Escutar o Filho amado do Pai

25 de fevereiro de 2018 | 2º Domingo da Quaresma

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Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles. Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O»

Cf. Mc 2, 9-19

Recebemos a vida de Deus no batismo, mas precisamos de a alimentar para ela crescer em nós. Os discípulos viram a beleza de Jesus transfigurado, perceberam como é bom e belo viver em Deus! E receberam também a indicação do caminho para chegar até Deus: escutar Jesus, o Filho muito amado do Pai.

Na celebração dos 100 anos da nossa Diocese, o nosso Bispo lembra-nos que a escuta é mesmo muito importante: escutar Deus que nos fala na sua Palavra (e que podemos encontrar na Bíblia), mas também sabermos escutar os outros (sim, porque Jesus está também presente nos outros: Ele disse que o que fazemos aos mais pequeninos é a Ele mesmo que o fazemos).

Esta semana o desafio é esse: escutar! Escutar Deus, e escutar as outras pessoas.

Um desafio para viver em família:
Numa parte da cruz escrever a palavra “escutar”. Registar aí também uma oração feita em família, ou o nome de uma pessoa que escutaram ao longo da semana.

Para rezar:Nós Vos louvamos ó Deus, nós Vos bendizemos, ó Senhor, pela nossa Igreja diocesana de Leiria-Fátima e pelo amor com que a conduziste ao longo destes cem anos após a sua restauração.
Nós Vos louvamos e bendizemos pelo dom da Vossa palavra, que nos anima, ilumina e orienta: ajudai-nos a escutá-la com amor e atenção. Ámen.

Da carta pastoral do Sr. Bispo (13):A Igreja não vive de si mesma, mas do Evangelho; e do Evangelho tira sem cessar orientação para o seu caminho... Só quem se coloca primeiro à escuta da Palavra é que pode depois tornar-se seu anunciador”. “Quando lês, é Deus que te fala; quando rezas, és tu que falas a Deus” (Santo Agostinho).
Outra dimensão importante do “escutar”, caraterística da comunidade cristã, refere-se à escuta do outro, como expressão de relação fraterna feita de atenção, de acolhimento, de disponibilidade, de diálogo, de partilha de alegrias e dores.