21 de abril de 2024 | 4.º Domingo da Páscoa
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O que distingue o mercenário do pastor é a relação que eles têm com as suas ovelhas. Para o pastor, cada ovelha é única aos seus olhos, e cada uma delas reconhece o seu pastor. Ele está pronto a tudo para que as suas ovelhas vivam, indo mesmo ao ponto de arriscar a sua própria vida. Ele cuida até das que não são do seu rebanho. O mercenário, pelo contrário, importa-se mais com o seu próprio lucro do que com o bem das ovelhas.
Jesus, que se compara ao bom pastor, vive esta relação como reflexo da sua relação com o Pai: “conheço as minhas ovelhas... do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai”. Quer levar para a humanidade a própria relação e comunhão Trinitária.
O pastor só tem sentido se ligado a um rebanho. Assim é Jesus: Ele “conhece as suas ovelhas e as suas ovelhas conhecem-no”. Elas “contam verdadeiramente para ele”. Ele ama as ovelhas e cuida delas. Vigia-as. Condu-las a boas pastagens, dando-lhes o bom alimento da Palavra de Deus. Ele vai ao ponto de dar a sua vida pelas suas ovelhas. E porque se sentem assim cuidadas, seguem. O seguimento vem da confiança, e a confiança da relação.
Neste domingo em que os cristãos são convidados a rezar pelas vocações, que a sua oração seja dirigida, em primeiro lugar, para o único Pastor, Jesus Cristo. Depois, que se peça para que Ele dê à sua Igreja pastores que procurem conhecer cada vez melhor a humanidade, amá-la, e que tenham o cuidado de sair ao encontro dos que estão mais distantes. E que a todos ajude a viver a vocação no serviço aos irmãos.
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