Programa da Paróquia

sábado, 29 de abril de 2017

Vigília de oração prepara ordenação de Diácono do Eduardo Caseiro

5 de maio, sexta-feira
21h - igreja paroquial

O Eduardo Caseiro, a frequentar o último ano de formação do seminário, e que, aos fins-de-semana, vem à paróquia da Calvaria para o estágio pastoral, vai ser ordenado diácono no domingo, dia 7 de maio, Domingo do Bom Pastor, Dia de Oração pelas Vocações. A celebração será na Sé de Leiria, às 16h, presidida pelo Sr. Bispo, D. António Marto.

A preparar a sua ordenação, teremos, na igreja paroquial da Calvaria, uma vigília de oração na sexta-feira anterior, dia 5 de maio, pelas 21h, para a qual se convida toda a comunidade e, de modo particular, os jovens a partir do 10º ano.

Esta Vigília Vicarial Jovem será uma oportunidade para rezarmos pelas vocações, de modo particular pelas vocações sacerdotais. Todos os grupos de jovens da vigararia vão ser também convidados a estar presentes.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Um caminho de reconhecimento

30 de abril de 2017 | 3º Domingo da Páscoa
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Dois discípulos a caminho de Emaús, tristes e desanimados: os seus sonhos de triunfo ao lado de Jesus ruíram aos pés de uma cruz. Abandonam a comunidade em Jerusalém e regressam à sua aldeia, dispostos a esquecer o sonho.

Surge depois Jesus. Faz-se seu companheiro de viagem, interroga-os, escuta as suas preocupações, torna-se confidente da frustração. Para responder, e lhes demonstrar o projecto de Deus, “começando por Moisés e passando pelos profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que lhe dizia respeito”. É na escuta e na partilha da Palavra que o plano salvador de Deus ganha sentido: só através da Palavra de Deus – explicada, meditada e acolhida – o crente pode perceber que o amor até às últimas consequências e o dom da vida não são um fracasso, mas geram vida nova e definitiva. Chegam a Emaús. Mesmo que o coração possa estar “a arder”, continuam a não reconhecer Jesus, mas convidam-n’O a ficar com eles. Ele aceita e sentam-se à mesa. Enquanto comiam, Jesus “tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho”.

Evoca-se a celebração eucarística da Igreja primitiva: é possível encontrar Jesus vivo e ressuscitado sempre que os irmãos se reúnem em nome de Jesus para “partir o pão”. Jesus lá está, vivo e actuante, no meio deles. É essa extraordinária novidade que os leva de novo ao encontro da comunidade dos discípulos, o lugar onde se partilha a mesma certeza de que Jesus está vivo! É o sonho que volta, transfigurado pelo processo de reconhecimento de Jesus na Palavra acolhida, no Pão repartido, na Fé partilhada na comunidade…

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Tocar para acreditar...

23 de abril de 2017 | 2º Domingo da Páscoa
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O acreditar, a fé, é sempre um confiar-se para além do que se toca e vê... Para lá das provas cientificamente comprováveis, um lançar-se com a razão, o afeto e a vontade, nos braços do Mistério onde apenas dentro se compreende o sentido, e se encontra sentido...

Tomé é tão vizinho do homem moderno, que quer tocar para acreditar. Ele teve a ousadia de não se fechar nas dúvidas, mas de se abrir à resposta no lugar onde as poderia encontrar: oito dias depois, na comunidade crente, é capaz então de ver, de «tocar» de uma outra forma, a presença viva de Jesus.

E Jesus faz-se realmente presente, «oito dias depois», quando, no ritmo dominical, a Igreja se volta a reunir para, no testemunho da unidade, no perdão pedido e assumido, na Palavra escutada e atualizada na vida, no Pão consagrado e partilhado, se celebra o Mistério desta mesma Presença constante do amor de Jesus que não cessa de nos dar a paz e de soprar sobre nós o mesmo Espírito de Amor que inflamou os discípulos desde a primeira hora.

sábado, 15 de abril de 2017

Jantar convívio nos Casais de Matos

Casais de Matos, 29 de abril, sábado, 20h
Jantar convívio a favor dos restauros na Capela 

O retábulo em talha dourada da Capela de Casais de Matos, do século XVIII, já está a ser restaurado. Uma obra que tem em vista a conservação de um dos elementos do património religioso e artístico mais significativos da Paróquia.

A Comissão da Capela dos Casais de Matos está a organizar um jantar convívio para o dia 29 de abril, sábado, a partir das 20h, no salão dos Casais de Matos. Terá como finalidade a angariação de fundos para o restauro da imagem de Nossa Senhora da Guia e do retábulo da capela.

A ementa será sopa, grelhados mistos, sobremesa e bebidas, com uma entrada de 8  reparações para adultos, e 5 para as crianças dos 5 aos 12 anos. As reservas devem fazer-se até ao dia 24 de abril, junto dos elementos da Comissão da Capela ou para os telefones 964163630 ou 932009852.

Este o dia da grande surpresa de Deus

16 de abril de 2017 | Domingo de Páscoa
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Páscoa: este o dia da grande surpresa de Deus! A notícia é surpreendente: Jesus não está no sepulcro, aquele que morreu na cruz e foi sepultado, está vivo! A Páscoa de Jesus Cristo é o acontecimento que marca a História de Jesus e, n'Ele, de toda a humanidade: a morte, tocada pelo Amor de Deus, abre-se à esperança da Vida. E a vida, esta de cada dia, vive-se na perspetiva da eternidade que, sendo o permanecer no Amor que é Deus, não faz sentido senão sendo vivida segundo o mandamento do amor.

Para isso somos batizados. Pelo Batismo, também nós somos submergidos nesta vida divina que vence o pecado e a morte, e renascemos para uma vida nova, a vida dos filhos de Deus: no Batismo Deus faz-nos parte da sua família! Dom da graça e misericórdia divina, a Vida acolhida é constantemente alimentada na Eucaristia. Batismo e Eucaristia estão intimamente unidos, brotam do mesmo coração aberto de Jesus, rasgado pela lança do soldado, de onde sai sangue e água.

Vivendo como filhos de Deus, ao jeito de Jesus, a eternidade-ressurreição é já um presente (por ser dom de Deus, mas também por ser de agora, atual), mesmo que marcado pelo «ainda não» das contingências desta vida terrena. No Batismo começamos esta aventura de, à imagem do Filho, viver para amar e de amar para viver.

Maria, em Fátima, apresenta-nos este caminho de amor, com o convite à conversão, à oração, à reparação, aos sacrifícios, à confiança na misericórdia de Deus. E o pedido final, da construção da Capelinha, aponta-nos para a celebração da Eucaristia, na qual a Igreja celebra o mistério pascal, o dom da Vida que Jesus…

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Missa da Ceia do Senhor

Na Quinta-feira Santa, a Igreja comemora a instituição da Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade, expresso no gesto do lava-pés.

Na celebração na igreja paroquial da Calvaria recordou-se esse gesto do lava-pés, que aponta para a atitude de serviço que os cristãos são convidados a viver como verdadeiro sinal eucarístico. Foram as crianças, adolescentes e catequistas assumiram o papel dos Apóstolos a quem o Senhor Jesus lavou os pés na Última Ceia.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Festa da Vida do 8º ano

No tempo da Quaresma, os grupos do 8º ano da Catequese tiveram a oportunidade de celebrar o Festa da Vida: uma festa que ajuda a compreender que o sentido da vida se encontra na entrega, verdadeira e plena, desse amor que Jesus manifesta ao entregar-se na cruz. Uma festa que faz do aparente contraste "morte-vida" (ou "cruz-vida"), realidades profundamente e intimamente ligadas: é na capacidade de amar até ao dom da vida na cruz, que Jesus manifesta todo o sentido da vida.
Grupo do 8º ano de São Jorge

A cruz apresenta-se, por isso, essencialmente como sinal de Vida, sinal do Amor verdadeiro, horizonte que desafia cada adolescente na construção das suas opções fundamentais de vida. Foi nesse contexto, que o grupo do 8º ano da Calvaria viveu a Festa na Vida no final da Via Sacra para os grupos da adolescência, no dia 5 de abril, e o grupo de São Jorge, também no final da Via Sacra, no Sábado de Ramos, dia 8 de abril. Na celebração, foi entregue a cada um um crucifixo: "recebe esta cruz e sê testemunha do amor universal em Cristo".


sexta-feira, 7 de abril de 2017

«Este era verdadeiramente Filho de Deus»

9 de abril de 2017 | Domingo de Ramos
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A morte de Jesus tem de ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida.
Desde cedo, Jesus apercebeu-Se de que o Pai O chamava a uma missão: anunciar esse mundo novo, de justiça, de paz e de amor para todos os homens. Para concretizar este projeto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina “fazendo o bem” e anunciando a proximidade de um mundo novo, de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos. Ensinou que Deus era amor e que não excluía ninguém, nem mesmo os pecadores; ensinou que os leprosos, os paralíticos, os cegos, não deviam ser marginalizados; ensinou que eram os pobres e os excluídos os preferidos de Deus; avisou os “ricos” de que o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência só podiam conduzir à morte.

O projeto libertador de Jesus entrou em choque com a atmosfera de egoísmo e de opressão que dominava o mundo. As autoridades políticas e religiosas sentiram-se incomodadas com a denúncia de Jesus. Por isso, O prenderam Jesus, julgaram e condenaram. A morte de Jesus é a consequência lógica do anúncio do “Reino”. Mas na cruz, vemos aparecer o Homem Novo, o protótipo do homem que ama radicalmente e que faz da sua vida um dom para todos. Porque ama, este Homem Novo vai assumir como missão a luta contra o pecado. Assim, a cruz mantém o dinamismo de um mundo novo – o dinamismo do “Reino”.