A Festa em honra da Padroeira do Casais de Matos, paróquia da Calvaria, será de 30 de janeiro a 2 de fevereiro de 2025.
Na quinta-feira, dia 30 de janeiro, às 19h30, haverá a Missa e Procissão das Velas.
Sexta-feira, dia 31, às 18h30 a abertura do Bar, e animação musical a partir das 22h.
No sábado, primeiro de fevereiro, o restaurante começa a funcionar a partir das 19h. A noite terá animação musical a partir das 22h.
Domingo, dia 2, às 9h a alvorada e peditório e às 12h30 o restaurante começa a servir os almoços.
A Missa da Festa será às 15h30, começando com a bênção das velas no exterior (celebra-se a Festa da Apresentação do Senhor, conhecida como a "Senhora das Candeias"). Durante a celebração haverá a bênção das mulheres grávidas e das crianças. A celebração termina com a Procissão em honra da Padroeira, Nossa Senhora da Guia.
A tarde será de convívio, seguindo-se a abertura do restaurante para os jantares a partir das 19h. A "Festa dos Resineiros" termina com a animação musical nessa noite de domingo.
Programa da Paróquia
sábado, 18 de janeiro de 2025
Vida com sabor a "vinho" do Reino
19 de janeiro de 2025 | 2.º Domingo do Tempo Comum
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Maria percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho... Di-lo a Jesus. E, como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido a ela: «fazei o que Ele vos disser! Confiai n’Ele!» E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus: em Jesus vai ser selada uma nova Aliança, com um novo rito.
No Evangelho de São João, os «milagres» são sempre «sinais» que nos lançam para além dos factos materiais. É bom olhar com atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento que se encontra na natureza. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, é fabricado. A água, que é símbolo da nossa vida normal, de todos os dias, é transformada, com a força do Espírito Santo: e este vinho é melhor que o vinho dos homens…
Por este «sinal», Jesus diz-nos como quer vir ter connosco, na nossa vida quotidiana, para aí colocar a sua presença de amor. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, amores, conquistas, tédios, dias sem gosto e sem cor, fracassos e mesmo os nossos pecados... E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia.
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Maria percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho... Di-lo a Jesus. E, como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido a ela: «fazei o que Ele vos disser! Confiai n’Ele!» E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus: em Jesus vai ser selada uma nova Aliança, com um novo rito.
No Evangelho de São João, os «milagres» são sempre «sinais» que nos lançam para além dos factos materiais. É bom olhar com atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento que se encontra na natureza. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, é fabricado. A água, que é símbolo da nossa vida normal, de todos os dias, é transformada, com a força do Espírito Santo: e este vinho é melhor que o vinho dos homens…
Por este «sinal», Jesus diz-nos como quer vir ter connosco, na nossa vida quotidiana, para aí colocar a sua presença de amor. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, amores, conquistas, tédios, dias sem gosto e sem cor, fracassos e mesmo os nossos pecados... E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Receber o Credo a caminho da Profissão de Fé
No caminho de preparação para a Profissão de Fé, os grupos do 6.º Catecismo da paróquia da Calvaria receberam o Credo, no domingo da Festa do Batismo do Senhor. Esta celebração, habitual do caminho de preparação dos adultos para o Batismo, acontece também no percurso daqueles que, seguindo a proposta das Catequeses da Fé, se preparam para professar de forma solene a fé acolhida no Batismo.
Agora, já com o texto do Credo, são convidados a aprofundar o sentido destas palavras pelas quais afirmamos as verdades essenciais daqueles que acreditam em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Por isso, antes da entrega, quando toda a comunidade reza este texto, o Presidente da celebração diz aos catequizandos: «Caríssimos amigos, escutai as palavras da fé, daquela fé que vos dará a salvação e a vida. São poucas essas palavras, mas contém em si grandes mistérios. Recebei-as com sinceridade e guardai-as no coração».
O domingo da Festa do Batismo de Jesus, 13 de janeiro, foi, por isso mesmo, um dia muito propício a esta entrega: nesse dia, escutamos como o Filho acolhe o Espírito que desce sobre Ele, e do céu se escuta a voz do Pai: «Tu és o meu Filho muito amado...». Também cada um de nós, ao professar a fé, seguindo Jesus, aprende a ser filho com o Filho, deixando-se guiar pelo Espírito recebido no Batismo, escutando que o Pai sempre nos diz: somo seus filhos muito amados!
A Profissão de Fé será o momento para os catequizandos "trazerem" de novo o Credo, agora na memória e no coração, professando, ou seja, dizendo solenemente, essas mesmas palavras: «Eu creio! Eu acredito! Eu quero viver como filho de Deus pelo Batismo, seguindo Jesus, na força do Espírito, em Igreja!»
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Celebração de São Sebastião no Casal do Relvas
No próximo domingo, dia 19 de janeiro, vai assinar-se a memória litúrgica de São Sebastião, padroeiro do lugar do Casal do Relvas, com a Missa na capela do lugar às 16h.
Tu és o meu Filho muito amado
12 de janeiro de 2025 | Festa do Batismo de Jesus
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Na narração do batismo de Jesus, o testemunho de Deus acerca d’Ele é acompanhado por três factos que devem ser entendidos em referência a factos e símbolos do Antigo Testamento: o céu abriu-se, o Espírito Santo desceu, e do céu fez-se ouvir uma voz.
A abertura do céu significa a união da terra e do céu: a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens. O símbolo da pomba é provável que evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A voz do céu é de uma forma muito usada para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada do cântico do “Servo de Jahwéh” que ouvimos na primeira leitura de hoje (Is 42,1).
O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um de nós. Como Cristo, fomos batizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre. Ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, e envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bem-amados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros.
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Na narração do batismo de Jesus, o testemunho de Deus acerca d’Ele é acompanhado por três factos que devem ser entendidos em referência a factos e símbolos do Antigo Testamento: o céu abriu-se, o Espírito Santo desceu, e do céu fez-se ouvir uma voz.
A abertura do céu significa a união da terra e do céu: a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens. O símbolo da pomba é provável que evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A voz do céu é de uma forma muito usada para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada do cântico do “Servo de Jahwéh” que ouvimos na primeira leitura de hoje (Is 42,1).
O que aconteceu em Jesus aconteceu em cada um de nós. Como Cristo, fomos batizados; como a Ele, a voz do Pai nos disse: Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada! Esta voz fala-nos sempre. Ela recorda-nos a nossa dignidade de filhos e de filhas de Deus, e envia-nos a gritar aos nossos irmãos: “Sois os bem-amados do Pai!” Nós que fomos enxertados no Espírito Santo, esta voz que nos diz: “Tu és o meu filho, tu és a minha filha, eu estou contigo, em ti pus toda a minha ternura!” Sejamos ternura, bondade e misericórdia para os outros.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Em busca da Luz de Jesus
A celebração da Eucaristia, na solenidade da Epifania, na igreja paroquial da Calvaria, foi marcada uma vez mais com o presépio vivo, e a representação da chegada dos Magos a Belém. Na entrada, várias crianças vestidas de pastores foram colocar-se junto da cabana onde permaneceu o Sagrada Família. Durante a proclamação do Evangelho, entraram os Magos: encontraram-se primeiro com Herodes, e depois seguiram a estrela até Belém, ondem encontraram o Menino e sua Mãe, e lhe oferecera os seus presentes: ouro, incenso e mirra.
O olhar dos Magos, que percebem na estrela um sinal e se metem a caminho, procurando a Luz que é o próprio Jesus, é um desafio para cada um de nós. Com eles, aprender também a adorar, a estar com Jesus, a olhar e deixar-se olhar por Ele, como é o cruzar do olhar da mãe ao seu filho que amamenta... e desse encontro, deixar-se iluminar para uma vida que continua por caminhos novos, tocados por esta presença de Amor que Jesus nos traz.
A celebração, que terminou com o gesto da adoração do Menino, teve também a coleta a favor da paróquia católica da Faixa de Gaza: porque também nos mais necessitados está presente Jesus, e tudo o que fizermos a um dos mais pequeninos, é a Jesus que o fazemos.
O olhar dos Magos, que percebem na estrela um sinal e se metem a caminho, procurando a Luz que é o próprio Jesus, é um desafio para cada um de nós. Com eles, aprender também a adorar, a estar com Jesus, a olhar e deixar-se olhar por Ele, como é o cruzar do olhar da mãe ao seu filho que amamenta... e desse encontro, deixar-se iluminar para uma vida que continua por caminhos novos, tocados por esta presença de Amor que Jesus nos traz.
A celebração, que terminou com o gesto da adoração do Menino, teve também a coleta a favor da paróquia católica da Faixa de Gaza: porque também nos mais necessitados está presente Jesus, e tudo o que fizermos a um dos mais pequeninos, é a Jesus que o fazemos.
sábado, 4 de janeiro de 2025
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
Durante o mês de janeiro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria.
O Livro de Memórias de 1922, contém uma série de documentos que descrevem as reuniões e mais movimentações que levaram à criação da paróquia, de modo particular durante o ano de 1923. A imagem original de Santa Marta, padroeira do lugar da Calvaria de Cima, veio da antiga capela a ela dedicada, e está atualmente ao culto na igreja paroquial.
Referendo à população para a criação da freguesia da Calvaria de Cima, no ano de 1923
Durante o ano de 1923, tiveram lugar várias reuniões e movimentações para levar a bom termo a criação da paróquia e freguesia da Calvaria de Cima. Num livro de memórias que se guarda no Cartório Paroquial, consta a cópia do Diploma para a conservação do Santíssimo na Capela, de 4 de janeiro de 1923; a 31 de maio de 1923, a Festa da instituição do Santíssimo Sacramento; a 3 de junho, a nota da Comissão administrativa da Capela; e a 23 de junho a Eleição para a criação da freguesia da Calvaria. A terminar este processo, realizou-se um referendo que teve voto por unanimidade a favor da criação desta freguesia.
É esta última ata que aqui transcrevemos:
Durante o mês de janeiro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria.
O Livro de Memórias de 1922, contém uma série de documentos que descrevem as reuniões e mais movimentações que levaram à criação da paróquia, de modo particular durante o ano de 1923. A imagem original de Santa Marta, padroeira do lugar da Calvaria de Cima, veio da antiga capela a ela dedicada, e está atualmente ao culto na igreja paroquial.
Referendo à população para a criação da freguesia da Calvaria de Cima, no ano de 1923
Durante o ano de 1923, tiveram lugar várias reuniões e movimentações para levar a bom termo a criação da paróquia e freguesia da Calvaria de Cima. Num livro de memórias que se guarda no Cartório Paroquial, consta a cópia do Diploma para a conservação do Santíssimo na Capela, de 4 de janeiro de 1923; a 31 de maio de 1923, a Festa da instituição do Santíssimo Sacramento; a 3 de junho, a nota da Comissão administrativa da Capela; e a 23 de junho a Eleição para a criação da freguesia da Calvaria. A terminar este processo, realizou-se um referendo que teve voto por unanimidade a favor da criação desta freguesia.
É esta última ata que aqui transcrevemos:
No dia cinco de agosto de mil novecentos e vinte e três teve lugar a eleição para o referendo, a qual se efetuou pelas dez horas da manhã na escola oficial deste lugar sob a presidência do mesmo professor João Rodrigues Ribeiro, fazendo parte da mesa os senhores Júlio Mendes Alcantra, escrivão do Juiz de Direito de Porto de Mós, Doutor Joaquim Maria Torreira de Sousa, José de Sousa Vitorino, João Frazão e outros, comparecendo todos os eleitores e muitos mais homens, rapazes e crianças que, com a sua presença quiseram honrar esta assembleia que pela primeira vez se realizou nesta localidade, que correu na melhor ordem, e sem a menor nota de discrepância. Terminada a votação, que se fez com toda a legalidade, verificou-se que não houve nem um voto contra nem mesmo houve qualquer reclamação ou protesto verbal, do que tudo se fez transcrição na ata que abaixo fica transcrita.
Transliterado do Livro de Memórias da Capela da Calvaria n.º 1, de 1922, pág. 5 v. e 6
sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
Dar sentido ao tempo
5 de janeiro de 2025 | Solenidade da Epifania do Senhor
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Hoje celebramos a Epifania do Senhor, ou seja, a sua manifestação a todos os povos, personificados pelos Magos (cf. Mt 2, 1-12). São sábios buscadores que, depois de se terem deixado interrogar pela aparição de uma estrela, se põem a caminho e chegam a Belém. Aí encontram Jesus, «com Maria, sua mãe», prostram-se e oferecem-lhe «ouro, incenso e mirra» (v. 11).
Sábios que reconhecem a presença de Deus num Menino simples: não num príncipe ou num nobre, mas num filho de gente pobre, e prostram-se diante dele, adorando-o. A estrela conduziu-os até ali, diante de um Menino; e eles, nos seus olhos pequenos e inocentes, captam a luz do Criador do universo, a cuja busca dedicaram a sua existência.
É a experiência decisiva para eles e importante também para nós: no Menino Jesus, vemos Deus feito homem. Por isso, olhemos para ele, admiremos a sua humildade. Contemplar Jesus, estar diante dele, adorá-lo na Eucaristia: não é perder tempo, mas é dar sentido ao tempo. Adorar não é perder tempo, mas dar sentido ao tempo. Isto é importante, repito: adorar não é perder tempo, mas dar sentido ao tempo. É encontrar o rumo da vida na simplicidade de um silêncio que alimenta o coração.
E encontremos também tempo para olhar para as crianças, como os Magos olham para Jesus: os pequeninos que também nos falam de Jesus, com a sua confiança, a sua espontaneidade, a sua admiração, a sua sã curiosidade, a sua capacidade de chorar e de rir com simplicidade, de sonhar. Deus fez-se assim: Menino, confiante, sincero, amante da vida (cf. Sb 11, 26). Se estivermos diante do Menino Jesus e na companhia das crianças, aprenderemos a admirar-nos e recomeçaremos de modo mais simples e melhor, como os Magos. E saberemos ter um olhar novo, um olhar criativo sobre os problemas do mundo.
Então, perguntemo-nos: durante estes dias, parámos para adorar, demos espaço a Jesus em silêncio, rezando diante do presépio? Passámos algum tempo com as crianças, conversando e brincando com elas? E, por fim, somos capazes de ver os problemas do mundo com o olhar das crianças?
Que Maria, Mãe de Deus e nossa, aumente o nosso amor pelo Menino Jesus e por todas as crianças, especialmente pelas que são provadas por guerras e injustiças.
Papa Francisco, 6 de janeiro de 2024
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Hoje celebramos a Epifania do Senhor, ou seja, a sua manifestação a todos os povos, personificados pelos Magos (cf. Mt 2, 1-12). São sábios buscadores que, depois de se terem deixado interrogar pela aparição de uma estrela, se põem a caminho e chegam a Belém. Aí encontram Jesus, «com Maria, sua mãe», prostram-se e oferecem-lhe «ouro, incenso e mirra» (v. 11).
Sábios que reconhecem a presença de Deus num Menino simples: não num príncipe ou num nobre, mas num filho de gente pobre, e prostram-se diante dele, adorando-o. A estrela conduziu-os até ali, diante de um Menino; e eles, nos seus olhos pequenos e inocentes, captam a luz do Criador do universo, a cuja busca dedicaram a sua existência.
É a experiência decisiva para eles e importante também para nós: no Menino Jesus, vemos Deus feito homem. Por isso, olhemos para ele, admiremos a sua humildade. Contemplar Jesus, estar diante dele, adorá-lo na Eucaristia: não é perder tempo, mas é dar sentido ao tempo. Adorar não é perder tempo, mas dar sentido ao tempo. Isto é importante, repito: adorar não é perder tempo, mas dar sentido ao tempo. É encontrar o rumo da vida na simplicidade de um silêncio que alimenta o coração.
E encontremos também tempo para olhar para as crianças, como os Magos olham para Jesus: os pequeninos que também nos falam de Jesus, com a sua confiança, a sua espontaneidade, a sua admiração, a sua sã curiosidade, a sua capacidade de chorar e de rir com simplicidade, de sonhar. Deus fez-se assim: Menino, confiante, sincero, amante da vida (cf. Sb 11, 26). Se estivermos diante do Menino Jesus e na companhia das crianças, aprenderemos a admirar-nos e recomeçaremos de modo mais simples e melhor, como os Magos. E saberemos ter um olhar novo, um olhar criativo sobre os problemas do mundo.
Então, perguntemo-nos: durante estes dias, parámos para adorar, demos espaço a Jesus em silêncio, rezando diante do presépio? Passámos algum tempo com as crianças, conversando e brincando com elas? E, por fim, somos capazes de ver os problemas do mundo com o olhar das crianças?
Que Maria, Mãe de Deus e nossa, aumente o nosso amor pelo Menino Jesus e por todas as crianças, especialmente pelas que são provadas por guerras e injustiças.
Papa Francisco, 6 de janeiro de 2024
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