10 de março de 2024 | 4º Domingo da Quaresma
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Depois da sua saída do Egipto, o povo de Deus sabe que o seu Deus é um Deus libertador. Toda a história do povo eleito é a história de uma aliança entre um libertador e um povo libertado. E Jesus vem ao mundo não para o julgar mas para o salvar. Deus toma então, sempre, a iniciativa do encontro, mas o homem tem que fazer a sua parte... Outrora, para conhecer o país onde corria leite e mel, foi preciso que os hebreus deixassem o Egipto, terra da escravidão, e atravessassem o mar Vermelho, depois o deserto, lugar de provação. Para serem salvos da mordedura da serpente venenosa, foi preciso que erguessem os olhos para a serpente de bronze. Jesus será também elevado, e os homens são convidados a erguer os olhos para O olhar, O escutar, seguir o seu exemplo, acolher a sua paz e a sua vida.
É este mesmo Jesus, em quem nos inserimos pelo Batismo, que continua "elevado" para nós na Eucaristia. Jesus que continua presente "não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele". A Eucaristia é a atualização constante deste amor que salva, que se oferece, que é dom para que a vida seja já plena, tocada pela eternidade de Deus.
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