Paróquia da Calvaria
Programa da Paróquia
sábado, 16 de novembro de 2024
Festa dos 75 anos: 1949 - 2024
Os nascidos em 1949, são convidados para um dia de celebração no próximo domingo, dia 24 de novembro de 2024, pelos 75 anos de vida.
O programa tem início com a celebração da Missa, às 11h, na igreja paroquial, seguida de procissão com a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Segue-se um almoço convívio, para o qual é necessária a inscrição junto da Comissão da Festa de Santa Marta de 2025 (916 007 304 ou 914 980 120). Durante a tarde haverá café da avó, filhoses e mais surpresas.
A festa dos 75 anos celebra-se no último domingo do ano litúrgico, solenidade de Cristo Rei, e é dedicada ao sagrado Coração de Jesus. Celebra-se o dom da vida e do amor, num dia de encontro e convívio, em que se juntam também os jovens que vivem, nesse mesmo dia, o Dia Mundial da Juventude, este ano com o tema «Os que esperam no Senhor, caminham sem se cansar». Uma oportunidade para reforçar, no encontro de gerações, o dom da esperança que nos lança para o Jubileu do ano de 2025 - «Peregrinos da Esperança».
Esperar é viver em permanente conversão
17 de novembro de 2024 | 33.º domingo do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
O anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje deste mundo. Pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de a amar, e com ela aprender aquele olhar que sabe ver o brotar da vida nos ramos da figueira.
Jesus anuncia a vinda do "Filho de homem" como certa, mas o seu momento é incerto: mais que procurar adivinhar o futuro, o crente é convidado a assumir este tempo, nesta terra, espiritualmente, como uma espera que se pode converter em resistência (força nas adversidades e tribulações da história), em paciência (capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (recusa em fazer a apologia do pessimismo), e em fé (acreditando, com segurança e firmeza, mais no invisível de uma Palavra que não passe, do que no visível que passa).
O Evangelho deste domingo não se ocupa do "fim do mundo" mas do "fim de um mundo" onde as forças e astros, tantas vezes divinizados, são “destronados” pelo Filho do homem, o “fim de um mundo” afastado de Deus que dá lugar, pela oferta de Jesus, a uma vida envolvida na misericórdia e no amor, que nos lança num caminho de permanente conversão.
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O anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje deste mundo. Pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de a amar, e com ela aprender aquele olhar que sabe ver o brotar da vida nos ramos da figueira.
Jesus anuncia a vinda do "Filho de homem" como certa, mas o seu momento é incerto: mais que procurar adivinhar o futuro, o crente é convidado a assumir este tempo, nesta terra, espiritualmente, como uma espera que se pode converter em resistência (força nas adversidades e tribulações da história), em paciência (capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (recusa em fazer a apologia do pessimismo), e em fé (acreditando, com segurança e firmeza, mais no invisível de uma Palavra que não passe, do que no visível que passa).
O Evangelho deste domingo não se ocupa do "fim do mundo" mas do "fim de um mundo" onde as forças e astros, tantas vezes divinizados, são “destronados” pelo Filho do homem, o “fim de um mundo” afastado de Deus que dá lugar, pela oferta de Jesus, a uma vida envolvida na misericórdia e no amor, que nos lança num caminho de permanente conversão.
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Tudo o que tenho, a Ti entrego
10 de novembro de 2024 | 32.º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
Quanto maior é a relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós.
Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do (frágil) som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.
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Quanto maior é a relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós.
Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do (frágil) som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.
sábado, 2 de novembro de 2024
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
No mês de novembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Francisco de Borja, muito provavelmente de uma capela que existiu na Quinta da Morena, leva-nos ao início a meados do século XVIII quando o padre Dionísio de Matos, já de idade avançada, aí mandou fazer uma capela para nela poder celebrar. Desse espaço apenas restam o nome de uma rua que liga a Calvaria ao Porto do Carro.
Capela da Morena
Nos limites da atual freguesia da Calvaria de Cima, a caminho do Porto do Carro, no seguimento da Rua do Painel, nos Casais de Além, no final do Caminho da Morena, existia uma quinta com uma azenha e uma capela, construída pelos anos de 1770 ou 1771, dedicada a São Francisco de Borja.
Dessa Capela, e da Quinta da Morena, nada resta. Apenas a escultura do Santo Padroeiro que se acredita vinda desse lugar e que, tudo o indica, seja do século XVIIII.
São Francisco de Borja, militar do imperador Carlos V de Castela, converteu-se após a morte de Isabel I, mulher do Imperador, considerada a mulher mais bonita da Europa. Perante a desfiguração provocada pela morte, fica tão impressionado que se pergunta: «Foi afinal isto que servi?». E resolve dedicar o resto da sua vida ao serviço de Deus. Professa nos Jesuítas, onde vive um caminho de santidade.
No mês de novembro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de São Francisco de Borja, muito provavelmente de uma capela que existiu na Quinta da Morena, leva-nos ao início a meados do século XVIII quando o padre Dionísio de Matos, já de idade avançada, aí mandou fazer uma capela para nela poder celebrar. Desse espaço apenas restam o nome de uma rua que liga a Calvaria ao Porto do Carro.
Capela da Morena
Nos limites da atual freguesia da Calvaria de Cima, a caminho do Porto do Carro, no seguimento da Rua do Painel, nos Casais de Além, no final do Caminho da Morena, existia uma quinta com uma azenha e uma capela, construída pelos anos de 1770 ou 1771, dedicada a São Francisco de Borja.
Dessa Capela, e da Quinta da Morena, nada resta. Apenas a escultura do Santo Padroeiro que se acredita vinda desse lugar e que, tudo o indica, seja do século XVIIII.
Diz o Revdº Dionízio de Mattos assistente na sua Quinta da Morena… que elle junto à dita quinta, à parte Sul sem mais espaço (que) hua estra(da) que fica de premeio, mandou fazer p.ª dizer missa nella por ser sacerdote velho, e lhe ficaram distantes as outras, hua Capella com a invocação de S. Franc.º de Borja, em que diz missa, ornada com todo o asseio… para nella se celebrar, tudo com autoridade do Ordinário…
Petição citada em: David Simões RODRIGUES, Calvaria. A Terra e o Povo. Ed. do Autor, p. 174-175
São Francisco de Borja, militar do imperador Carlos V de Castela, converteu-se após a morte de Isabel I, mulher do Imperador, considerada a mulher mais bonita da Europa. Perante a desfiguração provocada pela morte, fica tão impressionado que se pergunta: «Foi afinal isto que servi?». E resolve dedicar o resto da sua vida ao serviço de Deus. Professa nos Jesuítas, onde vive um caminho de santidade.
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Um retorno à Fonte
3 de novembro de 2024 | 31.º Domingo do Tempo Comum
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O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.
A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno.
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O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.
A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno.
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Projeto de requalificação do adro da igreja
No contexto da celebração do Centenário da Criação da Paróquia da Calvaria, que ocorre a 4 de fevereiro de 2025, está a ser elaborado um projeto de requalificação da zona sul do adro da igreja paroquial, onde se encontra a parede da antiga igreja paroquial, demolida para dar lugar à construção da nova igreja.
Com esta obra, pretende-se valorizar este espaço da Paróquia, tornando-o um lugar mais valorizado pela comunidade, e de memória do património e da história da comunidade, assinalando também os 100 anos da Paróquia. A reabilitação e conservação da parede da antiga ermida, a referência à Padroeira, Santa Marta, a inclusão de uma zona de exposição, de espaços ajardinados e de bancos, e a iluminação noturna, são alguns dos principais marcos deste projeto da Arquiteta Vanda Santos que fez a sua apresentação à comunidade no passado dia 27 de outubro.
A Paróquia aguarda as propostas de orçamento para depois avançar com todas as questões legais e adjudicação, para que se possa dar continuidade ao projeto agora apresentado.
Com esta obra, pretende-se valorizar este espaço da Paróquia, tornando-o um lugar mais valorizado pela comunidade, e de memória do património e da história da comunidade, assinalando também os 100 anos da Paróquia. A reabilitação e conservação da parede da antiga ermida, a referência à Padroeira, Santa Marta, a inclusão de uma zona de exposição, de espaços ajardinados e de bancos, e a iluminação noturna, são alguns dos principais marcos deste projeto da Arquiteta Vanda Santos que fez a sua apresentação à comunidade no passado dia 27 de outubro.
A Paróquia aguarda as propostas de orçamento para depois avançar com todas as questões legais e adjudicação, para que se possa dar continuidade ao projeto agora apresentado.
Festa do Acolhimento das crianças do 1.º Catecismo
«Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te»
Ao iniciar a sua caminhada catequética, as crianças do 1.º Catecismo da paróquia da Calvaria foram acolhidas nas comunidades de São Jorge e da Calvaria, O grupo de São Jorge, tem este ano 5 crianças, e a sua Festa do Acolhimento foi no sábado, dia 26 de outubro. Na Calvaria, o grupo de 11 crianças foi acolhida no domingo, dia 27 de outubro.
Ao começar o itinerário catequético este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus.
No início da celebração, os mais pequenos foram levados pelos adolescentes dos últimos anos, que os ajudaram também noutras pequenas tarefas durante as celebrações, numa atitude de acolhimento e partilha entre toda a catequese.
A cura do cego Bartimeu, Evangelho desse domingo, foi o ponto de partida para, por um lado, falar sobre o que todos procuram: ver, e ver bem, o caminho a seguir. O encontro com Jesus conduz-nos ao caminho certo: Ele é a nossa luz, essa luz que simbolizamos na nossa vela do Batismo que acendemos no dia do nosso Batismo no Círio Pascal, Luz que é Jesus, que vence a escuridão, a morte, o pecado. A Catequese é como aquela palavra que disseram a Bartimeu, quando Jesus disse para o chamar: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te.». Com a Catequese, a comunidade é convidada a dar esta força e coragem, a convidar para o encontro, a viver a certeza de que Jesus chama pelo nosso nome para nos dar luz e vida.
Ao iniciar a sua caminhada catequética, as crianças do 1.º Catecismo da paróquia da Calvaria foram acolhidas nas comunidades de São Jorge e da Calvaria, O grupo de São Jorge, tem este ano 5 crianças, e a sua Festa do Acolhimento foi no sábado, dia 26 de outubro. Na Calvaria, o grupo de 11 crianças foi acolhida no domingo, dia 27 de outubro.
Ao começar o itinerário catequético este é o momento de apresentar as crianças à comunidade, e a comunidade às crianças e famílias, para que, todos juntos, possamos ajudar a crescer na amizade com Jesus.
No início da celebração, os mais pequenos foram levados pelos adolescentes dos últimos anos, que os ajudaram também noutras pequenas tarefas durante as celebrações, numa atitude de acolhimento e partilha entre toda a catequese.
A cura do cego Bartimeu, Evangelho desse domingo, foi o ponto de partida para, por um lado, falar sobre o que todos procuram: ver, e ver bem, o caminho a seguir. O encontro com Jesus conduz-nos ao caminho certo: Ele é a nossa luz, essa luz que simbolizamos na nossa vela do Batismo que acendemos no dia do nosso Batismo no Círio Pascal, Luz que é Jesus, que vence a escuridão, a morte, o pecado. A Catequese é como aquela palavra que disseram a Bartimeu, quando Jesus disse para o chamar: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te.». Com a Catequese, a comunidade é convidada a dar esta força e coragem, a convidar para o encontro, a viver a certeza de que Jesus chama pelo nosso nome para nos dar luz e vida.
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