Programa da Paróquia

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O maior milagre é o do arrependimento

1 de outubro de 2017 | 26º Domingo do Tempo Comum
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Uma parábola muito simples: dois filhos convidados a ir trabalhar na vinha; um dá a resposta verbal certa, mas a sua vida contradiz a afirmação; o outro diz não ao pai, mas depois arrepende-se, e faz o que lhe fora pedido. «Qual dos dois fez a vontade ao pai?», pergunta Jesus, e qualquer um sabe a resposta correta...

Mais que palavras e aparências, a vida é o lugar da resposta ao chamamento do Pai: é na vida que a fé se manifesta. É no concreto dos nossos dias que somos chamados a ser viver a fé.

O que marca a viragem é o arrependimento. Só quando percebeu que agiu mal, dando uma resposta negativa ao pai, é que aquele filho cai em si e muda de atitude: «Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há-de viver e não morrerá», escutamos na 1ª leitura deste domingo, nas palavras proféticas de Ezequiel.

De facto, o maior de todos os «milagres» é o arrependimento que leva à conversão. O reconhecimento da nossa realidade pecadora é o ponto de partida para o assumir de um novo rumo. Não para ficar presos em remorsos, desgastados e abatidos pela fragilidade, curvados diante da fragilidade, mas para assumir que o Deus salvador é capaz de nos renovar interiormente e connosco fazer produzir a «vinha».

sábado, 23 de setembro de 2017

Dia da Igreja Diocesana a 8 de outubro

No próximo dia 8 de outubro, domingo, celebra-se o Dia da Igreja Diocesana. Para este dia que marca o início das atividades, e o lançamento do tema da Diocese, o Bispo Diocesano convocou a ASSEMBLEIA DIOCESANA, que terá lugar na Sé de Leiria, a partir das 15h, com o acolhimento, oração, intervenção do Doutor Marco Daniel Duarte sobre “Leiria-Fátima: sempre antiga e sempre nova – percurso evocativo da história da Diocese”, e momentos musicais. Segue-se a apresentação da Carta Pastoral e, às 16h45, uma celebração litúrgica evocativa da Igreja local (o programa não inclui a celebração da Missa).

Na convocatória, aberta a todos os diocesanos, informa-se ainda que haverá um espaço e atividades de ocupação de crianças, de modo que os pais possam participar tranquilos no programa.

«Esta igreja que atravessa o silêncio»

Na terça-feira, dia 26 de setembro, às 21h, no Seminário de Leiria, iniciam as atividades da Escola Razões da Esperança com uma sessão aberta a todos, com o título “Esta Igreja que atravessa o silêncio” pelo padre Adelino Ascenso.

Atualmente superior dos missionários da Boa Nova, o padre Adelino Ascenso esteve no Japão, e é um profundo conhecedor dos escritos de Shusaku Endo autor do livro “Silêncio”, recentemente adaptado ao cinema.

No dia 26 de setembro será apresentada toda a proposta formativa da Escola para o presente ano pastoral, onde há formação cristã a todos quantos desejam aprofundar a sua fé. A Escola funciona a um ritmo quinzenal, com uma formação base dirigida a todos, na primeira hora (21h - 21h50) com duas cadeiras em alternativa: "Igreja e Missão" ou "Espiritualidade para o quotidiano". Na segunda hora (22h - 23h), tem uma variedade de propostas formativas para catequistas, leitores, cantores, ministros da comunhão, e cursos de cristandade.

Deus chama a todos, até à última hora

24 de setembro de 2017 | 25º Domingo do Tempo Comum
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Na “injustiça” do proprietário da vinha, na hora do pagamento, revela-se a justiça (pois é Ele que justifica, quem salva, que dá aquilo que, no olhar de Deus, se ajusta a cada um) de Deus que chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa a forma como se acolhe o seu convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.

Se concebemos o nosso encontro e serviço a Deus na base da aquisição de créditos, naturalmente que estaremos sempre em competição com os outros. Mas se vivemos procurando crescer na relação, em gratuidade e amor, então mesmo o “peso” do esforço das horas mais difíceis se torna um «jugo suave e uma carga leve» e perceber a bondade de Deus que chama a todos, até à última hora, é motivo de alegria, de agradecimento, e nunca de contestação e de inveja…

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Setenta vezes sete nas contas de Deus

17 de setembro de 2017 | 24º Domingo do Tempo Comum
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Mais que uma conta simples de resolver, esta é a expressão da total gratuitidade, da radical totalidade, falta de limites na capacidade de perdoar de Deus... Se o 7 tem o sentido da totalidade, quanto mais 70 x 7 assume uma perspetiva de plenitude, sem limites, absoluto e ilimitado.

A pergunta que Pedro faz ao Mestre aponta já para um «sem-limite» no perdão. Mas a resposta de Jesus transporta para uma lógica divida, eterna. É nessa lógica que somos convidados a entrar: experienciar e deixar-se transformar pelo acolhimento do amor de Deus para o transportar na relação com os outros...

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Inscrições e início da catequese paroquial

As inscrições para a catequese vão decorrer nos próximos dias 15 e 16 de setembro, nos centros de catequese da Calvaria e de São Jorge.

Na sexta-feira, dia 15, serão das 21h às 22h30. No sábado, dia 16, das 15h às 17h.

Todas as crianças que se inscrevem pela primeira vez assim como os que renovam a sua inscrição deverão fazê-lo nestes dias. Na inscrição será entregue o programa do ano, e deverão adquirir o catecismo, assim como dar o contributo de 2,50€ para as despesas da catequese, o que inclui o seguro de responsabilidade civil para os catequizandos.

Para confirmar todos os dados, deverão fazer-se acompanhar da cédula de vida cristã e do cartão de cidadão.

Os encontros de catequese iniciam depois a partir do dia 4 de outubro.

A primeira reunião geral dos catequistas está agendada para o dia 13 de setembro.

Somos responsáveis uns pelos outros

10 de setembro de 2017 | 23º Domingo do Tempo Comum
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Na realidade atual onde parece prevalecer o culto do individualismo, onde tudo parece aceitável e tolerável, onde também a vivência da fé parece estar relegada para o campo da interioridade individual de cada um, o Evangelho deste domingo vem de novo reforçar a necessidade de “cuidarmos” uns dos outros, de nos preocuparmos com a “saúde espiritual” do outro. Somos responsáveis não apenas por nós próprios, mas também por aqueles que temos a nosso lado. Por isso, perante uma atitude que nos possa parecer mais ofensiva, olhando-a com o olhar da caridade de Jesus, o próprio Jesus nos desafia a não ficar parados, deixando que o outro se afaste ou destrua: vai ter com ele a sós. Se não resultar, volta com mais alguns, volta a tentar sempre… se mesmo assim não se conseguir a reconciliação, vê o outro sempre como alguém a quem és chamado a amar.

A unidade é algo de essencial, tão forte que, vivida na verdade do amor de Jesus, torna Jesus aí presente.

A fé em Deus arranca-nos necessariamente do isolamento: ela torna-nos cúmplices do mesmo Amor que se torna responsabilidade para com o outro, e este cuidar do outro não é deixar passar tudo – é advertência e correção: tarefa que não é para ser vivida como uma afirmação de superioridade ou arrogância por quem a faz, nem de inferioridade de quem a recebe, mas num espaço de mútuo crescimento na caridade.