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O Evangelho deste Domingo põe-nos diante de um último encontro de Cristo ressuscitado com o grupo dos Onze, no qual Ele os envia a anunciar o Evangelho, seguindo-se a sua ascensão e o início da atividade missionária dos discípulos.
É o início de um tempo novo: Jesus não está da mesma forma, mas está presente pela ação e testemunho dos discípulos que O tornam presente neste mundo. A comunidade dos crentes não pode deixar de anunciar a Vida recebida, e de a tornar presente pelo vencer das injustiças e opressões (o “expulsar dos demónios”), pela construção da paz e do entendimento entre os povos (o falar de “novas línguas”), pela esperança que levam a todos os que sofrem (a “cura” dos doentes). Jesus reentra na comunhão do Pai, mas continua a sua missão de construir o Reino de Deus através de todos os que optam por Ele e seguem os seus passos.
Como recorda o Sr. D. José Ornelas na Carta Pastoral para este triénio, a missão “é a razão de ser da Igreja. A Igreja não é um clube de boas pessoas, que se separa dos outros para se resguardar de maus contágios. Pelo contrário, ela abre as portas para que possa contagiar a sociedade com o fermento da vida, da libertação, da fraternidade do Evangelho”.
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