Programa da Paróquia

sábado, 28 de janeiro de 2023

No caminho da felicidade

29 de janeiro de 2023 | 4.º Domingo do tempo Comum
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Jesus fala de felicidade, ou de «bem-aventurança»: fala da esperança de uma vida nova para os discípulos que acolhem e vivem a sua palavra, fala da felicidade que conhece da vida do Pai, da sua própria vida, que é feliz enquanto se doa. Fala também de um projeto para quem O segue, de viver plenamente a sua humanidade, e de construir um mundo melhor com os valores do Reino... Fala de um caminho, da vida como caminho, que se abre ao horizonte da plenitude, na eternidade de Deus. Felicidade que é esperança no futuro, felicidade que é presente com sentido.

«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa»

(Mateus 5, 3-11)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

«Arrependei-vos, porque está próximo o reino»

22 de janeiro de 2023 | 3.º Domingo do Tempo Comum
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Jesus começa a sua missão com o anúncio do «Reino dos Céus». Algo de novo está para surgir, e é o próprio Jesus que o faz acontecer: nas suas palavras, nos seus gestos, o «Reino» deixa de ser apenas um desejo e tornar-se real. Uma realidade que faz parte de cada um quando aceita a proposta de se deixar transformar por Ele: «convertei-vos».

O Evangelho conta como alguns homens o fizeram no princípio: de forma radical, deixaram tudo para trás para abraçar uma vida nova. Foram apenas os primeiros de uma história de acolhimento do anúncio do «reino», uma história que hoje é nossa, de cada um, na certeza de que a Palavra não deixa de chamar a deixar-se habitar e converter pela alegria do «Reino».

sábado, 14 de janeiro de 2023

Celebração de São Sebastião no Casal do Relvas


No sábado, dia 21 de janeiro, a marcar a festa litúrgica do Padroeiro do Casal do Relvas haverá, a celebração da Eucaristia, às 20h30, seguida de procissão de velas e do leilão das ofertas, com tempo de convívio nas instalações da Associação Recreativa Relvense.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

«Eis o Cordeiro de Deus»

15 de janeiro de 2023 | 2.º Domingo do Tempo Comum
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Sente-se como que uma “urgência” da parte do Precursor: chegou o momento para o qual fora escolhido e preparado por Deus, o momento de dar testemunho do Messias. Há uma novidade que não pode ficar calada: Deus faz-se próximo e solidário com a humanidade pecadora, e vem Ele mesmo para se oferecer pela sua salvação.

Ao falar do “cordeiro”, João Batista tem presente duas imagens bíblicas sugestivas: recorda-nos não apenas o “cordeiro pascal”, símbolo da ação libertadora de Deus no êxodo do Povo do Egito, mas também a imagem do “servo sofredor”, cordeiro levado ao matadouro que assume os pecados do Povo e realiza a expiação do pecado.

Jesus é aquele que vem libertar. É o que “tira o pecado do mundo”. É também o “Filho de Deus”: nele permanece o Espírito Santo e, por Ele, toda a vida de Deus, a sua misericórdia e amor, envolve a humanidade que é batizada, “submergida” no mesmo Espírito.

Em cada Eucaristia, escutamos de novo a afirmação de João Batista. Diante da presença de Jesus no Pão consagrado, respondemos com as palavras do centurião: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”. Neste diálogo professamos a nossa fé no Filho de Deus, o Cordeiro entregue para tirar o pecado, presente e alimento na Eucaristia; e reconhecemos, com humildade, que é Ele quem nos procura, nos salva e nos alimenta na nossa fragilidade. Ao comungar, voltamos sempre a querer deixar-nos “submergir”, por dentro, no seu Espírito de amor.

– Procuro viver a Eucaristia e, de modo particular, a comunhão sacramental, como um verdadeiro encontro com Jesus Cristo?
– Acolho a sua presença e ação salvadora na minha vida?
– Reconheço a presença e ação do Espírito Santo de Deus na minha vida?
– O que faço para aprofundar a minha relação pessoal com a pessoa do Espírito Santo?

«Aprendamos de João Batista a não presumir que já conhecemos Jesus, que já sabemos tudo sobre Ele. Não é assim. Contemplemos com os olhos e ainda mais com o coração; e deixemo-nos instruir pelo Espírito Santo, que interiormente nos diz: É Ele! Ele é o Filho de Deus feito cordeiro, sacrificado por amor. Ele, só Ele carregou, só Ele sofreu, expiou o pecado, o pecado de cada um de nós, o pecado do mundo, e também os meus pecados. Todos. Assumiu-os todos sobre si e libertou-nos deles para que finalmente fôssemos livres, já não escravos do mal. Sim, somos ainda pobres pecadores, mas não escravos, não, não escravos: filhos, filhos de Deus!» (Papa Francisco).

– Como procuro aprofundar o meu conhecimento, comunhão e intimidade com Jesus Cristo?
– Sinto-me verdadeiramente um pecador a quem Jesus ofereceu a salvação?
– Como dou testemunho de Jesus com a minha vida e palavra?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Com os Magos, à procura da Luz de Jesus


Na celebração da Epifania, a celebração dominical da Calvaria contou com a presença de muitas crianças da catequese que, vestidas de pastores, abriram a procissão de entrada, caminhando até junto da cabana onde estava o presépio vivo. Depois, durante o Evangelho, foi a vez de entrarem os Magos, vindos do Oriente, que trouxeram os seus tesouros e os colocaram junto do Menino Jesus.

No momento do ofertório, foram todos convidados a levar as suas estrelas junto do presépio da igreja, nas quais expressavam o resultado das suas visitas durante o tempo do Natal, imitando a atitude de Maria que levou e partilhou uma grande alegria com Isabel.

A Missa foi animada pelo grupo dos jovens e, no final, houve mais uma oportunidade para que os jovens que se preparam para a JMJ fazerem mais uma atividade de angariação de fundos, vendendo sopas e bolos. No salão paroquial, decorreu o Sorteio dos Reis, organizado pela Comissão da Festa de Santa Marta, enquanto na igreja se celebrava era batizada a primeira criança este ano, de seu nome Maria.

Uma manhã em festa e alegria, para celebrar a Luz de Jesus que vem iluminar toda a humanidade. Como os Magos, somos convidados a estar atentos para saber ver os sinais do seu amor, não ter medo de arriscar seguir a sua luz, e oferecer-lhe em presente a nossa vida e coração!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Deixar-se transformar no encontro com Jesus

6 de janeiro de 2023 | Solenidade da Epifania do Senhor
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No contexto do “Evangelho da Infância”, Mateus oferece-nos o episódio dos magos vindos do Oriente. Os símbolos e imagens usados expressam sobretudo uma mensagem: Jesus é o Messias anunciado e desejado, enviado pelo Pai para oferecer a luz, a vida e a salvação a toda a humanidade. Nem todos O procuram, alguns até O rejeitam, para muitos é-lhes indiferente… Mas, para quem O encontra de verdade, para quem O reconhece verdadeiramente como o Filho de Deus incarnado na fragilidade humana, para quem lhe oferece os seus presentes mais valiosos, a sua vida ganha uma nova luz, um novo horizonte.

A intenção deste episódio é sobretudo catequética. Mateus quer transmitir-nos uma mensagem através dos detalhes narrados na visita dos magos do Oriente.

Por um lado, dá-se a entender a identidade de Jesus. Nasceu em Belém, terra natal do rei David, o que liga Jesus ao Messias anunciado e esperado pelo Povo da Aliança. Mas é procurado e reconhecido por estrageiros, o que dá a entender, desde o início, que a sua missão não tem fronteiras de raças, lugares ou tempos. Jesus é a “estrela de Jacob” (cf. Num 24, 17), mas a sua luz ilumina toda a humanidade. A prostração e adoração é o reconhecimento da sua divindade, que é reforçada pelos presentes oferecidos: ouro, incenso e mirra. Ligados tradicionalmente à Arábia, estes bens significavam as dádivas de todos os povos ao Messias esperado (cf. Sl 72, 10-11.15; Is 60, 6), mas os cristãos também viram, nessas ofertas, os símbolos da realeza (ouro), da divindade (incenso) e da humanidade sofredora (mirra) de Jesus.

Por outro lado, o texto apresenta a diversidade de reações diante de Jesus. Os magos buscam, Herodes tem medo e rejeita, toda a cidade fica perturbada, os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo ficam indiferentes mesmo conhecendo todas as profecias… A mensagem é a que encontramos também no prólogo do Evangelho de João: “A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam… Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a quantos O receberam, aos que n’Ele creem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1, 5.11-12).

O relato termina com o regresso dos magos à sua terra “por outro caminho”. Um voltar renovado pelo encontro com a Luz de Jesus. “Há uma dinâmica sábia entre continuidade e novidade: voltamos «ao nosso país», mas «por outro caminho». Isto indica que somos nós que temos de mudar, de transformar o nosso modo de viver, ainda que seja no ambiente de sempre, de modificar os critérios de julgamento sobre a realidade que nos rodeia” (Papa Francisco). A conversão é, em primeiro lugar, do coração e da mente… Pensar e sentir a partir do encontro com Jesus, da escuta da sua Palavra, do acolhimento do dom da sua vida na Eucaristia.