15 de julho de 2018 | 15º Domingo do Tempo Comum
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O chamamento dos Apóstolos está ligado ao seu envio: são companheiros de Jesus, não para ficarem abrigados perto d’Ele, mas para serem enviados, para irem como suas testemunhas.
E envia-os dois a dois. Sem dúvida porque, na altura, um testemunho só era reconhecido como autêntico se levado por duas testemunhas. Mas, mais profundamente, porque Jesus veio para colocar os homens na “circulação do amor”. Deus criou os homens para serem à sua imagem e semelhança. Como “Deus é Amor”, os homens serão imagens de Deus na medida em que construírem juntos relações de amor fraterno. Mas os homens recusaram isso…
Jesus veio precisamente para acabar com a divisão: Ele reconcilia os homens com Deus e os homens entre si. Eis porque Jesus envia os Apóstolos dois a dois: para que sejam primeiramente, pelo seu comportamento e pela sua vida, testemunhas desta obra de reconciliação. Essa continua a ser a missão dos discípulos, a Igreja.
A missão dos Apóstolos é, pois, a de lutar contra o mal que divide e que corrompe. Por isso, Jesus dá conselhos de pobreza àqueles que envia: encher-se de riquezas materiais é arriscar cair na armadilha do egoísmo, é entrar no círculo infernal da vontade de poder, da inveja. Conselho sempre válido para todos os batizados cuja missão é serem testemunhas da Boa Nova no coração do mundo.
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