3 de fevereiro de 2019 | 4º Domingo do Tempo Comum
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Sabemos como as multidões podem ser versáteis. Basta ver a atitude da multidão em Jerusalém: ora aclama Jesus, ora pede a sua more. A mesma versatilidade acontece com os habitantes de Nazaré. Têm reações diferentes: manifestam admiração, mas logo se interrogam, pois conhecem bem a família de Jesus.
Jesus avança no seu ensino e faz referência a dois episódios do Antigo Testamento, no tempo de Elias e de Eliseu: a viúva estrangeira e o general sírio, que beneficiam dos gestos salvíficos de Deus e não os filhos de Israel, não são do povo eleito. Por outras palavras, diz que os habitantes de Nazaré são como os seus antepassados: não acolhem o tempo da visita de Deus. E da admiração, logo passam ao ódio.
Interroguemo-nos também nós hoje sobre a nossa atitude para com Jesus: damos espaço para nos deixarmos surpreender pela palavra de Jesus? Procuramos de verdade acolhê-la? Pomos de lado as suas palavras que nos provocam, para não nos pormos em questão? Preferimos ficar na nossa tranquilidade?
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