Programa da Paróquia

sábado, 31 de dezembro de 2016

Como "salvar" a nossa vida, dia após dia

1 de Janeiro de 2016 | Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
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Os pastores não contemplam nada de extraordinário, nenhum deslumbre, mas aquela realidade humaníssima que têm diante dos olhos não contradiz as palavras que escutaram do anjo; na realidade, com simplicidade, contam o que lhes tinha sido anunciado, suscitando admiração em todos. A evangelização cristã tem o seu início naquele dia e é feita por pastores pobres, à margem da sociedade e tidos como indignos de uma vida religiosa de acordo com o culto oficial.

A mãe de Jesus, por outro lado, ouvindo as palavras dos pastores, guarda-as e medita sobre elas no seu coração, relacionando-as com as palavras que escutara do anjo (cf. Lc 1,26-38) e com os acontecimentos que as sucederam: a gravidez, o início de vida com José, o nascimento daquele filho que vinha, apenas, de Deus. Também neste caso, Maria toma consciência da sua relação com aquele filho, porque outros, Isabel, José, agora os pastores, a narram e a confirmam. E assim a boa-nova, a grande alegria (cf. Lc 2,10) espalha-se, faz o seu caminho naquela região da Judeia.

Decorridos oito dias sobre o nascimento, José deve cumprir a Lei, envolvendo o seu filho varão na aliança estabelecida entre Deus e Abraão através da circuncisão. (...) Com a circuncisão, o menino recebe o Nome de Jeshu‘a, Jesus, que significa “o Senhor salva”: é o nome que o anjo dera (cf. Lc 1,31), logo, um Nome dado por Deus, Nome que diz muito sobre a vocação e a missão deste recém-nascido que só Deus nos podia dar. Maria e José mais uma vez obedecem escrupulosamente, reconhecendo que Aquele filho não lhes pertence, mas pertence a Deus que o quis e que o fez nascer no meio de nós para que fosse o Emanuel, o Deus-connosco (cf. Mt 1,23; Is 7,14), o Senhor e Salvador.

Hoje é também o início do ano, segundo o calendário da sociedade em que vivemos. Celebrar o primeiro de janeiro, a festa em que se proclama que Jesus nasceu de uma mulher, que pertence ao povo de Israel e que tem no próprio Nome a missão de levar a salvação a toda a humanidade, diz-nos a todos que Jesus viveu mostrando-nos como podemos "salvar" a nossa vida, dia após dia.

Ir. Enzo Bianchi, Prior de Bose
texto completo in: Monastero di Bose

sábado, 24 de dezembro de 2016

E eis que Deus vem até nós...

25 de dezembro de 2016 | Natal do Senhor
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E eis que Deus vem, e Jesus nasce na simplicidade do presépio de Belém. Deus quer tanto, tanto, fazer-se próximo que nasce Homem, como nós, fruto do sim de Maria à proposta que do céu lhe é revelada.

O Verbo ganha corpo, e Jesus, já nesse Menino deitado numa manjedoura, é todo expressão do que Deus nos quer revelar: Ele quer salvar, dar vida, recriar-nos, oferecer-nos a possibilidade de tornar a vida melhor, mais bela e feliz, uma vida mais cheia de Luz!

Deixar que Ele entre na vida, que more “cá em casa”, é o desafio constante do Natal. E quando a Palavra ganha corpo no pensar e agir de cada um, toda a família humana é iluminada por esse Amor que busca sempre uma forma de se fazer pequeno pela grandeza do serviço, da compreensão, do perdão…

Que este Natal seja, para cada um, um tempo de verdadeiro encontro e acolhimento de Jesus, esse mesmo Jesus que os Pastorinhos de Fátima receberam na Eucaristia, aquando da terceira aparição do Anjo, que eles procuravam “escondido” no sacrário para estar em adoração, que consolavam com a sua oração e a oferta das suas vidas... Esse Jesus a quem Maria, a Senhora do Rosário nos quer sempre levar...

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O sentido da "missa do galo"

Para explicar a expressão “missa do galo”, referente à missa da noite de Natal, são várias as hipóteses levantadas: há quem refira que se deu este nome porque na primeira missa celebrada à meia-noite do dia 24 de dezembro, um galo cantou; diz-se também que o nome vem do facto de os fiéis ouviram os galos a cantar quando voltam a suas casas após a celebração a essa hora tardia; alguns textos relatam que no século IV a comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém para celebrar a missa do Natal na hora do primeiro canto do galo, mencionado por Jesus na traição de Pedro, descrito nos evangelhos… Outra explicação pode ser dada com o sentido dessa noite: ela celebra o nascimento de Jesus que é o “sol nascente” que clareia a escuridão das nossas vidas; e a luz, o amanhecer, através do qual os homens encontram sentido no meio das trevas, aparece quando os galos cantam.

Em Roma a celebração da “missa do galo” acontece desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior. Entretanto, o galo foi ganhando cada vez mais o sentido da vigilância, da fidelidade e do testemunho cristão. Por isto, a partir do século IX encontra-se esta ave no campanário de muitas igrejas.

Celebrações de Natal
Na paróquia da Calvaria, a celebração da “missa do galo” será às 23h na igreja de São Jorge, na noite do dia 24 de dezembro. No Dia de Natal, a celebração da Eucaristia será às 9h45 na igreja do Casal do Relvas e às 11h, na igreja paroquial. No final das celebrações haverá o tradicional gesto da adoração do Menino. A participação na Eucaristia é a melhor forma dos cristãos celebrarem o Mistério da Incarnação de Jesus, verdadeiro Deus que vem fazer-se verdadeiro Homem para nos salvar.

Celebrações no Ano Novo
Depois, a 31 de dezembro, a celebração da Missa vespertina será às 19h na igreja de São Jorge, e no dia 1 de janeiro de 2017, Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz, será às 9h45 na igreja de Casais de Matos e às 11h na igreja paroquial da Calvaria.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Um nome que é missão: "o Senhor salva"

18 de dezembro de 2016 | 4º Domingo do Advento
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Ao aproximar-se a celebração do nascimento de Jesus, o 4º Domingo do Advento oferece-nos o texto do anúncio do Anjo a José. No sonho, ele percebe a sua própria missão, mas também, e fundamentalmente, a missão de Jesus: Jesus é Aquele que assume o seu nome na plenitude, pois o seu nome significa “o Senhor salva”. E Ele salva-nos de facto!

Fazendo-se um connosco, Jesus Cristo traz à humanidade a plenitude da sua divindade e vive a humanidade da forma mais plena. Por isso, Ele é o «caminho, verdade e vida» daqueles que aceitam o projeto de serem plenamente Homens no seu seguimento, para se encaminharem para Deus.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Acender uma vela na Luz da Paz que vem de Belém

Na segunda-feira, dia 12 de dezembro, às 21h30, na igreja paroquial de Fátima, será distribuída a Luz da Paz de Belém, numa celebração promovida pelos Escuteiros da nossa Diocese.

Uma chama acesa em Belém, na gruta onde Jesus nasceu, foi transportada até Viena, na Áustria, onde um grupo de escuteiros de Portugal a foi buscar para a trazer acesa até Portugal. Este domingo, dia 11, em Évora, será distribuída por escuteiros de todas as dioceses. Depois de percorrer tantos quilómetros, chega à nossa Diocese para poder ser um sinal de paz e de esperança para todas as comunidades.

Nas celebrações do próximo fim-de-semana, 17 e 18 de dezembro, teremos o acolhimento desta chama na nossa paróquia: convida-se depois cada um a levá-la para casa numa candeia, e a mantê-la acesa até ao Dia de Natal, podendo acender com ela as velas da Caritas.

És mesmo Tu? Como posso reconhecer-Te?


11 de dezembro de 2016 | 3º Domingo do Advento
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João Baptista, na prisão por não temer dizer a verdade, manda emissário a Jesus: «És tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?» E a resposta que lhe levam de volta é feita de «sinais»: os gestos, a ação, a presença, o anúncio de Jesus são os «sinais» da presença do «Reino de Deus» já no meio dos homens, de que falavam as profecias...

A dúvida de João leva-o a procurar. Talvez esperasse um «messias» diferente… Mas não se fecha nas suas ideias pré-estabelecidas, está aberto à novidade de Deus. Pelos sinais, pode reconhecer que, de facto, Jesus é Aquele que ele, João, vem anunciar e mostrar já presente.

Os «sinais» de Jesus continuam atualmente presentes e dão a possibilidade, a quem, como João, se abre à novidade de Deus, de reconhecer em Jesus o Messias. Quantos, ao encontrar-se com Ele, têm um novo olhar para a vida… Quantos caminham com novo impulso, se curam do pecado e de tudo o que nos retira da verdadeira vida… Quantos, acolhendo a mensagem de Jesus, se abrem à relação e à comunhão, à reconciliação e ao perdão… Quantos encontram sentido para a vida na ressurreição… Quantos encontram na Palavra que é Jesus uma boa nova que preenche de esperança, de confiança, de amor, os limites da nossa pequenez...

Felizes, diz Jesus, são aqueles que não encontram n'Ele motivo de escândalo, mas são capazes de acolher o Messias tal como Ele é, de O acolher e de O seguir na aventura de um vida vivida no Amor...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O desafio da conversão na 2ª semana do Advento

Presépio na igreja da Calvaria
Ao celebrar o 2º domingo do Advento, o Anjo chegou aos presépios de São Jorge e da Calvaria, trazidos pelas crianças mais pequenas, e contextualizados pelos grupos dos adolescentes.

Quando o Evangelho nos apresentava João Batista a apelar à conversão, vimos também como os Pastorinhos tiveram também de se deixar transformar por Deus. A primeira aparição do Anjo, na primavera de 1916, lançou-os nesta aventura de se tornarem cada vez mais atentos à vontade de Deus a quem aprenderam a rezar uma oração nova: "Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam!»

Chegada do Anjo ao presépio de São Jorge
O desafio que ficou para todos foi o de procurar perceber o que era importante mudar na vida, aquilo em que podemos e devemos converter-nos durante este tempo de Advento. E procurar rezar mais, repetindo também a oração que o Anjo ensinou.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

«Arrependei-vos, está perto o reino dos céus»

4 de dezembro de 2016 | 2º Domingo do Advento
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Está perto o Reino dos Céus. Esta era a palavra de ordem de João Batista aos seus contemporâneos! Fechados em si mesmos, longe dos caminhos de Deus, aos poucos ia desvanecendo a certeza de que o Senhor estava no meio deles. A voz de João aparece então como um grito que apela à mudança.

João é, ainda hoje, aquela voz que clama nos desertos da nossa vida e nos diz: «Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas». É aquela voz que nos alerta para a necessidade de converter o nosso coração para acolher o Senhor que veio no Deus menino do presépio, que virá, no fim dos tempos, como Rei e Senhor e que continuamente vem às nossas vidas como consolador dos corações.

Que este Advento seja um verdadeiro tempo de preparação do nosso coração para acolher a vinda de tão amado Senhor!


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

E o desafio da primeira semana do Advento é...

1º Domingo do Advento em São Jorge
Com o início do Advento, começou também a Campanha para a Catequese, na qual se procura envolver toda a comunidade paroquial. Seguindo a proposta diocesana, durante estas semanas que precedem o Natal, vamos construindo progressivamente o presépio nas igrejas da Calvaria e de São Jorge, acompanhando o "Advento dos Pastorinhos", centrando-nos nas aparições do Anjo que prepararam as crianças para o encontro com Nossa Senhora.

Foi assim que, no passado fim-de-semana, 26 e 27 de novembro, surgiram a gruta ou cabana do presépio em cada uma das igrejas, enriquecidas com os elementos que as crianças trouxeram, e explicadas pelos adolescentes. E ficou o desafio: como Jesus dizia no Evangelho, estarmos vigilantes para acolher a sua presença entre nós, não deixarmos que tantas coisas à nossa volta nos distraiam do essencial do Natal, e encontrarmos na oração o meio para despertarmos para esta presença de Jesus na nossa vida.

Tal como a Lúcia e as suas companheiras em 1915 perceberam, quando rezavam o terço, "como que suspenso no ar, uma figura como se fosse uma estátua de neve que os raios tornavam algo transparente", também nós, pela oração, podemos ir progressivamente percebendo os sinais de Deus no nosso mundo! O desafio desta primeira semana é esse: rezar!

Para acompanhar a campanha, toda a comunidade pode encontrar os textos e desafios semanalmente no boletim paroquial.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

«Vigiai... estai vós também preparados»

27 de novembro de 2016 | 1º Domingo do Advento
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No início do Advento, início também de um novo ano litúrgico, a liturgia lança-nos um apelo nas palavras de Jesus: «Vigiai... estai também vós preparados»... Para começar, a necessidade de estar atentos, para que a Vida não nos passe ao lado.

O Evangelho, em três pequenos quadros fala de algumas coisas que nos podem distrair do essencial: o «gozar a vida», como faziam no tempo de Noé; os trabalhos e compromissos do dia a dia; o «adormecer» para o cuidado da própria «casa»...

Ao iniciar esta caminhada, mais uma vez nos deparamos com a necessidade de nos mantermos alerta, de renovarmos a vontade de nos empenharmos com responsabilidade na construção de um mundo melhor. Jesus vem: preparemo-nos para O acolher.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

5ª ano celebrou a Esperança

Grupo da Calvaria a contar a História da Salvação
No passado fim-de-semana, dias 19 e 20 de novembro, os grupos de catequese do 5º ano da paróquia da Calvaria viveram a Festa da Esperança. No sábado, o grupo de São Jorge, na missa às 19h, e no domingo, o grupo da Calvaria, na missa às 11h.

O 5º ano da catequese é dedicado de uma forma especial a aprofundar a História da Salvação: perceberem como o nosso Deus está presente na História, desde o início de todas as coisas, passado pelos momentos mais significativos do Povo de Deus, chamando pessoas a colaborar com Ele nesse plano de salvação, até chegar a Jesus Cristo, o próprio Deus que se faz um connosco. E como a salvação continua presente na Igreja que se reúne no Espírito do Ressuscitado, e nos abre para a esperança da Vida Eterna.

Grupo de São Jorge a mostrar a barra cronológica
Grupo do 5º ano de São Jorge
Foi esta História de Salvação que os grupos apresentaram, mais pormenorizadamente, às comunidades. Ao mesmo tempo que recordaram a todos aqueles que foram os grandes momentos da presença de Deus na História, convidaram a viver na esperança: Deus que esteve presente na história da humanidade, continua presente na nossa história de hoje, acompanha-nos, ajuda-nos, indica-nos o caminho a seguir. E também para nós traz essa mensagem de esperança na salvação da Jerusalém Celeste, com Cristo Ressuscitado!

Apresentado este percurso, foram desdobrando a barra cronológica, ajudando, dessa forma, a visualizar a longa presença de Deus neste "rio do tempo", e ficando também eles com a perspectiva de toda a aventura que os espera: descobrirem este Deus que lhes dá a certeza da sua presença, deste que é o Deus de toda a nossa esperança!
Grupo do 5º ano da Calvaria

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A realeza da entrega de si mesmo

20 de novembro de 2016 | Solenidade de Cristo Rei
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O último domingo do tempo comum apresenta-se sempre como um espaço para a contemplação da realeza de Jesus Cristo.

Neste ano C, acompanhando o Evangelho de São Lucas, é-nos proposto o diálogo na cruz com o «bom ladrão». E é aí, na cruz, naquele que é o momento supremo da dádiva de si mesmo, do seu amor e serviço à humanidade, que Jesus se nos revela como Rei - uma realeza de amor, de serviço e de doação de si mesmo, uma realeza que revela a caridade infinita de Deus...

O rosto real de Jesus na cruz é o rosto do Deus de Amor que perdoa e envolve na aventura da Vida: «hoje estarás comigo no Paraíso...» É uma realeza que é capaz de recriar aquele que se dispõe a acolher o dom da sua vida...

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

4º Festival de Sopas da Calvaria


No próximo sábado, dia 19 de novembro, a partir das 19h30, na Casa do Povo da Calvaria de Cima, realiza-se o 4º Festival de Sopas da Calvaria, na Casa do Povo da Calvaria de Cima, organizado pela Comissão da Festa em Honra de Santa Marta em 2017.

Para degustar de todas as sopas, acompanhadas de bebidas e de pão ou broa, a entrada tem um valor de 5 "colheres", sendo gratuito para crianças até aos 6 anos.

A organização convida toda a população a estar presente neste evento preparatória da Festa em Honra de Santa Marta que se realizará em agosto de 2017.

Para acompanhar todas as propostas da Comissão organizadora, pode visitar ESTA PÁGINA.

Perseverança na esperança

13 de novembro de 2016 | 33º Domingo do Tempo Comum
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A destruição do templo e da cidade de Jerusalém (anunciado neste texto do Evangelho, e que aconteceu no ano 70 da era cristã) não é sinal do fim do mundo, nem os terramotos ou guerras, nem as perseguições... Não é o medo mas a esperança que Jesus anuncia! A Igreja vai passar por tempos difíceis, na história haverá calamidades incompreensíveis... No entanto, não é para a destruição que caminhamos, mas para a vida, e a vida em plenitude!

Não sigamos os falsos profetas que nos querem conquistar pelo medo, não nos deixemos dominar por quem nos quer traçar um destino escrito de antemão: na liberdade e no amor, caminhamos para Deus, fonte de esperança, para quem valemos tanto que nem um só cabelo da cabeça se perderá!

Enquanto Igreja, caminhamos na esperança e, neste mundo concreto, somos convidados a abraçar o projeto de testemunhar o Reino que pode crescer em nós e por nós... Perseverança, é a palavra que marca a presença cristã, de quem olha e trabalha o mundo com esperança...

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Acolhimento das crianças do 1º ano



Depois de algumas semanas para se poderem conhecer e ambientar, os grupos do 1º ano da catequese são acolhidos na comunidade. A Festa do Acolhimento é um momento para nos congratularmos com estas crianças e com as suas famílias: estão a começar um percurso de catequese para a descoberta desse Grande Amigo que é Jesus, que nos leva ao Pai, nos dá o Espírito e nos convida a viver como irmãos em Igreja.

No primeiro ano da catequese estão inscritas 26 crianças, 3 no grupo de São Jorge e 23 no grupo da Calvaria. As crianças de São Jorge tiveram a sua Festa do Acolhimento no dia 29 de outubro, na missa das 19h, em São Jorge. As da Calvaria no dia 6 de novembro, na missa das 11h, na igreja paroquial.


Para além do envolvimento das crianças, que se apresentaram às comunidades, e das suas famílias, estas festas tiveram também a presença dos grupos do 10º ano que acompanharam os mais novos nas pequenas tarefas que realizaram durante a celebração.

Espaço jovem na Calvaria

Depois de uma longa interrupção, a cave da Casa Paroquial ficou de novo preparada para ser o espaço de encontro dos jovens da Paróquia.

Um espaço ainda em remodelação, mas que já teve direito a "inauguração" no passado dia 29 de outubro, sábado, com um convívio e a promessa de outras atividades, reuniões e ensaios, e com o convite para que os jovens que terminaram o seu percurso catequético possam reunir também.

O próximo encontro ficou agendado para dia 26 de novembro.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

27 jovens confirmados na fé


No passado domingo, dia 30 de outubro, o Sr. Bispo, D. António Marto, presidiu à celebração da Eucaristia na qual foram crismados 27 jovens da paróquia da Calvaria. Depois de terminarem o 10º ano da catequese, estes jovens tiveram uma preparação próxima para a celebração deste Sacramento durante os meses de setembro e outubro.

Durante a celebração, o Sr. Bispo reforçou a necessidade de ser, como Zaqueu, procurar Jesus e o deixar entrar na nossa vida, assim como de se manter firme na fé num mundo tantas vezes adverso a essa vivência. Foi nessa fé que o Sr. Bispo convidou todos a rezar, pedindo que o Espírito Santo descesse sobre cada um destes jovens, ungindo-os depois com o Crisma.

No final da celebração, o Sr. Bispo garantiu que reza todos os dias por todos os que foram confirmados pelas suas mãos. Ficando, assim, o desafio de agora testemunhar o Dom do Espírito na vida, pelo compromisso humano e cristão, na sociedade e em Igreja.

A celebração do Crisma para o grupo que este ano frequenta o 10º ano da catequese na paróquia da Calvaria está agendado para o dia 29 de outubro de 2017.

Vem Ver +, Seminário em Dia Aberto 2016

CATEQUESE CONVIDADA A PARTICIPAR

O Seminário convida os grupos de catequese, de adolescentes, de jovens e as famílias a ir conhecer o Seminário, na companhia dos seminaristas e pré-seminaristas, e a descobrir um pouco mais sobre a vocação sacerdotal. Será no dia 20 de novembro, a partir das 10h e termina com a participação na ordenação de diácono do António Cardoso.

O programa deste dia começa às 10h, com o acolhimento e oração, seguindo-se uma atividade no interior do seminários, com o tema "Trilhos da Misericórdia". O almoço será pelas 13h, e às 15h30 a Eucaristia de encerramento do Ano da Misericórdia e Ordenação de Diácono do António Cardoso, na Sé.

O Seminário precisa de saber quantas pessoas desejam participar: por isso, pede que até ao dia 13 de novembro, se informe: nome individual ou de grupo, número de pessoas, paróquia de origem (fo.seminario@gmail.com; 244832760). Para o almoço, o Seminário oferece sopa e bebidas.

Estão disponíveis alguns materiais para esta Semana dos Seminários AQUI.

Um Deus de vivos

6 de novembro de 2016 | 32º Domingo do Tempo Comum
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Na discussão com os saduceus, Jesus afirma a centralidade da fé no «Deus de vivos» que garante a ressurreição como a esperança que ilumina a vida cristã.

De facto, a ressurreição é a esperança que dá sentido a toda a caminhada do cristão. A fé cristã torna a esperança da ressurreição uma certeza absoluta, pois Cristo ressuscitou e quem se identifica com Cristo nascerá com Ele para a vida nova e definitiva.

Mas a certeza da ressurreição não pode ser apenas uma realidade que esperamos. Ela é uma realidade que influencia, desde já, a nossa existência terrena: é o horizonte da ressurreição que deve marcar as nossas opções, os nossos valores, as nossas atitudes. É a certeza da ressurreição que nos dá a coragem de enfrentar as forças da morte que dominam o mundo, de forma a que o novo céu e a nova terra que nos esperam comecem a desenhar-se desde já.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Deixar-se olhar por Jesus que passa...

30 de outubro de 2016 | 31º Domingo do tempo Comum
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A história de Zaqueu é uma história de olhares... O olhar de Zaqueu, que quer ver Jesus, e por isso não deixa que a sua pequenez o impossibilite de olhar Aquele que procura: é um olhar de busca, de vontade de se reencontrar no encontro com Jesus.

Depois, o olhar de Jesus, um olhar que identifica, acolhe e compromete, um olhar que faz compreender a vontade que Deus tem de se fazer próximo de cada um, de habitar a casa de cada um.

E o olhar da multidão, que conserva a história de Zaqueu e é incapaz de perceber que também ele é chamado à salvação...

Em Jesus revela-se o olhar de Deus sobre a humanidade. Perante o homem que busca, Ele olha com a vontade de fazer chagar a cada um a certeza do amor que chama pelo nome, que acolhe cada um na sua situação, e lhe abre, no perdão, a possibilidade de um novo rumo... Como Zaqueu, deixarmo-nos olhar por Jesus. Com Jesus, aprender a olhar os outros. Com a multidão, perceber o quanto fechamos o nosso olhar à misericórdia e ao perdão...

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Vigararia da Batalha peregrinou à Porta Santa

Vindos das várias paróquias da vigararia da Batalha, cerca de duas centenas de peregrinos começaram a juntar-se no Largo Cónego Maia, junto à Sé de Leiria, pelas 17h do passado domingo, dia 23 de outubro, para percorrer esse breve mas significativo caminho que os levou até à Porta Santa da Misericórdia. O desafio inicial foi então lançado: “atravessar a Porta Santa com a firme vontade de conversão para podermos ser cada vez mais misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco”.

Ao longo desse percurso, os peregrinos tiveram a oportunidade de fazer quatro breves paragens, acompanhando o Evangelho de São Lucas, para que cada um pudesse tomar consciência da misericórdia de Deus: a primeira etapa foi dedicada a reconhecer o amor de Deus revelado no dom da vida, recebida no Batismo; a segunda, à misericórdia com que Deus restabelece esta vida em nós pelo sacramento da Reconciliação; a terceira etapa foi marcada pelo dom da ternura e da misericórdia que Jesus manifesta ao dar-nos Maria por Mãe; e a última etapa foi centrada no dom da Eucaristia na qual se celebra a misericórdia do Senhor Jesus que se entrega por nós, para nos dar a vida eterna: “é Ele que permanece como alimento que constantemente nos fortalece para sermos sinal da misericórdia divina. Nesse Pão repartido, também nós somos convidados a aprender a repartir a nossa vida”.

O cântico “Eu estou à porta e chamo diz o Senhor…” acompanhou o momento da passagem da Porta Santa, um passo que foi “sinal do profundo desejo de se querer deixar envolver pela misericórdia do Pai”, fazendo-o “com fé e esperança, com a alegria do encontro, com o desejo de renovação”.

Já no interior da Sé, o percurso continuou de uma forma mais livre, havendo apenas um breve momento de oração junto de cada um dos sinais da misericórdia aí presentes. Foi dando também a oportunidade de cada um poder celebrar o sacramento da Reconciliação. Pelas 18h30, a celebração da Eucaristia marcou o final desta Peregrinação, durante a qual se realçou a importância da oração humilde diante de Deus para criar o espaço para o acolhimento da misericórdia de Deus, fonte de uma vida misericordiosa para com os outros. E foi com esse desafio de ser portadores da misericórdia que se terminou com o convite a sair pela Porta Santa: por ela entrados para acolher a misericórdia de Deus; por ela saímos para levar a misericórdia de Deus aos outros.



sábado, 22 de outubro de 2016

Não podes ir mas podes ajudar

Celebra-se este domingo, dia 23 de outubro, o Dia Mundial das Missões.

A missão é de Deus na qual somos chamados a cooperar. O Mês Missionário tem a sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. O objectivo é incentivar, nas Igrejas locais, a cooperação missionária. São apenas alguns os missionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente na missão universal.

Essa cooperação realiza-se de três formas:
1º pela oração, sacrifício e testemunho de vida;
2º por meio da ajuda material aos projetos missionários;
3º colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes.

As missões precisam de missionários e missionárias. Não podes ir mas podes ajudar!

OBRAS MISSIONÁRIAS PONTIFÍCIAS

Dar espaço para a misericórdia de Deus

23 de outubro de 2016 | 30º Domingo do Tempo Comum
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Para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros, Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano. O primeiro, sem dúvida um homem recto, que faz tudo bem feito, que faz da sua oração o sumário das suas boas acções; o segundo que tem a humildade de reconhecer a sua condição de pecador diante de Deus... O primeiro que não tem necessidade de Deus, porque se basta a si mesmo nas suas qualidades. O segundo que percebe o quanto precisa de acolher o amor e o perdão de Deus.

Mas não esqueçamos o início: para os que se consideram justos e desprezam os outros, Jesus diz, com esta história, que a oração, a relação com Deus, não se faz sem uma atitude de um olhar misericordioso também para com o outro... e que Deus, que é o cento da parábola, tem um olhar de misericórdia, capaz de justificar quem se quer deixar justificar por Ele. Humildes diante de Deus, pois é sempre Ele quem nos dá a salvação, aprendemos também a humildade com os outros, com quem vamos procurando acertar no caminho a percorrer...

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Calvaria é convidada a passar a Porta Santa

SINAL DA BUSCA DE UMA VIDA NOVA
23 DE OUTUBRO, 17h

No próximo domingo, dia 23 de outubro, pelas 17h, teremos a peregrinação da nossa paróquia da Calvaria, juntamente com as outras paróquias da nossa Vigararia da Batalha, à Porta Santa da Sé de Leiria. A passagem da Porta Santa é um dos sinais significativos do Jubileu da Misericórdia, “onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança” (Papa Francisco).

No contexto deste Ano da Misericórdia que estamos a viver, o Papa Francisco convidou cada cristão a fazer a sua peregrinação à Porta Santa como sinal do acolhimento da Misericórdia de Deus. A passagem da Porta é um sinal da passagem para uma vida que quer deixar para trás o pecado para abraçar o amor misericordioso de Deus. Como afirma o nosso Bispo, D. António Marto, “a passagem pela porta santa é uma etapa de um movimento de saída de casa e de si mesmo para se pôr ao caminho em busca de Deus e de vida nova”.

Etapas da Peregrinação à Porta Santa
A vivência deste momento será marcada pelo encontro com quatro grandes sinais misericórdia: o Batismo, pelo qual Deus manifesta a sua misericórdia tornando-nos seus filhos; a Reconciliação, sacramento da misericórdia que nos purifica do pecado e nos lança para o abraço do Pai; o dom de Maria, Mãe de Jesus, que Ele, no alto da cruz, nos oferece como nossa Mãe, para nos acompanhar com a sua ternura e misericórdia; e a Eucaristia, na qual acolhemos Jesus Cristo, Ele que é “o rosto da Misericórdia do Pai” (Papa Francisco).
A passagem da Porta Santa e a peregrinação por estes sinais da misericórdia terminará com a celebração da Eucaristia, na qual acolhemos Jesus Cristo que nos convida a ser “Misericordiosos como o Pai” (lema deste Jubileu da Misericórdia), exprimindo-o na vivência das obras de misericórdia que o Papa convida a redescobrir.

Cristo, Rei da Misericórdia
O Ano da Misericórdia termina a 20 de novembro de 2016, na celebração da solenidade de Cristo Rei do Universo: “naquele dia, ao fechar a Porta Santa, animar-nos-ão, antes de tudo, sentimentos de gratidão e agradecimento à Santíssima Trindade por nos ter concedido este tempo extraordinário de graça“ (Papa Francisco). Esta será uma oportunidade para vivermos, em vigararia, este desafio do Santo Padre. Façamos todos os possíveis por participar nesta celebração que começa no exterior da Sé às 17h e termina com a Missa às 18h30.

Rezar sem desanimar

16 de outubro de 2016 | 29º Domingo do Tempo Comum
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Jesus parte de uma parábola de um juiz iníquo que, para deixar de ser «atormentado» pela viúva, se prontifica a ouvir os seus pedidos... Uma parábola sobre a «necessidade de orar sempre, sem cessar», diz o início do texto. Se um tal juiz faz a vontade da viúva, conclui Jesus, «Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite?»

O realce é posto na «justiça», não segundo uma lógica humana, mas na lógica divida: a justiça de Deus revela-se no seu amor, Deus é justo quando a sua ação é ajustada ao seu ser, é justo quando ama. E o mais alto grau da justiça de Deus é o perdão, porque aí se manifesta totalmente gratuito...

Orar sem cessar para, aí, no encontro com Deus, compreender cada vez mais a sua justiça, a sua capacidade de amar e perdoar... Esses, os «eleitos», rezam sem cessar: "Dá-me o teu amor, o teu Espírito Santo, para que Ele ajuste toda a minha vida ao teu amor... Perdoa os meus pecados!». E esta oração, Deus atende-a sem tardar...

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Apresentação e compromisso dos Catequistas

No passado fim-de-semana, dias 1 e 2 de outubro, os catequistas da paróquia fizeram o seu compromisso diante das comunidades cristãs, no sábado os catequistas do centro de São Jorge e, no domingo, os catequistas do centro da Calvaria.

Compromisso do Grupo de Catequistas do Centro da Calvaria
No início da celebração foi dado o sentido deste momento, inserido no contexto desse dia em que se celebrava o Dia da Igreja Diocesana "que nos recorda que a nossa paróquia é parte da Igreja Local de Leiria-Fátima. Estamos unidos na mesma fé e no mesmo batismo, acolhemos o mesmo Senhor Ressuscitado presente na Eucaristia, vivemos do mesmo Evangelho, confirmados nesta unidade pelo nosso Bispo, sucessor dos Apóstolos.É nesta unidade que acolhemos a missão de levar a todos o Evangelho, pois Deus nos quer reunir numa só família que acolha e viva o Amor. A catequese é a expressão desta missão da Igreja. A comunidade escolhe alguns que, enviados em nome da Igreja, são os animadores dos grupos de catequese. Os catequistas, em nome de toda a comunidade, colaboram com as famílias na tarefa da educação para a fé. No início do mês de outubro, mês das missões e de Maria, ao viver um ano dedicado à Mãe de Ternura e de Misericórdia, que há cem anos apareceu aos três Pastorinhos de Fátima, confiamos a Deus a nossa Diocese, a nossa comunidade e os nossos catequistas, e pedimos que Nossa Senhora seja, para todos, modelo e guia na missão de testemunhar a alegria do encontro com seu Filho Jesus Cristo."

No final da celebração da Eucaristia, foram chamados os catequistas de cada ano de catequese, e apresentados à comunidade. Depois assumiram o seu compromisso em forma de oração:

Senhor, Tu me chamaste a ser catequista na Tua igreja,
nesta comunidade cristã.
Tu me confiaste a missão de anunciar a Tua Palavra
e de testemunhar, pela minha vida, os valores do Evangelho.
É grande, Senhor, a minha responsabilidade.
Mas, se me escolheste, confio na Tua graça
e no apoio dos pais e de toda a comunidade cristã.
Para servir melhor as crianças e adolescentes que me confiaste,
Senhor, renovo hoje o compromisso de me preparar sempre melhor
para a minha missão, pela oração e celebração,
pela formação pessoal e participação na vida da comunidade.
Faz de mim mensageiro da Tua Palavra,
chama que faz brilhar a luz de Jesus,
testemunha de Cristo no mundo.
Ámen.

Acolher e agradecer a presença de Deus

9 de outubro de 2016 | 28º Domingo do Tempo Comum
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É Jesus quem nos pode restituir a beleza da vida: Ele, que cura os dez leprosos, é quem tem a capacidade de nos purificar das nossas «lepras» - se o caminho de uma vida boa, bela e feliz é fruto das nossas opções pessoais, não deixa de ser também um dom a pedir constantemente: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós», pediram os leprosos... A mesma oração confiante podemos e devemos nós mesmo fazer. A «cura» é um dom gratuito de Deus que pega na nossa vida e a enche da sua graça, para que ela, de facto, tenha graça ao ser vivida.

O caminho da fé é feito de acolhimento e de agradecimento: é parte da «boa educação» saber agradecer, agradecer porque a vida é feita na relação, e o que somos e temos é fruto de um esforço conjunto em que tanto recebemos dos outros... e tanto recebemos de Deus! Sabermos olhar, com verdade, para o que somos e temos, e sermos agradecidos pelos dons que em cada dia, enchem a nossa vida de «pequenos nadas» que a tornam bela. O texto do Evangelho é também um convite a educar o olhar para ver o belo e agradecer por isso...

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

«Aumenta a nossa fé...»

2 de outubro de 2016 | 27º Domingo do Tempo Comum
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No caminho para Jerusalém, Jesus vai apresentando as exigências do caminho: ser seu discípulo implica a vida toda, implica ter em primeiro lugar o "Reino"... Disso nos foram falando os textos do Evangelho dos últimos domingos. Perante tudo isso, os Apóstolos dizem a Jesus: «Aumenta a nossa fé». A reação normal: para aderir ao projeto do "Reino" anunciado por Jesus é preciso estar de «alma e coração», e isso só acontece quando se ama de verdade - a "fé" que os Apóstolos pedem é esta adesão, este amor, este confiar-se totalmente, o lançar-se nos braços de Deus, capaz de tudo (como recorda a amoreira...).

Aumentar a fé, é aumentar o amor: «Só o Amor é digno de fé»... E no amor não há domínio sobre o outro, mas a humildade de quem recebe e se dá, como um "servo inútil" que faz o que deve fazer, não para se elevar a si mesmo, mas para que Deus se faça presente no mundo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Dias e horários da catequese

O início da catequese, com a apresentação e compromisso dos catequistas, será já no próximo fim-de-semana, nas celebrações de sábado, 1 de outubro, em São Jorge, às 19h; e 2 de outubro, domingo, na Calvaria, às 11h. Os encontros dos grupos começam na semana seguinte nos seguintes dias e horários:

Centro da Calvaria:
1º ao 7º ano: sábado, 14h30
8º ao 10º ano: 4ª feira, 20h00

Centro de São Jorge:
1º ao 3º, 5º ao 9º ano: sábado, 17h30
4º ano: 6ª feira, 18h45
10º ano: 4ª feira, 20h00

tempo suplementar de inscrições:
As crianças e adolescentes que ainda não fizeram a sua inscrição deverão fazê-la na próxima sexta-feira, dia 23 de setembro, no Centro Pastoral da Calvaria, ou na Casa da Catequese, em São Jorge, a partir das 21h.

O que vemos neste quadro?

25 de setembro de 2016 | 26º Domingo do Tempo Comum
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Lázaro: o nome significa «Deus socorre», e é o único personagem de uma parábola de Jesus que tem nome... Em contraste com o rico que é apenas «o rico» que, na sua riqueza, permanece de olhos fechados àquele que tem apenas a atenção dos cães que lhe vêm lamber as chagas. Ao dar-lhe nome, Jesus diz-nos que para Ele, e para o Pai, aquele pobre não passa despercebido: Jesus vem compensar o olhar vazio e anónimo do rico, na sua atenção preferencial para com os últimos.

E é este mesmo olhar que nos convida a ter: um olhar que não deixa o outro, com a sua realidade e necessidade, na indiferença. É verdade que facilmente nos concentrarmos no banquete em primeiro plano, mas lá a trás está alguém por terra...

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Discernir e agir... com gestos de conversão

18 de setembro de 2016 | 25º Domingo do Tempo Comum
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A ambiguidade do dinheiro e a sua capacidade de perverter o coração do homem aparece na parábola em que Jesus apresenta como modelo o "administrador desonesto": modelo, obviamente, não pela sua desonestidade, mas porque, no momento em que é demitido, agiu com esperteza (cf. Lc 16,8). No coração desta página evangélica está a decisão radical a que o homem é chamado para entrar no Reino de Deus. Esta decisão exige qualidades que são exemplificadas no administrador que reagiu de forma decidida quando a sua má-gestão foi descoberta.

No momento de crise, o administrador demonstra "poder de encaixe", de aceitação da realidade, da nova situação que ele próprio criara (“Que farei, pois o meu senhor vai tirar-me a administração?": Lc 16,3); reconhece os seus limites, as suas incapacidades e impotências (“cavar não posso; de mendigar tenho vergonha”: Lc 16,3); reconhece decisões e escolhas, preparando o que se seguirá: ele age cumprindo gestos que lhe perspetivam um futuro: (cf. Lc 16,4-7). A exemplaridade deste homem corrupto não está, portanto, em agir sem escrúpulos, mas em discernir de forma realista a situação crítica em que se encontra e em saber reagir a essa mesma situação. Também para Jesus este é "um filho deste mundo" (Lc 16,8)! A questão de Jesus, no entanto, diz respeito aos filhos da luz: como é que não sabem discernir a hora, a proximidade do reino e reagir de imediato com gestos de conversão, essenciais à salvação? (texto de Luciano Manicardi)

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Até nos encontrar…

11 de setembro de 2016 | 24º Domingo do Tempo Comum
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As três «parábolas da misericórdia» do capítulo 15 do Evangelho de Lucas deixam sempre o espaço para novas compreensões... Olhar um pastor que procura a ovelha «até a encontrar», uma mulher que procura a dracma «até a encontrar», um pai que espera o filho até ele voltar... e a festa, do encontro ou reencontro... E a afirmação de Jesus: «assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrepende...»

Três pequenas histórias que nos põem diante de um Deus que não desiste nunca, de um Pai de braços abertos, pronto para o abraço, de um Amor maior que tudo o que possa ter levado ao afastamento... É neste Deus-amor que Jesus nos convida a confiar...

sábado, 3 de setembro de 2016

Inscrições e início da Catequese

As inscrições para todas as crianças e adolescentes da catequese, quer no centro da Calvaria, quer de São Jorge, vão decorrer nos dias 16 de setembro, sexta-feira, das 21h às 22h30, e no sábado, dia 17 de setembro, das 15h às 17h.

Todos deverão fazer a sua inscrição nestes dias, quer as crianças que vão frequentar a catequese pela primeira vez, quer as crianças e adolescentes que já a frequentaram anteriormente. Deverão fazer-se acompanhar, para a inscrição, da cédula de vida cristã e do cartão de cidadão. Quanto possível, poderão trazer a ficha de inscrição já pré-preenchida de casa (estão disponíveis ao fundo da igreja).

No momento da inscrição serão também tratadas as questões relacionadas com a compra de catecismos assim como do pagamento da inscrição que, a partir do próximo ano, incluirá também um seguro para as crianças e adolescentes durante o tempo da catequese.

O início da catequese, com a apresentação e compromisso dos catequistas, está agendado para as celebrações do dia 1 de outubro, à 19h, em São Jorge, e do dia 2 de outubro, domingo, às 11h, na Calvaria. Os encontros semanais dos grupos começam durante a semana seguinte.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O que é prioritário na minha vida?

4 de setembro de 2016 | 23º Domingo do Tempo Comum
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Seguir Jesus não se trata apenas de acolher umas «palavras bonitas»... Jesus, ao ver a multidão que O segue, fala das exigências de uma vida que opta decididamente pelo «Reino»: mais que os interesses familiares (preferir ao pai, à mãe....), mais que os interesses pessoais (tomar a cruz), mais que o acumular de riquezas (renunciar aos bens), a opção por seguir, em liberdade, no concreto da vida, as exigências do Evangelho com todas as suas consequências, capaz de ir (tantas vezes...) contra a corrente...

O que é prioritário na minha vida? Serei capaz de optar por construir esta «torre», de vencer este «combate»? Jesus não nos quer fazer desanimar, mas sim tomar consciência que optar por Ele exige é um caminho de exigência, não de facilitismo...

sábado, 27 de agosto de 2016

Banquete de humildade e gratuitidade

28 de agosto de 2016 | 22º Domingo do Tempo Comum
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É no contexto de uma refeição cuidada, “em casa de um dos principais fariseus”, que Jesus fala de um outro “banquete” – imagem de um “Reino” onde todos podem partilhar da mesma mesa, na abundância da vida oferecida por Deus. Jesus fala do sonho de Deus para a humanidade: que todos possam viver à imagem do amor trinitário que nos é dado a conhecer na atitude do próprio Jesus Cristo.

Nesse “banquete” é fundamental, em primeiro lugar, a atitude da humildade. A arrogância cria barreiras, distancia as pessoas… A humildade cria espaço de encontro e de relação. Jesus é o próprio Deus que não se valeu da sua condição divina para ter grandes honras, mas que se colocou de joelhos diante da humanidade para lhe lavar os pés, que se doou plenamente até à oferta na cruz… E é desta entrega que se abre a porta do reencontro definitivo da humanidade decaída com o amor redentor de Deus.

Uma segunda atitude fundamental neste “banquete” é o da gratuitidade. Jesus ousa desafiar os nossos hábitos ao dizer para convidar não os amigos e familiares para partilharem da nossa mesa, pois esses certamente encontrarão o espaço da retribuição… «Convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te». Dar sem esperar recompensa, nem reconhecimento ou publicidade… Partilhar(-se) no silêncio dos gestos, pequenos ou grandes, na certeza de que o amor basta ao amor.

sábado, 20 de agosto de 2016

Preparação de adultos para o Crisma

A partir de outubro irá começar um percurso de preparação de adultos para o Crisma.

Destinado a maiores de 18 anos, da paróquia da Calvaria ou de outras paróquias da vigararia da Batalha, terá cerca de 20 encontros, aos domingos de manhã, pelas 9h30, a um ritmo quinzenal, no salão paroquial da Calvaria.

Para além dos jovens e adultos que querem preparar-se para celebrar o Crisma no ano de 2017, esta proposta está aberta a outros adultos que desejarem fazer, durante um ano, um percurso de aprofundamento da fé. Os encontros serão orientados pelo padre José Henrique. As inscrições decorrem a partir de agora e até ao final do mês de setembro no cartório paroquial da Calvaria.

A porta estreita do esforço, da relação e da humildade

21 de agosto de 2016 | 21º Domingo do Tempo Comum
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A porta da salvação é "estreita", exige esforço, alerta Jesus no texto do Evangelho deste domingo. E se compreendemos a salvação não apenas no sentido definitivo, de Vida após a vida e morte, mas também na perspetiva de viver a salvação neste mundo, fazendo dela uma vida boa, bela, feliz, bem sabemos que isso não acontece se ficarmos de braços cruzados a ver passar a vida a nosso lado, mas aceitando o desafio de ser protagonista, de lutar e de se esforçar para atingir objetivos, para chegar cada vez mais longe...

Mas não só. Essa "porta estreita" tem um dono que a pode abrir e fechar. Para entrar é importante conhecer o dono, ter intimidade, uma boa relação com Ele. A salvação é uma questão de relação. Relação que se inicia já, aqui e agora, com o Senhor Jesus e que deve tornar-se comunhão para sempre.

O esforço exigido ao crente é pois a saudável inquietude de quem não tem nada garantido - quanto à salvação - pela pertença eclesial ou pela frequência dos sacramentos. Mas de fazer desta vivência um caminho de verdadeira relação, de conhecimento íntimo, que, na relação, se torna também ação: levar para a vida as exigências da relação com o Senhor... E de forma particular a humildade, o último lugar, a não presunção de si e a não reivindicação... De, como Jesus, se deixar "emagrecer" de si mesmo para passar essa porta estreita onde as "gorduras" do orgulho e de tudo o que preenche em vão a vida impedem a passagem.

sábado, 6 de agosto de 2016

Lançar fogo à terra

14 de agosto de 2016 | 20º Domingo do Tempo Comum
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Ser cristão e assumir os valores do Evangelho não é sinónimo de facilidade e de tranquilidade… A radicalidade do amor que a vida e a palavra de Jesus nos lançam, exigem escolhas livres e responsáveis, que comprometem… Para seguir Jesus Cristo, hoje como sempre, é preciso deixar-se cativar por Ele, mas aceitar também o esforço da caminhada. Por isso, Jesus afirma que vem trazer o fogo à terra: não apenas essa chama que ilumina os nossos passos, mas também o fogo purificador, que destrói (egoísmos, preguiças, injustiças…) e possibilita o renascer das cinzas de um mundo renovado. Este fogo manifesta-se no seu auge no momento da cruz, quando Jesus leva ao extremo o sentido da vida vi-vida por amor: é esse o batismo que Ele realiza, e no qual participamos.

Ter a humildade, mas também a coragem, para se deixar «queimar» pelo «fogo de Deus», é vencer passividades e indiferentismos, ser capaz de opções comprometedoras, que desafiam tantas vezes o mundo em que vivemos. Por isso, será também causa de inquietação, mesmo de divisão dentro das famílias e comunidades (onde criticar ou menosprezar é sempre mais fácil que aceitar o processo de conversão pessoal e de transformação da própria vida, e de se implicar no crescimento de todos…). Jesus é a paz, e vem trazer a paz, mas uma paz que é vivida com coerência e exigência. E ser exigente é sempre um caminho de intranquilidade…

Não temas, mas está preparado!

7 de agosto de 2016 | 19º Domingo do Tempo Comum
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«Não temas, pequenino rebanho...» assim começa Jesus, depois de ter chamado a atenção (evangelho do passado Domingo) para que os discípulos, contra toda a avareza, se tornassem ricos aos olhos de Deus... O Pai quis dar de graça o "Reino", para que também os discípulos, com confiança, o partilhem de graça: o guardar para si mesmo o que se recebe de Deus é outra forma de avareza!

Por isso a atenção, o estar preparado: as parábolas apontam para a atitude de vigilância, de responsabilidade no acolher e fazer chegar mais longe o reino, porque «a quem muito foi dado, muito será exigido, a quem muito foi confiado, mas se lhe pedirá»

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens

31 de julho de 2016 | 18º Domingo do tempo Comum
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Uma questão difícil, ontem como hoje, a das heranças... como de tantas outras questões relacionadas com a propriedade, com o ter, com o dinheiro. Jesus aproveita a ocasião em que é questionado para afirmar que «a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». E conta uma pequena parábola: o rico que tem tão excelente colheita que vai querer guardar os seus bens para longos anos, e que pensa para consigo: «descansa, come, bebe, regala-te»... Mas, nesse mesmo dia terá de entregar a sua alma. E fica a pergunta: «o que preparaste, para quem será?»

Não se deixar cegar pela riqueza, mas alargar o horizonte da vida a outras «riquezas», as que o são aos olhos de Deus... Não é desprezo pelos bens materiais, mas saber usar as oportunidades que neles são dadas para procurar um bem maior, na partilha e generosidade...

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Celebração e convívio em São Jorge

No domingo 17 de julho, a comunidade de São Jorge viveu uma tarde de celebração e convívio que começou com a Missa seguida de uma procissão pelo lugar, com as imagens de São Jorge e de Nossa Senhora da Vitória.

Um momento de celebração da fé que continuou depois com o convívio no espaço exterior da Casa da Catequese, tendo como grande momento a atuação do Grupo de Cavaquinhos de São Jorge que partilhou com os presentes tudo o grande e belo trabalho que tem realizado nos últimos tempos para assim contribuir para a defesa da música e da cultura popular desta região.

No domingo seguinte, dia 24 de julho, foi a celebração do aniversário do Grupo de Jovens de São Jorge. Neste 4º ano de atividades, o grupo animou a celebração na tarde do domingo, convidando depois todos para um momento de convívio, também nos espaços da Casa da Catequese.

Dois momentos para esta comunidade celebrar a fé reforçar os laços de amizade e união entre todos.