1 de março de 2020 | 1º Domingo da Quaresma
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Depois do batismo, e antes de iniciar o anúncio do Evangelho, contam os evangelhos que Jesus passa quarenta dias no deserto e é tentado. Este é um texto programático que nos fala das opções de Jesus: não escolhe um caminho de realização material, não opta pelo êxito fácil, não quer o poder… Jesus é o Messias que vem numa atitude diferente: de entrega, de serviço, de obediência à vontade do Pai.
A tentação é sempre sedutora: e como seria tão mais «certo» e «fácil» se Deus se impusesse, poderíamos até pensar. Quantas vezes não queremos um Deus que resolva as nossas questões materiais, que demonstre todo o seu poder em magníficos milagres, que mude as formas de viver e de pensar das (outras) pessoas e acabe com todas as injustiças do mundo…?!
Mas o Deus de Amor, assumido e revelado em Jesus Cristo, não segue estas lógicas. E faz-nos também pensar naquilo que são as seduções/tentações que nos cercam e que, tantas vezes, parecem o melhor caminho… Faz-nos pensar que também nós somos convidados ao serviço, à entrega, a fazer-nos pequenos, indo ao encontro do outro como um dom, escutando o dom da palavra de Deus.
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