23 de fevereiro de 2020 | 7º Domingo do Tempo Comum
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O ponto de partida de Jesus é sempre o Amor de Deus. É com essa referência que termina o texto do Evangelho que escutamos neste Domingo: «sede perfeitos, como o vosso pai celeste é perfeito». Continuamos no monte das bem-aventuranças a escutar Jesus que fala aos seus discípulos, dando-lhe os mandamentos que vão completar a Lei recebida no alto de um outro monte, por Moisés. E o que Jesus diz parece ser de uma exigência a toda a prova: oferecer a outra face, amar os inimigos, rezar pelos que nos perseguem... Será possível?
Jesus propõe este caminho porque sabe que é possível: é esse o amor que Deus vive, é essa a vida que Ele próprio assume. Não se trata de uma utopia, mas de uma realidade que pode incarnar na vida daqueles que se deixam amar por Deus e iluminar pela sua divina lógica. Caminho de «perfeição» que revoluciona aqueles que a assumem como projeto de vida, que desafia a ousar mais, a não se deixar envolver pelas lógicas mundanas, a olhar mais alto, a encontrar o paradigma no Deus que nos criou à sua imagem e semelhança.
O ponto de partida é sempre o Amor de Deus. E o ponto de chagada também. Viver a vida entre estes dois pontos só faz sentido também no Amor. Mesmo que nem sempre se consiga, deixar-se envolver pelo Amor de Deus para o desejar sempre mais...
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