17 de janeiro de 2016 | 2º Domingo do Tempo Comum (ano C)
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Maria percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho... Di-lo a Jesus. E, como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido a ela: «fazei o que Ele vos disser! Confiai n’Ele!» E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus: em Jesus vai ser selada uma nova Aliança, com um novo rito.
No Evangelho de São João, os «milagres» são sempre «sinais» que nos lançam para além dos factos materiais. É bom olhar com atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento que se encontra na natureza. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, é fabricado. A água, que é símbolo da nossa vida normal, de todos os dias, é transformada, com a força do Espírito Santo: e este vinho é melhor que o vinho dos homens…
Por este «sinal», Jesus diz-nos como quer vir ter connosco, na nossa vida quotidiana, para aí colocar a sua presença de amor. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, amores, conquistas, tédios, dias sem gosto e sem cor, fracassos e mesmo os nossos pecados... E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia. (adaptado do Portal dos Dehonianos)
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