Programa da Paróquia

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Dia Cultural na Calvaria

No fim-de-semana de 7 e 8 de agosto, o grupo de catequese Say Yes do 9º ano, organiza uma atividade cultural com vários momentos e uma diversidade de propostas, sempre no adro da igreja, para o qual convida toda a comunidade a participar.

No sábado, dia 7 de agosto, às 21h30, haverá a Sessão de Cinema ao Ar Livre, com “Tempos Modernos” de Charlie Chaplin. 

No domingo, dia 8, às 15h Jogos Tradicionais (corrida de sacos, jogo do prego, jogo das latas, chinquilho), às 15h30 Leitura de Contos (“O Alfaiate Valente” e “O Pedro e o Lobo”), às 16h Teatro “A Ju da Guarda”, com o grupo Ala D’Artistas, às 17h30 de novo Leitura de Contos (“O príncipe com Orelhas de Burro” e a “Galinha dos Ovos de Ouros”), terminado pelas 18h30.

«Quem vem a Mim nunca mais terá fome...»

1 de agosto de 2021 | 18º Domingo do Tempo Comum
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Após a multiplicação dos pães, uma multidão segue Jesus. Jesus percebe que pode haver equívocos nesta procura: «vós procurais-Me porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna…»

A confusão é, como acontece tantas vezes, entre a satisfação das necessidades do momento e a realização da pessoa na sua totalidade, como acontecia também na primeira leitura deste domingo, onde o povo reclama da sua liberdade: preferia estar na escravidão do Egipto onde tinha comida em abundância.

É a confusão que pode surgir, ainda hoje, quando se «recorre» a Deus para lhe pedir que faça os milagres que satisfazem as nossas necessidades materiais imediatas, em vez de ousarmos entrar numa relação plena de confiança em que deixamos que Ele realize em nós o maior de todos os milagres: a conversão do pensamento, do coração e da vida para que, com Ele em nós (comendo deste «Pão»), o nosso projeto de vida seja identificado com o de Jesus – viver não para si mesmo, mas no amor que se faz dom, na partilha daquilo que se tem e é, no serviço simples e humilde – que trazem para esta vida o sabor da eternidade.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

29 de julho: Santa Marta, Padroeira da Calvaria



Celebra-se hoje, 29 de julho, a memória litúrgica de Santa Marta, Padroeira da Paróquia da Calvaria. A partir deste ano, juntamente com Santa Marta, fazemos também a memória dos seus irmãos, Maria e Lázaro.

Santa Marta é recordada sempre como aquela que acolheu Jesus em sua casa e, no meio de todas as tarefas que fazia escutou as palavras de Jesus: ««Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando uma só é necessária...». Mas também como aquela que, na sua fé, diante da morte de Lázaro, afirma que tudo é possível a Jesus, porque Ele é «o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo».

Começam hoje as celebrações em honra da Padroeira, com a celebração da Missa às 20h, seguida da oração do terço, nos quais meditamos os mistérios da vida de Santa Marta.

A partir das 21h, estará aberta a Tasca da Filhoses em Take Away.
(PROGRAMA DAS CELEBRAÇÕES)

sexta-feira, 23 de julho de 2021

1º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos

Celebrações com a bênção dos avós na Calvaria:
- Sábado, 24 de julho - 19h
- Domingo, 25 de julho - 11h

Mensagem do Papa Francisco:
«Eu estou contigo todos os dias»

Celebrações em honra de Santa 2021

 


Do pouco, Jesus faz muito

25 de julho de 2021 | 17º Domingo do Tempo Comum
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Durante alguns domingos, vamos interromper a leitura do Evangelho de São Marcos para escutar o sexto capítulo do Evangelho de São João. Inicia-se com o relato da multiplicação dos pães e dos peixes (deste domingo) para continuar depois com toda a catequese do «Pão da Vida».

Já neste sinal se dá a entender a dimensão eucarística: Jesus que dá graças e distribui... e do pouco se faz muito. Da partilha, doze cestos de sobra. Mas um outro alimento irá saciar bem mais: Jesus é o Pão que sacia de verdade a fome que cada um sente no mais íntimo de si mesmo.

Realce para a atitude do rapazito, com os seus cinco pães e dois peixes: pode parecer tão pouco para toda aquela gente... Mas Jesus do pouco faz o muito: «Quando damos amor, amizade, um pouco do nosso tempo ou simplesmente um sorriso, quando procuramos respeitar o outro, sem o julgar, quando fazemos um caminho de perdão… Jesus serve-Se desse pequeno pouco para construir connosco, pacientemente, dia após dia, o seu Reino.»

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Parar para dar sentido ao (bem) que se faz

18 de julho de 2021 | 16º Domingo do Tempo Comum
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Aos doze que voltam da sua missão de anúncio, de cura e libertação, que contam entusiasmados tudo o que, em nome de Jesus, tinham feito, Jesus convida-os para um tempo novo: «vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». E o texto do Evangelho explica porquê: «havia tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer».

Jesus sabe da necessidade de não se perderem no ativismo; é preciso fundamentar a ação a partir do essencial. Não é um tempo de «férias», mas quase como que um «retiro»: estar num lugar isolado na companhia de Jesus. É desse encontro, desse estar com Ele, que resulta uma ação missionária consistente. Não apenas fazer, mas «fazer bem o bem que se faz» (D. António Marto). Agir a partir do coração de Jesus: por isso a necessidade de estar com Ele para conhecer o seu coração, e amar e agir no mundo com o seu coração.

A multidão, no entanto, não deixa de procurar Jesus... Ao desembarcar e ver toda aquela gente, Jesus «compadeceu-Se». Esta compaixão vem de sentir que são como «ovelhas sem pastor»: não têm um rumo assumido, um sentido para a vida, andam perdidos, desorientados... Por isso, Jesus ensina-lhes «muitas coisas». De facto, a mais fundamental das ações que a comunidade cristã é convidada a ter é precisamente esta que de se «compadecer», e de anunciar a Palavra que oriente e dê sentido.

Quanto sofrimento não existe pela «desorientação» na vida, pelo seguimento de falsos «pastores», por querer ter sempre razão e se fechar à Palavra de Deus? Deixar-se guiar por Jesus, «retirar-se com Ele», para encontrar o Caminho a seguir e a anunciar. Ser cristão passa por este equilíbrio entre o «descanso» em Jesus, e o «trabalho» de O dar a conhecer como Pastor que vale a pena seguir.



segunda-feira, 12 de julho de 2021

De “olhos nos olhos” com Jesus, dizer-Lhe: “Eu acredito em Ti!”


Na tarde de domingo, dia 11 de julho, os 18 adolescentes do 6º catecismo da Paróquia da Calvaria, dos grupos da Calvaria e de São Jorge, professaram solenemente a fé. A celebração da Eucaristia, na qual estiveram acompanhados apenas dos seus familiares mais próximos, dos catequistas, e dos jovens que animaram os cânticos, foi marcada pelos sinais que ligam a fé ali professada ao momento do seu acolhimento no Batismo: depois de terem sido aspergidos com a água batismal, tendo cada um a sua vela do Batismo acesa no círio pascal, e com o lenço branco que fala da pertença a Cristo, afirmaram acreditarem e quererem crescer sempre mais na fé da Igreja: «Creio em Deus Pai, Filho e Espírito Santo».

A partir do Evangelho do chamamento e envio dos Apóstolos deste domingo, foram, também eles, desafiados a acolher o chamamento de Jesus para serem “discípulos missionários”, levando a fé que professam para a vida de cada dia, nas palavras, nos gestos e nas atitudes, aprofundando sempre a sua amizade com Jesus Cristo. De “olhos nos olhos” com Jesus, dizer-Lhe “Eu acredito em Ti” é um momento que marca e reforça esta relação de amizade com Jesus.

A celebração da Profissão Solene da Fé marca a passagem para uma nova etapa da catequese. Com o retomar dos encontros presenciais, a partir de início do mês de outubros, estes adolescentes vão inserir-se no projeto “Say Yes” que, ao mesmo tempo que propõe um caminho de aprofundamento, vivência e expressão da fé, procura ajudar a preparar o grande momento que a Igreja em Portugal irá viver com a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, em 2023.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Percurso da procissão automóvel de Santa Marta

Na Celebração de Santa Marta, no domingo, 1 de agosto, a procissão automóvel com a imagem da Padroeira começa às 14h, na igreja paroquial, onde volta para a celebração da Eucaristia campal, às 17h, no adro da igreja.

O percurso começa na Rua dos Carreirinhos, e Rua do Pardeeiro até à Fonte da Calvaria de Baixo. Sobe ao Alto da Fonte, e segue a Rua do Alto da Fonte até ao largo junto da igreja do Casal do Relvas. Faz a Rua da Coletividade e Rua do Campo de Futebol, e segue na Rua Principal até ao limite da paróquia. Volta pela Trav. de São Sebastião, Rua da Eira e de novo na Rua Principal, em direção a poente, até à Rua Alfredo Conde; sobe essa rua até à Rua São Sebastião, e segue até ao largo junto da igreja. Faz toda a Rua Principal do Casal do Relvas até à Rua D. Maria I.

Segue para sul até à Fonte da Calvaria de Baixo. Segue pela Rua Principal da Calvaria de Baixo até à escola. Faz a Rua D. Maria I para norte, até à Trav. da Serrada das Faias, seguindo até à Rua do Jogo, e voltando de novo à escola.

No Largo da Igreja segue para a Rua dos Padeiros até à Rua das Almoinhas, junto à Farmácia, e vai para sul. No Poço do Povo, corta para norte, na Estrada do Guilherme até Rua do Bartolomeu, Aldeia de Santa Marta, Rua Adelino Sacristão, dando a volta pela Rua do Painel e Rua do Bartolomeu, seguindo para a Rua da Moagem (Casais Gomes) até cruzamento da Rua do Painel. Faz toda a Rua do Painel até Rua das Almoinhas (na carpintaria).

Faz toda a Rua do Agueiro e Quinta de Sampaio até ao limite da paróquia, subindo para a Portela. Vai pela Rua Principal, passa pelo centro dos Casais de Matos até ao Cruzeiro, seguindo depois em direção ao Vale de Água, até ao limite da paróquia. Volta para trás, e segue sempre em direção à Calvaria de Cima, passa ao lado cemitério, e apanha a Estrada do Guilherme, para nascente, até à Estrada da Calvaria.

Na rotunda do IC2, segue para sul, na direção do Chão da Feira. Segue N8 até ao limite da paróquia (Moitalina). Volta pela N8 até à rotunda do IC2, entrando na rotunda de acesso ao Pingo Doce, e faz toda a Rua do Carvalho, e Rua do Chão da Feira até à rotunda da Estrada de Porto de Mós. Segue para nascente, até Rua Primeiro de Maio. Faz toda essa Rua até cruzamento com a Rua do Carqueijal, seguindo até à Rua 14 de Agosto (depósito da água), desce a Travessa do Carvalhinho, até ao cruzamento com Rua do Carvalhinho. Sobe até ao cruzamento com a Rua da Reforma Agrária, fazendo toda esta Rua até à Av. D. Nuno Álvares Pereira.

Passa em frente à Capela até ao IC2, e faz parte do IC2 até à Rua do Nas-cente (Topbanho). Percorre a Rua dos Emigrantes, Rua da Serrada da Bispo e Rua da Lagoa até voltar à Capela de São Jorge. Faz toda a Av. D. Nuno Álvares Pereira até às rotundas.

Segue a Estrada Principal da Calvaria até ao cruzamento com a Rua da Saudade. Faz esta rua até ao cruzamento com a Estrada do Guilherme. Segue para poente até Rua do Costa, e na Rua das Almoinhas volta à igreja paroquial.

Encontro dos Catequistas da Paróquia

A terminar as atividades deste ano pastoral, os catequistas da paróquia da Calvaria, dos centros de São Jorge e da Calvaria, encontraram-se na quarta-feira, 7 de julho, na igreja paroquial, para viver um tempo de oração e de avaliação, começando já a perspetivar o próximo ano.

O encontro começou com um tempo de adoração ao Santíssimo, neste ano dedicado à Eucaristia, acompanhando o olhar que o profeta Jeremias nos convida ter, ele que, no meio de todas as situações de destruição e desalento, vê o ramo de amendoeira: no meio do inverno da vida, esta é a flor da esperança, o sinal que comunica já um tempo novo, bom e belo (Jer 1, 4-12). Este olhar de esperança foi também iluminado pelo testemunho de São Francisco Marto, que teve a graça de poder contemplar quem era Deus e compreender o Seu Amor, pelo sentido do olhar.

Numa pequena pista, em quatro postos, os catequistas tiveram depois a oportunidade de dialogar em pequenos grupos sobre o que foi mais positivo, o que poderia ter sido melhor, o que aprendemos, e que desafios nos ficaram ao longo deste ano, com todos os condicionalismos que vivemos, na relação e comunicação dentro do grupo dos catequistas, com os grupos das crianças e adolescentes, com as famílias e com a comunidade cristã. A terminar, a partilha da reflexão que sublinhou a caminhada feita, valorizou algumas dimensões de participação e encontro que esta circunstância tem impedido e que se tem vontade de recuperar, e o desejo de reiniciar com renovado empenho no acompanhamento dos grupos, famílias e inserção na comunidade.

Chamados e enviados

11 de julho de 2021 | 15º Domingo do Tempo Comum
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O chamamento dos Apóstolos está ligado ao seu envio: são companheiros de Jesus, não para ficarem abrigados perto dele, mas para serem enviados, para irem como suas testemunhas.

E envia-os dois a dois. Sem dúvida porque, na altura, um testemunho só era reconhecido como autêntico se levado por duas testemunhas. Mas, mais profundamente, porque Jesus veio para colocar os homens em comunhão, em relação. Deus criou a humanidade para ser à sua imagem e semelhança. Como “Deus é Amor”, os homens serão imagens de Deus na medida em que construírem juntos relações de amor fraterno.

Mas os homens recusam muitas vezes esta fraternidade. Jesus veio precisamente para acabar com a divisão: Ele reconcilia os homens com Deus e os homens entre si. Por isso Jesus envia os Apóstolos dois a dois: para que sejam, a partir do seu próprio comportamento, pela sua vida, testemunhas desta obra de reconciliação. Esta continua a ser a missão dos discípulos, a missão da Igreja.

A missão dos Apóstolos é, portanto, a de lutar contra o mal que divide e que corrompe. Por isso, Jesus dá conselhos de pobreza àqueles que envia: encher-se de riquezas materiais é arriscar cair na armadilha do egoísmo, é entrar no círculo infernal da vontade de poder, da inveja. Conselho sempre válido para todos os batizados cuja missão é serem testemunhas da Boa Nova no coração do mundo.



segunda-feira, 5 de julho de 2021

A Palavra de Deus faz-nos arder o coração!


As crianças do 4º catecismo, depois de terem recebido a Bíblia pelo Natal, continuaram ao longo de todo este ano a descobrir a Sagrada Escritura e a acolher esta Palavra de Vida Eterna na sua própria vida. O portefólio “A Palavra de Deus na Minha Vida” é o lugar onde se vai expressando esta relação próxima entre a Palavra de Deus na Bíblia e a Vida. Por isso, ao chegar ao final do ano, podem olhar para o caminho feito, e agradecer esta presença da palavra que continua a iluminar a vida de cada um.

A Festa da Palavra, que se celebrou na tarde de sábado, dia 3 de julho, reuniu na igreja paroquial as crianças dos dois grupos do 4º catecismo da Paróquia da Calvaria, junto com o seus pais e catequistas. Cada um trouxe a sua Bíblia e o seu portefólio, de onde já tinham escolhido uma das páginas para partilhar com o Pároco. 

Durante a celebração, depois de voltar a ler, com a Bíblia na mão, o texto da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo (2Tm 3, 14-17), e compreender que esta Palavra é «inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça», para nos ajudar a viver bem a nossa vida, as folhas escolhidas pelas crianças ajudaram a recordar todo o caminho feito ao longo do ano, e a terminar com a certeza de que a Palavra de Jesus nos faz «arder o coração»!

Grupos do Say Yes peregrinaram a Fátima

Os próximos dois anos vão trazer novos desafios para todos e também, de modo particular, aos jovens. Receberemos em 2023 a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maior evento de jovens a nível mundial. Muitos milhares de jovens vão encontrar-se com o Papa em Lisboa, num ambiente de fé e de festa. Os jovens portugueses terão, para além da possibilidade de participar, também a oportunidade de acolher os jovens que virão de outros países.

Os grupos de adolescentes da catequese da paróquia da Calvaria já se estão a preparar para este grande acontecimento com a caminhada Say yes: uma proposta que ajuda a fazer a “viagem” pelas várias JMJ rumo a 2023.

Foi neste contexto que se realizou a atividade de final de ano destes grupos. No sábado, dia 3 de julho, com saída do Santuário da Senhora do Fetal, e destino ao Santuário de Fátima, fizeram uma peregrinação que foi marcada pelas propostas que cada grupo preparou para os outros, recordando e celebrando a “viagem” já feita.

Assim, depois de um momento de oração inicial, o caminho teve dois momentos de paragem, um para recordar as Etapas 6 e 7, das JMJ de Manila, em 1995, e de Paris, em 1997, outras para as Etapas 8 e 9, em Roma, no ano 2000, e em Toronto, no ano 2002. Ao chegar a Fátima, um momento de oração, e a ida até à Capelinha, terminando com a Missa, às 12h30, na Basílica da Santíssima Trindade, e o almoço.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

A distância de uma (in)certa proximidade

4 de julho de 2021 | 14º Domingo do Tempo Comum
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Aqueles que estiveram mais próximos de Jesus, que o conheciam desde pequeno, ficam impressionados pelas palavras e milagres que Ele faz, mas continuam fechados nos seus conhecimentos prévios do «carpinteiro, filho de Maria», e não têm capacidade para se abrir à novidade do Messias. Pensavam conhecer Jesus, mas de verdade só tinham um conhecimento «externo»; pensavam-se próximos, mas estavam distantes; sabiam dizer todos os seus laços familiares, mas não a sua verdadeira identidade e missão… A proximidade tornou-se distância, como tantas vezes acontece nas relações que não sabem alimentar a sua dinâmica permanente, e os conhecidos se tornam desconhecidos…

Para quem nasce num ambiente que, com demasiada facilidade, se diz cristão, sem muitas vezes o ser, em que tanto se diz (ou pensa que se diz) Jesus, sem que isso signifique conhecê-lo e com Ele se encontrar de verdade, este texto do Evangelho faz-nos entrar na verdade da nossa relação com Ele: seremos também «conterrâneos» de Jesus que cresceram por perto dele sem nunca deixar que Ele noa revelasse na sua verdadeira identidade? A sua palavra tem ainda capacidade para nos impressionar? Terá Ele espaço para nos curar?