30 de junho de 2024 | 13.º Domingo do Tempo Comum
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A fé, e a vida nova que nasce da fé, está no centro de toda a narração do milagre da ressurreição da filha de Jairo. A fé do pai que busca a vida para a sua filha e que, mesmo não sendo dos discípulos de Jesus, acredita que Ele é a sua única fonte de esperança. A fé que, diante do anúncio da morte da menina, Jesus pede que não se perca: «Não temas; basta que tenhas fé». A fé que permite continuar o caminho até à casa de Jairo. A fé que resiste diante do riso de quem não acredita. A fé que restitui a vida e possibilita que a menina se erga e ponha a andar.
«A mensagem é clara, e pode resumir-se numa pergunta: acreditamos que Jesus nos pode curar e despertar da morte? Todo o Evangelho está escrito à luz desta fé: Jesus ressuscitou, venceu a morte, e por esta sua vitória também nós ressuscitaremos. Esta fé, que era certa para os primeiros cristãos, pode ofuscar-se e tornar-se incerta, a ponto que alguns confundem ressurreição com reencarnação. A Palavra de Deus deste domingo convida-nos a viver na certeza da ressurreição: Jesus é o Senhor, Jesus tem o poder sobre o mal e sobre a morte, e deseja levar-nos à casa do Pai, onde reina a vida. E ali todos nos encontraremos» (Papa Francisco, Angelus 28 de junho de 2015).
O relato termina com uma indicação muito concreta de Jesus, que «mandou dar de comer à menina». Uma conclusão que aponta para a necessidade constante de alimentar a fé. Não basta o momento do encontro com a vida; é preciso cuidar e alimentar a fé.
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