17 de fevereiro de 2019 | 6º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Cometário | Avisos | Boletim
São Lucas inicia este “discurso da planície” com quatro bem-aventuranças. Os destinatários destas bem-aventuranças são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos.
A palavra usada por Lucas define uma classe de pessoas privadas de bens e à mercê da prepotência e da violência dos ricos e dos poderosos. São os desprotegidos e explorados, os pequenos e sem voz, as vítimas da injustiça, que com frequência são privados dos seus direitos e da sua dignidade pela arbitrariedade dos poderosos. Serão eles, precisamente, os primeiros destinatários da salvação de Deus, porque estão numa situação intolerável de debilidade e Deus, na sua bondade, quer derramar sobre eles a sua bondade, a sua misericórdia, a sua salvação. A salvação de Deus dirige-se prioritariamente a estes porque eles, na sua simplicidade, humildade, disponibilidade e despojamento, estão mais abertos para acolher a proposta que Deus lhes faz em Jesus.
As bem-aventuranças manifestam o que Jesus já havia dito no início da sua atividade na sinagoga de Nazaré: Ele é enviado pelo Pai ao mundo, com a missão de libertar os oprimidos. Aos pequenos, aos privados de direitos e de dignidade, aos simples e humildes, Jesus diz que Deus os ama de uma forma especial e que quer oferecer-lhes a vida e a liberdade plenas. Por isso eles são “bem-aventurados”.
Sem comentários:
Enviar um comentário