23 de setembro de 2018 | 25º domingo do Tempo Comum
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“Que discutíeis no caminho? Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior”. Ser o maior, o primeiro, o melhor, o mais forte… É a terrível tentação do poder! Ela nunca deixou de rodear o próprio Jesus. As suas três tentações, no deserto, andam à volta do poder. Em toda a sua vida, até à cruz, esta tentação vai acompanhá-l’O sempre… Variadas vezes, Jesus repreende os seus discípulos, coloca-os de aviso contra a tentação do poder: “Se alguém quer ser o primeiro, que ele seja o último de todos e o servidor de todos”. Jesus pregou tudo isso com palavras e com atos. Basta recordar o episódio do lava-pés na última ceia. O poder, para Jesus, é serviço ao crescimento do amor e da vida.
O sinal daquela criança que Jesus coloca no meio dos discípulos continua a desafiar-nos: "Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos"
É preciso reconhecer que, mesmo na Igreja, há ainda muito caminho a fazer. É preciso intensificar o nosso cuidado e a nossa súplica, para que o Espírito não deixe nenhum membro da Igreja tranquilo, a fim de que todos sejamos interpelados pelo Evangelho do serviço: disso depende também a credibilidade do testemunho cristão no mundo!
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