2 de março de 2025 | 8.º Domingo do Tempo Comum
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Aquilo que nos enche o coração, de que falamos e que testemunhamos em ações, na vida de cada dia, é a verdade de Jesus, ou são os nossos interesses e os nossos critérios?...
O Evangelho deste domingo ajuda-nos a ter presentes os critérios para discernir quando estamos a manifestar em nós a ação de Deus.
O cristão, que o procura ser de verdade, é aquele que deixa transparecer, nas suas palavras e na sua vida, a proposta de Jesus, e isso manifesta-se em frutos de comunhão, união, fraternidade, amor. Só iluminados pela luz de Jesus teremos a capacidade para ajudar outros a encontrar a Verdade e a Vida que Ele é: por isso, a necessidade de sempre nos deixarmos purificar, tirar as traves que ofuscam o nosso olhar, e deixar que em nós frutifiquem os frutos do Espírito.
Programa da Paróquia
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
Ser à imagem de Deus
7.º Domingo do Tempo Comum | 23 de fevereiro de 2025
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Jesus não dá lições de filantropia, mas convida os seus interlocutores a erguer os olhos para Deus seu Pai, a fim de se tornarem semelhantes a Ele. Porque Deus é bom para com os ingratos e os maus, o homem deve procurar ser bom para com todos. Porque Deus é misericordioso, o homem é convidado a perdoar. Não é uma lição de moral, mas fundamentalmente um ato de fé do qual decorre um conjunto de comportamentos.
Jesus, o Filho de Deus Altíssimo, veio tirar o homem de tudo aquilo que o pode afastar da semelhança com Deus, o pecado. Jesus é a perfeita imagem de Deus. Dirá mesmo: “Quem Me viu, viu o Pai”. As suas palavras são palavra de Deus, os seus gestos são gestos de Deus. O desafio está em procurarmos ser semelhantes a Jesus, ser perfeitos como o Pai celeste é perfeito.
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Jesus não dá lições de filantropia, mas convida os seus interlocutores a erguer os olhos para Deus seu Pai, a fim de se tornarem semelhantes a Ele. Porque Deus é bom para com os ingratos e os maus, o homem deve procurar ser bom para com todos. Porque Deus é misericordioso, o homem é convidado a perdoar. Não é uma lição de moral, mas fundamentalmente um ato de fé do qual decorre um conjunto de comportamentos.
Jesus, o Filho de Deus Altíssimo, veio tirar o homem de tudo aquilo que o pode afastar da semelhança com Deus, o pecado. Jesus é a perfeita imagem de Deus. Dirá mesmo: “Quem Me viu, viu o Pai”. As suas palavras são palavra de Deus, os seus gestos são gestos de Deus. O desafio está em procurarmos ser semelhantes a Jesus, ser perfeitos como o Pai celeste é perfeito.
sábado, 15 de fevereiro de 2025
Centenário da Paróquia e da Freguesia
Os dias 7 a 9 de fevereiro, foram de festa: após a celebração do dia Centenário da Criação da Paróquia, a 4 de fevereiro, o fim-de-semana seguinte foi vivido em festa pela centenário da Freguesia da Calvaria de Cima e da Paróquia da Calvaria. No domingo, a Eucaristia foi presidida pelo Bispo diocesano, D. José Ornelas Carvalho, e contou com a presença dos dois sacerdotes naturais desta Paróquia, o Mons. Luciano Guerra e o Pe. Cristiano Saraiva, além do Pároco, Pe. José Henrique Pedrosa.
A tenda, montada para as celebrações no Eco Parque Verde, foi pequena para todas as pessoas que quiseram estar presentes, não apenas para a celebração, mas também para a sessão de homenagem que se seguiu. A celebração foi animada pelo coro dos jovens «Agnidei», a que se juntaram antigos membros, e outros que colaboraram com as suas vozes e instrumentos. No início, o Sr. Alfredo Cardoso, representando o Conselho Económico, apresentou um enquadramento no contexto deste centenário. O Sr. Bispo salientou a importância deste momento para a vida da comunidade, felicitando a todos pela participação na vida da comunidade humana e cristã.
No final da Eucaristia, já com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, houve a inauguração e bênção, pelo Sr. Bispo, do Eco Parque Verde que fica agora à disposição de toda a comunidade.
Ficam AQUI algumas fotos desse dia (retiradas da página da Junta de Freguesia da Calvaria de Cima).
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
Quem é ou não bem-aventurado?
16 de fevereiro de 2025 | 6.º Domingo do Tempo Comum
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São Lucas inicia este “discurso da planície” com quatro bem-aventuranças. Os destinatários destas bem-aventuranças são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos.
A palavra usada por Lucas define uma classe de pessoas privadas de bens e à mercê da prepotência e da violência dos ricos e dos poderosos. São os desprotegidos e explorados, os pequenos e sem voz, as vítimas da injustiça, que com frequência são privados dos seus direitos e da sua dignidade pela arbitrariedade dos poderosos. Serão eles, precisamente, os primeiros destinatários da salvação de Deus, porque estão numa situação intolerável de debilidade, e Deus, na sua bondade, quer derramar sobre eles a sua misericórdia, a sua salvação, o seu amor. A salvação de Deus dirige-se prioritariamente a estes porque eles, na sua simplicidade, humildade, disponibilidade e despojamento, estão mais abertos para acolher a proposta que Deus lhes faz em Jesus.
As bem-aventuranças manifestam o que Jesus já havia dito no início da sua atividade na sinagoga de Nazaré: Ele é enviado pelo Pai ao mundo, com a missão de libertar os oprimidos. Aos pequenos, aos privados de direitos e de dignidade, aos simples e humildes, Jesus diz que Deus os ama de uma forma especial e que quer oferecer-lhes a vida e a liberdade plenas. Por isso eles são “bem-aventurados”.
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São Lucas inicia este “discurso da planície” com quatro bem-aventuranças. Os destinatários destas bem-aventuranças são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos.
A palavra usada por Lucas define uma classe de pessoas privadas de bens e à mercê da prepotência e da violência dos ricos e dos poderosos. São os desprotegidos e explorados, os pequenos e sem voz, as vítimas da injustiça, que com frequência são privados dos seus direitos e da sua dignidade pela arbitrariedade dos poderosos. Serão eles, precisamente, os primeiros destinatários da salvação de Deus, porque estão numa situação intolerável de debilidade, e Deus, na sua bondade, quer derramar sobre eles a sua misericórdia, a sua salvação, o seu amor. A salvação de Deus dirige-se prioritariamente a estes porque eles, na sua simplicidade, humildade, disponibilidade e despojamento, estão mais abertos para acolher a proposta que Deus lhes faz em Jesus.
As bem-aventuranças manifestam o que Jesus já havia dito no início da sua atividade na sinagoga de Nazaré: Ele é enviado pelo Pai ao mundo, com a missão de libertar os oprimidos. Aos pequenos, aos privados de direitos e de dignidade, aos simples e humildes, Jesus diz que Deus os ama de uma forma especial e que quer oferecer-lhes a vida e a liberdade plenas. Por isso eles são “bem-aventurados”.
sábado, 8 de fevereiro de 2025
Centenário assinalado com Concerto Coral
A noite do centenário da Paróquia foi assinalado, na igreja paroquial da Calvaria, com a celebração da Eucaristia, em Ação de Graças, e um concerto com o Coral Vila Forte, de Porto de Mós.
Palavra inicial de apresentação do Concerto:
Há 100 anos, a 4 de fevereiro de 1925, o Padre João Quaresma, Governador do Bispado, na ausência de D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, assinou, em seu nome, a Provisão que declarava a ereção canónica duma nova paróquia eclesiástica com sede na Calvaria de Cima.
É para assinar este marco tão significativo que, nesta noite, aqui nos reunimos. Damos as boas vindas a todos e cada um de vós, e agradecemos a presença das entidades que nos acompanham, assim como dos representantes das diversas associações e coletividades desta comunidade.
Assinalar esta data é fazer memória. Memória de tantos que, antes de 1925, e após essa data, tornaram possível a nossa comunidade humana e de fé. Mas a memória não nos faz apenas olhar o passado: ela é também o que nos permite dizer a nossa identidade do presente e olhar com esperança para o amanhã.
Antes da sua criação, a área da Paróquia da Calvaria fazia parte das freguesias de São Pedro e de São João de Porto de Mós, e da Batalha. Um dos mais antigos vestígios da presença cristã nesta zona é a capela de São Paio, de que restam as ruínas, que remonta ao século XII.
Mas o acontecimento mais marcante ocorrido no território da atual Paróquia ficou assinalado na capela de São Jorge: a Batalha Real de Aljubarrota. A capela foi mandada erigir por Nuno Álvares Pereira e pelo Mestre de Avis, nas imediações do local onde se travou, ao cair da tarde de 14 de agosto de 1385, a Batalha de Aljubarrota.
Com o crescimento da população na zona da Calvaria, e o estabelecimento da família raiz Carnides e Torreira de Sousa, foi construída, em 1612, uma capela dedicada a Santa Catarina. Demolida em 1722, deu lugar a uma nova Capela, dedicada a Santa Marta.
A 7 de dezembro de 1922, uma grande comissão de calvarienses desloca-se a Leiria a pedir ao Sr. D. José Alves Correia da Silva para lhes conceder a graça da criação de uma nova freguesia, com sede paroquial na sua capela de Santa Marta, na Calvaria de Cima, a desmembrar da freguesia de Porto de Mós e da Batalha, das quais desejavam ser autónomos pela muita distância das vilas onde se situavam as igrejas matriz. A dita comissão era encabeçada pelo Dr. Joaquim Maria Torreira de Sousa, da Quinta Carnides, o qual apresentou a aspiração do povo. No mesmo momento, pediram também a permanente conservação do Santíssimo Sacramento na mesma capela. «Foram carinhosamente recebidos por Sua Ex.cia Reverendíssima que lhes prometeu atender ao seu pedido logo que conseguissem a criação da freguesia civil» (Livro de Memórias da Capela da Calvaria n.º 1, de 1922, 1 e 2).
Durante o ano de 1923, tiveram lugar várias reuniões e movimentações para levar a bom termo a criação da paróquia e freguesia da Calvaria de Cima que culminou num referendo: «No dia cinco de agosto de mil novecentos e vinte e três teve lugar a eleição para o referendo, a qual se efetuou pelas dez horas da manhã na escola oficial deste lugar (…), comparecendo todos os eleitores e muitos mais homens, rapazes e crianças que, com a sua presença quiseram honrar esta assembleia que pela primeira vez se realizou nesta localidade, que correu na melhor ordem, e sem a menor nota de discrepância. Terminada a votação, que se fez com toda a legalidade, verificou-se que não houve nem um voto contra nem mesmo houve qualquer reclamação ou protesto verbal» (Idem, 5 e 6).
Por fim, criada a freguesia civil, o Bispo decretou a ereção canónica da Paróquia da Calvaria por Provisão de 4 de fevereiro de 1925, com sede em Calvaria de Cima, «necessária para o bem espiritual daqueles povos».
Palavra inicial de apresentação do Concerto:
Há 100 anos, a 4 de fevereiro de 1925, o Padre João Quaresma, Governador do Bispado, na ausência de D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, assinou, em seu nome, a Provisão que declarava a ereção canónica duma nova paróquia eclesiástica com sede na Calvaria de Cima.
É para assinar este marco tão significativo que, nesta noite, aqui nos reunimos. Damos as boas vindas a todos e cada um de vós, e agradecemos a presença das entidades que nos acompanham, assim como dos representantes das diversas associações e coletividades desta comunidade.
Assinalar esta data é fazer memória. Memória de tantos que, antes de 1925, e após essa data, tornaram possível a nossa comunidade humana e de fé. Mas a memória não nos faz apenas olhar o passado: ela é também o que nos permite dizer a nossa identidade do presente e olhar com esperança para o amanhã.
Antes da sua criação, a área da Paróquia da Calvaria fazia parte das freguesias de São Pedro e de São João de Porto de Mós, e da Batalha. Um dos mais antigos vestígios da presença cristã nesta zona é a capela de São Paio, de que restam as ruínas, que remonta ao século XII.
Mas o acontecimento mais marcante ocorrido no território da atual Paróquia ficou assinalado na capela de São Jorge: a Batalha Real de Aljubarrota. A capela foi mandada erigir por Nuno Álvares Pereira e pelo Mestre de Avis, nas imediações do local onde se travou, ao cair da tarde de 14 de agosto de 1385, a Batalha de Aljubarrota.
Com o crescimento da população na zona da Calvaria, e o estabelecimento da família raiz Carnides e Torreira de Sousa, foi construída, em 1612, uma capela dedicada a Santa Catarina. Demolida em 1722, deu lugar a uma nova Capela, dedicada a Santa Marta.
A 7 de dezembro de 1922, uma grande comissão de calvarienses desloca-se a Leiria a pedir ao Sr. D. José Alves Correia da Silva para lhes conceder a graça da criação de uma nova freguesia, com sede paroquial na sua capela de Santa Marta, na Calvaria de Cima, a desmembrar da freguesia de Porto de Mós e da Batalha, das quais desejavam ser autónomos pela muita distância das vilas onde se situavam as igrejas matriz. A dita comissão era encabeçada pelo Dr. Joaquim Maria Torreira de Sousa, da Quinta Carnides, o qual apresentou a aspiração do povo. No mesmo momento, pediram também a permanente conservação do Santíssimo Sacramento na mesma capela. «Foram carinhosamente recebidos por Sua Ex.cia Reverendíssima que lhes prometeu atender ao seu pedido logo que conseguissem a criação da freguesia civil» (Livro de Memórias da Capela da Calvaria n.º 1, de 1922, 1 e 2).
Durante o ano de 1923, tiveram lugar várias reuniões e movimentações para levar a bom termo a criação da paróquia e freguesia da Calvaria de Cima que culminou num referendo: «No dia cinco de agosto de mil novecentos e vinte e três teve lugar a eleição para o referendo, a qual se efetuou pelas dez horas da manhã na escola oficial deste lugar (…), comparecendo todos os eleitores e muitos mais homens, rapazes e crianças que, com a sua presença quiseram honrar esta assembleia que pela primeira vez se realizou nesta localidade, que correu na melhor ordem, e sem a menor nota de discrepância. Terminada a votação, que se fez com toda a legalidade, verificou-se que não houve nem um voto contra nem mesmo houve qualquer reclamação ou protesto verbal» (Idem, 5 e 6).
Por fim, criada a freguesia civil, o Bispo decretou a ereção canónica da Paróquia da Calvaria por Provisão de 4 de fevereiro de 1925, com sede em Calvaria de Cima, «necessária para o bem espiritual daqueles povos».
O que dizemos quando nos dizemos cristãos?
6 de fevereiro de 2022 | 5º Domingo do tempo Comum
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O texto do Evangelho de Lucas deste domingo, ao relatar o chamamento dos primeiros discípulos, é, de certa forma, um traçar de algumas das marcas significativas de todo o discípulo de Jesus, o cristão. Quando nos dizemos "cristãos", podemos encontrar neste texto algumas das notas que nos ajudam a avaliar a “verdade” desta afirmação.
Ser cristão é, em primeiro lugar, estar com Jesus “no mesmo barco”. É desse barco (que é um sinal da comunidade cristã, a barca da Igreja), que a Palavra de Jesus se dirige ao mundo, e com o seu ensinamento propõe a todos a libertação.
Ser cristão é, em segundo lugar, escutar a palavra de Jesus e fazer o que Ele diz, cumprir as suas indicações: lançar as redes ao mar mesmo quando não percebemos plenamente as suas propostas, e até nos possam parecer algo desadequadas.
Ser cristão é, em terceiro lugar, reconhecer Jesus como “o Senhor”: é o que faz Pedro, ao perceber como a proposta de Jesus, ao contrário do que ele imaginava, gera vida e fecundidade para todos.
Ser cristão é, em quarto lugar, aceitar a missão que Jesus nos confia: ser pescador de homens. A missão do cristão é continuar a obra libertadora de Jesus em favor de cada pessoa, libertando-a do mar da opressão, do egoísmo, do sofrimento, do medo.
Ser cristão é, finalmente, deixar tudo e seguir Jesus. A generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos das comunidades e dos crentes que seguem Jesus.
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O texto do Evangelho de Lucas deste domingo, ao relatar o chamamento dos primeiros discípulos, é, de certa forma, um traçar de algumas das marcas significativas de todo o discípulo de Jesus, o cristão. Quando nos dizemos "cristãos", podemos encontrar neste texto algumas das notas que nos ajudam a avaliar a “verdade” desta afirmação.
Ser cristão é, em primeiro lugar, estar com Jesus “no mesmo barco”. É desse barco (que é um sinal da comunidade cristã, a barca da Igreja), que a Palavra de Jesus se dirige ao mundo, e com o seu ensinamento propõe a todos a libertação.
Ser cristão é, em segundo lugar, escutar a palavra de Jesus e fazer o que Ele diz, cumprir as suas indicações: lançar as redes ao mar mesmo quando não percebemos plenamente as suas propostas, e até nos possam parecer algo desadequadas.
Ser cristão é, em terceiro lugar, reconhecer Jesus como “o Senhor”: é o que faz Pedro, ao perceber como a proposta de Jesus, ao contrário do que ele imaginava, gera vida e fecundidade para todos.
Ser cristão é, em quarto lugar, aceitar a missão que Jesus nos confia: ser pescador de homens. A missão do cristão é continuar a obra libertadora de Jesus em favor de cada pessoa, libertando-a do mar da opressão, do egoísmo, do sofrimento, do medo.
Ser cristão é, finalmente, deixar tudo e seguir Jesus. A generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos das comunidades e dos crentes que seguem Jesus.
sábado, 1 de fevereiro de 2025
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
Durante o mês de fevereiro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria.
O Boletim da Diocese de Leiria, de abril de 1925, transcreve a Provisão pela qual se cria a Paróquia da Calvaria para que o povo destes lugares mais facilmente cumpra os seus deveres religiosos: é com o centro na vida cristã, e sobretudo na Eucaristia, que se cria a Paróquia. Memória desta centralidade da celebração da Eucaristia, num encontro de diferentes épocas, expõe-se o antigo Missal Romano, numa edição de 1808, ladeado de castiçais adquiridos já para a nova igreja, nos anos de 1960. Passado, presente e futuro encontram-se na presença eterna de Cristo na Eucaristia.
Provisão do Bispo Diocesano com data de 4 de fevereiro de 1925 cria a nova Paróquia da Calvaria
A 4 de fevereiro de 1925 é assinada pelo Pe. João Quaresma, «Governador do Bispado, na ausência do Ex.mo e Rev.mo Snr. D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria» a Provisão que declara a «ereção canónica duma nova paróquia eclesiástica com sede na Calvária de Cima»:
A notícia, no Boletim da Diocese de Leiria, em abril de 1925, diz:
Durante o mês de fevereiro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria.
O Boletim da Diocese de Leiria, de abril de 1925, transcreve a Provisão pela qual se cria a Paróquia da Calvaria para que o povo destes lugares mais facilmente cumpra os seus deveres religiosos: é com o centro na vida cristã, e sobretudo na Eucaristia, que se cria a Paróquia. Memória desta centralidade da celebração da Eucaristia, num encontro de diferentes épocas, expõe-se o antigo Missal Romano, numa edição de 1808, ladeado de castiçais adquiridos já para a nova igreja, nos anos de 1960. Passado, presente e futuro encontram-se na presença eterna de Cristo na Eucaristia.
Provisão do Bispo Diocesano com data de 4 de fevereiro de 1925 cria a nova Paróquia da Calvaria
A 4 de fevereiro de 1925 é assinada pelo Pe. João Quaresma, «Governador do Bispado, na ausência do Ex.mo e Rev.mo Snr. D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria» a Provisão que declara a «ereção canónica duma nova paróquia eclesiástica com sede na Calvária de Cima»:
«...Havemos por bem: 1.º declarar canonicamente erecta a freguesia da Cavária; 2.º O orago da nova paróquia é Santa Marta; 3.º fica pertencente à vigararia de Alpedriz; 4.º a capela da Cavária fica sendo a igreja paroquial; 5.º os lugares da freguesia são os constantes na petição, a saber: Calvária de Cima, Casais de Além, Casal do Ruivo, Quinta de S. Paio, Lougarita, Chão da Feira, S. Jorge, Carvalhinho e Carqueijal, Casal de Matos, parte de S. Jorge, parte de Carqueijal, Cabeceiras, Calvária de Baixo, Casais de Além, Alto da Fonte, Casal do Relvas…»
Os povos da Calvária ansiavam, há muito tempo, pelo reconhecimento da sua independência, para mais facilmente cumprirem os seus deveres religiosos.Representaram ao Snr. Bispo de Leiria que melhor boa vontade os atendeu.Organizaram o processo e finalmente no dia 8 de Fevereiro viram os seus esforços e canceiras coroados de êxito.O Rev. Vigário da Vara de Pôrto de Mós durante os dias 5, 6 e 7 permaneceu no meio daquele povo pregando duas vezes por dia e sempre com uma grande concorrência. Vários Sacerdotes auxiliaram-o nas confissões.Houve comunhão geral no dia 8, festa e procissão em honra de Santa Marta, padroeira da nova freguesia.No fim da procissão, estando o povo na igreja e fora o que não cabia no templo, o Rev. Vigário da Vara, como representante do Snr. Bispo, leu pausadamente do alto do púlpito a Provisão que todos ouviram atentamente, criando a nova freguesia canónica.Os fieis mostraram o maior entusiasmo pela graça que lhes foi concedida.Fazemos votos para que êste bom povo siga as tradições da fé e piedade que tanto distinguiram os seus antepassados.A histórica capela de S. Jorge, edificada pelo Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, no logar onde durante a batalha de Aljubarrota esteve arvorada a bandeira portuguesa, faz parte da nova paróquia.C.(Boletim da Diocese de Leiria, Ano II, nº 4, Abril de 1925, p. 107-108)
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