25 e 50 anos de matrimónio, são datas que merecem ser celebradas. Por isso, em cada ano, as zeladoras dos coros da Sagrada Família, que percorrem as casas das famílias da Paróquia, organizam com a Paróquia os Jubileus Matrimoniais, convidando todos os casais que celebram as suas bodas de ouro e de parta para uma celebração em conjunto, na Festa da Sagrada Família.
Responderam ao convite 8 casais, 5 na celebração dos 25 anos de casamento, e 3 nas suas bodas de ouro. Durante a celebração, as leituras da Festa da Sagrada Família foram o ponto de partida para meditar sobre 3 pontos: honrar os pais, ser suporte uns para os outros, e a presença do Pai na família.
Após a bênção dos casais, foi-lhes entregue como recordação uma imagem da Sagrada Família. Também foi invocada a bênção sobre os coros da Sagrada Família para continuem a ser um sinal de como Deus se quer fazer próximo, "Emanuel", e trazer a Salvação que o nome de Jesus evoca a cada família por eles visitada.
Programa da Paróquia
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Uma família sagrada
29 de dezembro de 2024 | Festa da Sagrada Família
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
Os Evangelhos falam-nos pouco da vida de Jesus em família. Temos apenas alguns poucos quadros dos primeiros anos da sua vida, entre os quais este com o qual São Lucas encerra a parte que dedica à infância de Jesus: com 12 anos, vai ao tempo de Jerusalém com os seus pais, certamente integrado num grande grupo de familiares e amigos de Nazaré que se dirigiram à cidade santa; e lá fica quando esse grupo de gente volta para a sua terra. Não seria de estranhar que Maria e José O tenham "perdido": pensavam-n'O certamente com os amigos da mesma idade naquela viagem de regresso.
Mas Lucas está mais concentrado na mensagem que quer transmitir: «Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» A resposta de Jesus é uma conclusão e um pórtico: conclui os primeiros capítulos em que São Lucas apresenta o Filho de Deus nascido de Maria; abre para o que vai seguir-se: toda a vida pública de Jesus, e sobretudo a sua morte e ressurreição já anunciado neste relato. Mais tarde, de novo em Jerusalém, também em contexto pascal, Jesus será de novo abandonado, desta vez pelos discípulos, para ficar de novo três dias por encontrar, até que ao terceiro dia surgirá de novo, ressuscitado, Ele agora novo Templo, revelação plena do Pai.
Maria pode até nem entender tudo, mas guarda todos os acontecimentos no seu coração. Certamente que também José o faz. E Jesus, o Filho de Deus, encontra no seio de uma família o lugar para crescer em sabedoria, estatura e graça. Aquela família é sagrada, como o é chamada a ser cada família: lugar onde Deus vive com os homens.
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Os Evangelhos falam-nos pouco da vida de Jesus em família. Temos apenas alguns poucos quadros dos primeiros anos da sua vida, entre os quais este com o qual São Lucas encerra a parte que dedica à infância de Jesus: com 12 anos, vai ao tempo de Jerusalém com os seus pais, certamente integrado num grande grupo de familiares e amigos de Nazaré que se dirigiram à cidade santa; e lá fica quando esse grupo de gente volta para a sua terra. Não seria de estranhar que Maria e José O tenham "perdido": pensavam-n'O certamente com os amigos da mesma idade naquela viagem de regresso.
Mas Lucas está mais concentrado na mensagem que quer transmitir: «Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» A resposta de Jesus é uma conclusão e um pórtico: conclui os primeiros capítulos em que São Lucas apresenta o Filho de Deus nascido de Maria; abre para o que vai seguir-se: toda a vida pública de Jesus, e sobretudo a sua morte e ressurreição já anunciado neste relato. Mais tarde, de novo em Jerusalém, também em contexto pascal, Jesus será de novo abandonado, desta vez pelos discípulos, para ficar de novo três dias por encontrar, até que ao terceiro dia surgirá de novo, ressuscitado, Ele agora novo Templo, revelação plena do Pai.
Maria pode até nem entender tudo, mas guarda todos os acontecimentos no seu coração. Certamente que também José o faz. E Jesus, o Filho de Deus, encontra no seio de uma família o lugar para crescer em sabedoria, estatura e graça. Aquela família é sagrada, como o é chamada a ser cada família: lugar onde Deus vive com os homens.
Nasceu-vos hoje um Salvador!
Com votos de um Santo e Feliz Natal, vivido na alegria de acolher o Deus Menino que, como Luz, se faz próximo de cada um de nós, confiamo-nos a Ele e pedimos a graça de nos deixarmos iluminar e orientar pela sua presença, e de nos pormos ao caminho da vida como «Peregrinos da Esperança». Que esta proximidade, conforto e luz do Deus-Connosco possa chegar junto das crianças e dos jovens, dos doentes e dos que estão mais sós, e de cada família da nossa comunidade paroquial da Calvaria.
Que a Boa Notícia que ressoa no meio das trevas encontre em cada um de nós o lugar para ser acolhida e testemunhada: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor» (cf. Lc 2, 1-14).
Estudantes do Ensino Superior da Calvaria
Ao aproximar-se a época de Natal, para muitos com algum tempo de férias, foi lançado o convite aos estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria para o terceiro encontro, de bênção e convívio. Na missa paroquial, às 11h, juntou-se um grupo de estudantes que participaram em vários momentos da celebração, sobretudo no momento final, quando fizeram a sua oração e receberam a bênção. Seguiu-se um momento de convívio, no salão paroquial, à volta da mesa.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
Celebrações no tempo do Natal e Ano Novo
NATAL, com a bênção das imagens do Menino Jesus
24 Dez. - 22h30 | Missa da Noite (do "Galo"), em São Jorge
25 Dez. - 09h45 | Missa do Dia de Natal, no Casal do Relvas
25 Dez. - 11h00 | Missa do Dia de Natal, na Calvaria
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
29 Dez. - 09h30 | Missa em São Jorge
29 Dez. - 11h00 | Missa na Calvaria (jubileus matrimoniais)
ANO NOVO, SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
31 Dez. - 19h00 | Missa em São Jorge
01 Jan. - 11h00 | Missa na Calvaria
01 Jan. - 12h15 | Missa nos Casais de Matos
EPIFANIA (REIS)
04 Jan. - 19h00 | Missa em São Jorge
05 Jan. - 11h00 | Missa na Calvaria
24 Dez. - 22h30 | Missa da Noite (do "Galo"), em São Jorge
25 Dez. - 09h45 | Missa do Dia de Natal, no Casal do Relvas
25 Dez. - 11h00 | Missa do Dia de Natal, na Calvaria
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
29 Dez. - 09h30 | Missa em São Jorge
29 Dez. - 11h00 | Missa na Calvaria (jubileus matrimoniais)
ANO NOVO, SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
31 Dez. - 19h00 | Missa em São Jorge
01 Jan. - 11h00 | Missa na Calvaria
01 Jan. - 12h15 | Missa nos Casais de Matos
EPIFANIA (REIS)
04 Jan. - 19h00 | Missa em São Jorge
05 Jan. - 11h00 | Missa na Calvaria
Levar Deus a "visitar" o mundo
22 de dezembro de 2024 | 4.º Domingo do Advento
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Ao percorrer o texto do encontro de Maria e Isabel, a nota dominante é a da alegria. Não podia deixar de ser assim, não só pelo facto de serem duas mulheres grávidas, amigas, que se encontram, com tudo o que a gravidez traz de esperança, ternura, amor, alegria… mas também porque são aquelas mulheres: Isabel que depois de tanto pedir a Deus o dom de um filho, já em idade avançada, recebe esta graça: ei-la grávida de João, o Precursor, aquele que já no seio da sua mãe exulta de alegria pela presença daquele que vai anunciar já presente no meio dos homens: Jesus, o Filho de Deus, de quem está grávida Maria, que traz em si o fruto da sua disponibilidade para acolher a palavra de Deus, e se tornar a Mãe da Palavra, o Verbo de Deus, o Deus connosco.
Maria e Isabel são nesse momento o lugar de toda a esperança, a passagem a um novo tempo, que João anunciará, e Jesus tornará já presente e atuante no mundo. Maria visita Isabel, mas é o próprio Deus que leva em visita. Deus que percorre, em Maria, os caminhos deste mundo para trazer, a quantos O reconhecem, uma vida salva, uma vida boa, bela e feliz.
O Natal é um tempo de fé, de acolhimento de Jesus, daquele que nos faz experimentar a alegria de tornar a vida um lugar de beleza. É tempo de aprender com Maria a deixar-se habitar pela Palavra, e de a transportar pelo mundo fora para que «este vale de lágrimas» possa encontrar-se com uma nova esperança.
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Ao percorrer o texto do encontro de Maria e Isabel, a nota dominante é a da alegria. Não podia deixar de ser assim, não só pelo facto de serem duas mulheres grávidas, amigas, que se encontram, com tudo o que a gravidez traz de esperança, ternura, amor, alegria… mas também porque são aquelas mulheres: Isabel que depois de tanto pedir a Deus o dom de um filho, já em idade avançada, recebe esta graça: ei-la grávida de João, o Precursor, aquele que já no seio da sua mãe exulta de alegria pela presença daquele que vai anunciar já presente no meio dos homens: Jesus, o Filho de Deus, de quem está grávida Maria, que traz em si o fruto da sua disponibilidade para acolher a palavra de Deus, e se tornar a Mãe da Palavra, o Verbo de Deus, o Deus connosco.
Maria e Isabel são nesse momento o lugar de toda a esperança, a passagem a um novo tempo, que João anunciará, e Jesus tornará já presente e atuante no mundo. Maria visita Isabel, mas é o próprio Deus que leva em visita. Deus que percorre, em Maria, os caminhos deste mundo para trazer, a quantos O reconhecem, uma vida salva, uma vida boa, bela e feliz.
O Natal é um tempo de fé, de acolhimento de Jesus, daquele que nos faz experimentar a alegria de tornar a vida um lugar de beleza. É tempo de aprender com Maria a deixar-se habitar pela Palavra, e de a transportar pelo mundo fora para que «este vale de lágrimas» possa encontrar-se com uma nova esperança.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
Crianças do 4.º Catecismo recebem a Bíblia
Ao aproximar-se o Natal, as crianças do 4º catecismo receberam a sua Bíblia pessoal. Seguindo a proposta do Catecismo, as Bíblias foram entregues num momento que celebrou toda a caminhada realizada ao longo das catequeses deste primeiro trimestre: uma catequese celebrativa que reuniu as crianças e as suas famílias, à volta dos grandes sinais que foram acolhendo e reconhecendo - o Cordeiro, para quem João Batista apontou, as Talhas que se encheram de água que, em Caná, se transformou em vinho acolhendo a indicação da Mãe de Jesus, «fazei tudo o que Ele vos disser». O Verbo fez-se carne, e o Menino foi colocado em cima do prólogo do Evangelho de São João: Jesus é a Palavra de Deus, é Aquele que tem «palavras de vida eterna».
Tudo fala nesta celebração: as velas que entram progressivamente, as frases que são ditas e fixadas à vista de todos, as imagens que recordam as catequeses, os cânticos que reforçam as memórias... até que vem a surpresa maior: os pais ou padrinhos que entregam a Bíblia a cada criança.
As celebrações-catequeses, presididas pelos catequistas, realizaram-se no dia 7 de dezembro, sábado, com o grupo da Calvaria, e no dia 13 de dezembro, sexta-feira, com o grupo de São Jorge.
Tudo fala nesta celebração: as velas que entram progressivamente, as frases que são ditas e fixadas à vista de todos, as imagens que recordam as catequeses, os cânticos que reforçam as memórias... até que vem a surpresa maior: os pais ou padrinhos que entregam a Bíblia a cada criança.
As celebrações-catequeses, presididas pelos catequistas, realizaram-se no dia 7 de dezembro, sábado, com o grupo da Calvaria, e no dia 13 de dezembro, sexta-feira, com o grupo de São Jorge.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
Que devemos fazer?
15 de dezembro de 2024 | 3.º Domingo do Advento
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O tema da alegria atravessa as leituras bíblicas deste terceiro domingo do Advento: alegria a que é convidada Jerusalém pela presença salvífica de Deus no seu seio (Sofonias); alegria a que são chamados os cristãos de Filipos diante do anúncio que o "Senhor está próximo" (2.ª leitura); alegria inscrita no Evangelho, na boa notícia, a boa nova que João anuncia.
A alegria cristã está ligada a uma relação com o Senhor e tem um preço: a conversão. Converter-se significa operar uma transformação concreta na própria vida. A pergunta “o que devemos fazer?” na boca das multidões, dos publicanos, dos soldados, indica a diversidade de gestos concretos de conversão: a partilha, o não ser pretensioso, o não abusar, o não ser violento. João pede essencialmente que cada um dê espaço ao outro, respeitando, acolhendo.
João não pede gestos radicais. Pede apenas esse espaço de abertura ao Deus Amor que vem, empenhando-se numa vida de abertura àqueles que nos acompanham na vida presente.
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O tema da alegria atravessa as leituras bíblicas deste terceiro domingo do Advento: alegria a que é convidada Jerusalém pela presença salvífica de Deus no seu seio (Sofonias); alegria a que são chamados os cristãos de Filipos diante do anúncio que o "Senhor está próximo" (2.ª leitura); alegria inscrita no Evangelho, na boa notícia, a boa nova que João anuncia.
A alegria cristã está ligada a uma relação com o Senhor e tem um preço: a conversão. Converter-se significa operar uma transformação concreta na própria vida. A pergunta “o que devemos fazer?” na boca das multidões, dos publicanos, dos soldados, indica a diversidade de gestos concretos de conversão: a partilha, o não ser pretensioso, o não abusar, o não ser violento. João pede essencialmente que cada um dê espaço ao outro, respeitando, acolhendo.
João não pede gestos radicais. Pede apenas esse espaço de abertura ao Deus Amor que vem, empenhando-se numa vida de abertura àqueles que nos acompanham na vida presente.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
Avé, Maria, o Senhor é contigo!
8 de dezembro de 2024 | Solenidade da Imaculada Conceição
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
Na Solenidade da Imaculada Conceição somos convidados a avaliar o tipo de resposta que damos aos desafios de Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria, a liturgia convida-nos a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo.
No Evangelho encontramos a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.
Neste dia, que foi durante muitos anos o Dia da Mãe, em Portugal, homenageamos e rezamos pelas mães, no dia em que homenageamos a Mãe de Deus.
Oração pelas Mães
Senhor, neste dia de festa e de alegria, queremos dar-Te graças por todas as mães, agradecer-Te pelo dom das suas vidas.
Obrigado, Senhor, pelas nossas mães que nos ensinam o significado de amar e se amados.
Recebemos, através do seu sorriso, um pouco do Teu amor, que nos revelaste em Cristo, Teu Filho.
Senhor, pedimos-Te que abençoes...
A mãe que é feliz e que está rodeada dos seus filhos, mas também a que é esquecida;
A mãe que é acarinhada, mas também a que é rejeitada;
A mãe biológica, mas também a que acolhe;
A mãe que ainda não o é, e aquela que não o poderá ser;
A mãe que mesmo não o sendo, faz toda a diferença;
A mãe cujo filho já partiu para Ti, a mãe que sente o desespero;
A mãe que está doente e a mãe que vê os filhos dos seus filhos.
Obrigado, Senhor, pelas mães, pelas avós, e pelas mães que em breve o serão;
Mostra-lhes, Senhor, a Tua bondade enchendo este dia de alegria e graças.
Ámen.
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
Na Solenidade da Imaculada Conceição somos convidados a avaliar o tipo de resposta que damos aos desafios de Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria, a liturgia convida-nos a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo.
No Evangelho encontramos a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.
Neste dia, que foi durante muitos anos o Dia da Mãe, em Portugal, homenageamos e rezamos pelas mães, no dia em que homenageamos a Mãe de Deus.
Oração pelas Mães
Senhor, neste dia de festa e de alegria, queremos dar-Te graças por todas as mães, agradecer-Te pelo dom das suas vidas.
Obrigado, Senhor, pelas nossas mães que nos ensinam o significado de amar e se amados.
Recebemos, através do seu sorriso, um pouco do Teu amor, que nos revelaste em Cristo, Teu Filho.
Senhor, pedimos-Te que abençoes...
A mãe que é feliz e que está rodeada dos seus filhos, mas também a que é esquecida;
A mãe que é acarinhada, mas também a que é rejeitada;
A mãe biológica, mas também a que acolhe;
A mãe que ainda não o é, e aquela que não o poderá ser;
A mãe que mesmo não o sendo, faz toda a diferença;
A mãe cujo filho já partiu para Ti, a mãe que sente o desespero;
A mãe que está doente e a mãe que vê os filhos dos seus filhos.
Obrigado, Senhor, pelas mães, pelas avós, e pelas mães que em breve o serão;
Mostra-lhes, Senhor, a Tua bondade enchendo este dia de alegria e graças.
Ámen.
Oração com adolescentes e jovens
Oração "Shemá" no Mosteiro da Batalha, a 20 de dezembro de 2024, às 21h: a proposta é dirigida aos grupos dos adolescentes, a partir do 8.º Catecismo, e aos jovens da vigararia da Batalha-Porto de Mós. Uma iniciativa da Equipa Vicarial de Catequese a marcar o final do Advento, na preparação próxima da celebração do Natal.
Um tempo de oração para ser vivido em ambiente de "escuta" da Palavra (é esse o significado da palavra hebraica "shemá"), intercalada com o canto, o silêncio e os gestos, aproveitando a presença da réplica da Cruz da JMJ no Mosteiro da Batalha, e o sinal da Luz da Paz de Belém que será também distribuída nesse dia, com o convite a cada adolescente e jovem a levar a sua candeia para a acender com essa chama que vem de Belém, na Terra Santa, e poder depois partilhá-la com outros nas suas paróquias e comunidades.
O convite é alargado a todos os que quiserem viver este tempo de preparação do Natal com uma noite de encontro com Jesus, a Palavra que veio habitar entre nós.
Um tempo de oração para ser vivido em ambiente de "escuta" da Palavra (é esse o significado da palavra hebraica "shemá"), intercalada com o canto, o silêncio e os gestos, aproveitando a presença da réplica da Cruz da JMJ no Mosteiro da Batalha, e o sinal da Luz da Paz de Belém que será também distribuída nesse dia, com o convite a cada adolescente e jovem a levar a sua candeia para a acender com essa chama que vem de Belém, na Terra Santa, e poder depois partilhá-la com outros nas suas paróquias e comunidades.
O convite é alargado a todos os que quiserem viver este tempo de preparação do Natal com uma noite de encontro com Jesus, a Palavra que veio habitar entre nós.
terça-feira, 3 de dezembro de 2024
Jesus vem ao nosso encontro
Com o início do tempo de Advento, começou também a proposta da Campanha da Catequese. No primeiro domingo, as igrejas de São Jorge e da Calvaria tiveram já os sinais desta caminhada: a Coroa de Advento, onde se acendeu a primeira vela, e a âncora que vai acompanhar todo este tempo em que progressivamente se irá revelando o logotipo do Jubileu 2025 «Peregrinos da Esperança». No momento do ofertório, foi colocado o primeiro elemento deste símbolo, a Cruz, e na âncora as primeiras respostas de algumas crianças.
Ao longo deste semana, cada família é convidada a fazer a sua Coroa de Advento em casa, acender nela a primeira vela e fazer um breve momento de oração. Depois, «com o olhar em Jesus que na cruz nos revela todo o seu amor, procurar reconhecer aqueles pensamentos, palavras ou ações, aquelas atitudes das quais precisas que Jesus te liberte para te encontrares de verdade com Ele», sem que o coração esteja "pesado", como dizia o texto do Evangelho deste domingo. Escrever uma resposta e levá-la, na pequena âncora, para a celebração do próximo domingo.
Eis a proposta para esta semana:
Ao longo deste semana, cada família é convidada a fazer a sua Coroa de Advento em casa, acender nela a primeira vela e fazer um breve momento de oração. Depois, «com o olhar em Jesus que na cruz nos revela todo o seu amor, procurar reconhecer aqueles pensamentos, palavras ou ações, aquelas atitudes das quais precisas que Jesus te liberte para te encontrares de verdade com Ele», sem que o coração esteja "pesado", como dizia o texto do Evangelho deste domingo. Escrever uma resposta e levá-la, na pequena âncora, para a celebração do próximo domingo.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
No Batismo acolhemos a Luz de Jesus
«Queremos seguir Jesus» - despertar para este desejo de ser discípulo é o que marca a caminhada do 3.º Catecismo. Ao longo do ano, procura ajudar as crianças a integrarem-se progressivamente na vida da comunidade dos discípulos, a Igreja, de modo particular pela celebração dos Sacramentos.
O primeiro sacramento é o Batismo, pelo qual nos tornamos filhos de Deus, membros da sua família. Uma vez que grande parte das crianças já é batizada, o primeiro grande momento celebrativo do grupo é uma festa para fazer memória desse Sacramento. Mas também para acolher aquelas crianças que se estão a preparar para celebrar o Batismo (por isso acontece um primeiro rito com as crianças catecúmenas). E tudo se faz à volta do sinal da Luz. A Luz que é Jesus, de quem acolhemos a vida no Batismo, que ilumina a nossa caminhada, e nos ajuda a perceber o caminho a seguir, um caminho de amor que nos faz olhar cada pessoa à nossa volta, e cuidarmos uns dos outros. Sem luz, na escuridão, podemos tropeçar, cair, magoar os outros... Com a Luz de Jesus podemos viver no Amor!
Foi para celebrar a Festa da Luz que o grupo do 3.º catecismo da Paróquia da Calvaria se reuniu no sábado 30 de novembro. À noite, porque começamos com as luzes acesas, mas logo se apagaram para podermos experimentar o que é estar na escuridão. E, pouco a pouco, a partir do Círio Pascal, a igreja foi ficando mais iluminada. Desse Círio, sinal de Jesus ressuscitado, saiu a luz com que as crianças acenderam as suas velas do Batismo. E destas, as velas dos seus familiares... e quase já nem era preciso acender de nova as luzes! Porque quando se partilha a luz do amor de Jesus, se com ela se vai "incendiando" o mundo a nossa volta, tudo fica mais belo e luminoso: podemos ver-nos, cuidar-nos, fazer-nos próximos, viver o mandamento do Amor que se expressa na atenção ao outro (vigiai) e na comunhão com Deus (orai), como nos recordava o Evangelho deste primeiro domingo do Advento.
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
No mês de dezembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. O sacrário da antiga Capela da Calvara, dedicada a Santa Marta, leva-nos até dezembro de 1922, quando um grupo de calvarienses se encontra com o Bispo diocesano, para pedir a criação da Paróquia e a conservação do Santíssimo Sacramento nesse espaço de culto. O relato deste encontro está registado no Livro de Memórias de 1922, também patente na exposição.
A 7 de dezembro de 1922, uma grande comissão de calvarienses desloca-se a Leiria a pedir ao Sr. D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, para lhes conceder a graça da criação de uma nova freguesia, com sede paroquial na sua capela de Santa Marta, na Calvaria de Cima, a desmembrar da freguesia de São João de Porto de Mós, da qual desejavam ser autónomos pela muita distância da vila onde se situava a igreja matriz. A dita comissão era encabeçada pelo Dr. Joaquim Maria Torreira de Sousa, da Quinta Carnides, o qual apresentou a aspiração do povo. No mesmo momento, pediram também a permanente conservação do Santíssimo Sacramento na mesma capela.
A partir de então, o sacrário da capela da Calvaria guarda o Santíssimo Sacramento de forma permanente, sendo um passo importante para a constituição da sua autonomia enquanto paróquia.
No mês de dezembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. O sacrário da antiga Capela da Calvara, dedicada a Santa Marta, leva-nos até dezembro de 1922, quando um grupo de calvarienses se encontra com o Bispo diocesano, para pedir a criação da Paróquia e a conservação do Santíssimo Sacramento nesse espaço de culto. O relato deste encontro está registado no Livro de Memórias de 1922, também patente na exposição.
A 7 de dezembro de 1922, uma grande comissão de calvarienses desloca-se a Leiria a pedir ao Sr. D. José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria, para lhes conceder a graça da criação de uma nova freguesia, com sede paroquial na sua capela de Santa Marta, na Calvaria de Cima, a desmembrar da freguesia de São João de Porto de Mós, da qual desejavam ser autónomos pela muita distância da vila onde se situava a igreja matriz. A dita comissão era encabeçada pelo Dr. Joaquim Maria Torreira de Sousa, da Quinta Carnides, o qual apresentou a aspiração do povo. No mesmo momento, pediram também a permanente conservação do Santíssimo Sacramento na mesma capela.
Foram carinhosamente recebidos por Sua Ex.cia Reverendíssima que lhes prometeu atender ao seu pedido logo que conseguissem a criação da freguesia civil. O mesmo Excelentíssimo Dr. Sousa em nome da mesma comissão pediu a Sua Ex.cia Reverendíssima a graça de lhes conceder a conservação permanente do Santíssimo Sacramento na sua capela pública da Calvaria de Cima, no que Sua Ex.cia atendeu de pronto, mandando logo requerer a referida licença para Roma, onde foi concedido por Sua Santidade o Papa Pio XI no dia 4 de janeiro de 1923.
Transliterado do Livro de Memórias da Capela da Calvaria n.º 1, de 1922, pág. 1 e 2
A partir de então, o sacrário da capela da Calvaria guarda o Santíssimo Sacramento de forma permanente, sendo um passo importante para a constituição da sua autonomia enquanto paróquia.
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
O tempo da espera e da esperança
1 de dezembro de 2024 | 1.º Domingo do Advento (início Ano C)
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O novo ano começa com um apelo de Jesus à esperança: erguei-vos... levantai a cabeça... tende cuidado convosco... vigiai... orai em todo o tempo... Verbos carregados da força de Deus que, fazendo-se um connosco, não deixa nunca de estar presente pelo Seu Espírito, a dar sentido ao Advento que é a vida de cada um de nós: uma espera constante da Sua vinda definitiva, quando Ele for tudo em todos.
No Natal, celebraremos a sua primeira vinda; no Advento, preparamo-nos para a última. Uma espera ativa que se faz de vigilância e oração, de estar atento (vigiar) a nós mesmos para sermos o lugar onde o humano e divino se continuam a encontrar (oração) no projeto comum do Reino. Neste caminho, cuidar constantemente do coração, para que não se torne pesado por tudo quanto pode "prender-nos" noutros projetos sem Reino.
A Coroa de Advento, que somos convidados a fazer ao longo deste tempo, marca esta progressividade do encontro com a Luz, redescobrindo a presença constante de Jesus que nos desafia a caminhar juntos em Igreja, ancorados no seu amor, numa atitude de esperança que se faz serviço.
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O novo ano começa com um apelo de Jesus à esperança: erguei-vos... levantai a cabeça... tende cuidado convosco... vigiai... orai em todo o tempo... Verbos carregados da força de Deus que, fazendo-se um connosco, não deixa nunca de estar presente pelo Seu Espírito, a dar sentido ao Advento que é a vida de cada um de nós: uma espera constante da Sua vinda definitiva, quando Ele for tudo em todos.
No Natal, celebraremos a sua primeira vinda; no Advento, preparamo-nos para a última. Uma espera ativa que se faz de vigilância e oração, de estar atento (vigiar) a nós mesmos para sermos o lugar onde o humano e divino se continuam a encontrar (oração) no projeto comum do Reino. Neste caminho, cuidar constantemente do coração, para que não se torne pesado por tudo quanto pode "prender-nos" noutros projetos sem Reino.
A Coroa de Advento, que somos convidados a fazer ao longo deste tempo, marca esta progressividade do encontro com a Luz, redescobrindo a presença constante de Jesus que nos desafia a caminhar juntos em Igreja, ancorados no seu amor, numa atitude de esperança que se faz serviço.
terça-feira, 26 de novembro de 2024
Festa dos 75 celebra o dom da vida e convida a ser «Peregrinos da Esperança»
No domingo 24 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, Dia Mundial da Juventude, para além dos jovens que animaram a celebração da Eucaristia na igreja paroquial da Calvaria, foram convidados a marcar presença os jovens nascidos em 1949, que completam 75 anos de vida ao longo deste ano de 2024.
Após a celebração da Eucaristia, celebrada em ação de graças pelo dom da vida, e recordando os nascidos em 1949 que já partiram para a eternidade, fez-se a procissão com a imagem do Sagrado Coração de Jesus. A invocação ao Sagrado Coração de Jesus, neste dia, é vivida com o sentido de agradecimento pelo amor misericordioso de Jesus que, como recordava o texto do Evangelho desse domingo, faz da sua realeza serviço, entregando a sua vida para nele encontrarmos o caminho da verdade.
Na celebração, foi salientada a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Juventude que, no caminho para o Jubileu de 2025 «Peregrinos da Esperança», nos desafia a não ficar à varanda, nem a sermos simples turistas na vida, mas a fazermo-nos peregrinos: «o peregrino mergulha de alma e coração nos lugares que encontra, fá-los falar, torna-os parte da sua busca de felicidade».
Após a missa e procissão, os festeiros de 2025, nascidos em 1975, que celebram 50 anos de vida no próximo ano, prepararam uma almoço que reuniu os nascidos em 1949 e suas famílias, além de todos os que se quiseram associar a este momento de convívio na comunidade.
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Jubileus matrimoniais de 2024
A Paróquia lança o convite a todos os casais que celebram 25 ou 50 anos de matrimónio ao longo deste ano de 2024 para festejarmos juntos. No dia da Festa da Sagrada Família, último domingo do ano civil, a 29 de dezembro, às 11h, na igreja paroquial da Calvaria, haverá a celebração da Eucaristia na qual se fará a bênção de todos os casais.
Neste dia, as zeladoras da Sagrada Família, que organizam a celebração anual dos Jubileus Matrimoniais, levam os Oratórios que percorrem a Comunidade à igreja paroquial, e toda a Comunidade é convidada a celebrar o dom da própria família e a rezar pelas famílias. Aos casais que se fazem presentes, oferece-se um imagem da Sagrada Família, pedindo que a sua graça e a paz de Deus esteja presente em cada lar.
III Encontro dos Estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria
Está a ser programado para o domingo anterior ao Natal, dia 22 de dezembro de 2024, o 3.º Encontro dos Estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria. Após a celebração da Missa, às 11h, na igreja paroquial, com a bênção dos estudantes, haverá um tempo de encontro e convívio dos jovens da Paróquia que frequentam o Ensino Superior.
Para contarmos com todos, pedimos que avisem a sua presença para 966090953, onde podem saber mais informações.
Uma realeza feita serviço e entrega até ao fim
24 de novembro de 2024 | Solenidade de Cristo Rei
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É quando está subjugado, diante de Pilatos, que Jesus declara a sua realeza: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
Esta realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de realeza a que o mundo está habituado. Jesus, o nosso "Rei", apresenta-Se aos homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as multinacionais da exploração e do lucro.
Diante dos homens, Ele apresenta-se só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não impõe nada: só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor, de serviço, de obediência a Deus e aos seus projetos, de dom da vida, de solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a autossuficiência, a injustiça, a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece... É nessa realeza que a Igreja, e cada cristão, é chamada a seguir os passos do Mestre.
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É quando está subjugado, diante de Pilatos, que Jesus declara a sua realeza: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
Esta realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de realeza a que o mundo está habituado. Jesus, o nosso "Rei", apresenta-Se aos homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as multinacionais da exploração e do lucro.
Diante dos homens, Ele apresenta-se só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não impõe nada: só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor, de serviço, de obediência a Deus e aos seus projetos, de dom da vida, de solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a autossuficiência, a injustiça, a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece... É nessa realeza que a Igreja, e cada cristão, é chamada a seguir os passos do Mestre.
sábado, 16 de novembro de 2024
Festa dos 75 anos: 1949 - 2024
Os nascidos em 1949, são convidados para um dia de celebração no próximo domingo, dia 24 de novembro de 2024, pelos 75 anos de vida.
O programa tem início com a celebração da Missa, às 11h, na igreja paroquial, seguida de procissão com a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Segue-se um almoço convívio, para o qual é necessária a inscrição junto da Comissão da Festa de Santa Marta de 2025 (916 007 304 ou 914 980 120). Durante a tarde haverá café da avó, filhoses e mais surpresas.
A festa dos 75 anos celebra-se no último domingo do ano litúrgico, solenidade de Cristo Rei, e é dedicada ao sagrado Coração de Jesus. Celebra-se o dom da vida e do amor, num dia de encontro e convívio, em que se juntam também os jovens que vivem, nesse mesmo dia, o Dia Mundial da Juventude, este ano com o tema «Os que esperam no Senhor, caminham sem se cansar». Uma oportunidade para reforçar, no encontro de gerações, o dom da esperança que nos lança para o Jubileu do ano de 2025 - «Peregrinos da Esperança».
Esperar é viver em permanente conversão
17 de novembro de 2024 | 33.º domingo do Tempo Comum
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O anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje deste mundo. Pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de a amar, e com ela aprender aquele olhar que sabe ver o brotar da vida nos ramos da figueira.
Jesus anuncia a vinda do "Filho de homem" como certa, mas o seu momento é incerto: mais que procurar adivinhar o futuro, o crente é convidado a assumir este tempo, nesta terra, espiritualmente, como uma espera que se pode converter em resistência (força nas adversidades e tribulações da história), em paciência (capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (recusa em fazer a apologia do pessimismo), e em fé (acreditando, com segurança e firmeza, mais no invisível de uma Palavra que não passe, do que no visível que passa).
O Evangelho deste domingo não se ocupa do "fim do mundo" mas do "fim de um mundo" onde as forças e astros, tantas vezes divinizados, são “destronados” pelo Filho do homem, o “fim de um mundo” afastado de Deus que dá lugar, pela oferta de Jesus, a uma vida envolvida na misericórdia e no amor, que nos lança num caminho de permanente conversão.
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O anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje deste mundo. Pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de a amar, e com ela aprender aquele olhar que sabe ver o brotar da vida nos ramos da figueira.
Jesus anuncia a vinda do "Filho de homem" como certa, mas o seu momento é incerto: mais que procurar adivinhar o futuro, o crente é convidado a assumir este tempo, nesta terra, espiritualmente, como uma espera que se pode converter em resistência (força nas adversidades e tribulações da história), em paciência (capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (recusa em fazer a apologia do pessimismo), e em fé (acreditando, com segurança e firmeza, mais no invisível de uma Palavra que não passe, do que no visível que passa).
O Evangelho deste domingo não se ocupa do "fim do mundo" mas do "fim de um mundo" onde as forças e astros, tantas vezes divinizados, são “destronados” pelo Filho do homem, o “fim de um mundo” afastado de Deus que dá lugar, pela oferta de Jesus, a uma vida envolvida na misericórdia e no amor, que nos lança num caminho de permanente conversão.
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Tudo o que tenho, a Ti entrego
10 de novembro de 2024 | 32.º Domingo do Tempo Comum
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Quanto maior é a relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós.
Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do (frágil) som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.
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Quanto maior é a relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós.
Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do (frágil) som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.
sábado, 2 de novembro de 2024
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
No mês de novembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Francisco de Borja, muito provavelmente de uma capela que existiu na Quinta da Morena, leva-nos ao início a meados do século XVIII quando o padre Dionísio de Matos, já de idade avançada, aí mandou fazer uma capela para nela poder celebrar. Desse espaço apenas restam o nome de uma rua que liga a Calvaria ao Porto do Carro.
Capela da Morena
Nos limites da atual freguesia da Calvaria de Cima, a caminho do Porto do Carro, no seguimento da Rua do Painel, nos Casais de Além, no final do Caminho da Morena, existia uma quinta com uma azenha e uma capela, construída pelos anos de 1770 ou 1771, dedicada a São Francisco de Borja.
Dessa Capela, e da Quinta da Morena, nada resta. Apenas a escultura do Santo Padroeiro que se acredita vinda desse lugar e que, tudo o indica, seja do século XVIIII.
São Francisco de Borja, militar do imperador Carlos V de Castela, converteu-se após a morte de Isabel I, mulher do Imperador, considerada a mulher mais bonita da Europa. Perante a desfiguração provocada pela morte, fica tão impressionado que se pergunta: «Foi afinal isto que servi?». E resolve dedicar o resto da sua vida ao serviço de Deus. Professa nos Jesuítas, onde vive um caminho de santidade.
No mês de novembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Francisco de Borja, muito provavelmente de uma capela que existiu na Quinta da Morena, leva-nos ao início a meados do século XVIII quando o padre Dionísio de Matos, já de idade avançada, aí mandou fazer uma capela para nela poder celebrar. Desse espaço apenas restam o nome de uma rua que liga a Calvaria ao Porto do Carro.
Capela da Morena
Nos limites da atual freguesia da Calvaria de Cima, a caminho do Porto do Carro, no seguimento da Rua do Painel, nos Casais de Além, no final do Caminho da Morena, existia uma quinta com uma azenha e uma capela, construída pelos anos de 1770 ou 1771, dedicada a São Francisco de Borja.
Dessa Capela, e da Quinta da Morena, nada resta. Apenas a escultura do Santo Padroeiro que se acredita vinda desse lugar e que, tudo o indica, seja do século XVIIII.
Diz o Revdº Dionízio de Mattos assistente na sua Quinta da Morena… que elle junto à dita quinta, à parte Sul sem mais espaço (que) hua estra(da) que fica de premeio, mandou fazer p.ª dizer missa nella por ser sacerdote velho, e lhe ficaram distantes as outras, hua Capella com a invocação de S. Franc.º de Borja, em que diz missa, ornada com todo o asseio… para nella se celebrar, tudo com autoridade do Ordinário…
Petição citada em: David Simões RODRIGUES, Calvaria. A Terra e o Povo. Ed. do Autor, p. 174-175
São Francisco de Borja, militar do imperador Carlos V de Castela, converteu-se após a morte de Isabel I, mulher do Imperador, considerada a mulher mais bonita da Europa. Perante a desfiguração provocada pela morte, fica tão impressionado que se pergunta: «Foi afinal isto que servi?». E resolve dedicar o resto da sua vida ao serviço de Deus. Professa nos Jesuítas, onde vive um caminho de santidade.
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Um retorno à Fonte
3 de novembro de 2024 | 31.º Domingo do Tempo Comum
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O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.
A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno.
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O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.
A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno.
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Projeto de requalificação do adro da igreja
No contexto da celebração do Centenário da Criação da Paróquia da Calvaria, que ocorre a 4 de fevereiro de 2025, está a ser elaborado um projeto de requalificação da zona sul do adro da igreja paroquial, onde se encontra a parede da antiga igreja paroquial, demolida para dar lugar à construção da nova igreja.
Com esta obra, pretende-se valorizar este espaço da Paróquia, tornando-o um lugar mais valorizado pela comunidade, e de memória do património e da história da comunidade, assinalando também os 100 anos da Paróquia. A reabilitação e conservação da parede da antiga ermida, a referência à Padroeira, Santa Marta, a inclusão de uma zona de exposição, de espaços ajardinados e de bancos, e a iluminação noturna, são alguns dos principais marcos deste projeto da Arquiteta Vanda Santos que fez a sua apresentação à comunidade no passado dia 27 de outubro.
A Paróquia aguarda as propostas de orçamento para depois avançar com todas as questões legais e adjudicação, para que se possa dar continuidade ao projeto agora apresentado.
Com esta obra, pretende-se valorizar este espaço da Paróquia, tornando-o um lugar mais valorizado pela comunidade, e de memória do património e da história da comunidade, assinalando também os 100 anos da Paróquia. A reabilitação e conservação da parede da antiga ermida, a referência à Padroeira, Santa Marta, a inclusão de uma zona de exposição, de espaços ajardinados e de bancos, e a iluminação noturna, são alguns dos principais marcos deste projeto da Arquiteta Vanda Santos que fez a sua apresentação à comunidade no passado dia 27 de outubro.
A Paróquia aguarda as propostas de orçamento para depois avançar com todas as questões legais e adjudicação, para que se possa dar continuidade ao projeto agora apresentado.
Festa do Acolhimento das crianças do 1.º Catecismo
«Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te»
Ao iniciar a sua caminhada catequética, as crianças do 1.º Catecismo da paróquia da Calvaria foram acolhidas nas comunidades de São Jorge e da Calvaria, O grupo de São Jorge, tem este ano 5 crianças, e a sua Festa do Acolhimento foi no sábado, dia 26 de outubro. Na Calvaria, o grupo de 11 crianças foi acolhida no domingo, dia 27 de outubro.
Ao começar o itinerário catequético este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus.
No início da celebração, os mais pequenos foram levados pelos adolescentes dos últimos anos, que os ajudaram também noutras pequenas tarefas durante as celebrações, numa atitude de acolhimento e partilha entre toda a catequese.
A cura do cego Bartimeu, Evangelho desse domingo, foi o ponto de partida para, por um lado, falar sobre o que todos procuram: ver, e ver bem, o caminho a seguir. O encontro com Jesus conduz-nos ao caminho certo: Ele é a nossa luz, essa luz que simbolizamos na nossa vela do Batismo que acendemos no dia do nosso Batismo no Círio Pascal, Luz que é Jesus, que vence a escuridão, a morte, o pecado. A Catequese é como aquela palavra que disseram a Bartimeu, quando Jesus disse para o chamar: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te.». Com a Catequese, a comunidade é convidada a dar esta força e coragem, a convidar para o encontro, a viver a certeza de que Jesus chama pelo nosso nome para nos dar luz e vida.
Ao iniciar a sua caminhada catequética, as crianças do 1.º Catecismo da paróquia da Calvaria foram acolhidas nas comunidades de São Jorge e da Calvaria, O grupo de São Jorge, tem este ano 5 crianças, e a sua Festa do Acolhimento foi no sábado, dia 26 de outubro. Na Calvaria, o grupo de 11 crianças foi acolhida no domingo, dia 27 de outubro.
Ao começar o itinerário catequético este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus.
No início da celebração, os mais pequenos foram levados pelos adolescentes dos últimos anos, que os ajudaram também noutras pequenas tarefas durante as celebrações, numa atitude de acolhimento e partilha entre toda a catequese.
A cura do cego Bartimeu, Evangelho desse domingo, foi o ponto de partida para, por um lado, falar sobre o que todos procuram: ver, e ver bem, o caminho a seguir. O encontro com Jesus conduz-nos ao caminho certo: Ele é a nossa luz, essa luz que simbolizamos na nossa vela do Batismo que acendemos no dia do nosso Batismo no Círio Pascal, Luz que é Jesus, que vence a escuridão, a morte, o pecado. A Catequese é como aquela palavra que disseram a Bartimeu, quando Jesus disse para o chamar: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te.». Com a Catequese, a comunidade é convidada a dar esta força e coragem, a convidar para o encontro, a viver a certeza de que Jesus chama pelo nosso nome para nos dar luz e vida.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
«Mestre, que eu veja»
27 de outubro de 2024 | 30.º Domingo do Tempo Comum
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“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”. A citação é do Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.
A história do Bartimeu é a de um cego que quer ver. E sabe onde encontrar a vista. A vista e a vida. A alegria de saber o caminho a seguir. Apesar dos obstáculos da multidão que o quer calar, não desiste da sua busca do «Filho de David», o Messias esperado, aquele que os profetas anunciaram como o que vem dar vista aos cegos.
E aí está ele, persistente, na sua busca. E Jesus escuta-o. Manda-o chamar. Agora já com o apoio daqueles que são enviados por Jesus: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». Missão grande a daqueles que acolhem o desafio de Jesus para dar luz ao olhar dos homens: encorajar, fazer levantar, recordar que Ele chama e ama, e por isso faz recuperar a Vida.
Por vezes também nós "estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que vendo não veem"... e precisamos de reconhecer que só Ele é capaz de dar visão nova à vida. Também nós, ao lado de Jesus, podemos assumir esta missão de ser, no mundo, fonte de esperança: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te».
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“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”. A citação é do Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.
A história do Bartimeu é a de um cego que quer ver. E sabe onde encontrar a vista. A vista e a vida. A alegria de saber o caminho a seguir. Apesar dos obstáculos da multidão que o quer calar, não desiste da sua busca do «Filho de David», o Messias esperado, aquele que os profetas anunciaram como o que vem dar vista aos cegos.
E aí está ele, persistente, na sua busca. E Jesus escuta-o. Manda-o chamar. Agora já com o apoio daqueles que são enviados por Jesus: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». Missão grande a daqueles que acolhem o desafio de Jesus para dar luz ao olhar dos homens: encorajar, fazer levantar, recordar que Ele chama e ama, e por isso faz recuperar a Vida.
Por vezes também nós "estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que vendo não veem"... e precisamos de reconhecer que só Ele é capaz de dar visão nova à vida. Também nós, ao lado de Jesus, podemos assumir esta missão de ser, no mundo, fonte de esperança: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te».
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
Agarrar a missão de servir
20 de outubro de 2024 | 29.º Domingo do Tempo Comum
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É normal que todos procurem ser reconhecidos. A nossa dignidade também depende disso. Mas será necessário, para ser reconhecido, procurar passar à frente dos outros, sem qualquer escrúpulo?
Que cada um tome o seu lugar, mas não reclame o primeiro. Jesus não vem dar conselhos, mas oferecer o seu testemunho, e convida os discípulos a acolher o mesmo estilo de vida, a beber do mesmo "cálice": Ele, que era de condição divina, tomou o lugar de escravo. Jesus não prega o abaixamento pelo abaixamento. Quem escolhe o serviço é elevado por Deus ao lugar de “grande”, Deus dá o primeiro lugar a quem escolheu o último. É Deus que altera as situações que o homem, na sua liberdade, escolhe para ser verdadeiro cidadão do Reino de Deus.
Como servir? No Dia das Missões recordamos a nossa vocação a sermos servidores do Evangelho. Concretamente, como fazer passar o Evangelho antes dos meus próprios desejos? Fazer passar o respeito pelo outro antes da minha própria vantagem? De que maneira vou poder servir, concretamente, durante esta semana? Ouso fazê-lo em nome de Cristo Servidor? Estou disposto a agarrar a missão de servir?
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É normal que todos procurem ser reconhecidos. A nossa dignidade também depende disso. Mas será necessário, para ser reconhecido, procurar passar à frente dos outros, sem qualquer escrúpulo?
Que cada um tome o seu lugar, mas não reclame o primeiro. Jesus não vem dar conselhos, mas oferecer o seu testemunho, e convida os discípulos a acolher o mesmo estilo de vida, a beber do mesmo "cálice": Ele, que era de condição divina, tomou o lugar de escravo. Jesus não prega o abaixamento pelo abaixamento. Quem escolhe o serviço é elevado por Deus ao lugar de “grande”, Deus dá o primeiro lugar a quem escolheu o último. É Deus que altera as situações que o homem, na sua liberdade, escolhe para ser verdadeiro cidadão do Reino de Deus.
Como servir? No Dia das Missões recordamos a nossa vocação a sermos servidores do Evangelho. Concretamente, como fazer passar o Evangelho antes dos meus próprios desejos? Fazer passar o respeito pelo outro antes da minha própria vantagem? De que maneira vou poder servir, concretamente, durante esta semana? Ouso fazê-lo em nome de Cristo Servidor? Estou disposto a agarrar a missão de servir?
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
Anunciar uma vida boa, bela e feliz, uma vida abundante, vida eterna!
No sábado 12 de outubro, estando a começar os encontros semanais dos grupos de catequese das crianças e adolescentes, o grupo do catequistas do centro de São Jorge fez o seu compromisso solene diante da comunidade.
Fazendo a ligação ao tema diocesano, "Pelo Batismo somos Igreja viva", a apresentação dos catequistas, enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã, foi reforçada pelo texto do Evangelho desse domingo, em que se expressa a busca de cada pessoa pela vida eterna, ou seja, essa vida plena, vida bem vivida, vida tocada pela beleza e a felicidade. É a esta busca que a catequese procura estimular, e ajudar a construir, sabendo sempre daquela que é a condição essencial que é a da opção livre para aceitar os desafios da Palavra de Deus.
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus e a sua proposta de vida eterna. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o seu compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada convidar a todos para fazer um caminho de seguimento de Jesus, pois Ele nos conduz a essa vida boa, bela e feliz, vida plena e abundante, vida eterna.
Fazendo a ligação ao tema diocesano, "Pelo Batismo somos Igreja viva", a apresentação dos catequistas, enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã, foi reforçada pelo texto do Evangelho desse domingo, em que se expressa a busca de cada pessoa pela vida eterna, ou seja, essa vida plena, vida bem vivida, vida tocada pela beleza e a felicidade. É a esta busca que a catequese procura estimular, e ajudar a construir, sabendo sempre daquela que é a condição essencial que é a da opção livre para aceitar os desafios da Palavra de Deus.
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus e a sua proposta de vida eterna. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o seu compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada convidar a todos para fazer um caminho de seguimento de Jesus, pois Ele nos conduz a essa vida boa, bela e feliz, vida plena e abundante, vida eterna.
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
O olhar de simpatia de Jesus
13 de outubro de 2024 | 28.º Domingo do Tempo Comum
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O homem que se aproxima de Jesus procura «alcançar a vida eterna», mas falta-lhe uma visão certa desta «Vida». Fica-se pelo “fazer”. Jesus convida-o a mudar de lógica: não se trata de vida eterna a ganhar, mas de seguir Jesus. A vida eterna é essencialmente este estar com Jesus e segui-lo! Eis a grande transformação que Jesus vem provocar: não se trata primeiro de fazer esforços para obedecer a mandamentos e conquistar um prémio. Trata-se primeiro de entrar numa relação de proximidade, de encontro íntimo com Jesus. Mais profundamente ainda, trata-se primeiro de descobrir que Jesus, Ele em primeiro lugar, nos ama.
É neste contexto que se compreende a referência de Marcos: “Jesus olhou para ele com simpatia (amor)”. É este olhar que transforma tudo. Jesus quer fazer compreender ao homem rico que lhe falta o essencial: deixar-se amar em primeiro lugar, descobrir que todos os seus bens materiais nunca poderão preencher esta necessidade vital para todo o homem de ser amado. As riquezas do homem impediram-no de ler tudo isto no olhar de Jesus.
O homem partiu. Mas Jesus não lhe retirou o seu olhar de amor…
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O homem que se aproxima de Jesus procura «alcançar a vida eterna», mas falta-lhe uma visão certa desta «Vida». Fica-se pelo “fazer”. Jesus convida-o a mudar de lógica: não se trata de vida eterna a ganhar, mas de seguir Jesus. A vida eterna é essencialmente este estar com Jesus e segui-lo! Eis a grande transformação que Jesus vem provocar: não se trata primeiro de fazer esforços para obedecer a mandamentos e conquistar um prémio. Trata-se primeiro de entrar numa relação de proximidade, de encontro íntimo com Jesus. Mais profundamente ainda, trata-se primeiro de descobrir que Jesus, Ele em primeiro lugar, nos ama.
É neste contexto que se compreende a referência de Marcos: “Jesus olhou para ele com simpatia (amor)”. É este olhar que transforma tudo. Jesus quer fazer compreender ao homem rico que lhe falta o essencial: deixar-se amar em primeiro lugar, descobrir que todos os seus bens materiais nunca poderão preencher esta necessidade vital para todo o homem de ser amado. As riquezas do homem impediram-no de ler tudo isto no olhar de Jesus.
O homem partiu. Mas Jesus não lhe retirou o seu olhar de amor…
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Levar as crianças ao encontro de Jesus
No domingo 6 de outubro, Dia da Igreja Diocesana, ao iniciar um novo ano de atividades dos grupos de catequese das crianças e adolescentes, o grupo do catequistas do centro da Calvaria fez o seu compromisso solene diante da comunidade.
"Pelo Batismo somos Igreja viva", tema da Diocese que continua neste segundo ano do triénio dedicado ao Batismo como fonte da vida e da missão da Igreja, na qual cada um é chamado a estar ao serviço de todos para continuar a missão evangelizadora da Igreja, foi o ponto de partida para a apresentação dos catequistas que são enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã. Nesse dia, o Evangelho de Marcos, levou-nos ao encontro de Jesus que repreende os seus discípulos por quererem afastar as crianças da sua presença. A sua afirmação continua a ser um desafio para toda a comunidade, para as famílias, para os catequistas: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis».
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada a ser sinal de Jesus que quer continuar a abraçar, abençoar e impor as mãos sobre todos, a começar pelas crianças, como nos anunciava o Evangelho.
"Pelo Batismo somos Igreja viva", tema da Diocese que continua neste segundo ano do triénio dedicado ao Batismo como fonte da vida e da missão da Igreja, na qual cada um é chamado a estar ao serviço de todos para continuar a missão evangelizadora da Igreja, foi o ponto de partida para a apresentação dos catequistas que são enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã. Nesse dia, o Evangelho de Marcos, levou-nos ao encontro de Jesus que repreende os seus discípulos por quererem afastar as crianças da sua presença. A sua afirmação continua a ser um desafio para toda a comunidade, para as famílias, para os catequistas: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis».
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada a ser sinal de Jesus que quer continuar a abraçar, abençoar e impor as mãos sobre todos, a começar pelas crianças, como nos anunciava o Evangelho.
segunda-feira, 7 de outubro de 2024
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
Durante o mês de outubro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de Santo António, da antiga capela de Santa Catarina, leva-nos ao início do século XVII quando foi edificada essa capela na Calvaria, para que nela fossem administrados os sacramentos. Demolida em 1722, deu lugar à nova capela, dedicada a Santa Marta, de que resta uma das paredes laterais, no adro lateral da atual igreja paroquial.
Da capela de Santa Catarina à capela de Santa Marta
Depois da Batalha de Aljubarrota, em 1385, e da construção da Capela no Campo da Batalha, em São Jorge, e tendo em conta a existência da anterior Capela na Quinta de São Paio, só cerca de dois séculos depois se sentiu a necessidade de uma nova igreja.
Com o crescimento da população na zona da Calvaria, e o estabelecimento da família raiz Carnides e Torreira de Sousa, foi construída, em 1612, uma capela dedicada a Santa Catarina, para que nela se pudesse administrar os sacramentos.
Demolida em 1722, deu lugar a uma nova Capela, dedicada a Santa Marta, na qual se encontravam dois altares laterais, dedicados um a Santo António e outro a São Francisco de Borja, cujas imagens ainda se conservam atualmente na Paróquia.
Durante o mês de outubro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de Santo António, da antiga capela de Santa Catarina, leva-nos ao início do século XVII quando foi edificada essa capela na Calvaria, para que nela fossem administrados os sacramentos. Demolida em 1722, deu lugar à nova capela, dedicada a Santa Marta, de que resta uma das paredes laterais, no adro lateral da atual igreja paroquial.
Da capela de Santa Catarina à capela de Santa Marta
Depois da Batalha de Aljubarrota, em 1385, e da construção da Capela no Campo da Batalha, em São Jorge, e tendo em conta a existência da anterior Capela na Quinta de São Paio, só cerca de dois séculos depois se sentiu a necessidade de uma nova igreja.
Com o crescimento da população na zona da Calvaria, e o estabelecimento da família raiz Carnides e Torreira de Sousa, foi construída, em 1612, uma capela dedicada a Santa Catarina, para que nela se pudesse administrar os sacramentos.
Demolida em 1722, deu lugar a uma nova Capela, dedicada a Santa Marta, na qual se encontravam dois altares laterais, dedicados um a Santo António e outro a São Francisco de Borja, cujas imagens ainda se conservam atualmente na Paróquia.
No ano de 1722 a [capela] de Santa Catarina foi demolida e em seu lugar edificada outra de maiores dimensões dedicada a Santa Marta. O altar-mor foi ornado com altar de madeira, camarim, e trono em que foi colocada a imagem de Santa Marta. Tinha dois altares colaterais, um dedicado a Santo António que tem um primoroso retábulo de mármore de ordem composta, e outro de São Francisco de Boja, imagens de vulto.
O Couseiro, Ed. 1988, p. 244
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
«Não separe o homem o que Deus uniu»
6 de outubro de 2024 | 27.º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O Evangelho deste domingo (cf. Mc 10, 2-16) oferece-nos a palavra de Jesus sobre o matrimónio. A narração abre-se com a provocação dos fariseus que perguntam a Jesus se é lícito que um marido repudie a esposa, como previa a lei de Moisés (cf. vv. 2-4). Antes de tudo, Jesus, com a sabedoria e a autoridade que lhe vêm do Pai, ameniza a prescrição moisaica dizendo: «Pela dureza dos vossos corações ele — ou seja, o antigo legislador — vos deixou escrito este mandamento» (v. 5). Trata-se portanto de uma concessão que serve para remediar as falhas causadas pelo nosso egoísmo, mas não corresponde à intenção originária do Criador.
E aqui Jesus retoma o Livro do Génesis: «Desde o início da criação [Deus] os criou varão e mulher; por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa e os dois serão um só» (vv. 6-7). E conclui: «Não divida o homem o que Deus uniu» (v. 9). O projeto originário do Criador não inclui o homem que se casa com a mulher e, se as coisas não funcionam, a repudia. Não. Ao contrário, inclui o homem e a mulher chamados a reconhecer-se, a completar-se, a ajudar-se reciprocamente no matrimónio.
Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimónio, como união de amor que requer a fidelidade. Aquilo que consente que os esposos permaneçam unidos no matrimónio é um amor de doação recíproca amparado pela graça de Cristo. Se, ao contrário, prevalecer nos cônjuges o interesse individual, a própria satisfação, então a sua união não poderá resistir.
E a mesma página evangélica recorda-nos, com grande realismo, que o homem e a mulher, chamados a viver a experiência da relação e do amor, podem dolorosamente fazer gestos que a põem em crise. Jesus não admite tudo o que pode levar ao naufrágio da relação. Faz isso para confirmar o desígnio de Deus, no qual sobressaem a força e a beleza da relação humana. A Igreja, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi recomendada pela Escritura e pela Tradição; ao mesmo tempo, esforça-se por fazer sentir concretamente a sua proximidade materna a quantos vivem a experiência de relações interrompidas ou levadas por diante de maneira sofrida e fadigosa.
O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel — isto é, connosco — ensina-nos que o amor ferido pode ser sanado por Deus através da misericórdia e do perdão. Por isso à Igreja, nestas situações, não é pedida imediata e unicamente a condenação. Ao contrário, face às tantas dolorosas falências conjugais, ela sente-se chamada a viver a sua presença de amor, de caridade e de misericórdia, para reconduzir a Deus os corações feridos e desorientados.
Invoquemos a Virgem Maria, para que ajude os cônjuges a viver e a renovar sempre a sua união a partir da doação originária de Deus.
Papa Francisco, 7 de outubro de 2018
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O Evangelho deste domingo (cf. Mc 10, 2-16) oferece-nos a palavra de Jesus sobre o matrimónio. A narração abre-se com a provocação dos fariseus que perguntam a Jesus se é lícito que um marido repudie a esposa, como previa a lei de Moisés (cf. vv. 2-4). Antes de tudo, Jesus, com a sabedoria e a autoridade que lhe vêm do Pai, ameniza a prescrição moisaica dizendo: «Pela dureza dos vossos corações ele — ou seja, o antigo legislador — vos deixou escrito este mandamento» (v. 5). Trata-se portanto de uma concessão que serve para remediar as falhas causadas pelo nosso egoísmo, mas não corresponde à intenção originária do Criador.
E aqui Jesus retoma o Livro do Génesis: «Desde o início da criação [Deus] os criou varão e mulher; por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa e os dois serão um só» (vv. 6-7). E conclui: «Não divida o homem o que Deus uniu» (v. 9). O projeto originário do Criador não inclui o homem que se casa com a mulher e, se as coisas não funcionam, a repudia. Não. Ao contrário, inclui o homem e a mulher chamados a reconhecer-se, a completar-se, a ajudar-se reciprocamente no matrimónio.
Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimónio, como união de amor que requer a fidelidade. Aquilo que consente que os esposos permaneçam unidos no matrimónio é um amor de doação recíproca amparado pela graça de Cristo. Se, ao contrário, prevalecer nos cônjuges o interesse individual, a própria satisfação, então a sua união não poderá resistir.
E a mesma página evangélica recorda-nos, com grande realismo, que o homem e a mulher, chamados a viver a experiência da relação e do amor, podem dolorosamente fazer gestos que a põem em crise. Jesus não admite tudo o que pode levar ao naufrágio da relação. Faz isso para confirmar o desígnio de Deus, no qual sobressaem a força e a beleza da relação humana. A Igreja, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi recomendada pela Escritura e pela Tradição; ao mesmo tempo, esforça-se por fazer sentir concretamente a sua proximidade materna a quantos vivem a experiência de relações interrompidas ou levadas por diante de maneira sofrida e fadigosa.
O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel — isto é, connosco — ensina-nos que o amor ferido pode ser sanado por Deus através da misericórdia e do perdão. Por isso à Igreja, nestas situações, não é pedida imediata e unicamente a condenação. Ao contrário, face às tantas dolorosas falências conjugais, ela sente-se chamada a viver a sua presença de amor, de caridade e de misericórdia, para reconduzir a Deus os corações feridos e desorientados.
Invoquemos a Virgem Maria, para que ajude os cônjuges a viver e a renovar sempre a sua união a partir da doação originária de Deus.
Papa Francisco, 7 de outubro de 2018
Ser cristão é uma escolha, uma opção pessoal por seguir Jesus
A celebração do Crisma da paróquia da Calvaria decorreu no dia 29 de setembro, domingo, pelas 17h, na igreja paroquial. O grupo contou com os 14 jovens que completaram a caminha catequética na Paróquia. Um dos jovens que se tinha preparado para este momento não pôde estar presente, por problemas de saúde, e foi recordado na oração de todos.
Na Eucaristia, presidida pelo Cardeal D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, todos foram convidados a viver no acolhimento do Espírito Santo, procurando encontrar caminhos de encontro e diálogo, vencendo as intolerâncias e receios de encontro com aqueles que são diferentes de nós. Mas o caminho de diálogo não é perder a identidade cristã. Por isso, devem serem testemunhas da vida cristã, o que, recordou o Sr. Bispo, é um fruto de uma opção pessoal por seguir Jesus, e um desafio constante para qualquer cristão no mundo de hoje. Esta opção, continuou D. António, é também um chamamento a saber “cortar” com o que nos afasta da coerência com o Evangelho.
No final da celebração, os jovens que foram confirmados foram convidados a continuar envolvidos nas dinâmicas paroquiais, nomeadamente no grupo de jovens que começa já a preparar-se para o Jubileu de 2025, em Roma, e no grupo coral jovem que anima algumas das celebrações da Paróquia.
Na Eucaristia, presidida pelo Cardeal D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, todos foram convidados a viver no acolhimento do Espírito Santo, procurando encontrar caminhos de encontro e diálogo, vencendo as intolerâncias e receios de encontro com aqueles que são diferentes de nós. Mas o caminho de diálogo não é perder a identidade cristã. Por isso, devem serem testemunhas da vida cristã, o que, recordou o Sr. Bispo, é um fruto de uma opção pessoal por seguir Jesus, e um desafio constante para qualquer cristão no mundo de hoje. Esta opção, continuou D. António, é também um chamamento a saber “cortar” com o que nos afasta da coerência com o Evangelho.
No final da celebração, os jovens que foram confirmados foram convidados a continuar envolvidos nas dinâmicas paroquiais, nomeadamente no grupo de jovens que começa já a preparar-se para o Jubileu de 2025, em Roma, e no grupo coral jovem que anima algumas das celebrações da Paróquia.
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
«Quem não é contra nós é por nós»
29 de setembro de 2024 | 26.º domingo do tempo comum
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Num tempo em que somos tantas vezes confrontados com fundamentalismos, e não apenas no âmbito do religioso, a atitude de Jesus faz-nos de novo, e sempre, perceber como o caminho para a verdade plena se encontra na partilha, no esforço da unidade na diversidade.
A tentação dos discípulos que tentam impedir aqueles que "não estão connosco" não é apenas daqueles tempos: é a tentação constante do isolamento nas áreas de segurança e conforto que facilmente culpabiliza o que é estranho... Nestes tempos, como nos de Jesus, é preciso relançar sempre o espaço do encontro, da partilha, do vencer das barreiras que se levantam perante o que é estranho ou diferente. É preciso lançar-se sempre na busca da verdade mais plena, em que o primeiro esforço é o pessoal de "cortar" o que está a mais e distorce o olhar e a ação, e buscar sobretudo uma coerência de vida que seja capaz de lançar para a Verdade plena que se encontra apenas em Deus.
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Num tempo em que somos tantas vezes confrontados com fundamentalismos, e não apenas no âmbito do religioso, a atitude de Jesus faz-nos de novo, e sempre, perceber como o caminho para a verdade plena se encontra na partilha, no esforço da unidade na diversidade.
A tentação dos discípulos que tentam impedir aqueles que "não estão connosco" não é apenas daqueles tempos: é a tentação constante do isolamento nas áreas de segurança e conforto que facilmente culpabiliza o que é estranho... Nestes tempos, como nos de Jesus, é preciso relançar sempre o espaço do encontro, da partilha, do vencer das barreiras que se levantam perante o que é estranho ou diferente. É preciso lançar-se sempre na busca da verdade mais plena, em que o primeiro esforço é o pessoal de "cortar" o que está a mais e distorce o olhar e a ação, e buscar sobretudo uma coerência de vida que seja capaz de lançar para a Verdade plena que se encontra apenas em Deus.
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Seguir Jesus num caminho de serviço
22 de setembro de 2024 | 25.º Domingo do Tempo Comum
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No texto do Evangelho deste domingo, começamos por acompanhar a caminhada de Jesus e dos seus discípulos através da Galileia. Jesus prepara-os para o que irá acontecer em Jerusalém, anunciando-lhes que vai ser entregue, morto e que ressuscitará ao terceiro dia. Eles não compreendem, como não o tinha compreendido anteriormente Pedro, da primeira vez que Jesus lhes falara da sua paixão (Mc 8, 31-33), ou os três discípulos que desciam do monte da transfiguração e se perguntavam «o que seria ressuscitar dos mortos» (Mc 9, 10). A sua ideia e expetativa em relação ao Messias ainda estava longe da lógica proposta por Jesus. Por isso, o caminho é feito com o «medo» de interrogar Jesus, e preenchido com questões mais conformes às suas próprias expetativas de um reino à maneira do mundo que conheciam: Quem de nós será o mais importante? Quem ocupará os primeiros lugares?
Será depois, em casa, já num espaço mais íntimo, que Jesus os questiona: «Que discutíeis no caminho?» Não insiste nem os obriga a responder… Mas, deixando a questão permanecer em aberto, apresenta-lhes a sua proposta que lança para uma nova forma de pensar e viver. Para Jesus, o primeiro, o mais importante, «será o último de todos e o servo de todos». Ou seja, «quem quiser ser grande, sirva os outros e não se sirva dos outros. E este é o grande paradoxo de Jesus. Os discípulos discutiam sobre quem deveria ocupar o lugar mais importante, quem subiria mais rapidamente, ocupando os cargos que dariam certas vantagens. E Jesus transtorna a sua lógica, dizendo-lhes simplesmente que a vida autêntica se vive no compromisso concreto com o próximo, isto é, servindo» (Papa Francisco, homilia da Missa em Havana, Cuba, 20 setembro 2015).
O gesto que se segue clarifica as palavras: uma criança é colocada ao centro e abraçada. No centro deste serviço está a pessoa concreta, de modo particular os mais frágeis. O serviço, o cuidar do outro por amor «não se reduz a uma atitude de servilismo mas, pelo contrário, põe no centro a questão do irmão: o serviço fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e em alguns casos até a “sofre”, e procura a promoção do irmão» (Idem). Para o cristão, o segredo está nesse olhar de quem vê nos outros, e sobretudo nos mais “pequeninos”, o rosto de Jesus que conduz ao Pai.
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
No texto do Evangelho deste domingo, começamos por acompanhar a caminhada de Jesus e dos seus discípulos através da Galileia. Jesus prepara-os para o que irá acontecer em Jerusalém, anunciando-lhes que vai ser entregue, morto e que ressuscitará ao terceiro dia. Eles não compreendem, como não o tinha compreendido anteriormente Pedro, da primeira vez que Jesus lhes falara da sua paixão (Mc 8, 31-33), ou os três discípulos que desciam do monte da transfiguração e se perguntavam «o que seria ressuscitar dos mortos» (Mc 9, 10). A sua ideia e expetativa em relação ao Messias ainda estava longe da lógica proposta por Jesus. Por isso, o caminho é feito com o «medo» de interrogar Jesus, e preenchido com questões mais conformes às suas próprias expetativas de um reino à maneira do mundo que conheciam: Quem de nós será o mais importante? Quem ocupará os primeiros lugares?
Será depois, em casa, já num espaço mais íntimo, que Jesus os questiona: «Que discutíeis no caminho?» Não insiste nem os obriga a responder… Mas, deixando a questão permanecer em aberto, apresenta-lhes a sua proposta que lança para uma nova forma de pensar e viver. Para Jesus, o primeiro, o mais importante, «será o último de todos e o servo de todos». Ou seja, «quem quiser ser grande, sirva os outros e não se sirva dos outros. E este é o grande paradoxo de Jesus. Os discípulos discutiam sobre quem deveria ocupar o lugar mais importante, quem subiria mais rapidamente, ocupando os cargos que dariam certas vantagens. E Jesus transtorna a sua lógica, dizendo-lhes simplesmente que a vida autêntica se vive no compromisso concreto com o próximo, isto é, servindo» (Papa Francisco, homilia da Missa em Havana, Cuba, 20 setembro 2015).
O gesto que se segue clarifica as palavras: uma criança é colocada ao centro e abraçada. No centro deste serviço está a pessoa concreta, de modo particular os mais frágeis. O serviço, o cuidar do outro por amor «não se reduz a uma atitude de servilismo mas, pelo contrário, põe no centro a questão do irmão: o serviço fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e em alguns casos até a “sofre”, e procura a promoção do irmão» (Idem). Para o cristão, o segredo está nesse olhar de quem vê nos outros, e sobretudo nos mais “pequeninos”, o rosto de Jesus que conduz ao Pai.
sexta-feira, 13 de setembro de 2024
Catequese paroquial: inscrições e início
As inscrições para a catequese vão decorrer nos dias 20 e 21 de setembro, nos centros de catequese da Calvaria e de São Jorge. Na sexta-feira, dia 20, serão das 17h às 20h. No sábado, dia 21, das 15h às 17h. Todas as crianças que se inscrevem pela primeira vez, assim como todos os que renovam a sua inscrição para todos os outros grupos da infância e adolescência, deverão fazê-lo nestes dias.
No momento da inscrição será entregue às famílias o programa previsto para todo o ano.
Para que se possam confirmar todos os dados, deverão fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão, da Cédula de Vida Cristã, e ir prevenidos para o pagamento da inscrição e seguro (3,00€) e do catecismo e restantes materiais da catequese (dependendo dos catecismos, entre os 6,00€ e 8,00€).
Os encontros dos grupos de catequese da infância e adolescência iniciam a partir do dia 7 de outubro. Nas celebrações de 5 e 6 de outubro haverá a apresentação e compromisso dos Catequistas.
No momento da inscrição será entregue às famílias o programa previsto para todo o ano.
Para que se possam confirmar todos os dados, deverão fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão, da Cédula de Vida Cristã, e ir prevenidos para o pagamento da inscrição e seguro (3,00€) e do catecismo e restantes materiais da catequese (dependendo dos catecismos, entre os 6,00€ e 8,00€).
Os encontros dos grupos de catequese da infância e adolescência iniciam a partir do dia 7 de outubro. Nas celebrações de 5 e 6 de outubro haverá a apresentação e compromisso dos Catequistas.
«E vós, quem dizeis que Eu sou?»
15 de setembro de 2024 | 24.º Domingo do Tempo Comum
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O texto do Evangelho põe-nos diante da pergunta de Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Jesus faz-nos a pergunta essencial: Quem é Ele para nós? Dependendo da resposta, assim será a nossa relação com Ele.
O desafio da fé passa por este olhar que Pedro conseguiu ter: um olhar profundo que vê para além das aparências e reconhece em Jesus Cristo o verdadeiro Deus, o Messias. Acolher Jesus como o nosso salvador implica também a descoberta da sua missão de nos revelar a nossa própria identidade de pessoas humanas: seguir Jesus é o caminho da nossa própria felicidade. Um caminho que é feito de confiança em Deus e entrega aos homens. Um caminho que é feito na certeza de que a cruz é caminho para a ressurreição.
Pedro só irá entender depois... Apesar do seu olhar, ainda está preso à compreensão das coisas dos homens e não de Deus. Espera talvez um outro Messias. Só o seguimento até ao fim o fará percorrer, com Jesus, o caminho da cruz para a ressurreição.
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O texto do Evangelho põe-nos diante da pergunta de Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Jesus faz-nos a pergunta essencial: Quem é Ele para nós? Dependendo da resposta, assim será a nossa relação com Ele.
O desafio da fé passa por este olhar que Pedro conseguiu ter: um olhar profundo que vê para além das aparências e reconhece em Jesus Cristo o verdadeiro Deus, o Messias. Acolher Jesus como o nosso salvador implica também a descoberta da sua missão de nos revelar a nossa própria identidade de pessoas humanas: seguir Jesus é o caminho da nossa própria felicidade. Um caminho que é feito de confiança em Deus e entrega aos homens. Um caminho que é feito na certeza de que a cruz é caminho para a ressurreição.
Pedro só irá entender depois... Apesar do seu olhar, ainda está preso à compreensão das coisas dos homens e não de Deus. Espera talvez um outro Messias. Só o seguimento até ao fim o fará percorrer, com Jesus, o caminho da cruz para a ressurreição.
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
«Efatá!» - Abre-te
08 de setembro de 2024 | Domingo 23.º do Tempo Comum
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Ao contar a cura do "surdo que mal podia falar" (Mc 7, 31-37), Marcos descreve toda a ação de Jesus, cheia de gestos significativos, e apenas uma palavra: "Efatá" que quer dizer "abre-te". Todo o momento "sacramental", em que a palavra acompanha os gestos, para fazerem acontecer, pela ação de Deus, aquilo que significam: os ouvidos daquele homem abrem-se para escutar as palavras e a Palavra (o Verbo de Deus - Jesus Cristo), e a sua língua sai da prisão em que estava para poder falar corretamente. Aquele homem, fechado à comunicação, torna-se um homem novo pelo encontro com Jesus Cristo que o abre à relação com os outros e com Deus.
O encontro com Jesus é marcado por esta abertura à relação. A pessoa que se redescobre na sua identidade essencial de comunhão, à imagem do Deus de Amor. Um encontro que faz sair de si mesmo, estar atento e escutar os outros e o próprio Deus, estar disponível para partilhar e dialogar, para anunciar, para juntar a sua voz à da comunidade que proclama, como aqueles que viram o milagre: "tudo o que faz é admirável".
No Batismo, um dos gestos (que passa muitas vezes despercebido) é precisamente este do rito do "Efatá" que é acompanhado pela oração: «O Senhor Jesus, que fez ouvir os surdos e falar os mudos, te dê a graça de, em breve, poderes ouvir a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória de Deus Pai». É esta a vocação do batizado: escutar a palavra e professar a fé. Estar aberto à relação, comunhão e partilha de vida.
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Ao contar a cura do "surdo que mal podia falar" (Mc 7, 31-37), Marcos descreve toda a ação de Jesus, cheia de gestos significativos, e apenas uma palavra: "Efatá" que quer dizer "abre-te". Todo o momento "sacramental", em que a palavra acompanha os gestos, para fazerem acontecer, pela ação de Deus, aquilo que significam: os ouvidos daquele homem abrem-se para escutar as palavras e a Palavra (o Verbo de Deus - Jesus Cristo), e a sua língua sai da prisão em que estava para poder falar corretamente. Aquele homem, fechado à comunicação, torna-se um homem novo pelo encontro com Jesus Cristo que o abre à relação com os outros e com Deus.
O encontro com Jesus é marcado por esta abertura à relação. A pessoa que se redescobre na sua identidade essencial de comunhão, à imagem do Deus de Amor. Um encontro que faz sair de si mesmo, estar atento e escutar os outros e o próprio Deus, estar disponível para partilhar e dialogar, para anunciar, para juntar a sua voz à da comunidade que proclama, como aqueles que viram o milagre: "tudo o que faz é admirável".
No Batismo, um dos gestos (que passa muitas vezes despercebido) é precisamente este do rito do "Efatá" que é acompanhado pela oração: «O Senhor Jesus, que fez ouvir os surdos e falar os mudos, te dê a graça de, em breve, poderes ouvir a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória de Deus Pai». É esta a vocação do batizado: escutar a palavra e professar a fé. Estar aberto à relação, comunhão e partilha de vida.
sábado, 31 de agosto de 2024
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
Durante o mês de setembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Nuno de Santa Maria, da capela de São Jorge, evoca a Batalha de Aljubarrota, o mais significativo facto ocorrido na área da atual paróquia.
SÃO NUNO DE SANTA MARIA
A imagem de Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, da capela de São Jorge, recorda um dos factos mais marcantes ocorridos no território da atual Paróquia da Calvaria: a Batalha Real de Aljubarrota, a 14 de agosto de 1385, no lugar de São Jorge.
A imagem da capela de São Jorge foi aí introduzida em agosto de 1926, pelos Escuteiros Portugueses, no decorrer do seu Primeiro Acampamento Nacional realizado nesse Campo.
Durante o mês de setembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Nuno de Santa Maria, da capela de São Jorge, evoca a Batalha de Aljubarrota, o mais significativo facto ocorrido na área da atual paróquia.
SÃO NUNO DE SANTA MARIA
A imagem de Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, da capela de São Jorge, recorda um dos factos mais marcantes ocorridos no território da atual Paróquia da Calvaria: a Batalha Real de Aljubarrota, a 14 de agosto de 1385, no lugar de São Jorge.
O lugar de S. Jorge tira o nome do orago da capela, ali mandada erigir por Nuno Álvares Pereira e pelo Mestre de Avis. Foi nas imediações de S. Jorge que se travou, ao cair da tarde de 14 de Agosto de 1385, a batalha dita de Aljubarrota, a qual pôs frente a frente cerca de 22 000 homens do rei D. João I de Castela e os aproximadamente 7 000 homens do mestre de Avis e de D. Nuno.António Martins Cacela, Porto de Mós e seu termo, 1977, p. 161
Após enviuvar, Nuno Álvares Pereira dedica-se à construção do Convento do Carmo em Lisboa, onde em 1422 recolhe como irmão donato, após partilhar todos os seus bens, tomando o nome de Nuno de Santa Maria. Foi inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de abril de 2009.
A imagem da capela de São Jorge foi aí introduzida em agosto de 1926, pelos Escuteiros Portugueses, no decorrer do seu Primeiro Acampamento Nacional realizado nesse Campo.
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
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