Programa da Paróquia

sábado, 30 de janeiro de 2016

Bênção das crianças e grávidas a 2 de fevereiro

Na próxima terça-feira, dia 2 de fevereiro, festa da Apresentação de Jesus no Templo, conhecida como a festa da "Senhora das Candeias", pelas 20h, teremos a celebração da Eucaristia na igreja da Calvaria, que começa com a habitual bênção das velas no exterior da igreja e, depois, a bênção das crianças pequenas e das mulheres grávidas durante a celebração.

Tal como Maria e José levam o seu Filho Jesus ao Templo, também os pais são convidados a apresentar os seus filhos ao Senhor, apresentando também aqueles que estão ainda por nascer, agradecendo o dom da vida que lhes é concedido.

Convida-se toda a comunidade a estar presente e a fazer chegar o convite junto das famílias com crianças pequenas ou com mulheres grávidas.

Jantar de Namorados a 13 de fevereiro

“Apaixonadamente” é o tema escolhido pela Equipa 3XSIM - Pastoral Pré-Matrimonial para um jantar de namorados, no dia 13 de fevereiro, sábado, no salão paroquial da Barreira, pelas 19h30, dirigido a todos os namorados e aos noivos que se preparam para o matrimónio. Aproveitando o dia de S. Valentim, o serão permitirá aos namorados aprofundar os laços que os unem. Além do jantar, haverá tempo para refletir e para celebrar o dom do Amor de Deus que os une.

As inscrições decorrem até 6 de fevereiro, com um valor de 15€ por casal para: 3vezessim@gmail.com, 914425515 ou 932195330.

Deixar-se surpreender por Jesus

31 de janeiro de 2016 | 4º Domingo do Tempo Comum
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Sabemos como as multidões são versáteis. Basta ver a atitude da multidão em Jerusalém: ora aclama Jesus, ora pede a sua more. A mesma versatilidade acontece com os habitantes de Nazaré. Têm reações diferentes e interrogam-se, pois conhecem bem a identidade familiar de Jesus. Jesus avança no seu ensino e faz referência a dois episódios do Antigo Testamento, no tempo de Elias e de Eliseu: a viúva estrangeira e o general sírio, que beneficiam dos gestos salvíficos de Deus e não os filhos de Israel! Por outras palavras, diz que os habitantes de Nazaré são como os seus antepassados: não acolhem o tempo da visita de Deus. Da admiração, os habitantes passam ao ódio.

E nós, hoje? Interroguemo-nos sobre a nossa atitude para com Jesus: a sua palavra surpreende-nos? Pomos de lado as suas palavras que nos provocam, para não nos pormos em questão? Preferimos ficar na nossa tranquilidade?

(in: Dehonianos)

sábado, 23 de janeiro de 2016

A força da Palavra

24 de janeiro de 2016 | 3º Domingo do Tempo Comum
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A Palavra de Deus não é apenas um conjunto de livros escritos… Antes de mais, é o próprio acontecimento de um Deus que se revela por palavras e por gestos, de muitos modos, mas de uma forma plena e definitiva, em Jesus Cristo: é Ele a Palavra, o Verbo de Deus que se exprime através da sua humanidade. Esta revelação foi sendo vivida, acolhida, transmitida, fixada por escrito. Mas continua a fazer-se ecoar na história da humanidade. Por isso, o Concílio Vaticano II afirma na Constituição Dei Verbum: «A sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus, confiado à Igreja» (DV 10).

São Lucas começa o texto do Evangelho recordado o seu trabalho de investigação para escrever o texto a que hoje chamamos «Evangelho segundo São Lucas»: perto do ano 80, numa época em que escasseavam já as testemunhas oculares, aqueles que viram e ouviram Jesus, o texto escrito será o “lugar” de encontro com Aquele que é o Evangelho em si mesmo, Jesus Cristo. E isso mesmo acontece na segunda parte do texto do Evangelho deste domingo. Jesus, ao ler uma passagem do livro de Isaías que descreve a ação do Messias, faz o comentário ao que acaba de ler: a salvação acontece hoje pela Palavra que é anunciada e proclamada. A Palavra de Deus é viva, eficaz, porque Jesus é essa Palavra, e Ele vai concretizar, trazer para o hoje da história, a salvação de Deus.

Hoje, esta Palavra continua viva e eficaz porque o próprio Jesus, agora ressuscitado, continua a atualizar a novidade anunciada através daqueles que sabem escutar, acolher, viver e testemunhar essa mesma Palavra, tornando-a uma realidade salvadora na sua vida e vida daqueles que os rodeiam. Hoje os cristãos são convidados precisamente a ser uma Palavra de Deus viva e eficaz, uma palavra que salva, liberta, consola, uma palavra de esperança e confiança, uma palavra de Amor…

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016


Vida com sabor a "vinho" do Reino...

17 de janeiro de 2016 | 2º Domingo do Tempo Comum (ano C)
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Maria percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho... Di-lo a Jesus. E, como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido a ela: «fazei o que Ele vos disser! Confiai n’Ele!» E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus: em Jesus vai ser selada uma nova Aliança, com um novo rito.

No Evangelho de São João, os «milagres» são sempre «sinais» que nos lançam para além dos factos materiais. É bom olhar com atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento que se encontra na natureza. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, é fabricado. A água, que é símbolo da nossa vida normal, de todos os dias, é transformada, com a força do Espírito Santo: e este vinho é melhor que o vinho dos homens…

Por este «sinal», Jesus diz-nos como quer vir ter connosco, na nossa vida quotidiana, para aí colocar a sua presença de amor. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, amores, conquistas, tédios, dias sem gosto e sem cor, fracassos e mesmo os nossos pecados... E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia. (adaptado do Portal dos Dehonianos)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016


Tu és o meu Filho muito amado

10 de janeiro de 2016 | Batismo de Jesus
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Na narração do batismo de Jesus, o testemunho de Deus acerca d’Ele é acompanhado por três factos que devem ser entendidos em referência a factos e símbolos do Antigo Testamento: o céu abriu-se, o Espírito Santo desceu, e do céu fez-se ouvir uma voz.

A abertura do céu significa a união da terra e do céu: a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens. O símbolo da pomba é provável que evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A voz do céu é de uma forma muito usada para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada do cântico do “Servo de Jahwéh” que ouvimos na primeira leitura de hoje (Is 42,1).

O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um de nós. Como Cristo, fomos batizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre: ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, ela envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bem-amados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, mas que temos medo do futuro, escutemos esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros…

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Presépio vivo em dia de Reis

Primeiro vieram os pastores encaminhados pelos anjos, e chegaram junto à cabana do Presépio onde já se encontrava o Menino recém nascido com os seus pais. Depois, durante o Evangelho, os Magos subiram também eles para Belém quando a estrela do Presépio se iluminou, e completaram o quadro deste dia da Epifania oferecendo ouro incenso e missa.

Foi na igreja da Calvaria, no passado domingo, 3 de janeiro, que o Presépio Vivo, animado pela catequese, ajudou a aprofundar a mensagem deste dia: Jesus é a Luz de toda a humanidade; e como os Magos, somos convidados a deixar-nos guiar pela sua Luz, a "sairmos" das nossas "terras" para a elas voltar "por outro caminho" - no encontro com Jesus, reorientar os caminhos da vida.

A completar a caminhada de Advento e Natal, fez-se também a recolha dos donativos para a Infância Missionária: as crianças ajudam crianças de outros países para que todos possam descobrir a Luz de Jesus que quer chegar a todos os lugares da terra. Oferecer a Jesus, presente nos mais pequenos e necessitados, os nossos "presentes" de hoje. Para que a alegria da fé seja partilhada, como foi partilhada a alegria de Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia, que nos ofereceu o seu Filho Jesus.

O grupo de jovens animou os cânticos da celebração e, à saída da missa, ainda cantou as janeiras para todos os que estavam ali presentes!

Os catequistas, catequizandos e as suas famílias, os jovens e toda a comunidade tornaram, desta forma, ainda mais bela e viva esta solenidade da Epifania, viveu-se um dia de Luz!




sábado, 2 de janeiro de 2016

Uma história de reis

3 de janeiro de 2016 | Epifania do Senhor
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Diz-se que eram três reis vindos do oriente. O que é seguro é que não eram reis, mas sábios astrólogos. Porém, nesta Solenidade da Epifania, é de uma história de reis que se trata. Não são três, mas dois. Primeiro, o rei Herodes, "o Grande". A ele se deve a reconstrução do Templo. Mas distinguiu-se, sobretudo pela crueldade e pelos seus crimes, matando mesmo três dos seus filhos para preservar o poder.

E depois, há outro rei, aquele que os Magos vieram procurar. "Onde está o rei dos Judeus que acaba de nascer?" Esta simples questão basta para aterrorizar Herodes. Este título colar-se-á a Jesus até à cruz. Que imensa oposição entre estes dois reis! De um lado, a sede de um poder tirânico, o recurso à violência, à tortura, à guerra, à mentira... De outro lado, uma criança desprovida de qualquer poder, que terminará lamentavelmente na cruz.

Como não reler a história da humanidade, inclusive a história das religiões, a esta luz? "Em nome de Deus" matou-se e trucidou-se tanta gente... E as coisas não parecem estar perto do fim! Reis, príncipes, papas, imãs... utilizaram o seu poder para impor a dita "verdadeira religião". Os cristãos entraram igualmente nesse esquema. Mas cada vez que recorreram à violência, traíram, negaram, crucificaram Jesus, o rei sem poder. Jesus nunca recorreu à espada, nunca recomendou o uso das armas. É uma das maiores lições da Epifania: quando Deus Se manifesta em Jesus, proclama alto e bom som que nunca esteve nem estará do lado dos poderosos, da força, do terrorismo, da guerra. Ele não Se defenderá, pois o seu poder está noutro lado.

Possamos nós, com os Magos, vir sem cessar até Jesus, que nos apresenta Maria sua mãe, e, caindo de joelhos, dizer-lhe que é Ele que queremos seguir, Ele que, só, é verdadeiramente um rei "doce e humilde de coração". (in: portal dos Dehonianos)