No contexto da celebração do Centenário da Criação da Paróquia da Calvaria, que ocorre a 4 de fevereiro de 2025, está a ser elaborado um projeto de requalificação da zona sul do adro da igreja paroquial, onde se encontra a parede da antiga igreja paroquial, demolida para dar lugar à construção da nova igreja.
Com esta obra, pretende-se valorizar este espaço da Paróquia, tornando-o um lugar mais valorizado pela comunidade, e de memória do património e da história da comunidade, assinalando também os 100 anos da Paróquia. A reabilitação e conservação da parede da antiga ermida, a referência à Padroeira, Santa Marta, a inclusão de uma zona de exposição, de espaços ajardinados e de bancos, e a iluminação noturna, são alguns dos principais marcos deste projeto da Arquiteta Vanda Santos que fez a sua apresentação à comunidade no passado dia 27 de outubro.
A Paróquia aguarda as propostas de orçamento para depois avançar com todas as questões legais e adjudicação, para que se possa dar continuidade ao projeto agora apresentado.
Programa da Paróquia
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Festa do Acolhimento das crianças do 1.º Catecismo
«Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te»
Ao iniciar a sua caminhada catequética, as crianças do 1.º Catecismo da paróquia da Calvaria foram acolhidas nas comunidades de São Jorge e da Calvaria, O grupo de São Jorge, tem este ano 5 crianças, e a sua Festa do Acolhimento foi no sábado, dia 26 de outubro. Na Calvaria, o grupo de 11 crianças foi acolhida no domingo, dia 27 de outubro.
Ao começar o itinerário catequético este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus.
No início da celebração, os mais pequenos foram levados pelos adolescentes dos últimos anos, que os ajudaram também noutras pequenas tarefas durante as celebrações, numa atitude de acolhimento e partilha entre toda a catequese.
A cura do cego Bartimeu, Evangelho desse domingo, foi o ponto de partida para, por um lado, falar sobre o que todos procuram: ver, e ver bem, o caminho a seguir. O encontro com Jesus conduz-nos ao caminho certo: Ele é a nossa luz, essa luz que simbolizamos na nossa vela do Batismo que acendemos no dia do nosso Batismo no Círio Pascal, Luz que é Jesus, que vence a escuridão, a morte, o pecado. A Catequese é como aquela palavra que disseram a Bartimeu, quando Jesus disse para o chamar: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te.». Com a Catequese, a comunidade é convidada a dar esta força e coragem, a convidar para o encontro, a viver a certeza de que Jesus chama pelo nosso nome para nos dar luz e vida.
Ao iniciar a sua caminhada catequética, as crianças do 1.º Catecismo da paróquia da Calvaria foram acolhidas nas comunidades de São Jorge e da Calvaria, O grupo de São Jorge, tem este ano 5 crianças, e a sua Festa do Acolhimento foi no sábado, dia 26 de outubro. Na Calvaria, o grupo de 11 crianças foi acolhida no domingo, dia 27 de outubro.
Ao começar o itinerário catequético este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus.
No início da celebração, os mais pequenos foram levados pelos adolescentes dos últimos anos, que os ajudaram também noutras pequenas tarefas durante as celebrações, numa atitude de acolhimento e partilha entre toda a catequese.
A cura do cego Bartimeu, Evangelho desse domingo, foi o ponto de partida para, por um lado, falar sobre o que todos procuram: ver, e ver bem, o caminho a seguir. O encontro com Jesus conduz-nos ao caminho certo: Ele é a nossa luz, essa luz que simbolizamos na nossa vela do Batismo que acendemos no dia do nosso Batismo no Círio Pascal, Luz que é Jesus, que vence a escuridão, a morte, o pecado. A Catequese é como aquela palavra que disseram a Bartimeu, quando Jesus disse para o chamar: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te.». Com a Catequese, a comunidade é convidada a dar esta força e coragem, a convidar para o encontro, a viver a certeza de que Jesus chama pelo nosso nome para nos dar luz e vida.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
«Mestre, que eu veja»
27 de outubro de 2024 | 30.º Domingo do Tempo Comum
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“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”. A citação é do Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.
A história do Bartimeu é a de um cego que quer ver. E sabe onde encontrar a vista. A vista e a vida. A alegria de saber o caminho a seguir. Apesar dos obstáculos da multidão que o quer calar, não desiste da sua busca do «Filho de David», o Messias esperado, aquele que os profetas anunciaram como o que vem dar vista aos cegos.
E aí está ele, persistente, na sua busca. E Jesus escuta-o. Manda-o chamar. Agora já com o apoio daqueles que são enviados por Jesus: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». Missão grande a daqueles que acolhem o desafio de Jesus para dar luz ao olhar dos homens: encorajar, fazer levantar, recordar que Ele chama e ama, e por isso faz recuperar a Vida.
Por vezes também nós "estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que vendo não veem"... e precisamos de reconhecer que só Ele é capaz de dar visão nova à vida. Também nós, ao lado de Jesus, podemos assumir esta missão de ser, no mundo, fonte de esperança: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te».
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“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”. A citação é do Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.
A história do Bartimeu é a de um cego que quer ver. E sabe onde encontrar a vista. A vista e a vida. A alegria de saber o caminho a seguir. Apesar dos obstáculos da multidão que o quer calar, não desiste da sua busca do «Filho de David», o Messias esperado, aquele que os profetas anunciaram como o que vem dar vista aos cegos.
E aí está ele, persistente, na sua busca. E Jesus escuta-o. Manda-o chamar. Agora já com o apoio daqueles que são enviados por Jesus: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». Missão grande a daqueles que acolhem o desafio de Jesus para dar luz ao olhar dos homens: encorajar, fazer levantar, recordar que Ele chama e ama, e por isso faz recuperar a Vida.
Por vezes também nós "estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que vendo não veem"... e precisamos de reconhecer que só Ele é capaz de dar visão nova à vida. Também nós, ao lado de Jesus, podemos assumir esta missão de ser, no mundo, fonte de esperança: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te».
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
Agarrar a missão de servir
20 de outubro de 2024 | 29.º Domingo do Tempo Comum
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É normal que todos procurem ser reconhecidos. A nossa dignidade também depende disso. Mas será necessário, para ser reconhecido, procurar passar à frente dos outros, sem qualquer escrúpulo?
Que cada um tome o seu lugar, mas não reclame o primeiro. Jesus não vem dar conselhos, mas oferecer o seu testemunho, e convida os discípulos a acolher o mesmo estilo de vida, a beber do mesmo "cálice": Ele, que era de condição divina, tomou o lugar de escravo. Jesus não prega o abaixamento pelo abaixamento. Quem escolhe o serviço é elevado por Deus ao lugar de “grande”, Deus dá o primeiro lugar a quem escolheu o último. É Deus que altera as situações que o homem, na sua liberdade, escolhe para ser verdadeiro cidadão do Reino de Deus.
Como servir? No Dia das Missões recordamos a nossa vocação a sermos servidores do Evangelho. Concretamente, como fazer passar o Evangelho antes dos meus próprios desejos? Fazer passar o respeito pelo outro antes da minha própria vantagem? De que maneira vou poder servir, concretamente, durante esta semana? Ouso fazê-lo em nome de Cristo Servidor? Estou disposto a agarrar a missão de servir?
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É normal que todos procurem ser reconhecidos. A nossa dignidade também depende disso. Mas será necessário, para ser reconhecido, procurar passar à frente dos outros, sem qualquer escrúpulo?
Que cada um tome o seu lugar, mas não reclame o primeiro. Jesus não vem dar conselhos, mas oferecer o seu testemunho, e convida os discípulos a acolher o mesmo estilo de vida, a beber do mesmo "cálice": Ele, que era de condição divina, tomou o lugar de escravo. Jesus não prega o abaixamento pelo abaixamento. Quem escolhe o serviço é elevado por Deus ao lugar de “grande”, Deus dá o primeiro lugar a quem escolheu o último. É Deus que altera as situações que o homem, na sua liberdade, escolhe para ser verdadeiro cidadão do Reino de Deus.
Como servir? No Dia das Missões recordamos a nossa vocação a sermos servidores do Evangelho. Concretamente, como fazer passar o Evangelho antes dos meus próprios desejos? Fazer passar o respeito pelo outro antes da minha própria vantagem? De que maneira vou poder servir, concretamente, durante esta semana? Ouso fazê-lo em nome de Cristo Servidor? Estou disposto a agarrar a missão de servir?
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
Anunciar uma vida boa, bela e feliz, uma vida abundante, vida eterna!
No sábado 12 de outubro, estando a começar os encontros semanais dos grupos de catequese das crianças e adolescentes, o grupo do catequistas do centro de São Jorge fez o seu compromisso solene diante da comunidade.
Fazendo a ligação ao tema diocesano, "Pelo Batismo somos Igreja viva", a apresentação dos catequistas, enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã, foi reforçada pelo texto do Evangelho desse domingo, em que se expressa a busca de cada pessoa pela vida eterna, ou seja, essa vida plena, vida bem vivida, vida tocada pela beleza e a felicidade. É a esta busca que a catequese procura estimular, e ajudar a construir, sabendo sempre daquela que é a condição essencial que é a da opção livre para aceitar os desafios da Palavra de Deus.
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus e a sua proposta de vida eterna. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o seu compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada convidar a todos para fazer um caminho de seguimento de Jesus, pois Ele nos conduz a essa vida boa, bela e feliz, vida plena e abundante, vida eterna.
Fazendo a ligação ao tema diocesano, "Pelo Batismo somos Igreja viva", a apresentação dos catequistas, enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã, foi reforçada pelo texto do Evangelho desse domingo, em que se expressa a busca de cada pessoa pela vida eterna, ou seja, essa vida plena, vida bem vivida, vida tocada pela beleza e a felicidade. É a esta busca que a catequese procura estimular, e ajudar a construir, sabendo sempre daquela que é a condição essencial que é a da opção livre para aceitar os desafios da Palavra de Deus.
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus e a sua proposta de vida eterna. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o seu compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada convidar a todos para fazer um caminho de seguimento de Jesus, pois Ele nos conduz a essa vida boa, bela e feliz, vida plena e abundante, vida eterna.
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
O olhar de simpatia de Jesus
13 de outubro de 2024 | 28.º Domingo do Tempo Comum
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O homem que se aproxima de Jesus procura «alcançar a vida eterna», mas falta-lhe uma visão certa desta «Vida». Fica-se pelo “fazer”. Jesus convida-o a mudar de lógica: não se trata de vida eterna a ganhar, mas de seguir Jesus. A vida eterna é essencialmente este estar com Jesus e segui-lo! Eis a grande transformação que Jesus vem provocar: não se trata primeiro de fazer esforços para obedecer a mandamentos e conquistar um prémio. Trata-se primeiro de entrar numa relação de proximidade, de encontro íntimo com Jesus. Mais profundamente ainda, trata-se primeiro de descobrir que Jesus, Ele em primeiro lugar, nos ama.
É neste contexto que se compreende a referência de Marcos: “Jesus olhou para ele com simpatia (amor)”. É este olhar que transforma tudo. Jesus quer fazer compreender ao homem rico que lhe falta o essencial: deixar-se amar em primeiro lugar, descobrir que todos os seus bens materiais nunca poderão preencher esta necessidade vital para todo o homem de ser amado. As riquezas do homem impediram-no de ler tudo isto no olhar de Jesus.
O homem partiu. Mas Jesus não lhe retirou o seu olhar de amor…
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O homem que se aproxima de Jesus procura «alcançar a vida eterna», mas falta-lhe uma visão certa desta «Vida». Fica-se pelo “fazer”. Jesus convida-o a mudar de lógica: não se trata de vida eterna a ganhar, mas de seguir Jesus. A vida eterna é essencialmente este estar com Jesus e segui-lo! Eis a grande transformação que Jesus vem provocar: não se trata primeiro de fazer esforços para obedecer a mandamentos e conquistar um prémio. Trata-se primeiro de entrar numa relação de proximidade, de encontro íntimo com Jesus. Mais profundamente ainda, trata-se primeiro de descobrir que Jesus, Ele em primeiro lugar, nos ama.
É neste contexto que se compreende a referência de Marcos: “Jesus olhou para ele com simpatia (amor)”. É este olhar que transforma tudo. Jesus quer fazer compreender ao homem rico que lhe falta o essencial: deixar-se amar em primeiro lugar, descobrir que todos os seus bens materiais nunca poderão preencher esta necessidade vital para todo o homem de ser amado. As riquezas do homem impediram-no de ler tudo isto no olhar de Jesus.
O homem partiu. Mas Jesus não lhe retirou o seu olhar de amor…
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Levar as crianças ao encontro de Jesus
No domingo 6 de outubro, Dia da Igreja Diocesana, ao iniciar um novo ano de atividades dos grupos de catequese das crianças e adolescentes, o grupo do catequistas do centro da Calvaria fez o seu compromisso solene diante da comunidade.
"Pelo Batismo somos Igreja viva", tema da Diocese que continua neste segundo ano do triénio dedicado ao Batismo como fonte da vida e da missão da Igreja, na qual cada um é chamado a estar ao serviço de todos para continuar a missão evangelizadora da Igreja, foi o ponto de partida para a apresentação dos catequistas que são enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã. Nesse dia, o Evangelho de Marcos, levou-nos ao encontro de Jesus que repreende os seus discípulos por quererem afastar as crianças da sua presença. A sua afirmação continua a ser um desafio para toda a comunidade, para as famílias, para os catequistas: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis».
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada a ser sinal de Jesus que quer continuar a abraçar, abençoar e impor as mãos sobre todos, a começar pelas crianças, como nos anunciava o Evangelho.
"Pelo Batismo somos Igreja viva", tema da Diocese que continua neste segundo ano do triénio dedicado ao Batismo como fonte da vida e da missão da Igreja, na qual cada um é chamado a estar ao serviço de todos para continuar a missão evangelizadora da Igreja, foi o ponto de partida para a apresentação dos catequistas que são enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã. Nesse dia, o Evangelho de Marcos, levou-nos ao encontro de Jesus que repreende os seus discípulos por quererem afastar as crianças da sua presença. A sua afirmação continua a ser um desafio para toda a comunidade, para as famílias, para os catequistas: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis».
Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada a ser sinal de Jesus que quer continuar a abraçar, abençoar e impor as mãos sobre todos, a começar pelas crianças, como nos anunciava o Evangelho.
segunda-feira, 7 de outubro de 2024
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
Durante o mês de outubro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de Santo António, da antiga capela de Santa Catarina, leva-nos ao início do século XVII quando foi edificada essa capela na Calvaria, para que nela fossem administrados os sacramentos. Demolida em 1722, deu lugar à nova capela, dedicada a Santa Marta, de que resta uma das paredes laterais, no adro lateral da atual igreja paroquial.
Da capela de Santa Catarina à capela de Santa Marta
Depois da Batalha de Aljubarrota, em 1385, e da construção da Capela no Campo da Batalha, em São Jorge, e tendo em conta a existência da anterior Capela na Quinta de São Paio, só cerca de dois séculos depois se sentiu a necessidade de uma nova igreja.
Com o crescimento da população na zona da Calvaria, e o estabelecimento da família raiz Carnides e Torreira de Sousa, foi construída, em 1612, uma capela dedicada a Santa Catarina, para que nela se pudesse administrar os sacramentos.
Demolida em 1722, deu lugar a uma nova Capela, dedicada a Santa Marta, na qual se encontravam dois altares laterais, dedicados um a Santo António e outro a São Francisco de Borja, cujas imagens ainda se conservam atualmente na Paróquia.
Durante o mês de outubro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de Santo António, da antiga capela de Santa Catarina, leva-nos ao início do século XVII quando foi edificada essa capela na Calvaria, para que nela fossem administrados os sacramentos. Demolida em 1722, deu lugar à nova capela, dedicada a Santa Marta, de que resta uma das paredes laterais, no adro lateral da atual igreja paroquial.
Da capela de Santa Catarina à capela de Santa Marta
Depois da Batalha de Aljubarrota, em 1385, e da construção da Capela no Campo da Batalha, em São Jorge, e tendo em conta a existência da anterior Capela na Quinta de São Paio, só cerca de dois séculos depois se sentiu a necessidade de uma nova igreja.
Com o crescimento da população na zona da Calvaria, e o estabelecimento da família raiz Carnides e Torreira de Sousa, foi construída, em 1612, uma capela dedicada a Santa Catarina, para que nela se pudesse administrar os sacramentos.
Demolida em 1722, deu lugar a uma nova Capela, dedicada a Santa Marta, na qual se encontravam dois altares laterais, dedicados um a Santo António e outro a São Francisco de Borja, cujas imagens ainda se conservam atualmente na Paróquia.
No ano de 1722 a [capela] de Santa Catarina foi demolida e em seu lugar edificada outra de maiores dimensões dedicada a Santa Marta. O altar-mor foi ornado com altar de madeira, camarim, e trono em que foi colocada a imagem de Santa Marta. Tinha dois altares colaterais, um dedicado a Santo António que tem um primoroso retábulo de mármore de ordem composta, e outro de São Francisco de Boja, imagens de vulto.
O Couseiro, Ed. 1988, p. 244
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
«Não separe o homem o que Deus uniu»
6 de outubro de 2024 | 27.º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O Evangelho deste domingo (cf. Mc 10, 2-16) oferece-nos a palavra de Jesus sobre o matrimónio. A narração abre-se com a provocação dos fariseus que perguntam a Jesus se é lícito que um marido repudie a esposa, como previa a lei de Moisés (cf. vv. 2-4). Antes de tudo, Jesus, com a sabedoria e a autoridade que lhe vêm do Pai, ameniza a prescrição moisaica dizendo: «Pela dureza dos vossos corações ele — ou seja, o antigo legislador — vos deixou escrito este mandamento» (v. 5). Trata-se portanto de uma concessão que serve para remediar as falhas causadas pelo nosso egoísmo, mas não corresponde à intenção originária do Criador.
E aqui Jesus retoma o Livro do Génesis: «Desde o início da criação [Deus] os criou varão e mulher; por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa e os dois serão um só» (vv. 6-7). E conclui: «Não divida o homem o que Deus uniu» (v. 9). O projeto originário do Criador não inclui o homem que se casa com a mulher e, se as coisas não funcionam, a repudia. Não. Ao contrário, inclui o homem e a mulher chamados a reconhecer-se, a completar-se, a ajudar-se reciprocamente no matrimónio.
Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimónio, como união de amor que requer a fidelidade. Aquilo que consente que os esposos permaneçam unidos no matrimónio é um amor de doação recíproca amparado pela graça de Cristo. Se, ao contrário, prevalecer nos cônjuges o interesse individual, a própria satisfação, então a sua união não poderá resistir.
E a mesma página evangélica recorda-nos, com grande realismo, que o homem e a mulher, chamados a viver a experiência da relação e do amor, podem dolorosamente fazer gestos que a põem em crise. Jesus não admite tudo o que pode levar ao naufrágio da relação. Faz isso para confirmar o desígnio de Deus, no qual sobressaem a força e a beleza da relação humana. A Igreja, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi recomendada pela Escritura e pela Tradição; ao mesmo tempo, esforça-se por fazer sentir concretamente a sua proximidade materna a quantos vivem a experiência de relações interrompidas ou levadas por diante de maneira sofrida e fadigosa.
O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel — isto é, connosco — ensina-nos que o amor ferido pode ser sanado por Deus através da misericórdia e do perdão. Por isso à Igreja, nestas situações, não é pedida imediata e unicamente a condenação. Ao contrário, face às tantas dolorosas falências conjugais, ela sente-se chamada a viver a sua presença de amor, de caridade e de misericórdia, para reconduzir a Deus os corações feridos e desorientados.
Invoquemos a Virgem Maria, para que ajude os cônjuges a viver e a renovar sempre a sua união a partir da doação originária de Deus.
Papa Francisco, 7 de outubro de 2018
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O Evangelho deste domingo (cf. Mc 10, 2-16) oferece-nos a palavra de Jesus sobre o matrimónio. A narração abre-se com a provocação dos fariseus que perguntam a Jesus se é lícito que um marido repudie a esposa, como previa a lei de Moisés (cf. vv. 2-4). Antes de tudo, Jesus, com a sabedoria e a autoridade que lhe vêm do Pai, ameniza a prescrição moisaica dizendo: «Pela dureza dos vossos corações ele — ou seja, o antigo legislador — vos deixou escrito este mandamento» (v. 5). Trata-se portanto de uma concessão que serve para remediar as falhas causadas pelo nosso egoísmo, mas não corresponde à intenção originária do Criador.
E aqui Jesus retoma o Livro do Génesis: «Desde o início da criação [Deus] os criou varão e mulher; por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa e os dois serão um só» (vv. 6-7). E conclui: «Não divida o homem o que Deus uniu» (v. 9). O projeto originário do Criador não inclui o homem que se casa com a mulher e, se as coisas não funcionam, a repudia. Não. Ao contrário, inclui o homem e a mulher chamados a reconhecer-se, a completar-se, a ajudar-se reciprocamente no matrimónio.
Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimónio, como união de amor que requer a fidelidade. Aquilo que consente que os esposos permaneçam unidos no matrimónio é um amor de doação recíproca amparado pela graça de Cristo. Se, ao contrário, prevalecer nos cônjuges o interesse individual, a própria satisfação, então a sua união não poderá resistir.
E a mesma página evangélica recorda-nos, com grande realismo, que o homem e a mulher, chamados a viver a experiência da relação e do amor, podem dolorosamente fazer gestos que a põem em crise. Jesus não admite tudo o que pode levar ao naufrágio da relação. Faz isso para confirmar o desígnio de Deus, no qual sobressaem a força e a beleza da relação humana. A Igreja, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi recomendada pela Escritura e pela Tradição; ao mesmo tempo, esforça-se por fazer sentir concretamente a sua proximidade materna a quantos vivem a experiência de relações interrompidas ou levadas por diante de maneira sofrida e fadigosa.
O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel — isto é, connosco — ensina-nos que o amor ferido pode ser sanado por Deus através da misericórdia e do perdão. Por isso à Igreja, nestas situações, não é pedida imediata e unicamente a condenação. Ao contrário, face às tantas dolorosas falências conjugais, ela sente-se chamada a viver a sua presença de amor, de caridade e de misericórdia, para reconduzir a Deus os corações feridos e desorientados.
Invoquemos a Virgem Maria, para que ajude os cônjuges a viver e a renovar sempre a sua união a partir da doação originária de Deus.
Papa Francisco, 7 de outubro de 2018
Ser cristão é uma escolha, uma opção pessoal por seguir Jesus
A celebração do Crisma da paróquia da Calvaria decorreu no dia 29 de setembro, domingo, pelas 17h, na igreja paroquial. O grupo contou com os 14 jovens que completaram a caminha catequética na Paróquia. Um dos jovens que se tinha preparado para este momento não pôde estar presente, por problemas de saúde, e foi recordado na oração de todos.
Na Eucaristia, presidida pelo Cardeal D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, todos foram convidados a viver no acolhimento do Espírito Santo, procurando encontrar caminhos de encontro e diálogo, vencendo as intolerâncias e receios de encontro com aqueles que são diferentes de nós. Mas o caminho de diálogo não é perder a identidade cristã. Por isso, devem serem testemunhas da vida cristã, o que, recordou o Sr. Bispo, é um fruto de uma opção pessoal por seguir Jesus, e um desafio constante para qualquer cristão no mundo de hoje. Esta opção, continuou D. António, é também um chamamento a saber “cortar” com o que nos afasta da coerência com o Evangelho.
No final da celebração, os jovens que foram confirmados foram convidados a continuar envolvidos nas dinâmicas paroquiais, nomeadamente no grupo de jovens que começa já a preparar-se para o Jubileu de 2025, em Roma, e no grupo coral jovem que anima algumas das celebrações da Paróquia.
Na Eucaristia, presidida pelo Cardeal D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, todos foram convidados a viver no acolhimento do Espírito Santo, procurando encontrar caminhos de encontro e diálogo, vencendo as intolerâncias e receios de encontro com aqueles que são diferentes de nós. Mas o caminho de diálogo não é perder a identidade cristã. Por isso, devem serem testemunhas da vida cristã, o que, recordou o Sr. Bispo, é um fruto de uma opção pessoal por seguir Jesus, e um desafio constante para qualquer cristão no mundo de hoje. Esta opção, continuou D. António, é também um chamamento a saber “cortar” com o que nos afasta da coerência com o Evangelho.
No final da celebração, os jovens que foram confirmados foram convidados a continuar envolvidos nas dinâmicas paroquiais, nomeadamente no grupo de jovens que começa já a preparar-se para o Jubileu de 2025, em Roma, e no grupo coral jovem que anima algumas das celebrações da Paróquia.
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