30 de dezembro de 2022 | 31º Domingo do tempo Comum
Leituras | Lectio (áudio) | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim
A história de Zaqueu é uma história de olhares. O olhar de Zaqueu, que quer ver Jesus, e por isso não deixa que a sua pequenez o impossibilite de olhar Aquele que procura: é um olhar de busca, de vontade de se reencontrar no encontro com Jesus.
Depois, o olhar de Jesus, um olhar que identifica, acolhe e compromete, um olhar que faz compreender a vontade que Deus tem de se fazer próximo de cada um, de habitar a casa de cada um.
E o olhar da multidão, que conserva a história de Zaqueu e é incapaz de perceber que também ele é chamado à salvação.
Em Jesus revela-se o olhar de Deus sobre a humanidade. Perante o homem que busca, Ele olha com a vontade de fazer chagar a cada um a certeza do amor que chama pelo nome, que acolhe cada um na sua situação, e lhe abre, no perdão, a possibilidade de um novo rumo. Como Zaqueu, deixarmo-nos olhar por Jesus. Com Jesus, aprender a olhar os outros. Com a multidão, perceber o quanto fechamos o nosso olhar à misericórdia e ao perdão...
Programa da Paróquia
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
JMJ - Lisboa 2023: acolhimento de jovens
Acolhemos, nas celebrações do passado fim-de-semana, em São Jorge e na Calvaria, a bandeira da JMJ, apresentada por alguns dos nossos jovens que se preparam para participar neste grande encontro de jovens com o Papa, de 1 a 6 de agosto de 2023.
Na semana anterior à JMJ, de 26 a 31 de julho, queremos receber cerca de 100 jovens estrangeiros na nossa Paróquia, nas Pré-Jornadas.
Já temos a inscrição de famílias para receber cerca de metade desse número. Estamos a pedir que mais famílias se inscrevam, ou no cartório, ou on-line nesta ligação: https://sdpjleiria.com/jmj2023/prejornadas/familias-de-acolhimento/
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Dar espaço à misericórdia de Deus
23 de outubro de 2022 | 30.º Domingo do Tempo Comum
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Para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros, Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano. O primeiro, sem dúvida um homem reto, que faz tudo bem feito, que faz da sua oração o sumário das suas boas ações. o segundo que tem a humildade de reconhecer a sua condição de pecador diante de Deus... O primeiro que não tem necessidade de Deus, porque se basta a si mesmo nas suas qualidades. O segundo que percebe o quanto precisa de acolher o amor e o perdão de Deus.
Mas não esqueçamos o início: para os que se consideram justos e desprezam os outros, Jesus diz, com esta história, que a oração, a relação com Deus, não se faz sem uma atitude de um olhar misericordioso também para com o outro. E que Deus, que é o cento da parábola, tem um olhar de misericórdia, capaz de justificar quem se quer deixar justificar por Ele. Humildes diante de Deus, pois é sempre Ele quem nos dá a salvação, aprendemos também a humildade com os outros, com quem vamos procurando acertar no caminho a percorrer.
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Para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros, Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano. O primeiro, sem dúvida um homem reto, que faz tudo bem feito, que faz da sua oração o sumário das suas boas ações. o segundo que tem a humildade de reconhecer a sua condição de pecador diante de Deus... O primeiro que não tem necessidade de Deus, porque se basta a si mesmo nas suas qualidades. O segundo que percebe o quanto precisa de acolher o amor e o perdão de Deus.
Mas não esqueçamos o início: para os que se consideram justos e desprezam os outros, Jesus diz, com esta história, que a oração, a relação com Deus, não se faz sem uma atitude de um olhar misericordioso também para com o outro. E que Deus, que é o cento da parábola, tem um olhar de misericórdia, capaz de justificar quem se quer deixar justificar por Ele. Humildes diante de Deus, pois é sempre Ele quem nos dá a salvação, aprendemos também a humildade com os outros, com quem vamos procurando acertar no caminho a percorrer.
sexta-feira, 14 de outubro de 2022
Rezar sem desanimar
16 de outubro de 2022 | 29.º Domingo do Tempo Comum
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Jesus parte de uma parábola de um juiz iníquo que, para deixar de ser «atormentado» pela viúva, se prontifica a ouvir os seus pedidos... Uma parábola sobre a «necessidade de orar sempre, sem cessar», diz o início do texto. Se um tal juiz faz a vontade da viúva, conclui Jesus, «Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite?»
O realce é posto na «justiça», não segundo uma lógica humana, mas na lógica divida: a justiça de Deus revela-se no seu amor, Deus é justo quando a sua ação é ajustada ao seu ser, é justo quando ama. E o mais alto grau da justiça de Deus é o perdão, porque aí se manifesta totalmente gratuito.
Orar sem cessar para, aí, no encontro com Deus, compreender cada vez mais a sua justiça, a sua capacidade de amar e perdoar. Esses, os «eleitos», rezam sem cessar: "Dá-me o teu amor, o teu Espírito Santo, para que Ele ajuste toda a minha vida ao teu amor... Perdoa os meus pecados!». E esta oração, Deus atende-a sem tardar!
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Jesus parte de uma parábola de um juiz iníquo que, para deixar de ser «atormentado» pela viúva, se prontifica a ouvir os seus pedidos... Uma parábola sobre a «necessidade de orar sempre, sem cessar», diz o início do texto. Se um tal juiz faz a vontade da viúva, conclui Jesus, «Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite?»
O realce é posto na «justiça», não segundo uma lógica humana, mas na lógica divida: a justiça de Deus revela-se no seu amor, Deus é justo quando a sua ação é ajustada ao seu ser, é justo quando ama. E o mais alto grau da justiça de Deus é o perdão, porque aí se manifesta totalmente gratuito.
Orar sem cessar para, aí, no encontro com Deus, compreender cada vez mais a sua justiça, a sua capacidade de amar e perdoar. Esses, os «eleitos», rezam sem cessar: "Dá-me o teu amor, o teu Espírito Santo, para que Ele ajuste toda a minha vida ao teu amor... Perdoa os meus pecados!». E esta oração, Deus atende-a sem tardar!
domingo, 9 de outubro de 2022
Compromisso dos Catequistas e de novos elementos da Conferência São Vicente de Paulo
O Dia da Igreja Diocesana, início das atividades do novo ano pastoral, ficou marcado, na Paróquia da Calvaria, pelo Compromisso dos Catequistas e de novos elementos da Conferência São Vicente de Paulo da Paróquia. No sábado, dia 1 de outubro, fizeram o seu Compromisso o grupo dos Catequistas de São Jorge, na capela de São Jorge. No domingo, dia 2, na igreja paroquial da Calvaria, fizeram o Compromisso o grupo dos catequistas da Calvaria. Disponibilizando-se para, em nome da Comunidade, colaborarem com as famílias na tarefa da educação para fé das crianças e adolescentes da catequese, comprometeram-se em procurar aprofundar, viver e testemunhar a fé da Igreja.
Também no início do novo ano, fizeram o seu compromisso alguns novos elementos da Conferência São Vicente de Paulo da Paróquia da Calvaria, manifestando a vontade de procurar viver o sentido na Caridade no serviço aos mais necessitados.
O sentido do compromisso, a corresponsabilidade e o serviço, marcaram assim este novo ano pastoral dedicado ao tema da Eucaristia e Missão, reconhecendo que a Igreja é convidada a celebrar a fé, transmitir a fé pelo anúncio da Palavra, e a viver a fé na Caridade e no Serviço. Um ícone das dimensões essenciais da Igreja que vive a sua Missão na Liturgia, no Anúncio Profético, e no Serviço da Caridade.
Também no início do novo ano, fizeram o seu compromisso alguns novos elementos da Conferência São Vicente de Paulo da Paróquia da Calvaria, manifestando a vontade de procurar viver o sentido na Caridade no serviço aos mais necessitados.
O sentido do compromisso, a corresponsabilidade e o serviço, marcaram assim este novo ano pastoral dedicado ao tema da Eucaristia e Missão, reconhecendo que a Igreja é convidada a celebrar a fé, transmitir a fé pelo anúncio da Palavra, e a viver a fé na Caridade e no Serviço. Um ícone das dimensões essenciais da Igreja que vive a sua Missão na Liturgia, no Anúncio Profético, e no Serviço da Caridade.
sábado, 8 de outubro de 2022
Paróquia recebeu estandarte das JMJ
Depois da Assembleia Diocesana, que marcou o início do ano pastoral 2022/23, no domingo, dia 2 de outubro, num momento de oração presidido pelo nosso bispo, D. José Ornelas, as paróquias da nossa Diocese receberam um símbolo que vai dar visibilidade à preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 nas suas igrejas.
A paróquia da Calvaria marcou presença na Assembleia e neste momento de oração, e uma representante recebeu o tecido para um estandarte que entretanto será colocado em lugar de destaque na igreja.
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
Acolher e agradecer a presença de Deus
9 de outubro de 2022 | 28.º Domingo do Tempo Comum
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É Jesus quem nos pode restituir a beleza da vida: Ele, que cura os dez leprosos, é quem tem a capacidade de nos purificar das nossas «lepras» - se o caminho de uma vida bela, bem vivida, feliz e cheia de sentido, é fruto das nossas opções pessoais, não deixa de ser também um dom a pedir constantemente: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós», pediram os leprosos. A mesma oração confiante podemos e devemos nós mesmo fazer. A «cura» é um dom gratuito de Deus que pega na nossa vida e a enche da sua graça, para que ela, de facto, tenha graça ao ser vivida.
O caminho da fé é feito de acolhimento e de agradecimento: é parte da «boa educação» saber agradecer, agradecer porque a vida é feita na relação, e o que somos e temos é fruto de um esforço conjunto em que tanto recebemos dos outros, e tanto recebemos de Deus! Sabermos olhar, com verdade, para o que somos e temos, e sermos agradecidos pelos dons que em cada dia, enchem a nossa vida de «pequenos nadas» que a tornam bela. O texto do Evangelho é também um convite a educar o olhar para ver o belo e agradecer por isso. E quando temos um olhar capaz de ver as «curas», o belo que nos rodeia, quando somos agradecidos, a vida ganha cada vez mais «graça»!
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É Jesus quem nos pode restituir a beleza da vida: Ele, que cura os dez leprosos, é quem tem a capacidade de nos purificar das nossas «lepras» - se o caminho de uma vida bela, bem vivida, feliz e cheia de sentido, é fruto das nossas opções pessoais, não deixa de ser também um dom a pedir constantemente: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós», pediram os leprosos. A mesma oração confiante podemos e devemos nós mesmo fazer. A «cura» é um dom gratuito de Deus que pega na nossa vida e a enche da sua graça, para que ela, de facto, tenha graça ao ser vivida.
O caminho da fé é feito de acolhimento e de agradecimento: é parte da «boa educação» saber agradecer, agradecer porque a vida é feita na relação, e o que somos e temos é fruto de um esforço conjunto em que tanto recebemos dos outros, e tanto recebemos de Deus! Sabermos olhar, com verdade, para o que somos e temos, e sermos agradecidos pelos dons que em cada dia, enchem a nossa vida de «pequenos nadas» que a tornam bela. O texto do Evangelho é também um convite a educar o olhar para ver o belo e agradecer por isso. E quando temos um olhar capaz de ver as «curas», o belo que nos rodeia, quando somos agradecidos, a vida ganha cada vez mais «graça»!
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