Programa da Paróquia

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Deus é um Pai cheio de misericórdia, que nos enche de esperança

No domingo 6 de abril, as crianças do 2.º Catecismo da paróquia da Calvaria viveram a Festa do Pai Nosso, na qual receberam a oração que Jesus ensinou aos discípulos.

O tempo entre o Natal e a Páscoa é, para este grupo, o tempo para aprofundar o conhecimento desta que é a oração dos cristãos, com a qual rezamos ao Pai com as mesmas palavras de Jesus, o Filho de Deus.

No 5.º Domingo da Quaresma, as leituras da Missa ajudaram a acolher esta certeza de um Deus que não nos abandona nunca, tal como acompanhou sempre o Povo de Deus, mesmo nos momentos difíceis e de provação, como o exílio, e quer fazer acontecer coisas novas na nossa vida. Esta esperança que nos deu o profeta Isaías, foi confirmada pela determinação de São Paulo, que não se importou de deixar tudo para trás, como lixo, por ter encontrado Jesus: agora sim, tinha uma razão para correr para a meta! Jesus deu-nos a conhecer esse amor tão grande, que nos convida a lançarmo-nos no seu abraço que nos ama e perdoa, e nos convida a perdoar aos outros, como dizemos no Pai Nosso. O Evangelho mostra-nos esse amor em ação nas palavras de Jesus àquela mulher pecadora: «Nem Eu não condeno. Vai e não tornes a pecar».

Foi neste encontro com o Pai que quer para nós o melhor, que tudo faz para podermos viver na alegria e na esperança, que nos convida à confiança, ao louvor, à construção do seu Reino – um mundo melhor para todos –, ao arrependimento e ao perdão que Jesus nos lançou com a sua vida e ensinou com esta oração.

As crianças receberam esta oração dos seus pais, no momento da comunidade rezar o Pai Nosso, enquanto eram convidados a rezá-la todos os dias, e a aprenderem a viver sempre com a confiança de serem filhos de Deus, procurando vive como irmãos de todos. E no final, também porque este foi o fim-de-semana da Peregrinação da Diocese a Fátima, rezaram junto da imagem de Nossa Senhora, pedindo a graça de viver este Jubileu como peregrinos da esperança.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Peregrinação Diocesana a Fátima

Sábado, 5 de abril de 2025
https://www.leiria-fatima.pt/peregrinacao-diocesana-2025/

PROGRAMA
10h30 – Concentração dos peregrinos em 5 pontos de encontro e caminhada até Fátima (Chainça, Santa Catarina da Serra, Atouguia, Boleiros, S. Mamede)
12h30 – Distribuição do almoço no Albergue do Peregrino a Pé (para os peregrinos a pé com reserva antecipada)
14h00 – Acolhimento e recitação do rosário, na Capelinha das Aparições;
15h15 – Festa da Esperança, no Centro Pastoral Paulo VI;
16h45 – Celebração da eucaristia, na Basílica da Santíssima Trindade.

«A mísera e a misericórdia»

6 de abril de 2025 | 5.º Domingo da Quaresma
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim

Diante de Jesus a Lei e uma mulher. A Lei é clara: esta mulher, apanhada em flagrante delito de adultério, deve ser delapidada. Jesus não rejeita a Lei, mas entre o silencio, os gestos e as palavras desafia a colocarem-na em prática a começar por olharem as suas próprias vidas, antes de olhar a mulher e de a condenar. Escribas e fariseus acabam por se retirar, reconhecendo-se pecadores, a começar pelos mais velhos…

No meio, continua a mulher, e apenas Jesus com ele, que veio para salvar, não para condenar. A “mísera e a misericórdia” (Santo Agostinho). A sua lógica não é de morte mas de vida: pedindo à mulher para não voltar a pecar, dá-lhe nova oportunidade. Para Jesus, não é apenas uma adúltera, mas uma mulher capaz de ser outra coisa. Importa eliminar o pecado, não o pecador...

«”Vai e de agora em diante não tornes a pecar”. E assim Jesus abre diante dela um caminho novo, criado pela misericórdia, uma vereda que exige o seu compromisso de não voltar a pecar. Trata-se de um convite válido para cada um de nós: quando nos perdoa, Jesus abre-nos sempre um caminho novo para irmos em frente. Neste tempo de Quaresma, somos chamados a reconhecer-nos pecadores e a pedir perdão a Deus. E o perdão, por sua vez, enquanto nos reconcilia e nos concede a paz, leva-nos a recomeçar uma história renovada. Toda a verdadeira conversão visa um futuro novo, um caminho novo, uma vida boa, uma vida livre do pecado, uma vida generosa. Não tenhamos medo de pedir perdão a Jesus, porque Ele nos abre a porta para esta vida nova» (Papa Francisco).

terça-feira, 1 de abril de 2025

100 anos da Paróquia da Calvaria

Exposição do Centenário da Criação da Paróquia

Durante o mês de abril, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico da paróquia da Calvaria. Este mês é dedicado ao Casal do Relvas, estando patente uma imagem de São Sebastião, Padroeiro do lugar, o Missal que foi usado desde o início do culto na Capela (a Edição é de 1942, e a inauguração da Capela de 1944), numa caixa-estante de madeira que contém a Bíblia Pastoral ilustrada por Gustave Doré, oferta à paróquia de uma pessoa do lugar.

A Paróquia da Calvaria tem a particularidade de pertencer a duas freguesias civis, e dois concelhos: grande parte do seu território é toda a freguesia da Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós; mas toda a zona de Calvaria de Baixo e até ao Casal do Relvas é freguesia e concelho da Batalha. Nesta área da paróquia há apenas uma igreja ao culto, no lugar do Casal do Relvas que, na porta principal, exibe a data de 1944.

A iniciativa da construção terá pertencido a Manuel da Conceição Cardoso e a Alfredo dos Santos Cardoso. E, estando em tempo de Guerra, terá sido escolhido para orago este Santo que é o protetor contra a guerra, a fome e a peste. Começou por construir-se um nicho dedicado ao Santo, pelo ano de 1940, seguindo-se o início das obras da Capela em 1941.

O Padre João Gomes Menitra requer a sua abertura ao culto a 16 de setembro de 1944:

«Tendo sido construída uma capela no lugar do Casal do Relvas, freguesia da Calvaria, cujo orago é o Mártir São Sebastião, e tendo-se a Comissão da capela obrigado a adquirir as alfaias necessárias para o culto, mui respeitosamente pede a V. Ex.cia Rev.ma se digne autorizar a bênção da respetiva capela.»

Citado em: David Simões Rodrigues, Calvaria. A terra e o povo. Ed. Autor, p. 176


Em setembro de 1944 foi a Capela inaugurada e iniciado aí o culto. Cada ano, próximo de 20 de janeiro, continua a celebrar o seu Padroeiro.

O Casal do Relvas continua atualmente em grande desenvolvimento e crescimento populacional.