Programa da Paróquia

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Deixar-se olhar por Jesus que passa...

30 de outubro de 2016 | 31º Domingo do tempo Comum
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A história de Zaqueu é uma história de olhares... O olhar de Zaqueu, que quer ver Jesus, e por isso não deixa que a sua pequenez o impossibilite de olhar Aquele que procura: é um olhar de busca, de vontade de se reencontrar no encontro com Jesus.

Depois, o olhar de Jesus, um olhar que identifica, acolhe e compromete, um olhar que faz compreender a vontade que Deus tem de se fazer próximo de cada um, de habitar a casa de cada um.

E o olhar da multidão, que conserva a história de Zaqueu e é incapaz de perceber que também ele é chamado à salvação...

Em Jesus revela-se o olhar de Deus sobre a humanidade. Perante o homem que busca, Ele olha com a vontade de fazer chagar a cada um a certeza do amor que chama pelo nome, que acolhe cada um na sua situação, e lhe abre, no perdão, a possibilidade de um novo rumo... Como Zaqueu, deixarmo-nos olhar por Jesus. Com Jesus, aprender a olhar os outros. Com a multidão, perceber o quanto fechamos o nosso olhar à misericórdia e ao perdão...

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Vigararia da Batalha peregrinou à Porta Santa

Vindos das várias paróquias da vigararia da Batalha, cerca de duas centenas de peregrinos começaram a juntar-se no Largo Cónego Maia, junto à Sé de Leiria, pelas 17h do passado domingo, dia 23 de outubro, para percorrer esse breve mas significativo caminho que os levou até à Porta Santa da Misericórdia. O desafio inicial foi então lançado: “atravessar a Porta Santa com a firme vontade de conversão para podermos ser cada vez mais misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco”.

Ao longo desse percurso, os peregrinos tiveram a oportunidade de fazer quatro breves paragens, acompanhando o Evangelho de São Lucas, para que cada um pudesse tomar consciência da misericórdia de Deus: a primeira etapa foi dedicada a reconhecer o amor de Deus revelado no dom da vida, recebida no Batismo; a segunda, à misericórdia com que Deus restabelece esta vida em nós pelo sacramento da Reconciliação; a terceira etapa foi marcada pelo dom da ternura e da misericórdia que Jesus manifesta ao dar-nos Maria por Mãe; e a última etapa foi centrada no dom da Eucaristia na qual se celebra a misericórdia do Senhor Jesus que se entrega por nós, para nos dar a vida eterna: “é Ele que permanece como alimento que constantemente nos fortalece para sermos sinal da misericórdia divina. Nesse Pão repartido, também nós somos convidados a aprender a repartir a nossa vida”.

O cântico “Eu estou à porta e chamo diz o Senhor…” acompanhou o momento da passagem da Porta Santa, um passo que foi “sinal do profundo desejo de se querer deixar envolver pela misericórdia do Pai”, fazendo-o “com fé e esperança, com a alegria do encontro, com o desejo de renovação”.

Já no interior da Sé, o percurso continuou de uma forma mais livre, havendo apenas um breve momento de oração junto de cada um dos sinais da misericórdia aí presentes. Foi dando também a oportunidade de cada um poder celebrar o sacramento da Reconciliação. Pelas 18h30, a celebração da Eucaristia marcou o final desta Peregrinação, durante a qual se realçou a importância da oração humilde diante de Deus para criar o espaço para o acolhimento da misericórdia de Deus, fonte de uma vida misericordiosa para com os outros. E foi com esse desafio de ser portadores da misericórdia que se terminou com o convite a sair pela Porta Santa: por ela entrados para acolher a misericórdia de Deus; por ela saímos para levar a misericórdia de Deus aos outros.



sábado, 22 de outubro de 2016

Não podes ir mas podes ajudar

Celebra-se este domingo, dia 23 de outubro, o Dia Mundial das Missões.

A missão é de Deus na qual somos chamados a cooperar. O Mês Missionário tem a sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. O objectivo é incentivar, nas Igrejas locais, a cooperação missionária. São apenas alguns os missionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente na missão universal.

Essa cooperação realiza-se de três formas:
1º pela oração, sacrifício e testemunho de vida;
2º por meio da ajuda material aos projetos missionários;
3º colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes.

As missões precisam de missionários e missionárias. Não podes ir mas podes ajudar!

OBRAS MISSIONÁRIAS PONTIFÍCIAS

Dar espaço para a misericórdia de Deus

23 de outubro de 2016 | 30º Domingo do Tempo Comum
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Para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros, Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano. O primeiro, sem dúvida um homem recto, que faz tudo bem feito, que faz da sua oração o sumário das suas boas acções; o segundo que tem a humildade de reconhecer a sua condição de pecador diante de Deus... O primeiro que não tem necessidade de Deus, porque se basta a si mesmo nas suas qualidades. O segundo que percebe o quanto precisa de acolher o amor e o perdão de Deus.

Mas não esqueçamos o início: para os que se consideram justos e desprezam os outros, Jesus diz, com esta história, que a oração, a relação com Deus, não se faz sem uma atitude de um olhar misericordioso também para com o outro... e que Deus, que é o cento da parábola, tem um olhar de misericórdia, capaz de justificar quem se quer deixar justificar por Ele. Humildes diante de Deus, pois é sempre Ele quem nos dá a salvação, aprendemos também a humildade com os outros, com quem vamos procurando acertar no caminho a percorrer...

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Calvaria é convidada a passar a Porta Santa

SINAL DA BUSCA DE UMA VIDA NOVA
23 DE OUTUBRO, 17h

No próximo domingo, dia 23 de outubro, pelas 17h, teremos a peregrinação da nossa paróquia da Calvaria, juntamente com as outras paróquias da nossa Vigararia da Batalha, à Porta Santa da Sé de Leiria. A passagem da Porta Santa é um dos sinais significativos do Jubileu da Misericórdia, “onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança” (Papa Francisco).

No contexto deste Ano da Misericórdia que estamos a viver, o Papa Francisco convidou cada cristão a fazer a sua peregrinação à Porta Santa como sinal do acolhimento da Misericórdia de Deus. A passagem da Porta é um sinal da passagem para uma vida que quer deixar para trás o pecado para abraçar o amor misericordioso de Deus. Como afirma o nosso Bispo, D. António Marto, “a passagem pela porta santa é uma etapa de um movimento de saída de casa e de si mesmo para se pôr ao caminho em busca de Deus e de vida nova”.

Etapas da Peregrinação à Porta Santa
A vivência deste momento será marcada pelo encontro com quatro grandes sinais misericórdia: o Batismo, pelo qual Deus manifesta a sua misericórdia tornando-nos seus filhos; a Reconciliação, sacramento da misericórdia que nos purifica do pecado e nos lança para o abraço do Pai; o dom de Maria, Mãe de Jesus, que Ele, no alto da cruz, nos oferece como nossa Mãe, para nos acompanhar com a sua ternura e misericórdia; e a Eucaristia, na qual acolhemos Jesus Cristo, Ele que é “o rosto da Misericórdia do Pai” (Papa Francisco).
A passagem da Porta Santa e a peregrinação por estes sinais da misericórdia terminará com a celebração da Eucaristia, na qual acolhemos Jesus Cristo que nos convida a ser “Misericordiosos como o Pai” (lema deste Jubileu da Misericórdia), exprimindo-o na vivência das obras de misericórdia que o Papa convida a redescobrir.

Cristo, Rei da Misericórdia
O Ano da Misericórdia termina a 20 de novembro de 2016, na celebração da solenidade de Cristo Rei do Universo: “naquele dia, ao fechar a Porta Santa, animar-nos-ão, antes de tudo, sentimentos de gratidão e agradecimento à Santíssima Trindade por nos ter concedido este tempo extraordinário de graça“ (Papa Francisco). Esta será uma oportunidade para vivermos, em vigararia, este desafio do Santo Padre. Façamos todos os possíveis por participar nesta celebração que começa no exterior da Sé às 17h e termina com a Missa às 18h30.

Rezar sem desanimar

16 de outubro de 2016 | 29º Domingo do Tempo Comum
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Jesus parte de uma parábola de um juiz iníquo que, para deixar de ser «atormentado» pela viúva, se prontifica a ouvir os seus pedidos... Uma parábola sobre a «necessidade de orar sempre, sem cessar», diz o início do texto. Se um tal juiz faz a vontade da viúva, conclui Jesus, «Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite?»

O realce é posto na «justiça», não segundo uma lógica humana, mas na lógica divida: a justiça de Deus revela-se no seu amor, Deus é justo quando a sua ação é ajustada ao seu ser, é justo quando ama. E o mais alto grau da justiça de Deus é o perdão, porque aí se manifesta totalmente gratuito...

Orar sem cessar para, aí, no encontro com Deus, compreender cada vez mais a sua justiça, a sua capacidade de amar e perdoar... Esses, os «eleitos», rezam sem cessar: "Dá-me o teu amor, o teu Espírito Santo, para que Ele ajuste toda a minha vida ao teu amor... Perdoa os meus pecados!». E esta oração, Deus atende-a sem tardar...

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Apresentação e compromisso dos Catequistas

No passado fim-de-semana, dias 1 e 2 de outubro, os catequistas da paróquia fizeram o seu compromisso diante das comunidades cristãs, no sábado os catequistas do centro de São Jorge e, no domingo, os catequistas do centro da Calvaria.

Compromisso do Grupo de Catequistas do Centro da Calvaria
No início da celebração foi dado o sentido deste momento, inserido no contexto desse dia em que se celebrava o Dia da Igreja Diocesana "que nos recorda que a nossa paróquia é parte da Igreja Local de Leiria-Fátima. Estamos unidos na mesma fé e no mesmo batismo, acolhemos o mesmo Senhor Ressuscitado presente na Eucaristia, vivemos do mesmo Evangelho, confirmados nesta unidade pelo nosso Bispo, sucessor dos Apóstolos.É nesta unidade que acolhemos a missão de levar a todos o Evangelho, pois Deus nos quer reunir numa só família que acolha e viva o Amor. A catequese é a expressão desta missão da Igreja. A comunidade escolhe alguns que, enviados em nome da Igreja, são os animadores dos grupos de catequese. Os catequistas, em nome de toda a comunidade, colaboram com as famílias na tarefa da educação para a fé. No início do mês de outubro, mês das missões e de Maria, ao viver um ano dedicado à Mãe de Ternura e de Misericórdia, que há cem anos apareceu aos três Pastorinhos de Fátima, confiamos a Deus a nossa Diocese, a nossa comunidade e os nossos catequistas, e pedimos que Nossa Senhora seja, para todos, modelo e guia na missão de testemunhar a alegria do encontro com seu Filho Jesus Cristo."

No final da celebração da Eucaristia, foram chamados os catequistas de cada ano de catequese, e apresentados à comunidade. Depois assumiram o seu compromisso em forma de oração:

Senhor, Tu me chamaste a ser catequista na Tua igreja,
nesta comunidade cristã.
Tu me confiaste a missão de anunciar a Tua Palavra
e de testemunhar, pela minha vida, os valores do Evangelho.
É grande, Senhor, a minha responsabilidade.
Mas, se me escolheste, confio na Tua graça
e no apoio dos pais e de toda a comunidade cristã.
Para servir melhor as crianças e adolescentes que me confiaste,
Senhor, renovo hoje o compromisso de me preparar sempre melhor
para a minha missão, pela oração e celebração,
pela formação pessoal e participação na vida da comunidade.
Faz de mim mensageiro da Tua Palavra,
chama que faz brilhar a luz de Jesus,
testemunha de Cristo no mundo.
Ámen.

Acolher e agradecer a presença de Deus

9 de outubro de 2016 | 28º Domingo do Tempo Comum
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É Jesus quem nos pode restituir a beleza da vida: Ele, que cura os dez leprosos, é quem tem a capacidade de nos purificar das nossas «lepras» - se o caminho de uma vida boa, bela e feliz é fruto das nossas opções pessoais, não deixa de ser também um dom a pedir constantemente: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós», pediram os leprosos... A mesma oração confiante podemos e devemos nós mesmo fazer. A «cura» é um dom gratuito de Deus que pega na nossa vida e a enche da sua graça, para que ela, de facto, tenha graça ao ser vivida.

O caminho da fé é feito de acolhimento e de agradecimento: é parte da «boa educação» saber agradecer, agradecer porque a vida é feita na relação, e o que somos e temos é fruto de um esforço conjunto em que tanto recebemos dos outros... e tanto recebemos de Deus! Sabermos olhar, com verdade, para o que somos e temos, e sermos agradecidos pelos dons que em cada dia, enchem a nossa vida de «pequenos nadas» que a tornam bela. O texto do Evangelho é também um convite a educar o olhar para ver o belo e agradecer por isso...