Mensagem do Papa Francisco para o 57.º Dia Mundial da Paz
1 de janeiro de 2024 (AQUI)
Programa da Paróquia
sábado, 30 de dezembro de 2023
Guardar, cuidar e partilhar o dom da vida
31 de dezembro de 2023 | Festa da Sagrada Família
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A família de Jesus é o centro da liturgia deste domingo entre o Natal e Ano Novo. Exemplo e modelo para as nossas comunidades familiares, a família de Jesus, convida-nos a viver numa atenção constante aos desafios de Deus e numa abertura às necessidades dos irmãos.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que, percebendo que a vida é um dom de Deus, escuta a sua Palavra, procura concretizá-la na vida e consagra a Deus a vida dos seus membros. Maria e José percebem-se como guardiões da vida de Jesus e não os seus donos. «Todos os pais são guardiões da vida dos filhos, não donos, e devem ajudá-los a crescer, a amadurecer» (Papa Francisco).
Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens. É neste encontro e partilha entre gerações que se percorre o caminho da sabedoria, na abertura a Espírito, para o bem de todos, pois «cada vez que as famílias, até aquelas feridas e marcadas por fragilidades, fracassos e dificuldades, voltam à fonte da experiência cristã, abrem-se caminhos novos e possibilidades impensadas» (Papa Francisco). Deus que sempre nos surpreende, e nos dá novas possibilidades de expressar o dom da vida que acolhemos, tornando a vida num dom para os outros.
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A família de Jesus é o centro da liturgia deste domingo entre o Natal e Ano Novo. Exemplo e modelo para as nossas comunidades familiares, a família de Jesus, convida-nos a viver numa atenção constante aos desafios de Deus e numa abertura às necessidades dos irmãos.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que, percebendo que a vida é um dom de Deus, escuta a sua Palavra, procura concretizá-la na vida e consagra a Deus a vida dos seus membros. Maria e José percebem-se como guardiões da vida de Jesus e não os seus donos. «Todos os pais são guardiões da vida dos filhos, não donos, e devem ajudá-los a crescer, a amadurecer» (Papa Francisco).
Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens. É neste encontro e partilha entre gerações que se percorre o caminho da sabedoria, na abertura a Espírito, para o bem de todos, pois «cada vez que as famílias, até aquelas feridas e marcadas por fragilidades, fracassos e dificuldades, voltam à fonte da experiência cristã, abrem-se caminhos novos e possibilidades impensadas» (Papa Francisco). Deus que sempre nos surpreende, e nos dá novas possibilidades de expressar o dom da vida que acolhemos, tornando a vida num dom para os outros.
sábado, 23 de dezembro de 2023
E eis que Deus vem até nós!
25 de dezembro de 2023 | Natal do Senhor
E eis que Deus vem. Jesus nasce na simplicidade do presépio de Belém. Deus quer tanto, tanto, fazer-se próximo de nós que nasce Homem como nós, fruto do sim de Maria à proposta que do céu lhe é revelada.
O Verbo ganha corpo. E Jesus, já nesse Menino deitado numa manjedoura, é todo expressão do que Deus nos quer revelar: Ele quer salvar, dar vida, recriar-nos, oferecer-nos a possibilidade de tornar a vida melhor, mais bela e feliz, uma vida mais cheia de Luz!
Deixar que Ele entre na vida, que more “cá em casa”, é o desafio constante do Natal. E quando a Palavra ganha corpo no pensar e agir de cada um, toda a família humana é iluminada por esse Amor que busca sempre uma forma de se fazer pequeno pela grandeza do serviço, da compreensão, do perdão.
Que este Natal seja, para cada um, um tempo de verdadeiro encontro e acolhimento de Jesus, esse mesmo Jesus que está presente na Eucaristia, na qual continua sempre a fazer-se próximo e a marcar a sua presença pela pequenez e simplicidade de um Pão no qual está realmente presente, ressuscitado.
E eis que Deus vem. Jesus nasce na simplicidade do presépio de Belém. Deus quer tanto, tanto, fazer-se próximo de nós que nasce Homem como nós, fruto do sim de Maria à proposta que do céu lhe é revelada.
O Verbo ganha corpo. E Jesus, já nesse Menino deitado numa manjedoura, é todo expressão do que Deus nos quer revelar: Ele quer salvar, dar vida, recriar-nos, oferecer-nos a possibilidade de tornar a vida melhor, mais bela e feliz, uma vida mais cheia de Luz!
Deixar que Ele entre na vida, que more “cá em casa”, é o desafio constante do Natal. E quando a Palavra ganha corpo no pensar e agir de cada um, toda a família humana é iluminada por esse Amor que busca sempre uma forma de se fazer pequeno pela grandeza do serviço, da compreensão, do perdão.
Que este Natal seja, para cada um, um tempo de verdadeiro encontro e acolhimento de Jesus, esse mesmo Jesus que está presente na Eucaristia, na qual continua sempre a fazer-se próximo e a marcar a sua presença pela pequenez e simplicidade de um Pão no qual está realmente presente, ressuscitado.
Quando Deus pede licença...
24 de dezembro de 2023 | 4.º Domingo do Advento
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É sempre assim, este Deus todo-poderoso, que pede licença para entrar... Sem deixar de ousar a proposta, com a delicadeza que Lhe é própria, no respeito pela liberdade dos homens a quem ama, não quer assustar mas envolver num projeto que é conjunto, como são todos os que levam a marca do Amor. E Maria, na sua fragilidade, e com as suas próprias dificuldades, aceita o desafio que vem marcado pelo mistério: «Conceberás e darás à luz um Filho», o «Filho do Altíssimo», porque é pela força do Espírito Santo que ela será Mãe. De facto «a Deus nada é impossível» quando os homens se abrem às possibilidades d'Ele.
E com este «sim» de Maria começa a aventura divina de um Deus feito homem, um Deus em quem bate um coração humano, para que no humano nunca deixe de bater o coração divino, aquele mesmo coração que, rasgado na cruz, continua a ser um convite para que o homem entre, mesmo sem pedir licença...
FILHO
Senhor Jesus,
ensina-nos a contemplar a simplicidade do Presépio,
para vivermos e celebrarmos o Natal centrados no essencial,
acolhendo-te a Ti, o Filho de Deus, no nosso coração.
Ámen!
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É sempre assim, este Deus todo-poderoso, que pede licença para entrar... Sem deixar de ousar a proposta, com a delicadeza que Lhe é própria, no respeito pela liberdade dos homens a quem ama, não quer assustar mas envolver num projeto que é conjunto, como são todos os que levam a marca do Amor. E Maria, na sua fragilidade, e com as suas próprias dificuldades, aceita o desafio que vem marcado pelo mistério: «Conceberás e darás à luz um Filho», o «Filho do Altíssimo», porque é pela força do Espírito Santo que ela será Mãe. De facto «a Deus nada é impossível» quando os homens se abrem às possibilidades d'Ele.
E com este «sim» de Maria começa a aventura divina de um Deus feito homem, um Deus em quem bate um coração humano, para que no humano nunca deixe de bater o coração divino, aquele mesmo coração que, rasgado na cruz, continua a ser um convite para que o homem entre, mesmo sem pedir licença...
FILHO
Senhor Jesus,
ensina-nos a contemplar a simplicidade do Presépio,
para vivermos e celebrarmos o Natal centrados no essencial,
acolhendo-te a Ti, o Filho de Deus, no nosso coração.
Ámen!
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
2º Encontro dos Estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria
Ao aproximar-se a época de Natal, para muitos com algum tempo de férias, foi lançado o convite aos estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria para um encontro de bênção e convívio.
Na missa paroquial, às 11h, juntou-se um grupo de estudantes, e ex-estudantes, que participaram em vários momentos da celebração, sobretudo no momento final, quando fizeram a sua oração e receberam a bênção. Partindo da questão que era dirigida a João Batista, «quem és tu? Que dizes de ti mesmo?», também os estudantes foram convidados a deixar-se interrogar por esta questão que leva à busca do sentido da vida, da missão e vocação de cada um na sociedade e no mundo.
Seguiu-se o um tempo de partilha e o almoço, uma vez que as opções de cursos e cidades também dificultam, por vezes, o reencontro entre todos.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Vivei sempre alegres!
3.º Domingo do Advento | 17 de dezembro de 2023
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A segunda leitura deste 3º Domingo de Advento começa com este apelo à alegria, nota que se encontra também na primeira leitura, quando o profeta afirma que exulta de alegria no Senhor, que a sua alma rejubila em Deus.
João Baptista, no Evangelho, é interrogado acerca da sua identidade: «Quem és tu»; e, com segurança, afirma ser a «voz» que clama no deserto: a sua identidade está na sua missão de mostrar presente no mundo Aquele que ainda não é conhecido. O testemunho é, no fundo, a sua identidade e a sua pessoa, e anunciar que está presente a Luz, dar a conhecer esta Boa Notícia, não pode deixar de ser uma fonte de alegria.
A certeza da presença de Jesus Cristo neste mundo, a esperança da sua vinda definitiva, o caminho de renovação interior para O seu acolhimento, a Luz que Ele é para nós, são, no tempo de Advento, fundamento de uma alegria que se faz festa plena no Natal: festa da vida, festa do encontro, festa da partilha, festa da família...
Acolhendo o dom de Deus, vivendo a festa de se deixar encontrar por Ele, talvez, como João, possamos (com alegria) saber dizer-nos a nós próprios de uma forma plena quando nos perguntarem também a nós: «Quem és tu?»
LUZ
Senhor Jesus,
faz-nos a preparar o Natal
acolhendo a tua Luz nas nossas vidas,
para que nos tornemos testemunhas do teu amor,
através das nossas palavras e dos nossos gestos.
Ámen!
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A segunda leitura deste 3º Domingo de Advento começa com este apelo à alegria, nota que se encontra também na primeira leitura, quando o profeta afirma que exulta de alegria no Senhor, que a sua alma rejubila em Deus.
João Baptista, no Evangelho, é interrogado acerca da sua identidade: «Quem és tu»; e, com segurança, afirma ser a «voz» que clama no deserto: a sua identidade está na sua missão de mostrar presente no mundo Aquele que ainda não é conhecido. O testemunho é, no fundo, a sua identidade e a sua pessoa, e anunciar que está presente a Luz, dar a conhecer esta Boa Notícia, não pode deixar de ser uma fonte de alegria.
A certeza da presença de Jesus Cristo neste mundo, a esperança da sua vinda definitiva, o caminho de renovação interior para O seu acolhimento, a Luz que Ele é para nós, são, no tempo de Advento, fundamento de uma alegria que se faz festa plena no Natal: festa da vida, festa do encontro, festa da partilha, festa da família...
Acolhendo o dom de Deus, vivendo a festa de se deixar encontrar por Ele, talvez, como João, possamos (com alegria) saber dizer-nos a nós próprios de uma forma plena quando nos perguntarem também a nós: «Quem és tu?»
LUZ
Senhor Jesus,
faz-nos a preparar o Natal
acolhendo a tua Luz nas nossas vidas,
para que nos tornemos testemunhas do teu amor,
através das nossas palavras e dos nossos gestos.
Ámen!
sábado, 9 de dezembro de 2023
Fazer o sol brilhar no coração
Nos dias 7 para 8 de dezembro de 2023, os grupos de catequese da Calvaria e de São Jorge tiveram oportunidade de participar na atividade «Guiados pela Luz», proposta desde o pôr do sol de um dia, ao nascer do sol do dia seguinte. Foram 20 os adolescentes que responderam à chamada e viveram uma experiência que ficará, certamente, gravada no seu livro de memórias.
As condições meteorológicas, apesar de adversas e obrigarem a fazer alguns ajustes no programa previsto, não foram impeditivas à realização da atividade. Tivemos que nos reinventar e fazer o sol brilhar no coração de cada um dos participantes, já que as nuvens teimavam em permanecer, não só no final do primeiro dia como no amanhecer do segundo. Quando pensávamos ver despontar o sol, depois da caminhada matinal ao cimo do monte, só quando chegámos ao porto de abrigo - CABA (Barreira de Água) – é que o sentimos entrar pelas vidraças, já na preparação da eucaristia, com a qual encerraríamos a atividade, com a presença dos pais dos adolescentes.
Pelo meio, houve tempo para nos conhecermos, conviver, refletir, orar e fazer caminho em conjunto. As caminhadas, tanto a noturna como a matinal, revelaram-se pontos altos para os adolescentes, pela avaliação que fizeram no final. Nelas foram convidados a fazer várias experiências em que exploraram o tema da atividade “Guiados pela Luz”. ‘Experiências que marcam a vida’ individual e do grupo. Ao longo do caminho foram contemplados com alguns testemunhos de jovens que também se sentiram Guiados pela Luz que transformou as suas vidas. Foram igualmente desafiados a desenvolver algumas experiências que os ajudaram a crescer humana e espiritualmente. Simbolicamente cada um recebeu um fio onde dava um nó no final de cada etapa do caminho. No final, todos tinham os nós da fé, da amizade, da doação e do serviço. Estava na hora de colocar a pulseira no braço, como sinal de mais uma etapa cumprida. No momento do adeus ficou o desejo de voltar a ter outros desafios que marquem o caminho e preencham a vida de sentido.
Moisés Lobo (catequista)
A caminho do Natal, luz em busca da Luz
A Luz que dá sentido a todas as luzes que acendemos, Jesus, o Deus-connosco, que vence as trevas e nos reanima sempre num caminho de esperança...
sexta-feira, 8 de dezembro de 2023
No dia dos Jovens, o encontro de quem celebra 75 anos de vida
No domingo 26 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, celebrou-se o Dia Mundial da Juventude. Fez-se a memória da JMJ, e os nossos jovens partilharam com a comunidade algumas das vivências desses dias, na celebração da Eucaristia. Outros jovens, nascidos em 1948, se juntaram para, em conjunto, celebrar o dom da vida, no aniversário dos seus 75 anos.
Um encontro de gerações que contou ainda com a Comissão da Festa em Honra de Santa Marta, dos que celebram 50 anos de vida em 2024, que preparou a refeição para todos os que se juntaram para o almoço de convívio, depois da celebração e procissão.
A Festa que junta aqueles que, durante o ano, celebram 75 anos de vida, começou a ser celebrada na paróquia da Calvaria em 2019. Tem sido dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, na solenidade de Cristo Rei: centrados em Jesus, esta festa é sobretudo um grande momento de ação de graças pela vida acolhida, vivida e partilhada em família e na comunidade. Desde 2021, celebra-se nesta Solenidade de Cristo Rei o Dia Mundial dos Jovens.
«Preparai os caminhos do Senhor»
10 de dezembro de 2023 | 2.º Domingo do Advento
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No segundo Domingo de Advento, o início do Evangelho de Marcos põe-nos diante do testemunho de João Baptista: as suas palavras, e a sua própria presença, são um desafio para as comodidades e instalações na vida.
Para além do convite a «preparar o caminho do Senhor», o convite à conversão, a repensar e reestruturar a vida de acordo com os critérios divinos, a sua própria atitude põe-nos diante da «essencialidade» da vida – no deserto, comia do pouco que ali se encontrava, vestia frugalmente... Não era uma «cana agitada pelo vento» (oca por dentro), mas um homem preenchido, com sentido. Todo ele, em palavras e em pessoa, é um apelo à conversão, à busca do essencial, ao reorientar do percurso de vida, à desinstalação dos vícios...
Uma «voz» que incomoda, mas que faz bem escutar...
PREPARAI
Senhor Jesus,
ajuda-nos a preparar o Natal
como a grande festa do encontro contigo,
Tu que te manifestaste na simplicidade do Presépio
para te fazer tão próximo de nós.
Ámen!
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No segundo Domingo de Advento, o início do Evangelho de Marcos põe-nos diante do testemunho de João Baptista: as suas palavras, e a sua própria presença, são um desafio para as comodidades e instalações na vida.
Para além do convite a «preparar o caminho do Senhor», o convite à conversão, a repensar e reestruturar a vida de acordo com os critérios divinos, a sua própria atitude põe-nos diante da «essencialidade» da vida – no deserto, comia do pouco que ali se encontrava, vestia frugalmente... Não era uma «cana agitada pelo vento» (oca por dentro), mas um homem preenchido, com sentido. Todo ele, em palavras e em pessoa, é um apelo à conversão, à busca do essencial, ao reorientar do percurso de vida, à desinstalação dos vícios...
Uma «voz» que incomoda, mas que faz bem escutar...
PREPARAI
Senhor Jesus,
ajuda-nos a preparar o Natal
como a grande festa do encontro contigo,
Tu que te manifestaste na simplicidade do Presépio
para te fazer tão próximo de nós.
Ámen!
sábado, 2 de dezembro de 2023
Iluminados pela Luz de Jesus
«Queremos seguir Jesus» - despertar para este desejo de ser discípulo é o que marca a caminhada do 3.º Catecismo. Ao longo do ano, procura ajudar as crianças a integrarem-se progressivamente na vida da comunidade dos discípulos, a Igreja, de modo particular pela celebração dos Sacramentos.
O primeiro sacramento é o Batismo, pelo qual nos tornamos filhos de Deus, membros da sua família. Uma vez que grande parte das crianças já é batizada, o primeiro grande momento celebrativo do grupo é uma festa para fazer memória desse Sacramento. Mas também para acolher aquelas crianças que se estão a preparar para celebrar o Batismo (por isso acontece um primeiro rito com as crianças catecúmenas). E tudo se faz à volta do sinal da Luz. A Luz que é Jesus, de quem acolhemos a vida no Batismo, que ilumina a nossa caminhada, e nos ajuda a perceber o caminho a seguir, um caminho de amor que nos faz olhar cada pessoa à nossa volta, e cuidarmos uns dos outros. Sem luz, na escuridão, podemos tropeçar, cair, magoar os outros... Com a Luz de Jesus podemos viver no Amor!
Foi para celebrar a Festa da Luz que o grupo do 3.º catecismo da Paróquia da Calvaria se reuniu no sábado 25 de novembro. À noite, porque começamos com as luzes acesas, mas logo se apagaram para podermos experimentar o que é estar na escuridão. E, pouco a pouco, a partir do Círio Pascal, a igreja foi ficando mais iluminada. Desse círio, sinal de Jesus ressuscitado, saiu a luz com que as crianças acenderam as suas velas do Batismo. E destas, as velas dos seus familiares... e quase já nem era preciso acender de nova as luzes! Porque quando se partilha a luz do amor de Jesus, se com ela se vai "incendiando" o mundo a nossa volta, tudo fica mais belo e luminoso: podemos ver-nos, cuidar-nos, fazer-nos próximos, viver o mandamento do Amor que se expressa naquelas obras de que Jesus falou, nesse dia, no Evangelho: dar de comer ou de beber, vestir e acolher, visitar e cuidar.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2023
«O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»
3 de dezembro de 2023 | 1.º Domingo do Advento
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Começamos o tempo de Advento: tempo de espera, mas sobretudo de esperança. Aguardamos e preparamos o Natal. Mas vivemos este tempo para além da comemoração de um acontecimento passado: Jesus nasceu, mas hoje faz-se presente, no caminho que fazemos para a eternidade. Passado – presente – futuro, cruzam-se em nós, para que o Senhor que vem, Aquele para quem caminhamos, esteja já hoje e sempre em nós. Esperança que se torna realidade na sua presença na Eucaristia: Cristo ressuscitado, verdadeiramente presente. Ele faz-se Presente, o maior dom que podemos sempre acolher.
Vigiai: o primeiro domingo deste tempo faz-nos olhar de uma forma particular para o presente, para a vida que é feita agora das nossas opções. E se olhamos para o presente com esperança é porque não esquecemos de onde vimos e para onde vamos: no batismo acolhemos a vida do ressuscitado; de «vela acesa», vigilantes, caminhamos para a ressurreição. Na primeira vela acesa da Coroa de Advento, o sinal de que queremos deixar-nos iluminar por Ele na construção do seu Reino entre nós.
Senhor Jesus,
Tu estás sempre a nosso lado!
Ajuda-nos a vigiar, a saber acolher-te
para vivermos a alegria do Batismo,
seguindo-te como verdadeiros
amigos e discípulos. Ámen!
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Começamos o tempo de Advento: tempo de espera, mas sobretudo de esperança. Aguardamos e preparamos o Natal. Mas vivemos este tempo para além da comemoração de um acontecimento passado: Jesus nasceu, mas hoje faz-se presente, no caminho que fazemos para a eternidade. Passado – presente – futuro, cruzam-se em nós, para que o Senhor que vem, Aquele para quem caminhamos, esteja já hoje e sempre em nós. Esperança que se torna realidade na sua presença na Eucaristia: Cristo ressuscitado, verdadeiramente presente. Ele faz-se Presente, o maior dom que podemos sempre acolher.
Vigiai: o primeiro domingo deste tempo faz-nos olhar de uma forma particular para o presente, para a vida que é feita agora das nossas opções. E se olhamos para o presente com esperança é porque não esquecemos de onde vimos e para onde vamos: no batismo acolhemos a vida do ressuscitado; de «vela acesa», vigilantes, caminhamos para a ressurreição. Na primeira vela acesa da Coroa de Advento, o sinal de que queremos deixar-nos iluminar por Ele na construção do seu Reino entre nós.
Senhor Jesus,
Tu estás sempre a nosso lado!
Ajuda-nos a vigiar, a saber acolher-te
para vivermos a alegria do Batismo,
seguindo-te como verdadeiros
amigos e discípulos. Ámen!
sexta-feira, 24 de novembro de 2023
II Encontro dos Estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria
Está a ser preparado, para o dia 17 de dezembro de 2023, domingo, o 2.º Encontro dos Estudantes do Ensino Superior da Paróquia da Calvaria.
Terá início às 11h, com a bênção dos estudantes, na celebração da Eucaristia, seguida de um almoço partilhado de convívio.
Para contarmos com todos, pedimos que avisem a sua presença para 966090953, onde podem saber mais informações.
O critério do juízo é o amor
22 de novembro | 34.º e Último Domingo | Solenidade de Cristo Rei
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O ano pastoral termina com uma parábola em que Mateus que nos coloca perante o Filho do homem na sua glória que, como pastor, separa para um lado os que praticaram as obras de misericórdia, para outro lado os que as não praticaram.
Comentando este texto, escreveu D. António Marto: «O critério do juízo é o amor manifestado nas obras da misericórdia». E continua: «Já não se pode separar Cristo dos necessitados, dos pobres. O que se faz de bem a eles, é ao próprio Cristo que se faz. Não os servindo, não se serve a Cristo. Jesus é amado no amor de uns pelos outros. Nesta passagem, Jesus enumera as obras de misericórdia. A salvação ou a ruína passam por estes pequenos/grandes gestos quotidianos. Todos podemos percorrer o caminho das obras de misericórdia, atualizando-as nos dias de hoje. Elas são os sinais postos no caminho do amor». (Chamados à caridade, carta pastoral de 2010).
Ao terminar mais um ano, ao jeito de balanço (mesmo que nestas coisas não haja uma contabilidade muito certa…), entrando dentro do imaginário da parábola, e tendo como referência apenas este último ano, o que me diria este pastor-juiz? "Vem, bendito"... ou "afasta-te, maldito"?
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O ano pastoral termina com uma parábola em que Mateus que nos coloca perante o Filho do homem na sua glória que, como pastor, separa para um lado os que praticaram as obras de misericórdia, para outro lado os que as não praticaram.
Comentando este texto, escreveu D. António Marto: «O critério do juízo é o amor manifestado nas obras da misericórdia». E continua: «Já não se pode separar Cristo dos necessitados, dos pobres. O que se faz de bem a eles, é ao próprio Cristo que se faz. Não os servindo, não se serve a Cristo. Jesus é amado no amor de uns pelos outros. Nesta passagem, Jesus enumera as obras de misericórdia. A salvação ou a ruína passam por estes pequenos/grandes gestos quotidianos. Todos podemos percorrer o caminho das obras de misericórdia, atualizando-as nos dias de hoje. Elas são os sinais postos no caminho do amor». (Chamados à caridade, carta pastoral de 2010).
Ao terminar mais um ano, ao jeito de balanço (mesmo que nestas coisas não haja uma contabilidade muito certa…), entrando dentro do imaginário da parábola, e tendo como referência apenas este último ano, o que me diria este pastor-juiz? "Vem, bendito"... ou "afasta-te, maldito"?
sábado, 18 de novembro de 2023
Recebemos talentos: o que fazemos deles?
19 de novembro de 2023 | 33.º Domingo do Tempo Comum
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Quando nos aproximamos do final do ano litúrgico, o Evangelho deste domingo fala-nos de um homem que parte, mas que confia os seus bens (talentos) pelos seus servos. Uma parábola que não deixa de se referir ao próprio Jesus que, ao partir, confia os seus dons aos discípulos, para que deles cuidem e os façam render. E são muitos esses dons: em primeiro lugar o próprio Espírito Santo, o próprio Deus em nós. E todos os outros: a sua Palavra, os Sacramentos, os valores do Evangelho, o mandamento do amor e do serviço, a partilha, o perdão, a fraternidade, as capacidades pessoais de cada um de nós, a comunidade cristã dos discípulos que se reúnem em Igreja...
Quando cuidamos destes dons, e os pomos as render, eles fazem-nos crescer. Mas se os escondemos, podemos até nos esquecer que os temos, e podem deixar de contar para nós. Naturalmente que a parábola dos talentos traz consigo uma chamada de atenção: como estou a cuidar dos dons que Deus me dá? É preciso estar atento, não se deixar cair nas rotinas e comodismos, não podemos demitir-nos de nos envolver na construção do Reino, deixar para os outros aquilo que nos pertence a nós fazer.
Como discípulos de Jesus, não podemos deixar de nos envolver na construção do Reino, para que os dons de Deus cheguem a todos e a cada um. Pode cada um questionar-se: o que me compete a mim fazer?
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Quando nos aproximamos do final do ano litúrgico, o Evangelho deste domingo fala-nos de um homem que parte, mas que confia os seus bens (talentos) pelos seus servos. Uma parábola que não deixa de se referir ao próprio Jesus que, ao partir, confia os seus dons aos discípulos, para que deles cuidem e os façam render. E são muitos esses dons: em primeiro lugar o próprio Espírito Santo, o próprio Deus em nós. E todos os outros: a sua Palavra, os Sacramentos, os valores do Evangelho, o mandamento do amor e do serviço, a partilha, o perdão, a fraternidade, as capacidades pessoais de cada um de nós, a comunidade cristã dos discípulos que se reúnem em Igreja...
Quando cuidamos destes dons, e os pomos as render, eles fazem-nos crescer. Mas se os escondemos, podemos até nos esquecer que os temos, e podem deixar de contar para nós. Naturalmente que a parábola dos talentos traz consigo uma chamada de atenção: como estou a cuidar dos dons que Deus me dá? É preciso estar atento, não se deixar cair nas rotinas e comodismos, não podemos demitir-nos de nos envolver na construção do Reino, deixar para os outros aquilo que nos pertence a nós fazer.
Como discípulos de Jesus, não podemos deixar de nos envolver na construção do Reino, para que os dons de Deus cheguem a todos e a cada um. Pode cada um questionar-se: o que me compete a mim fazer?
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
Celebração dos 75 anos a 26 de novembro
Os nascidos em 1948, são convidados para um dia de celebração a 26 de novembro de 2023, em ação de graças pelos 75 anos de vida.
O programa inicia com a celebração da Missa, às 11h, na igreja paroquial, seguida de procissão com a imagem do Sagrado Coração de Jesus, e o almoço convívio.
As inscrições para o almoço devem fazer até ao dia 22 de novembro, pelos números: 964009428, 915775494 ou 919448567. O almoço também estará disponível em take away (a partir das 12h).
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Vigiar: um desafio constante
12 de novembro de 2023 | 32.º Domingo do Tempo Comum
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Estamos a chegar ao fim do ano litúrgico e, quer ao terminar este ano, que ao iniciar o novo ano (com o início do Advento), quer mais tarde, durante no ano, é recorrente o tema central deste domingo: vigiar!
De facto, a vigilância não é de um momento: é um desafio constante. Não deixar adormecer a caridade, não deixar apagar a chama da esperança, não deixar acabar o azeite da fé...
As jovens prudentes distinguem-se das insensatas porque souberam acumular azeite: a escuta da Palavra, a oração, a vivência da caridade, a união fraterna, a celebração dos sacramentos… são meios ao nosso alcance para que a chama não se apague em nós. Senão, corremos o risco de deixar que o «noivo» (Jesus Cristo) venha, passe junto de nós, e não nos chegarmos a aperceber de que, afinal, estamos à porta da Festa da Vida e não chegamos a entrar. De facto, como refere a parábola das dez jovens, não é quem diz “Senhor, Senhor” que entra no Reino, mas aquele que faz a vontade do Pai (Mt 7, 21). Aqueles que Jesus conhece, aqueles que são seus próximos (as suas mães e irmão) são aqueles que escutam a palavra e a põem em prática… (Mt 12, 50)
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Estamos a chegar ao fim do ano litúrgico e, quer ao terminar este ano, que ao iniciar o novo ano (com o início do Advento), quer mais tarde, durante no ano, é recorrente o tema central deste domingo: vigiar!
De facto, a vigilância não é de um momento: é um desafio constante. Não deixar adormecer a caridade, não deixar apagar a chama da esperança, não deixar acabar o azeite da fé...
As jovens prudentes distinguem-se das insensatas porque souberam acumular azeite: a escuta da Palavra, a oração, a vivência da caridade, a união fraterna, a celebração dos sacramentos… são meios ao nosso alcance para que a chama não se apague em nós. Senão, corremos o risco de deixar que o «noivo» (Jesus Cristo) venha, passe junto de nós, e não nos chegarmos a aperceber de que, afinal, estamos à porta da Festa da Vida e não chegamos a entrar. De facto, como refere a parábola das dez jovens, não é quem diz “Senhor, Senhor” que entra no Reino, mas aquele que faz a vontade do Pai (Mt 7, 21). Aqueles que Jesus conhece, aqueles que são seus próximos (as suas mães e irmão) são aqueles que escutam a palavra e a põem em prática… (Mt 12, 50)
sexta-feira, 3 de novembro de 2023
E nós, estaremos a ser coerentes?
5 de novembro de 2023 | 31.º Domingo do Tempo Comum
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O título «fariseu» aparece atualmente com uma carga negativa: os Evangelhos mostram-nos muitas vezes os lados mais negativos destes homens que, no fundo, procuravam ser bons, encontrando no respeito pela Lei, e no seu cumprimento, uma segurança para a vida.
Mas Jesus, com o seu olhar profundo, não deixa de criticar aquelas que são as incongruências da sua vida: querem ser senhores absolutos da verdade; incoerência de vida; opressão dos mais frágeis; fazer da sua fé e piedade um espetáculo para ser visto...
A comunidade que Jesus reúne à sua volta deve estar consciente destes perigos que existem, e evitar tornar-se «farisaica»: o caminho é o do respeito pelo outro, na igualdade fundamental de todos os cristãos e na compreensão da especificidade de cada no serviço à comunidade: os «primeiros» são aqueles que se fazem servos de todos. Este é o projeto que Jesus também hoje nos apresenta para viver com coerência na construção da nossa identidade pessoal e comunitária.
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O título «fariseu» aparece atualmente com uma carga negativa: os Evangelhos mostram-nos muitas vezes os lados mais negativos destes homens que, no fundo, procuravam ser bons, encontrando no respeito pela Lei, e no seu cumprimento, uma segurança para a vida.
Mas Jesus, com o seu olhar profundo, não deixa de criticar aquelas que são as incongruências da sua vida: querem ser senhores absolutos da verdade; incoerência de vida; opressão dos mais frágeis; fazer da sua fé e piedade um espetáculo para ser visto...
A comunidade que Jesus reúne à sua volta deve estar consciente destes perigos que existem, e evitar tornar-se «farisaica»: o caminho é o do respeito pelo outro, na igualdade fundamental de todos os cristãos e na compreensão da especificidade de cada no serviço à comunidade: os «primeiros» são aqueles que se fazem servos de todos. Este é o projeto que Jesus também hoje nos apresenta para viver com coerência na construção da nossa identidade pessoal e comunitária.
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
Crianças que iniciam percurso catequético foram acolhidas na Paróquia
As crianças que iniciaram este ano o percurso da catequese, na paróquia da Calvaria, tiveram a Festa do Acolhimento na celebração do passado domingo, de 29 de outubro. Este ano, todas as crianças do 1º catecismo estão num único grupo, na Calvaria.
Ao começar o itinerário catequético este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus. O texto do Evangelho, com o mandamento do amor a Deus e aos outros, ajudou a celebrar este encontro: ao longo do itinerário da catequese, é o ponto de partida e de chegada, porque é do amor de Deus que recebemos a vida e a fé que se exprime no amor aos irmãos. Todo o caminho da catequese é para aprofundar o encontro com o amor de Deus, e para acolher o desafio de expressar esse amor na vida e relação com os outros e connosco mesmos.
As crianças do primeiro catecismo, para além dos seus pais, familiares e catequistas, foram acompanhadas pelos jovens do último ano da catequese que os conduziram até ao altar e os ajudaram a fazer algumas tarefas durante a celebração, numa atitude de acolhimento e de partilha entre toda a catequese.
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
O maior mandamento da Lei
29 de outubro de 2023 | 30.º Domingo do tempo Comum
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«Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.»
Santo Agostinho, autor desta célebre afirmação, coloca-nos no coração do amor, aquele mesmo de que fala Jesus no único e duplo mandamento do texto do Evangelho deste domingo: amar a Deus e o próximo como a si mesmo. Viver em encontro-relação-comunhão com Deus, é entrar dentro do Amor em si mesmo, e desse «amor enraizado» só pode sair amor no encontro-relação-comunhão com os outros.
Amar a Deus é amar a Sua imagem presente em cada pessoa; amar cada pessoa, é ver nela a imagem do próprio Deus: o outro é o lugar sagrado no qual se manifesta não apenas um vago sentimento, mas a «tarefa», às vezes «fadiga» de se empenhar pela vida do outro, «não procurando cada um o seu próprio interesse mas o dos outros» (1Cor 10, 24).
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«Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.»
Santo Agostinho, autor desta célebre afirmação, coloca-nos no coração do amor, aquele mesmo de que fala Jesus no único e duplo mandamento do texto do Evangelho deste domingo: amar a Deus e o próximo como a si mesmo. Viver em encontro-relação-comunhão com Deus, é entrar dentro do Amor em si mesmo, e desse «amor enraizado» só pode sair amor no encontro-relação-comunhão com os outros.
Amar a Deus é amar a Sua imagem presente em cada pessoa; amar cada pessoa, é ver nela a imagem do próprio Deus: o outro é o lugar sagrado no qual se manifesta não apenas um vago sentimento, mas a «tarefa», às vezes «fadiga» de se empenhar pela vida do outro, «não procurando cada um o seu próprio interesse mas o dos outros» (1Cor 10, 24).
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
De César e de Deus
22 de outubro de 2023 | 29.º Domingo do Tempo Comum
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«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» - a afirmação que conclui e condensa a o texto do Evangelho deste domingo coloca-nos, por um lado, perante a responsabilidade de estar no mundo, na busca do bem comum, como cidadãos do mundo, fiéis ao Evangelho, guiados pela consciência cristã. Por outro lado, perante a centralidade do «dar a Deus o que é de Deus». E se a moeda tem o rosto de César, o homem, cada pessoa humana, reflete o rosto de Deus, pois à sua «imagem e semelhança» foi criado.
Para além das controvérsias políticas, Jesus centra-nos no essencial: não esquecermos a nossa identidade, e sabermos que tudo o resto faz sentido quando nos ajuda a espelhar o nosso ser e a nossa vocação. Não há qualquer tipo de desprezo pelo mundo e as coisas do mundo: elas servem ao bem comum, à construção da nossa identidade, ao caminho de aperfeiçoamento constante que está nas nossas mãos, enquanto co-criadores com Deus.
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«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» - a afirmação que conclui e condensa a o texto do Evangelho deste domingo coloca-nos, por um lado, perante a responsabilidade de estar no mundo, na busca do bem comum, como cidadãos do mundo, fiéis ao Evangelho, guiados pela consciência cristã. Por outro lado, perante a centralidade do «dar a Deus o que é de Deus». E se a moeda tem o rosto de César, o homem, cada pessoa humana, reflete o rosto de Deus, pois à sua «imagem e semelhança» foi criado.
Para além das controvérsias políticas, Jesus centra-nos no essencial: não esquecermos a nossa identidade, e sabermos que tudo o resto faz sentido quando nos ajuda a espelhar o nosso ser e a nossa vocação. Não há qualquer tipo de desprezo pelo mundo e as coisas do mundo: elas servem ao bem comum, à construção da nossa identidade, ao caminho de aperfeiçoamento constante que está nas nossas mãos, enquanto co-criadores com Deus.
domingo, 15 de outubro de 2023
Catequese inicia as atividades com a Apresentação e Compromisso dos Catequistas
Ao dar início às atividades da catequese neste novo ano pastoral de 2023+24, os catequistas da paróquia foram apresentados à comunidade, e fizeram o compromisso de se prepararem sempre melhor para esta missão de, em nome da Igreja, colaborarem com as famílias na missão de ajudar as crianças e adolescentes dos grupos paroquiais a fazerem o seu caminho de fé, no encontro com Jesus Cristo, pelo anúncio e testemunho da Palavra de Deus.
Este momento foi vivido no sábado, dia 7 de outubro, pelos catequistas de São Jorge e, no dia 8, domingo, pelos catequistas da Calvaria, nas celebrações da Eucaristia nas quais se escutou, no Evangelho, como o dono da vinha não deixa nunca de enviar o seus servos, e o próprio Filho, para dar a possibilidade de todos correspondermos aos dons recebidos, entregando frutos de vida e de amor.
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Uma liberdade responsável
15 de outubro de 2023 | 28.º Domingo do Tempo Comum
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A parábola do convite para o banquete nupcial, da leitura do Evangelho deste domingo, parte de uma realidade muito humana: a vida que se alimenta (banquete), e o amor que se vive e partilha (o banquete é nupcial). É a vida que está em jogo! É para a Vida que o Senhor convida.
O convite é gratuito, mas compromete quem o recebe, exige uma resposta. É nesta parte que toca a vontade e a responsabilidade da pessoa chamada a participar da Vida: não basta ser chamado, é preciso querer responder e, consequentemente, participar ativamente (a parábola usa a imagem do traje nupcial) sem se deixar cair na indiferença. O convite está feito, qual a resposta que lhe dou?
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A parábola do convite para o banquete nupcial, da leitura do Evangelho deste domingo, parte de uma realidade muito humana: a vida que se alimenta (banquete), e o amor que se vive e partilha (o banquete é nupcial). É a vida que está em jogo! É para a Vida que o Senhor convida.
O convite é gratuito, mas compromete quem o recebe, exige uma resposta. É nesta parte que toca a vontade e a responsabilidade da pessoa chamada a participar da Vida: não basta ser chamado, é preciso querer responder e, consequentemente, participar ativamente (a parábola usa a imagem do traje nupcial) sem se deixar cair na indiferença. O convite está feito, qual a resposta que lhe dou?
domingo, 8 de outubro de 2023
«Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas»
A celebração do Crisma da paróquia da Calvaria decorreu no dia 24 de setembro, domingo, pelas 17h, na igreja paroquial. O grupo contou com os 24 jovens que completaram a caminha catequética nos centros da Calvaria e de São Jorge, que nestes últimos anos acompanharam o projeto Say Yes, tendo mesmo alguns destes jovens participado na JMJ.
Na Eucaristia, presidida por D. Manuel Pelino Domingues, bispo emérito de Santarém, todos foram convidados a viver no acolhimento do Espírito Santo, aceitando o desafio de se comprometerem na construção pessoal, das famílias, da sociedade e da Igreja, com os seus dons enriquecidos pela abertura ao Espírito.
No final da celebração, os jovens que foram confirmados foram convidados a continuar envolvidos nas dinâmicas paroquiais, nomeadamente no grupo de jovens que começa já a preparar-se para o Jubileu de 2025, em Roma, e no grupo coral jovem que anima algumas das celebrações da Paróquia.
sábado, 7 de outubro de 2023
A "loucura" da gratuidade de Deus
8 de outubro de 2023 | 27.º Domingo de Tempo Comum
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Jesus conta a história de um proprietário que cuida de uma vinha e a entrega a uns vinhateiros. Quando envia os seus servos para receber o que lhe pertence, estes espancam, matam, apedrejam os servos... Perante esse cenário, o proprietário não desiste: envia o seu próprio filho. «O espanto e o escândalo que a atitude do dono da vinha suscita em nós, depois de ter visto tantos dos seus servos sofrerem a violência, de por fim enviar o seu filho, quase subvalorizando o risco, mostra a nossa distância da forma de pensar de Deus, da radicalidade do seu amor, da loucura da sua gratuidade.»
De facto, Deus ama ao ponto de nunca desistir de nós: Jesus é a manifestação disso mesmo. Fica o convite que Ele próprio nos lança de O acolhermos e, seguindo-O, produzir frutos na "vinha" deste mundo, onde somos chamados a fazer suscitar o "vinho" novo da justiça e da paz, da alegria e da verdade, da fraternidade e do amor.
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Jesus conta a história de um proprietário que cuida de uma vinha e a entrega a uns vinhateiros. Quando envia os seus servos para receber o que lhe pertence, estes espancam, matam, apedrejam os servos... Perante esse cenário, o proprietário não desiste: envia o seu próprio filho. «O espanto e o escândalo que a atitude do dono da vinha suscita em nós, depois de ter visto tantos dos seus servos sofrerem a violência, de por fim enviar o seu filho, quase subvalorizando o risco, mostra a nossa distância da forma de pensar de Deus, da radicalidade do seu amor, da loucura da sua gratuidade.»
De facto, Deus ama ao ponto de nunca desistir de nós: Jesus é a manifestação disso mesmo. Fica o convite que Ele próprio nos lança de O acolhermos e, seguindo-O, produzir frutos na "vinha" deste mundo, onde somos chamados a fazer suscitar o "vinho" novo da justiça e da paz, da alegria e da verdade, da fraternidade e do amor.
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
O maior milagre é o do arrependimento
1 de outubro de 2023 | 26º Domingo do Tempo Comum
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Uma parábola muito simples: dois filhos convidados a ir trabalhar na vinha; um dá a resposta verbal certa, mas a sua vida contradiz a afirmação; o outro diz não ao pai, mas depois arrepende-se, e faz o que lhe fora pedido. «Qual dos dois fez a vontade ao pai?», pergunta Jesus, e qualquer um sabe a resposta correta...
Mais que palavras e aparências, a vida é o lugar da resposta ao chamamento do Pai: é na vida que a fé se manifesta. É no concreto dos nossos dias que somos chamados a viver a fé.
O que marca a viragem é o arrependimento. Só quando percebeu que agiu mal, dando uma resposta negativa ao pai, é que aquele filho cai em si e muda de atitude: «Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há de viver e não morrerá», escutamos na 1ª leitura deste domingo, nas palavras proféticas de Ezequiel.
De facto, o maior de todos os «milagres» é o arrependimento que leva à conversão. O reconhecimento da nossa realidade pecadora é o ponto de partida para o assumir de um novo rumo. Não para ficar presos em remorsos, desgastados e abatidos pela fragilidade, curvados diante da fragilidade, mas para assumir que o Deus salvador é capaz de nos renovar interiormente e connosco fazer produzir a «vinha».
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Uma parábola muito simples: dois filhos convidados a ir trabalhar na vinha; um dá a resposta verbal certa, mas a sua vida contradiz a afirmação; o outro diz não ao pai, mas depois arrepende-se, e faz o que lhe fora pedido. «Qual dos dois fez a vontade ao pai?», pergunta Jesus, e qualquer um sabe a resposta correta...
Mais que palavras e aparências, a vida é o lugar da resposta ao chamamento do Pai: é na vida que a fé se manifesta. É no concreto dos nossos dias que somos chamados a viver a fé.
O que marca a viragem é o arrependimento. Só quando percebeu que agiu mal, dando uma resposta negativa ao pai, é que aquele filho cai em si e muda de atitude: «Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há de viver e não morrerá», escutamos na 1ª leitura deste domingo, nas palavras proféticas de Ezequiel.
De facto, o maior de todos os «milagres» é o arrependimento que leva à conversão. O reconhecimento da nossa realidade pecadora é o ponto de partida para o assumir de um novo rumo. Não para ficar presos em remorsos, desgastados e abatidos pela fragilidade, curvados diante da fragilidade, mas para assumir que o Deus salvador é capaz de nos renovar interiormente e connosco fazer produzir a «vinha».
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Deus chama a todos, até à última hora
24 de setembro de 2023 | 25º Domingo do Tempo Comum
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Na “injustiça” do proprietário da vinha, na hora do pagamento, revela-se a justiça (pois é Ele que justifica, quem salva, que dá aquilo que, no olhar de Deus, se ajusta a cada um) de Deus que chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa a forma como se acolhe o seu convite, seja qual for a "hora". Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
Se concebemos o nosso encontro e serviço a Deus na base da aquisição de créditos, naturalmente que estaremos sempre em competição com os outros. Mas se vivemos procurando crescer na relação, em gratuidade e amor, então mesmo o “peso” do esforço das horas mais difíceis se torna um «jugo suave e uma carga leve». E perceber a bondade de Deus que chama a todos, até à última hora, é motivo de alegria, de agradecimento, e nunca de contestação e de inveja.
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Na “injustiça” do proprietário da vinha, na hora do pagamento, revela-se a justiça (pois é Ele que justifica, quem salva, que dá aquilo que, no olhar de Deus, se ajusta a cada um) de Deus que chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa a forma como se acolhe o seu convite, seja qual for a "hora". Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
Se concebemos o nosso encontro e serviço a Deus na base da aquisição de créditos, naturalmente que estaremos sempre em competição com os outros. Mas se vivemos procurando crescer na relação, em gratuidade e amor, então mesmo o “peso” do esforço das horas mais difíceis se torna um «jugo suave e uma carga leve». E perceber a bondade de Deus que chama a todos, até à última hora, é motivo de alegria, de agradecimento, e nunca de contestação e de inveja.
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
Catequese: inscrições e início dos encontros
As inscrições para a catequese vão decorrer nos dias 22 e 23 de setembro, nos centros de catequese da Calvaria e de São Jorge. Na sexta-feira, dia 22, as inscrições serão das 17h30 às 21h no salão paroquial da Calvaria, e das 18h às 20h, na Casa da Catequese, em São Jorge. No sábado, as inscrições serão das 15h às 17h na Calvaria e em São Jorge.
Todas as crianças que se inscrevem pela primeira vez, assim como todos os que renovam a sua inscrição para todos os outros grupos da infância e adolescência, deverão fazê-lo nestes dias. No momento da inscrição será entregue às famílias o programa previsto para todo o ano.
Para que se possam confirmar todos os dados, deverão fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão e da Cédula de Vida Cristã, e ir prevenidos para o pagamento da inscrição e seguro (3,00€) e do catecismo (dependendo dos anos, entre 5,00€ e 8,00€).
Os encontros dos grupos de catequese da infância e adolescência iniciam a partir das celebrações de 7 (19h, em São Jorge) e 8 (11h, na Calvaria) de outubro, nas quais todos são convidados a estar para a apresentação e compromisso dos Catequistas.
sábado, 16 de setembro de 2023
Caminhada com adultos na preparação para o Crisma
A partir de 28 de outubro de 2023, terá início um novo percurso de preparação para a celebração dos sacramentos, destinado aos adultos das paróquias da vigararia da Batalha que pretendam celebrar o Crisma, ou o Batismo. Terá cerca de 20 encontros, aos sábados, às 11h (este horário poderá ser ajustado de acordo com os participantes), no Centro Pastoral das Pedreiras, coordenados pelo Padre António Cardoso.
Esta proposta de caminhada e formação cristã para jovens e adultos (a partir dos 18 anos) procura proporcionar uma vivência em grupo em que todos se possam sentir companheiros de caminhada, num espaço informal de diálogo e partilha sobre as questões essenciais da fé cristã.
As inscrições podem fazer-se no Cartório Paroquial da Calvaria ou das Pedreiras, ou pelos contactos: 914046371, antonio.luzevida@gmail.com.
Setenta vezes sete nas contas de Deus
17 de setembro de 2023 | 24.º Domingo do Tempo Comum
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Mais que uma conta simples de resolver, esta é a expressão da total gratuitidade, da radical totalidade, falta de limites na capacidade de perdoar de Deus. Se o 7 tem o sentido da totalidade, quanto mais 70 x 7 assume uma perspetiva de plenitude, sem limites, absoluto e ilimitado.
A pergunta que Pedro faz ao Mestre aponta já para um «sem-limite» no perdão. Mas a resposta de Jesus transporta para uma lógica divida, eterna. É nessa lógica que somos convidados a entrar: experienciar e deixar-se transformar pelo acolhimento do amor de Deus para o transportar na relação com os outros.
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Mais que uma conta simples de resolver, esta é a expressão da total gratuitidade, da radical totalidade, falta de limites na capacidade de perdoar de Deus. Se o 7 tem o sentido da totalidade, quanto mais 70 x 7 assume uma perspetiva de plenitude, sem limites, absoluto e ilimitado.
A pergunta que Pedro faz ao Mestre aponta já para um «sem-limite» no perdão. Mas a resposta de Jesus transporta para uma lógica divida, eterna. É nessa lógica que somos convidados a entrar: experienciar e deixar-se transformar pelo acolhimento do amor de Deus para o transportar na relação com os outros.
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
Somos responsáveis uns pelos outros
10 de setembro de 2023 | 23.º Domingo do Tempo Comum
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Na realidade atual onde parece prevalecer o culto do individualismo, onde tudo parece aceitável e tolerável, onde também a vivência da fé parece estar relegada para o campo da interioridade individual de cada um, o Evangelho deste domingo vem de novo reforçar a necessidade de “cuidarmos” uns dos outros, de nos preocuparmos com a “saúde espiritual” do outro.
Somos responsáveis não apenas por nós próprios, mas também por aqueles que temos a nosso lado. Por isso, perante uma atitude que nos possa parecer mais ofensiva, olhando-a com o olhar da caridade de Jesus, o próprio Jesus nos desafia a não ficar parados, deixando que o outro se afaste ou destrua: vai ter com ele a sós. Se não resultar, volta com mais alguns, volta a tentar sempre… Se mesmo assim não se conseguir a reconciliação, vê o outro sempre como alguém a quem és chamado a amar.
A unidade é algo de essencial, tão forte que, vivida na verdade do amor de Jesus, torna Jesus aí presente.
A fé em Deus arranca-nos necessariamente do isolamento: ela torna-nos cúmplices do mesmo Amor que se torna responsabilidade para com o outro, e este cuidar do outro não é deixar passar tudo – é advertência e correção: tarefa que não é para ser vivida como uma afirmação de superioridade ou arrogância por quem a faz, nem de inferioridade de quem a recebe, mas num espaço de mútuo crescimento na caridade.
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Na realidade atual onde parece prevalecer o culto do individualismo, onde tudo parece aceitável e tolerável, onde também a vivência da fé parece estar relegada para o campo da interioridade individual de cada um, o Evangelho deste domingo vem de novo reforçar a necessidade de “cuidarmos” uns dos outros, de nos preocuparmos com a “saúde espiritual” do outro.
Somos responsáveis não apenas por nós próprios, mas também por aqueles que temos a nosso lado. Por isso, perante uma atitude que nos possa parecer mais ofensiva, olhando-a com o olhar da caridade de Jesus, o próprio Jesus nos desafia a não ficar parados, deixando que o outro se afaste ou destrua: vai ter com ele a sós. Se não resultar, volta com mais alguns, volta a tentar sempre… Se mesmo assim não se conseguir a reconciliação, vê o outro sempre como alguém a quem és chamado a amar.
A unidade é algo de essencial, tão forte que, vivida na verdade do amor de Jesus, torna Jesus aí presente.
A fé em Deus arranca-nos necessariamente do isolamento: ela torna-nos cúmplices do mesmo Amor que se torna responsabilidade para com o outro, e este cuidar do outro não é deixar passar tudo – é advertência e correção: tarefa que não é para ser vivida como uma afirmação de superioridade ou arrogância por quem a faz, nem de inferioridade de quem a recebe, mas num espaço de mútuo crescimento na caridade.
sábado, 2 de setembro de 2023
O que é ganhar ou perder a vida?
3 de setembro de 2023 | 22.º Domingo do Tempo Comum
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«As palavras de Jesus ao discípulo falam da necessária perda de si, da sua própria vida, para a encontrar (cf. Mt 16,24-26). Exigem, portanto, um renegar de si mesmo, parar de conhecer-se, sair de uma vida auto-centrada, da procura de auto-justificações, para encontrar-se como dom e alcançar, pela graça, a verdadeira vida. Trata-se de uma passagem pascal da vida como posse e como poder, à vida como dom e graça. É a vida vivida em Cristo e por Cristo, é a vida de Cristo em nós: "Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la" (Mt 16,25). "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?" (Mt 16,26). O texto deixa antever a situação de todos os homens tentados a possuir, a ampliar o campo de ação para fora de si, a acumular, falhando a vida, perdendo-se. Talvez isso aconteça para não se encontrarem a si mesmos, para não entrarem no doloroso face-a-face consigo.
Seguir Cristo significa colocar a nossa vida na Sua vida, por amor. O que por amor se perde, na realidade não é perdido, mas oferecido. E o que é oferecido por amor é encontrado na relação.» (Texto de Luciano Manicardi)
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«As palavras de Jesus ao discípulo falam da necessária perda de si, da sua própria vida, para a encontrar (cf. Mt 16,24-26). Exigem, portanto, um renegar de si mesmo, parar de conhecer-se, sair de uma vida auto-centrada, da procura de auto-justificações, para encontrar-se como dom e alcançar, pela graça, a verdadeira vida. Trata-se de uma passagem pascal da vida como posse e como poder, à vida como dom e graça. É a vida vivida em Cristo e por Cristo, é a vida de Cristo em nós: "Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la" (Mt 16,25). "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?" (Mt 16,26). O texto deixa antever a situação de todos os homens tentados a possuir, a ampliar o campo de ação para fora de si, a acumular, falhando a vida, perdendo-se. Talvez isso aconteça para não se encontrarem a si mesmos, para não entrarem no doloroso face-a-face consigo.
Seguir Cristo significa colocar a nossa vida na Sua vida, por amor. O que por amor se perde, na realidade não é perdido, mas oferecido. E o que é oferecido por amor é encontrado na relação.» (Texto de Luciano Manicardi)
sexta-feira, 25 de agosto de 2023
E para mim, quem é Jesus?
27 de agosto de 2023 | 21.º Domingo do Tempo Comum
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Jesus pergunta aos discípulos «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» e, depois voltando-se diretamente para os discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
A opinião dos “homens” não capta a condição única de Jesus, a sua novidade e originalidade. Reconhecem que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão. Olham para Jesus como um profeta, na linha dos grandes profetas da história do Povo de Deus. É muito, mas não é o suficiente. A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum. Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, proclama: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Nestes dois títulos resume-se a fé da Igreja. Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava. No entanto, Jesus é também o “Filho de Deus”: significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai, e que Jesus conhece e realiza os projetos do Pai no meio dos homens.
Na resposta, Jesus esclarece que esta fé é um dom de Deus. E, de seguida, nomeia Pedro para “administrador” da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade dos discípulos do Reino. Pedro é o protótipo do discípulo: nele, está representada a comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por Pedro, que Jesus se confia.
Pedro é feliz, encontra-se a si mesmo e à sua missão, na relação de fé com Jesus. Desse progressivo conhecimento nasceu a capacidade de conhecer Jesus “por dentro”, e por isso O seguiu e por Ele deu a vida. Também no nosso caminho como cristão, e para que esse caminho tenha sentido, se faz ecoar a mesma questão daquele dia: e para mim, quem é Jesus?
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Jesus pergunta aos discípulos «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» e, depois voltando-se diretamente para os discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
A opinião dos “homens” não capta a condição única de Jesus, a sua novidade e originalidade. Reconhecem que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão. Olham para Jesus como um profeta, na linha dos grandes profetas da história do Povo de Deus. É muito, mas não é o suficiente. A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum. Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, proclama: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Nestes dois títulos resume-se a fé da Igreja. Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava. No entanto, Jesus é também o “Filho de Deus”: significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai, e que Jesus conhece e realiza os projetos do Pai no meio dos homens.
Na resposta, Jesus esclarece que esta fé é um dom de Deus. E, de seguida, nomeia Pedro para “administrador” da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade dos discípulos do Reino. Pedro é o protótipo do discípulo: nele, está representada a comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por Pedro, que Jesus se confia.
Pedro é feliz, encontra-se a si mesmo e à sua missão, na relação de fé com Jesus. Desse progressivo conhecimento nasceu a capacidade de conhecer Jesus “por dentro”, e por isso O seguiu e por Ele deu a vida. Também no nosso caminho como cristão, e para que esse caminho tenha sentido, se faz ecoar a mesma questão daquele dia: e para mim, quem é Jesus?
sábado, 19 de agosto de 2023
A fé posta à prova
20 de agosto de 2023 | 20.º Domingo do Tempo Comum
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Não é apenas a fé daquela mulher que é posta à prova perante, primeiro, o silêncio de Jesus Cristo e, depois, as respostas duras que parecem querer afastar aquela “estrangeira” que seria indigna da atenção de Deus… É também posta à prova a ideia daqueles que se consideravam os únicos dignos da atenção de Deus, como Povo escolhido e que, na pessoa dos discípulos, se sentem incomodados com a forma como Jesus trata aquela mulher. Jesus, com esta atitude, ajuda-nos a compreender a incompreensibilidade da exclusão e do sectarismo, numa comunidade que é convidada a ser “Católica” (universal), aberta à totalidade da diversidade humana.
Mas esta cena narrada por Mateus ajuda-nos a perceber que a fé é, também, uma confiança que se deixa pôr à prova perante os “silêncios de Deus” e as respostas que (por vezes) nos possam parecer contrárias às expectativas geradas. Convida-nos a olhar a fé não como algo adquirido pelo facto de se fazer parte de um certo grupo humano onde socialmente se celebram algumas "festas" dentro das “tradições” locais, que fazem afirmar os "direitos" de quem tem "todas as comunhões", mas como uma relação de confiança que constantemente se constrói.
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Não é apenas a fé daquela mulher que é posta à prova perante, primeiro, o silêncio de Jesus Cristo e, depois, as respostas duras que parecem querer afastar aquela “estrangeira” que seria indigna da atenção de Deus… É também posta à prova a ideia daqueles que se consideravam os únicos dignos da atenção de Deus, como Povo escolhido e que, na pessoa dos discípulos, se sentem incomodados com a forma como Jesus trata aquela mulher. Jesus, com esta atitude, ajuda-nos a compreender a incompreensibilidade da exclusão e do sectarismo, numa comunidade que é convidada a ser “Católica” (universal), aberta à totalidade da diversidade humana.
Mas esta cena narrada por Mateus ajuda-nos a perceber que a fé é, também, uma confiança que se deixa pôr à prova perante os “silêncios de Deus” e as respostas que (por vezes) nos possam parecer contrárias às expectativas geradas. Convida-nos a olhar a fé não como algo adquirido pelo facto de se fazer parte de um certo grupo humano onde socialmente se celebram algumas "festas" dentro das “tradições” locais, que fazem afirmar os "direitos" de quem tem "todas as comunhões", mas como uma relação de confiança que constantemente se constrói.
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
A mão estendida de Jesus
13 de agosto de 2023 | 19.º Domingo do Tempo Comum
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O texto do Evangelho deste domingo, onde contemplamos Jesus a andar sobre as águas, é todo ele cheio de simbologia: a “noite” fala da confusão e insegurança em que tantas vezes “navegam” os discípulos; as “ondas” e os “ventos contrários” representam a oposição ao projeto de Jesus... É aí, precisamente, que Jesus se manifesta: Ele vai ao encontro dos discípulos “caminhando sobre o mar”. Jesus é o Deus que vela pelo seu Povo e que não deixa que as forças da morte (o “mar”) o destruam.
No meio do mar açoitado pelas ondas, e com ventos contrários, os discípulos, na barca (símbolo da Igreja), são convidados a perceber que o vulto de Jesus não é o de um "fantasma", mas do "Filho de Deus" que está sempre pronto a estender logo a mão para segurar que tem confiança para dizer como Pedro: «Salva-me, Senhor!»
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No meio do mar açoitado pelas ondas, e com ventos contrários, os discípulos, na barca (símbolo da Igreja), são convidados a perceber que o vulto de Jesus não é o de um "fantasma", mas do "Filho de Deus" que está sempre pronto a estender logo a mão para segurar que tem confiança para dizer como Pedro: «Salva-me, Senhor!»
segunda-feira, 31 de julho de 2023
Quando um encontro é capaz de transformar
6 de agosto de 2023 | Festa da Transfiguração do Senhor
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Pedro e os seus dois companheiros viram Jesus na sua glória, transfigurado, entre dois homens, Moisés e Elias, que conversavam com Ele. São Mateus não nos diz sobre o que conversavam. Mas São Lucas, diz-nos que era da sua saída do mundo, que devia cumprir-se em Jerusalém. Falavam do grande mistério da redenção dos homens pelo sacrifício de Jesus Cristo. Jesus explicava a Moisés e a Elias todo o sentido das figuras da antiga lei: a libertação do Egipto, símbolo da redenção; a imolação do cordeiro, figura da morte de Jesus; a salvação dos filhos de Israel pelo sangue do cordeiro, símbolo da redenção dos homens pelo sangue do Coração de Jesus. Jesus dizia aos dois profetas a sua alegria de ver chegar o dia do sacrifício.
Os apóstolos são mergulhados numa espécie de êxtase, julgam-se transportados ao céu. Pedro é o primeiro que manifesta o seu sentimento: "Senhor, que bom é estar aqui; façamos aqui três tendas". Pedro é humilde e desinteressado: não pensa em montar uma tenda para si. Ele não quer ser senão o servidor de Jesus. Mas não compreendeu ainda que a glória definitiva não virá senão depois da cruz e do sacrifício. Irá ainda percorrer esse caminho em que o encontro com Jesus Cristo ressuscitado o irá transformar, e a sua vida e a dos seus companheiros, será definitivamente transfigurada.
Sem esquecer a certeza da ressurreição, é preciso voltar a descer o monte, voltar ao quotidiano da vida, e, aí, sem nunca deixar de escutar a voz do Filho de Deus, percorrer com Ele o caminho da entrega generosa de nós mesmo, seguido-O no caminho do amor, no caminho da cruz: esse é o caminho da nossa própria transfiguração, para que a luz de Cristo brilhe também no nosso rosto...
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Pedro e os seus dois companheiros viram Jesus na sua glória, transfigurado, entre dois homens, Moisés e Elias, que conversavam com Ele. São Mateus não nos diz sobre o que conversavam. Mas São Lucas, diz-nos que era da sua saída do mundo, que devia cumprir-se em Jerusalém. Falavam do grande mistério da redenção dos homens pelo sacrifício de Jesus Cristo. Jesus explicava a Moisés e a Elias todo o sentido das figuras da antiga lei: a libertação do Egipto, símbolo da redenção; a imolação do cordeiro, figura da morte de Jesus; a salvação dos filhos de Israel pelo sangue do cordeiro, símbolo da redenção dos homens pelo sangue do Coração de Jesus. Jesus dizia aos dois profetas a sua alegria de ver chegar o dia do sacrifício.
Os apóstolos são mergulhados numa espécie de êxtase, julgam-se transportados ao céu. Pedro é o primeiro que manifesta o seu sentimento: "Senhor, que bom é estar aqui; façamos aqui três tendas". Pedro é humilde e desinteressado: não pensa em montar uma tenda para si. Ele não quer ser senão o servidor de Jesus. Mas não compreendeu ainda que a glória definitiva não virá senão depois da cruz e do sacrifício. Irá ainda percorrer esse caminho em que o encontro com Jesus Cristo ressuscitado o irá transformar, e a sua vida e a dos seus companheiros, será definitivamente transfigurada.
Sem esquecer a certeza da ressurreição, é preciso voltar a descer o monte, voltar ao quotidiano da vida, e, aí, sem nunca deixar de escutar a voz do Filho de Deus, percorrer com Ele o caminho da entrega generosa de nós mesmo, seguido-O no caminho do amor, no caminho da cruz: esse é o caminho da nossa própria transfiguração, para que a luz de Cristo brilhe também no nosso rosto...
quarta-feira, 26 de julho de 2023
Um tesouro no qual vale a pena apostar tudo
30 de julho de 2023 | 17.º Domingo do Tempo Comum
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A propósito das parábolas que escutamos neste domingo, diz-nos o Papa Francisco:
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A propósito das parábolas que escutamos neste domingo, diz-nos o Papa Francisco:
«Nos nossos dias, todos sabemos, a vida de algumas pessoas pode ser medíocre e monótona porque provavelmente não foram em busca de um verdadeiro tesouro: contentavam-se com coisas atraentes mas efémeras, com brilho cintilante mas ilusório porque depois deixam na escuridão. Ao contrário, a luz do Reino não é um fogo de artifício, é luz: o fogo de artifício dura apenas um instante, a luz do Reino acompanha-nos toda a vida.
«O Reino dos Céus é o oposto das coisas supérfluas que o mundo oferece, é o oposto de uma vida trivial: é um tesouro que renova a vida todos os dias e a expande para horizontes mais amplos. De facto, aqueles que encontraram este tesouro têm um coração criativo e investigador, que não repete, mas inventa, traça e segue novos caminhos, que nos levam a amar a Deus, a amar os outros, a amar verdadeiramente a nós próprios. O sinal daqueles que caminham por esta vereda do Reino é a criatividade, procurando sempre mais. E criatividade é aquela que ganha a vida e dá vida, dá, dá, dá e dá... Sempre à procura de tantas formas diferentes de dar a vida.
«Jesus, que é o tesouro escondido e a pérola de grande valor, só pode suscitar alegria, toda a alegria do mundo: a alegria de descobrir um sentido para a própria vida, a alegria de se sentir comprometido com a aventura da santidade.»
«O Reino dos Céus é o oposto das coisas supérfluas que o mundo oferece, é o oposto de uma vida trivial: é um tesouro que renova a vida todos os dias e a expande para horizontes mais amplos. De facto, aqueles que encontraram este tesouro têm um coração criativo e investigador, que não repete, mas inventa, traça e segue novos caminhos, que nos levam a amar a Deus, a amar os outros, a amar verdadeiramente a nós próprios. O sinal daqueles que caminham por esta vereda do Reino é a criatividade, procurando sempre mais. E criatividade é aquela que ganha a vida e dá vida, dá, dá, dá e dá... Sempre à procura de tantas formas diferentes de dar a vida.
«Jesus, que é o tesouro escondido e a pérola de grande valor, só pode suscitar alegria, toda a alegria do mundo: a alegria de descobrir um sentido para a própria vida, a alegria de se sentir comprometido com a aventura da santidade.»
sexta-feira, 21 de julho de 2023
Trigo e joio, grão de mostarda e fermento... a sabedoria das parábolas
23 de julho de 2023 | 16.º Domingo do Tempo Comum
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Jesus continua a contar parábolas, pequenas histórias com as quais fala do «Reino». O pequeno grão que se torna uma árvore, ou o pouco de fermento que leveda toda a massa, falam-nos da diferença, da desproporção entre o início e a conclusão, e apontam para a atitude de esperança que os cristãos devem cultivar, mesmo no meio de todas as contrariedades. Esperança que vem da certeza de que o «Reino» tem uma «força» transformadora que vai para além das nossas poucas forças.
Trigo e joio, crescem no mesmo campo e, contra a vontade de purificar o campo do joio, o Senhor da história sabe bem que eles crescem sempre juntos: na liberdade, dá tempo para que o «Reino» possa ir adquirindo o seu espaço... Trigo e joio que, tantas vezes, coexistem em cada um de nós, e se deparam com um Senhor que, com sabedoria e paciência, aguarda os bons frutos do campo. Trigo e joio que nos faz perceber que a comunidade do «Reino» é santa e pecadora, e que a tentação de "arrancar o joio" pode ser uma presunção de quem se acha "trigo": deixar que seja o Senhor, no fim dos tempos, a guardar ou a queimar o que lhe aprouver, no seu juízo de amor paciente e misericordioso.
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Jesus continua a contar parábolas, pequenas histórias com as quais fala do «Reino». O pequeno grão que se torna uma árvore, ou o pouco de fermento que leveda toda a massa, falam-nos da diferença, da desproporção entre o início e a conclusão, e apontam para a atitude de esperança que os cristãos devem cultivar, mesmo no meio de todas as contrariedades. Esperança que vem da certeza de que o «Reino» tem uma «força» transformadora que vai para além das nossas poucas forças.
Trigo e joio, crescem no mesmo campo e, contra a vontade de purificar o campo do joio, o Senhor da história sabe bem que eles crescem sempre juntos: na liberdade, dá tempo para que o «Reino» possa ir adquirindo o seu espaço... Trigo e joio que, tantas vezes, coexistem em cada um de nós, e se deparam com um Senhor que, com sabedoria e paciência, aguarda os bons frutos do campo. Trigo e joio que nos faz perceber que a comunidade do «Reino» é santa e pecadora, e que a tentação de "arrancar o joio" pode ser uma presunção de quem se acha "trigo": deixar que seja o Senhor, no fim dos tempos, a guardar ou a queimar o que lhe aprouver, no seu juízo de amor paciente e misericordioso.
sexta-feira, 14 de julho de 2023
A semente é lançada. Como é acolhida?
16 de julho de 2023 | 15.º Domingo do Tempo Comum
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A parábola do Evangelho deste Domingo põe-nos diante de um semeador quase «esbanjador»: parece não se preocupar onde cai a semente. Apenas se preocupa em lançar, lançar... E não é semente fraca: onde a terra é boa produz com abundância!
Mas também cai noutras terras: o coração endurecido onde não é capaz de entrar, o inconstante que não deixa criar raízes, o materialista que deixa sufocar a semente por outros interesses... Ou um pouco de tudo isto em conjunto. Talvez misturado com momentos de boa terra, de um coração atento, disponível, capaz de se comprometer e viver no Amor.
Uma história que nos põe facilmente do lado do «terreno» e que nos faz questionar da atitude perante a Palavra escutada: como é que ela está a ser acolhida e vivida?
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A parábola do Evangelho deste Domingo põe-nos diante de um semeador quase «esbanjador»: parece não se preocupar onde cai a semente. Apenas se preocupa em lançar, lançar... E não é semente fraca: onde a terra é boa produz com abundância!
Mas também cai noutras terras: o coração endurecido onde não é capaz de entrar, o inconstante que não deixa criar raízes, o materialista que deixa sufocar a semente por outros interesses... Ou um pouco de tudo isto em conjunto. Talvez misturado com momentos de boa terra, de um coração atento, disponível, capaz de se comprometer e viver no Amor.
Uma história que nos põe facilmente do lado do «terreno» e que nos faz questionar da atitude perante a Palavra escutada: como é que ela está a ser acolhida e vivida?
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