2 de julho de 2023 | 13.º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim
O texto do Evangelho deste domingo centra-nos no essencial da nossa identidade de discípulos missionários: toda a vida, todas as relações, todas as ações do discípulo de Jesus devem partir do encontro e relação essencial com Ele. O essencial da nossa fé é Ele, que nos conduz ao Pai e nos dá o seu Espírito.
Mesmo aquelas relações que são as mais marcantes da vida (pai, mãe, filho, filha…), ganham um sentido e um horizonte novo quando vistas a partir do amor acolhido, vivido e partilhado em Jesus. As ações e opções da vida de cada dia só atingem a plenitude quando unidas à cruz de Cristo. Todo o acolhimento do outro, mesmo nos gestos mais insignificantes, como o dar um copo de água, podem ter um toque de excelência quando vividos no contexto da eternidade de Deus. Tudo ganha um sentido e luz nova quando iluminado pelo dom de Deus. Esse é o desafio: olhar os outros, olhar a nossa própria vida, olhar cada gesto através do olhar de Deus.
Programa da Paróquia
sexta-feira, 30 de junho de 2023
sexta-feira, 23 de junho de 2023
A certeza de um amor infinito
25 de junho de 2023 | 12.º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim
Quanto valemos aos olhos de Deus? Esta é uma pergunta que nos pode ocorrer ao olharmos para a nossa pequenez e fragilidade. Mas não há que temer. Jesus dá-nos a resposta, não só por meio de palavras onde nos repete "não temais", mas sobretudo através da sua vida.
Jesus entrega a sua vida por nós mostrando-nos o imenso amor que Deus nos tem, amor este que vai ao extremo de enviar o Seu Filho muito amado para que nós tenhamos vida, e vida em abundância. Somos preciosos aos olhos de Deus ao ponto dos cabelos da nossa cabeça estarem todos contados, como afirma Jesus de forma tão simbólica no Evangelho deste domingo. Uma imagem que nos fala destes mais pequenos pormenores de nós mesmos que apenas Deus, porque ama infinitamente, conhece plenamente em nós. Reforçada com a imagem passarinhos que, sendo preciosos para o Pai, o seu valor em nada se compara com a humanidade: "Não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos".
A certeza de que Deus nos ama profundamente faz com que todos os nossos medos se dissipem. Por isso, podemos empenhar-nos sem medo na missão que Ele nos confia. E mesmo nas adversidades caminhamos com uma certeza inabalável que nos habita: a certeza de que Deus nos ama e nos quer para Si! E não há nada nem ninguém que nos possa abalar quando edificamos a nossa vida sobre esta certeza inabalável.
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim
Quanto valemos aos olhos de Deus? Esta é uma pergunta que nos pode ocorrer ao olharmos para a nossa pequenez e fragilidade. Mas não há que temer. Jesus dá-nos a resposta, não só por meio de palavras onde nos repete "não temais", mas sobretudo através da sua vida.
Jesus entrega a sua vida por nós mostrando-nos o imenso amor que Deus nos tem, amor este que vai ao extremo de enviar o Seu Filho muito amado para que nós tenhamos vida, e vida em abundância. Somos preciosos aos olhos de Deus ao ponto dos cabelos da nossa cabeça estarem todos contados, como afirma Jesus de forma tão simbólica no Evangelho deste domingo. Uma imagem que nos fala destes mais pequenos pormenores de nós mesmos que apenas Deus, porque ama infinitamente, conhece plenamente em nós. Reforçada com a imagem passarinhos que, sendo preciosos para o Pai, o seu valor em nada se compara com a humanidade: "Não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos".
A certeza de que Deus nos ama profundamente faz com que todos os nossos medos se dissipem. Por isso, podemos empenhar-nos sem medo na missão que Ele nos confia. E mesmo nas adversidades caminhamos com uma certeza inabalável que nos habita: a certeza de que Deus nos ama e nos quer para Si! E não há nada nem ninguém que nos possa abalar quando edificamos a nossa vida sobre esta certeza inabalável.
sexta-feira, 16 de junho de 2023
Envolvidos no amor de Deus pelo mundo
18 de junho de 2023 | 11º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim
A primeira referência do Evangelho deste domingo é à compaixão de Jesus: olha a multidão fatigada e abatida que O cerca, e sente compaixão. Por isso chama doze, para os enviar a ser sinal de esperança, a curar e lutar contra o mal que oprime. Chama-os e envia-os, são "discípulos missionários".
A "seara" não pode esperar muito tempo, senão corre o risco de se perder a colheita. Assim, Jesus envolve os que chama na compaixão de Deus pela humanidade, e torna-os portadores da compaixão: eles podem sentir-se pessoalmente (cada um, com o seu nome e a sua história) envolvidos no amor de Deus pelo mundo, ser testemunhas desse amor, agentes de transformação interior (expulsar os demónios) e exterior (curar doenças e enfermidades).
A "seara" continua à espera de trabalhadores, de quem se deixe envolver pela misericórdia e possa aprender o olhar compassivo de Jesus. Não estará Jesus a chamar o teu nome? Neste contexto que hoje nos envolve a todos, não estaremos também a ser desafiados de novo a reaprender a olhar a vida e a história da humanidade de hoje com a compaixão de Cristo?
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim
A primeira referência do Evangelho deste domingo é à compaixão de Jesus: olha a multidão fatigada e abatida que O cerca, e sente compaixão. Por isso chama doze, para os enviar a ser sinal de esperança, a curar e lutar contra o mal que oprime. Chama-os e envia-os, são "discípulos missionários".
A "seara" não pode esperar muito tempo, senão corre o risco de se perder a colheita. Assim, Jesus envolve os que chama na compaixão de Deus pela humanidade, e torna-os portadores da compaixão: eles podem sentir-se pessoalmente (cada um, com o seu nome e a sua história) envolvidos no amor de Deus pelo mundo, ser testemunhas desse amor, agentes de transformação interior (expulsar os demónios) e exterior (curar doenças e enfermidades).
A "seara" continua à espera de trabalhadores, de quem se deixe envolver pela misericórdia e possa aprender o olhar compassivo de Jesus. Não estará Jesus a chamar o teu nome? Neste contexto que hoje nos envolve a todos, não estaremos também a ser desafiados de novo a reaprender a olhar a vida e a história da humanidade de hoje com a compaixão de Cristo?
segunda-feira, 12 de junho de 2023
Sim acredito em Deus Pai, Filho e Espírito Santo
No domingo, dia 4 de junho, solenidade da Santíssima Trindade, os 17 adolescentes dos grupos do 6º catecismo da Paróquia da Calvaria viveram a significativa festa da Profissão Solene da Fé: a festa que marca uma adesão pessoal, mais consciente e livre, a Deus Pai, Filho e Espírito Santo, na Igreja, comunidade da qual receberam, pelo Batismo, o dom da fé e onde cresceram no encontro com Jesus ao longo destes 6 anos da catequese.
A celebração começou precisamente com cada um a acender a sua vela do Batismo, sinal da sua vontade de agora, por si mesmo, seguir o caminho iluminado por Cristo, recordando esse primeiro Sacramento pela aspersão com a água batismal. A partir da escuta da Palavra, reforçou-se a alegria de vivermos esta festa com todo este significado, num caminho constante de fé, de encontro e relação com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Chegado o momento da Profissão de Fé, de novo de velas acesas, cada um pôde então proclamar o seu “Sim, creio!” Acreditar, entregando-se nas mãos de Deus, de um Deus que se faz alimento na Eucaristia. A terminar a celebração, de novo de velas acesas, o grupo foi convidado a sair para o exterior com essa vontade de levar a fé para a vida.
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Jesus passa e chama
11 de junho de 2023 | 10º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim
É célebre o quadro de Caravaggio, que se encontra na igreja de São Luís dos Franceses, em Roma, que retrata o momento do chamamento de Mateus. Em cena, seguindo os raios da luz, entra Jesus com Pedro, apontando ambos com a mão (que recorda a mão criadora de Deus no teto da capela Sistina) para uma mesa onde se encontram várias personagens. Os pés de Jesus já se encontram em movimento de saída, quase que exigindo uma resposta determinada e radical. A janela, por cima do seu gesto, mais que revelar uma paisagem exterior, ou a entrada de luz, parece querer fixar-nos na cruz que está no horizonte de quem chama e de quem é chamado.
Entre as personagens sentadas à mesa, ocupadas com as moedas e os registos próprios de um cobrador de impostos, perguntamo-nos quem será o chamado… A opção recai habitualmente para aquele que além de olhar para Jesus, aponta para si mesmo como que a perguntar «Quem, eu?», entre o espanto e a necessidade de uma resposta, naquele momento em que está metido com as suas ocupações e preocupações habituais.
A presença de Jesus como que desconserta a vida quotidiana daquele grupo, trazendo-lhe uma luz nova, que se contrapõe às trevas que enchem grande parte da pintura. Aquele é o preciso momento do chamamento. Esse encontro que desconserta, quando Jesus entra na vida concreta de Mateus e o faz compreender que, também para ele, é possível uma vida nova, seguindo Jesus.
Do texto de Mateus, que escutamos neste domingo, sabemos que a resposta foi imediata. Que se seguiu um banquete que certamente marcou um recomeço, e que à mesa de Mateus e dos seus amigos, Jesus vem reforçar aquilo que sempre esteve presente na história de cada chamamento, também do nosso: o encontro com o Deus da misericórdia, que vem acompanhar aqueles que, percebendo a sua fragilidade, se dispõem a seguir Jesus, sabendo que Ele vai à frente, e que não veio para chamar os justos mas os pecadores. Ser discípulo, seguir Jesus, é aceitar ser re-criado por Ele (sinal da mão), deixar-se acompanhar por outros, em Igreja (na presença de Pedro), tomando a cruz de cada dia (a janela), deixando-se iluminar por Cristo (fonte de luz), aceitando que não somos perfeitos, mas infinitamente amados e perdoados, sabendo que Ele segue à frente.
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim
É célebre o quadro de Caravaggio, que se encontra na igreja de São Luís dos Franceses, em Roma, que retrata o momento do chamamento de Mateus. Em cena, seguindo os raios da luz, entra Jesus com Pedro, apontando ambos com a mão (que recorda a mão criadora de Deus no teto da capela Sistina) para uma mesa onde se encontram várias personagens. Os pés de Jesus já se encontram em movimento de saída, quase que exigindo uma resposta determinada e radical. A janela, por cima do seu gesto, mais que revelar uma paisagem exterior, ou a entrada de luz, parece querer fixar-nos na cruz que está no horizonte de quem chama e de quem é chamado.
Entre as personagens sentadas à mesa, ocupadas com as moedas e os registos próprios de um cobrador de impostos, perguntamo-nos quem será o chamado… A opção recai habitualmente para aquele que além de olhar para Jesus, aponta para si mesmo como que a perguntar «Quem, eu?», entre o espanto e a necessidade de uma resposta, naquele momento em que está metido com as suas ocupações e preocupações habituais.
A presença de Jesus como que desconserta a vida quotidiana daquele grupo, trazendo-lhe uma luz nova, que se contrapõe às trevas que enchem grande parte da pintura. Aquele é o preciso momento do chamamento. Esse encontro que desconserta, quando Jesus entra na vida concreta de Mateus e o faz compreender que, também para ele, é possível uma vida nova, seguindo Jesus.
Do texto de Mateus, que escutamos neste domingo, sabemos que a resposta foi imediata. Que se seguiu um banquete que certamente marcou um recomeço, e que à mesa de Mateus e dos seus amigos, Jesus vem reforçar aquilo que sempre esteve presente na história de cada chamamento, também do nosso: o encontro com o Deus da misericórdia, que vem acompanhar aqueles que, percebendo a sua fragilidade, se dispõem a seguir Jesus, sabendo que Ele vai à frente, e que não veio para chamar os justos mas os pecadores. Ser discípulo, seguir Jesus, é aceitar ser re-criado por Ele (sinal da mão), deixar-se acompanhar por outros, em Igreja (na presença de Pedro), tomando a cruz de cada dia (a janela), deixando-se iluminar por Cristo (fonte de luz), aceitando que não somos perfeitos, mas infinitamente amados e perdoados, sabendo que Ele segue à frente.
sexta-feira, 2 de junho de 2023
Pai, Filho e Espírito Santo: Deus Uno e Trino
04 de junho de 2023 | Solenidade da Santíssima Trindade
Leituras | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim
A solenidade da Santíssima Trindade é um convite a contemplar o Deus de amor, comunhão plena do Pai e do Filho e do Espírito Santo, as três Pessoas distintas, a sua essência única e a sua igual majestade. Convite a entrar no mistério de amor, que se revela a Moisés como o Senhor «clemente e compassivo», o «Deus do amor e da paz» de que fala Paulo aos Coríntios, o Pai que, como confidencia Jesus a Nicodemos, envia o seu Filho ao mundo, «para que o mundo seja salvo por Ele». Mais que “descodificar”, há que deixar-se amar, perdoar, envolver no Deus uno e trino.
Depois de falar com Nicodemos de um «nascer de novo» e da necessidade do Filho do Homem ser «erguido ao alto», o texto do Evangelho de São João que escutamos nesta solenidade da Santíssima Trindade leva-nos ao encontro do amor do Pai, revelado no dom da vida do Filho, erguido no alto da cruz, que aí oferece a salvação e vida eterna a todo o que «nasceu do Espírito» e crê no nome do Filho Unigénito de Deus. Na noite, Nicodemos não terá mais onde fixar a sua atenção senão naquele «tanto» do amor de Deus Pai que, de «tanto» amar o mundo, mesmo quando o mundo parece quer deixar-se habitar pelas trevas, não deixa de enviar Aquele que o pode salvar.
Acreditar no Filho enviado, acolher a sua oferta de vida, é caminho de vida eterna, é deixar-se emergir na própria vida divina. Rejeitar a sua oferta já é condenação, porque é optar por não se querer deixar iluminar pelo amor eterno e gratuito, pelo «tanto» de Deus. A palavra de Jesus é convite para se deixar amar pelo «tanto» de Deus. Convite para contemplar o «tanto» de Deus na sua vontade de partilhar a vida eterna e a comunhão da Trindade com a humanidade frágil de cada um de nós.
Leituras | Lectio (texto) | Comentário | Avisos | Boletim
A solenidade da Santíssima Trindade é um convite a contemplar o Deus de amor, comunhão plena do Pai e do Filho e do Espírito Santo, as três Pessoas distintas, a sua essência única e a sua igual majestade. Convite a entrar no mistério de amor, que se revela a Moisés como o Senhor «clemente e compassivo», o «Deus do amor e da paz» de que fala Paulo aos Coríntios, o Pai que, como confidencia Jesus a Nicodemos, envia o seu Filho ao mundo, «para que o mundo seja salvo por Ele». Mais que “descodificar”, há que deixar-se amar, perdoar, envolver no Deus uno e trino.
Depois de falar com Nicodemos de um «nascer de novo» e da necessidade do Filho do Homem ser «erguido ao alto», o texto do Evangelho de São João que escutamos nesta solenidade da Santíssima Trindade leva-nos ao encontro do amor do Pai, revelado no dom da vida do Filho, erguido no alto da cruz, que aí oferece a salvação e vida eterna a todo o que «nasceu do Espírito» e crê no nome do Filho Unigénito de Deus. Na noite, Nicodemos não terá mais onde fixar a sua atenção senão naquele «tanto» do amor de Deus Pai que, de «tanto» amar o mundo, mesmo quando o mundo parece quer deixar-se habitar pelas trevas, não deixa de enviar Aquele que o pode salvar.
Acreditar no Filho enviado, acolher a sua oferta de vida, é caminho de vida eterna, é deixar-se emergir na própria vida divina. Rejeitar a sua oferta já é condenação, porque é optar por não se querer deixar iluminar pelo amor eterno e gratuito, pelo «tanto» de Deus. A palavra de Jesus é convite para se deixar amar pelo «tanto» de Deus. Convite para contemplar o «tanto» de Deus na sua vontade de partilhar a vida eterna e a comunhão da Trindade com a humanidade frágil de cada um de nós.
Subscrever:
Mensagens (Atom)