Programa da Paróquia

sábado, 30 de outubro de 2021

Um retorno à Fonte

31 de outubro de 2021 | 31º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (áudio) | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim


O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.

A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Crianças que iniciam percurso catequético foram acolhidas nas celebrações da Paróquia


A Festa do Acolhimento das crianças que este ano começam o percurso da catequese na paróquia da Calvaria decorreu no fim de semana de 23 e 24 de outubro. No sábado, na celebração da missa vespertina, estiveram 6 crianças do grupo de São Jorge e, no domingo, 12 crianças do grupo da Calvaria.


Ao iniciar o percurso da catequese este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus, aquele que nos traz a luz de Deus para vermos o caminho a seguir, e possamos tornar a nossa vida cada vez mais bela e feliz.

Logo da JMJ entregue a Porto de Mós


Cerca de 70 jovens da vigararia da Batalha fizeram uma caminhada desde a Batalha até Porto de Mós, no dia 23 de outubro, para entregar o Logo da JMJ 2023. 

Pelo caminho, alguns postos passaram pelos elementos que compõem este logotipo da Jornada da Juventude que decorrerá em Lisboa nos primeiros dias de agosto de 2023. No posto da paróquia da Calvaria, o desafio foi o de construir um terço.

No dia 23 de cada mês, vai acontecer a passagem para uma nova vigararia até percorrer a totalidade das paróquias da Diocese. O percurso do Logo pelas paróquias de Leiria-Fátima teve início a 23 de setembro, na paróquia da Calvaria.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

«Mestre, que eu veja»

24 de outubro de 2021 | 30º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (áudio) | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim

“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”. A citação é do Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.

A história do Bartimeu é a de um cego que quer ver. E sabe onde encontrar a vista. A vista e a vida. A alegria de saber o caminho a seguir. Apesar dos obstáculos da multidão que o quer calar, não desiste da sua busca do «Filho de David», o Messias esperado, aquele que os profetas anunciaram como o que vem dar vista aos cegos.

E aí está ele, persistente, na sua busca. E Jesus escuta-o. Manda-o chamar. Agora já com o apoio daqueles que são enviados por Jesus: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». Missão grande a daqueles que acolhem o desafio de Jesus para dar luz ao olhar dos homens: encorajar, fazer levantar, recordar que Ele chama e ama, e por isso faz recuperar a Vida.

Por vezes também nós "estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que vendo não veem"... e precisamos de reconhecer que só Ele é capaz de dar visão nova à vida. Também nós, ao lado de Jesus, podemos assumir esta missão de ser, no mundo, fonte de esperança: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te».

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Agarrar a missão de servir

17 de outubro de 2021 | 29º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (áudio) | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim


É normal que todos procurem ser reconhecidos. A nossa dignidade também depende disso. Mas será necessário, para ser reconhecido, procurar passar à frente dos outros, sem qualquer escrúpulo?

Que cada um tome o seu lugar, mas não reclame o primeiro. Jesus não vem dar conselhos, mas oferecer o seu testemunho, e convida os discípulos a acolher o mesmo estilo de vida, a beber do mesmo "cálice": Ele, que era de condição divina, tomou o lugar de escravo. Jesus não prega o abaixamento pelo abaixamento. Quem escolhe o serviço é elevado por Deus ao lugar de “grande”, Deus dá o primeiro lugar a quem escolheu o último. É Deus que altera as situações que o homem, na sua liberdade, escolhe para ser verdadeiro cidadão do Reino de Deus.

Como servir? No início da Semana das Missões recordamos a nossa vocação a sermos servidores do Evangelho. Concretamente, como fazer passar o Evangelho antes dos meus próprios desejos? Fazer passar o respeito pelo outro antes da minha própria vantagem? De que maneira vou poder servir durante esta semana? Ouso fazê-lo em nome de Cristo Servidor? Estou dispostos a agarrar a missão de servir?

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

O olhar de simpatia de Jesus

10 de outubro de 2021 | 28º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (áudio) | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim


O homem que se aproxima de Jesus procura «alcançar a vida eterna», mas falta-lhe uma visão certa desta «Vida». Fica-se pelo “fazer”. Jesus convida-o a mudar de lógica: não se trata de vida eterna a ganhar, mas de seguir Jesus. A vida eterna é essencialmente este estar com Jesus e segui-lo! Eis a grande transformação que Jesus vem provocar: não se trata primeiro de fazer esforços para obedecer a mandamentos e conquistar um prémio. Trata-se primeiro de entrar numa relação de proximidade, de encontro íntimo com Jesus. Mais profundamente ainda, trata-se primeiro de descobrir que Jesus, Ele em primeiro lugar, nos ama.

É neste contexto que se compreende a referência de Marcos: “Jesus olhou para ele com simpatia (amor)”. É este olhar que transforma tudo. Jesus quer fazer compreender ao homem rico que lhe falta o essencial: deixar-se amar em primeiro lugar, descobrir que todos os seus bens materiais nunca poderão preencher esta necessidade vital para todo o homem de ser amado. As riquezas do homem impediram-no de ler tudo isto no olhar de Jesus. 

O homem partiu. Mas Jesus não lhe retirou o seu olhar de amor…

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Apresentação e compromisso dos catequistas


Ao dar início às atividades da catequese neste novo ano pastoral de 2021+22, no dia da Igreja Diocesana, os catequistas da paróquia foram apresentados à comunidade, e fizeram o compromisso de se prepararem sempre melhor para esta missão de, em nome da Igreja, colaborarem com as famílias na missão de ajudar as crianças e adolescentes dos grupos paroquiais a fazerem o seu caminho de fé, no encontro com Jesus Cristo, pelo anúncio e testemunho da Palavra de Deus.

Este momento foi vivido no sábado, dia 2 de outubro, pelos catequistas de São Jorge e, no dia 3, domingo, pelos catequistas da Calvaria, nas celebrações da Eucaristia nas quais se escutou a mensagem do Sr. Bispo, sublinhando que este ano será, na nossa Diocese, um ano Eucarístico e Sinodal, na semana em que se vai dar início aos encontros dos grupos de catequese com crianças e adolescentes.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

«Não separe o homem o que Deus uniu»

3 de outubro de 2021 | 27º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (áudio) | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim

O Evangelho deste domingo (cf. Mc 10, 2-16) oferece-nos a palavra de Jesus sobre o matrimónio. A narração abre-se com a provocação dos fariseus que perguntam a Jesus se é lícito que um marido repudie a esposa, como previa a lei de Moisés (cf. vv. 2-4). Antes de tudo, Jesus, com a sabedoria e a autoridade que lhe vêm do Pai, ameniza a prescrição moisaica dizendo: «Pela dureza dos vossos corações ele — ou seja, o antigo legislador — vos deixou escrito este mandamento» (v. 5). Trata-se portanto de uma concessão que serve para remediar as falhas causadas pelo nosso egoísmo, mas não corresponde à intenção originária do Criador.

E aqui Jesus retoma o Livro do Génesis: «Desde o início da criação [Deus] os criou varão e mulher; por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa e os dois serão um só» (vv. 6-7). E conclui: «Não divida o homem o que Deus uniu» (v. 9). O projeto originário do Criador não inclui o homem que se casa com a mulher e, se as coisas não funcionam, a repudia. Não. Ao contrário, inclui o homem e a mulher chamados a reconhecer-se, a completar-se, a ajudar-se reciprocamente no matrimónio.

Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimónio, como união de amor que requer a fidelidade. Aquilo que consente que os esposos permaneçam unidos no matrimónio é um amor de doação recíproca amparado pela graça de Cristo. Se, ao contrário, prevalecer nos cônjuges o interesse individual, a própria satisfação, então a sua união não poderá resistir.

E a mesma página evangélica recorda-nos, com grande realismo, que o homem e a mulher, chamados a viver a experiência da relação e do amor, podem dolorosamente fazer gestos que a põem em crise. Jesus não admite tudo o que pode levar ao naufrágio da relação. Faz isso para confirmar o desígnio de Deus, no qual sobressaem a força e a beleza da relação humana. A Igreja, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi recomendada pela Escritura e pela Tradição; ao mesmo tempo, esforça-se por fazer sentir concretamente a sua proximidade materna a quantos vivem a experiência de relações interrompidas ou levadas por diante de maneira sofrida e fadigosa.

O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel — isto é, connosco — ensina-nos que o amor ferido pode ser sanado por Deus através da misericórdia e do perdão. Por isso à Igreja, nestas situações, não é pedida imediata e unicamente a condenação. Ao contrário, face às tantas dolorosas falências conjugais, ela sente-se chamada a viver a sua presença de amor, de caridade e de misericórdia, para reconduzir a Deus os corações feridos e desorientados.

Invoquemos a Virgem Maria, para que ajude os cônjuges a viver e a renovar sempre a sua união a partir da doação originária de Deus.

Papa Francisco, 7 de outubro de 2018

Celebração do Crisma 2021


A celebração do Crisma da paróquia da Calvaria decorreu no dia 26 de setembro, domingo, pelas 17h, na igreja do Mosteiro da Batalha. O grupo contou com os 26 jovens que completaram os 10 anos de catequese, uma jovem adulta, e cinco jovens que vieram da paróquia de Aljubarrota.

Na Eucaristia, presidida pelo Sr. Cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, todos foram convidados a viver no acolhimento do Espírito Santo numa atitude de abertura e diálogo para com todos, procurando deixar-se purificar na forma de agir, nas opções do caminho a seguir, com um olhar iluminado pelo seguimento de Jesus.

Na celebração esteve presente o logotipo da JMJ Lisboa 2023, que está a iniciar o seu caminho pelas paróquias da Diocese, que foi entregue, no final da celebração, à paróquia de Aljubarrota. Os jovens presentes, quer os que foram confirmados, quer os que os acompanhavam, assim como os que fazem parte do grupo coral, foram convidados a fazer uma caminhada de preparação para as JMJ.