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«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» - a afirmação que conclui e condensa a o texto do Evangelho deste domingo coloca-nos, por um lado, perante a responsabilidade de estar no mundo, na busca do bem comum, como cidadãos do mundo, fiéis ao Evangelho, guiados pela consciência cristã. Por outro lado, perante a centralidade do «dar a Deus o que é de Deus». E se a moeda tem o rosto de César, o homem, cada pessoa humana, reflete o rosto de Deus, pois à sua «imagem e semelhança» foi criado.
Para além das controvérsias políticas, Jesus centra-nos no essencial: não esquecermos a nossa identidade, e sabermos que tudo o resto faz sentido quando nos ajuda a espelhar o nosso ser e a nossa vocação. Não há qualquer tipo de desprezo pelo mundo e as coisas do mundo: elas servem ao bem comum, à construção da nossa identidade, ao caminho de aperfeiçoamento constante que está nas nossas mãos, enquanto co-criadores com Deus.
Para além das controvérsias políticas, Jesus centra-nos no essencial: não esquecermos a nossa identidade, e sabermos que tudo o resto faz sentido quando nos ajuda a espelhar o nosso ser e a nossa vocação. Não há qualquer tipo de desprezo pelo mundo e as coisas do mundo: elas servem ao bem comum, à construção da nossa identidade, ao caminho de aperfeiçoamento constante que está nas nossas mãos, enquanto co-criadores com Deus.
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