Programa da Paróquia
segunda-feira, 27 de maio de 2024
Paróquia da Calvaria no Jubileu das Vocações
No sábado 25 de maio, três casais que celebram os 25 anos de matrimónio, o André e a Lídia, o Eduardo e a Dora, a Cristina e o Alfredo, e o pároco, que celebra 25 anos de ordenação, participaram na celebração do Jubileu das Vocações em Fátima.
Crianças do 4º Catecismo celebram a Palavra na Vida
Nas celebrações da Solenidade da Santíssima Trindade, 25 e 26 de maio, os grupos do 4º Catecismo da Paróquia tiveram a Festa da Palavra. No sábado, as crianças do grupo de São Jorge e, no domingo, do grupo da Calvaria, levaram consigo a Bíblia para a Missa. Já tinham recebido o livro da Sagrada Escritura pouco antes do Natal, na Festa da Entrega da Bíblia. Na escuta da Palavra, encontramos um Deus que se faz próximo de nós e se dá a conhecer, e é a história deste Pai que tanto nos ama, que vem até nós no Filho que se fez um connosco, e que nos envia o Espírito Santo de Amor, que encontramos nas páginas destes livros sagrados que estão na Bíblia.
E Deus continua a dar-se a conhecer, e a sua Palavra continua a querer ressoar em nós. Por isso, cada criança levou também uma folhinha de "A Palavra de Deus na Minha Vida", uma dinâmica que o grupo do 4º Catecismo faz semanalmente, e que procura ajudar a compreender como a Palavra que escutam ou leem na Sagrada Escritura continua presente na sua vida de cada dia. Essas folhas continuam a ser sinal do Deus que se continua a fazer próximo e a falar a cada um de nós!
No final, pedimos a bênção de Deus Pai, Filho e Espírito Santo para cada criança que, segurando a sua Bíblia, está a fazer este caminho de descoberta do Deus Amor.
O sábado foi feito para o homem
2 de junho de 2024 | 9.º Domingo do Tempo Comum
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Perante a instituição do sábado judaico, o texto do Evangelho deste domingo centra-nos numa afirmação e numa pergunta de Jesus: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado» (Mc 2,27-28); «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?» (Mc 3,4).
Sem retirar qualquer importância ao sábado, enquanto dia consagrado a Deus, Jesus redireciona-o de modo a voltar à sua intuição inicial: fazer dele o dia da relação com Deus que vem em auxílio de quem está em necessidade. O sábado está sempre ao serviço do homem, para fazer bem e salvar a vida. E se Jesus é o senhor do sábado, é para o recolocar ao serviço do homem e da salvação da vida.
É nesta lógica que o cristão é convidado a viver o novo dia do Senhor, o domingo. Diz-nos o Papa Francisco:
«Para nós, cristãos, o centro do dia do Senhor, o domingo, é a Eucaristia, que significa “ação de graças”. É o dia para dizer a Deus: Senhor, obrigado pela vida, pela sua misericórdia, por todos os teus dons. O domingo não é o dia para anular os outros dias, mas para os recordar, bendizer e fazer as pazes com a vida. Quantas pessoas têm muitas possibilidades de se divertir, e não estão em paz com a vida! O domingo é o dia para fazer as pazes com a vida, dizendo: a vida é preciosa; não é fácil, às vezes é dolorosa, mas é preciosa» (Audiência geral, 18 de setembro de 2018)
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Perante a instituição do sábado judaico, o texto do Evangelho deste domingo centra-nos numa afirmação e numa pergunta de Jesus: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado» (Mc 2,27-28); «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?» (Mc 3,4).
Sem retirar qualquer importância ao sábado, enquanto dia consagrado a Deus, Jesus redireciona-o de modo a voltar à sua intuição inicial: fazer dele o dia da relação com Deus que vem em auxílio de quem está em necessidade. O sábado está sempre ao serviço do homem, para fazer bem e salvar a vida. E se Jesus é o senhor do sábado, é para o recolocar ao serviço do homem e da salvação da vida.
É nesta lógica que o cristão é convidado a viver o novo dia do Senhor, o domingo. Diz-nos o Papa Francisco:
«Para nós, cristãos, o centro do dia do Senhor, o domingo, é a Eucaristia, que significa “ação de graças”. É o dia para dizer a Deus: Senhor, obrigado pela vida, pela sua misericórdia, por todos os teus dons. O domingo não é o dia para anular os outros dias, mas para os recordar, bendizer e fazer as pazes com a vida. Quantas pessoas têm muitas possibilidades de se divertir, e não estão em paz com a vida! O domingo é o dia para fazer as pazes com a vida, dizendo: a vida é preciosa; não é fácil, às vezes é dolorosa, mas é preciosa» (Audiência geral, 18 de setembro de 2018)
sexta-feira, 24 de maio de 2024
Sois um só Deus na trindade de uma só natureza
26 de maio de 2024 | Santíssima Trindade
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O Mistério da Trindade situa-nos no coração do Amor de Deus. Pode parecer uma afirmação de fé muito distante e difícil de compreender e, de facto, racionalmente, não é simples: como é que o único Deus, vivo e verdadeiro, é o mesmo no qual Jesus envia os discípulos a batizar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, no texto do Evangelho que escutamos neste Domingo...?
Mais do que raciocínios lógicos e matemáticos, somos convidados a contemplar (entrar dentro) do sentido profundo desta revelação que Deus faz de si mesmo em Jesus Cristo: Deus, na sua identidade, é Comunhão, Relação, Amor. Entrar dentro deste mistério é deixar-se abraçar pelo Amor que nos sonhou, que nos envolve, que nos salva, para se partilhar connosco eternamente.
Na liturgia deste Domingo, o prefácio levanta um pouco o véu de todo este mistério:
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte:
Com o vosso Filho Unigénito e o Espírito Santo,
sois um só Deus, um só Senhor,
não na unidade de uma só pessoa,
mas na trindade de uma só natureza.
Tudo quanto revelastes acerca da vossa glória,
nós o acreditamos também, sem diferença alguma,
do vosso Filho e do Espírito Santo.
Professando a nossa fé na verdadeira e sempiterna divindade,
adoramos as três Pessoas distintas,
a sua essência única e a sua igual majestade.
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O Mistério da Trindade situa-nos no coração do Amor de Deus. Pode parecer uma afirmação de fé muito distante e difícil de compreender e, de facto, racionalmente, não é simples: como é que o único Deus, vivo e verdadeiro, é o mesmo no qual Jesus envia os discípulos a batizar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, no texto do Evangelho que escutamos neste Domingo...?
Mais do que raciocínios lógicos e matemáticos, somos convidados a contemplar (entrar dentro) do sentido profundo desta revelação que Deus faz de si mesmo em Jesus Cristo: Deus, na sua identidade, é Comunhão, Relação, Amor. Entrar dentro deste mistério é deixar-se abraçar pelo Amor que nos sonhou, que nos envolve, que nos salva, para se partilhar connosco eternamente.
Na liturgia deste Domingo, o prefácio levanta um pouco o véu de todo este mistério:
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte:
Com o vosso Filho Unigénito e o Espírito Santo,
sois um só Deus, um só Senhor,
não na unidade de uma só pessoa,
mas na trindade de uma só natureza.
Tudo quanto revelastes acerca da vossa glória,
nós o acreditamos também, sem diferença alguma,
do vosso Filho e do Espírito Santo.
Professando a nossa fé na verdadeira e sempiterna divindade,
adoramos as três Pessoas distintas,
a sua essência única e a sua igual majestade.
sexta-feira, 17 de maio de 2024
O sopro e fogo de Deus que recria a humanidade
19 de maio de 2024 | Solenidade do Pentecostes
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Jesus sopra sobre os discípulos o seu Espírito, aquele que é capaz de os ajudar a serem testemunhas da Sua ressurreição, construtores da paz, portadores do perdão... O Pentecostes é a certeza d'Aquele que não se vê mas faz sentir a força da sua vida nos que acolhem o desafio de serem continuadores da ação do próprio Jesus Cristo: é o seu «sopro», o seu «hálito vital», é como que a vida de Cristo ressuscitado que é soprado sobre os discípulos. E este «sopro divino», à semelhança do primeiro sopro que dá vida ao homem formado da argila, que agora recria aqueles que ousam deixar-se habitar por Deus.
É este sopro que Lucas, nos Atos dos Apóstolos, apresenta como Aquele que se faz escutar como forte rajada de vento e, como que em línguas de fogo, desce sobre os discípulos e lhes dá uma vitalidade até ali desconhecida.
A vitalidade da Igreja, e a vitalidade de cada um de nós, vem deste «Senhor que dá a vida».
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Jesus sopra sobre os discípulos o seu Espírito, aquele que é capaz de os ajudar a serem testemunhas da Sua ressurreição, construtores da paz, portadores do perdão... O Pentecostes é a certeza d'Aquele que não se vê mas faz sentir a força da sua vida nos que acolhem o desafio de serem continuadores da ação do próprio Jesus Cristo: é o seu «sopro», o seu «hálito vital», é como que a vida de Cristo ressuscitado que é soprado sobre os discípulos. E este «sopro divino», à semelhança do primeiro sopro que dá vida ao homem formado da argila, que agora recria aqueles que ousam deixar-se habitar por Deus.
É este sopro que Lucas, nos Atos dos Apóstolos, apresenta como Aquele que se faz escutar como forte rajada de vento e, como que em línguas de fogo, desce sobre os discípulos e lhes dá uma vitalidade até ali desconhecida.
A vitalidade da Igreja, e a vitalidade de cada um de nós, vem deste «Senhor que dá a vida».
terça-feira, 14 de maio de 2024
Jesus subiu ao Céu, mas permanece sempre connosco, e faz-se alimento para nós
Na solenidade da Ascensão celebramos a certeza de que Jesus, que foi elevado para o reencontro pleno com o Pai, não deixa nunca de estar connosco. Mesmo antes de partir, diz-nos o evangelho de São Marcos, escutado neste domingo, Ele envia os seus discípulos para serem sinal dessa presença de amor e de esperança para o mundo. E para alimentar os discípulos que envia, Jesus, Ele mesmo, quis ficar presente no Pão e no Vinho da Eucaristia. Quanta criatividade e amor nesta presença de Jesus! Não O vemos da mesma maneira que as outras pessoas, mas sabemos que Ele está, "escondido", no Pão consagrado, e que Ele mesmo entra em nós para percorrer todo o nosso ser.
No dia em que as crianças do 3º catecismo da paróquia da Calvaria participaram plenamente na Eucaristia pela primeira vez, com a Comunhão Eucarística, o texto do Evangelho do domingo, dia 12 de maio, confirmou a caminhada das crianças que se prepararam para acolher Jesus em si, e despertou para o desejo de estar com Ele, e deixar que Ele em nós nos continue a enviar para sermos sinal do seu amor.
A celebração, que decorreu na missa dominical, às 11h, na igreja paroquial, reuniu as 24 crianças dos grupos da Calvaria e São Jorge e os seus familiares, com a Comunidade, e foi vivida em ambiente de festa e de alegria, na certeza de que Jesus não deixa nunca de estar connosco, e fica “tão perto de mim que até Lhe posso tocar”. A vida recebida no Batismo que, neste dia, quatro destas crianças celebraram, recordada por todos na data do lenço de cada criança, é alimentada de cada vez que recebemos Jesus na Comunhão. Por isso, cada um, pode dizer e cantar: “sou de Cristo, sou feliz”.
No dia em que as crianças do 3º catecismo da paróquia da Calvaria participaram plenamente na Eucaristia pela primeira vez, com a Comunhão Eucarística, o texto do Evangelho do domingo, dia 12 de maio, confirmou a caminhada das crianças que se prepararam para acolher Jesus em si, e despertou para o desejo de estar com Ele, e deixar que Ele em nós nos continue a enviar para sermos sinal do seu amor.
A celebração, que decorreu na missa dominical, às 11h, na igreja paroquial, reuniu as 24 crianças dos grupos da Calvaria e São Jorge e os seus familiares, com a Comunidade, e foi vivida em ambiente de festa e de alegria, na certeza de que Jesus não deixa nunca de estar connosco, e fica “tão perto de mim que até Lhe posso tocar”. A vida recebida no Batismo que, neste dia, quatro destas crianças celebraram, recordada por todos na data do lenço de cada criança, é alimentada de cada vez que recebemos Jesus na Comunhão. Por isso, cada um, pode dizer e cantar: “sou de Cristo, sou feliz”.
sexta-feira, 10 de maio de 2024
Ascensão: o início de um tempo novo
12 de maio de 2024 | Solenidade da Ascensão
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O Evangelho deste Domingo põe-nos diante de um último encontro de Cristo ressuscitado com o grupo dos Onze, no qual Ele os envia a anunciar o Evangelho, seguindo-se a sua ascensão e o início da atividade missionária dos discípulos.
É o início de um tempo novo: Jesus não está da mesma forma, mas está presente pela ação e testemunho dos discípulos que O tornam presente neste mundo. A comunidade dos crentes não pode deixar de anunciar a Vida recebida, e de a tornar presente pelo vencer das injustiças e opressões (o “expulsar dos demónios”), pela construção da paz e do entendimento entre os povos (o falar de “novas línguas”), pela esperança que levam a todos os que sofrem (a “cura” dos doentes). Jesus reentra na comunhão do Pai, mas continua a sua missão de construir o Reino de Deus através de todos os que optam por Ele e seguem os seus passos.
Como recorda o Sr. D. José Ornelas na Carta Pastoral para este triénio, a missão “é a razão de ser da Igreja. A Igreja não é um clube de boas pessoas, que se separa dos outros para se resguardar de maus contágios. Pelo contrário, ela abre as portas para que possa contagiar a sociedade com o fermento da vida, da libertação, da fraternidade do Evangelho”.
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O Evangelho deste Domingo põe-nos diante de um último encontro de Cristo ressuscitado com o grupo dos Onze, no qual Ele os envia a anunciar o Evangelho, seguindo-se a sua ascensão e o início da atividade missionária dos discípulos.
É o início de um tempo novo: Jesus não está da mesma forma, mas está presente pela ação e testemunho dos discípulos que O tornam presente neste mundo. A comunidade dos crentes não pode deixar de anunciar a Vida recebida, e de a tornar presente pelo vencer das injustiças e opressões (o “expulsar dos demónios”), pela construção da paz e do entendimento entre os povos (o falar de “novas línguas”), pela esperança que levam a todos os que sofrem (a “cura” dos doentes). Jesus reentra na comunhão do Pai, mas continua a sua missão de construir o Reino de Deus através de todos os que optam por Ele e seguem os seus passos.
Como recorda o Sr. D. José Ornelas na Carta Pastoral para este triénio, a missão “é a razão de ser da Igreja. A Igreja não é um clube de boas pessoas, que se separa dos outros para se resguardar de maus contágios. Pelo contrário, ela abre as portas para que possa contagiar a sociedade com o fermento da vida, da libertação, da fraternidade do Evangelho”.
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Saber-se amado e escolhido por Deus
5 de maio de 2024 | 6.º Domingo da Páscoa
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Antes de nos voltarmos para Deus, já Ele nos escolheu: o amor de Deus por nós está antes de tudo, e acompanha toda a nossa vida. Sermos cristãos é sabermo-nos amados por Deus. Por isso, a nossa vida é também uma resposta de amor: amar como Jesus nos amou – é este o mandamento que Ele nos dá.
Ser testemunha de Cristo, deixar brilhar em nós a sua luz, viver a vida recebida no Batismo, é caminhar no amor, orientar a nossa vida pelo amor, dar frutos de amor. É este o caminho para a «alegria completa», a felicidade que buscamos, às vezes em caminhos tão distantes do amor, apesar de lhe darmos esse nome: só o «como» de Jesus é referência para perceber o que é ou não o verdadeiro amor.
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Antes de nos voltarmos para Deus, já Ele nos escolheu: o amor de Deus por nós está antes de tudo, e acompanha toda a nossa vida. Sermos cristãos é sabermo-nos amados por Deus. Por isso, a nossa vida é também uma resposta de amor: amar como Jesus nos amou – é este o mandamento que Ele nos dá.
Ser testemunha de Cristo, deixar brilhar em nós a sua luz, viver a vida recebida no Batismo, é caminhar no amor, orientar a nossa vida pelo amor, dar frutos de amor. É este o caminho para a «alegria completa», a felicidade que buscamos, às vezes em caminhos tão distantes do amor, apesar de lhe darmos esse nome: só o «como» de Jesus é referência para perceber o que é ou não o verdadeiro amor.
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