontecido... Mas essa viúva anónima permanece na história dos exemplos supremos da fé. Sabemos também que Deus, em Jesus Cristo, viu o seu gesto de amor, e que esse olhar é aquele que também nos olha a nós hoje.
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Celebração do Crisma na Calvaria
A celebração do Crisma na paróquia da Calvaria realizou-se no passado dia 30 setembro de 2018, para o grupo que terminou o 10º ano em São Jorge e na Calvaria no ano pastoral de 2017+18, assim como para o grupo dos adultos que fizeram a sua preparação ao longo desse mesmo ano.
Após a conclusão do 10º ano, o grupo dos crismandos teve ainda a oportunidade de se preparar para a celebração deste sacramento no início do novo ano pastoral, o que incluiu também um breve retiro e alguns encontros e ensaios durante o mês de setembro, nos quais o grupo dos adultos foi também convidado a estar presente.
Para o ano pastoral de 2018+19, a celebração do Crisma está agendada para o dia 29 de setembro de 2019, às 17h, na igreja paroquial da Calvaria. Estão já a decorrer as catequeses com o grupo dos adultos que se prepararam para celebrar este sacramento.
Após a conclusão do 10º ano, o grupo dos crismandos teve ainda a oportunidade de se preparar para a celebração deste sacramento no início do novo ano pastoral, o que incluiu também um breve retiro e alguns encontros e ensaios durante o mês de setembro, nos quais o grupo dos adultos foi também convidado a estar presente.
Para o ano pastoral de 2018+19, a celebração do Crisma está agendada para o dia 29 de setembro de 2019, às 17h, na igreja paroquial da Calvaria. Estão já a decorrer as catequeses com o grupo dos adultos que se prepararam para celebrar este sacramento.
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Crianças do 1º ano acolhidas na Comunidade
Os mais velhos, do 10º ano, estiveram também envolvidos na celebração. Como "irmãos mais velhos", encaminharam os mais pequeninos, ajudaram-nos em algumas pequenas tarefas, e depois expressaram a alegria de as acolher e de as querer ajudar partilhando com elas um pequeno "mimo" de boas vindas. Os pais, e toda a Comunidade, também se comprometeram a dar um verdadeiro testemunho de vida cristã, e ajudar as crianças a crescer na fé.
Um retorno à Fonte
4 de novembro de 2018 | 31º Domingo do Tempo Comum
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O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.
A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno.
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O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.
A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno.
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