Programa da Paróquia

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

A palavra de Jesus ilumina a vida

28 de fevereiro de 2021 | 2º Domingo da Quaresma
Leituras | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim | Rezar a Palavra


“Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias”. Dito de outro modo: instalemo-nos, fiquemos aqui para sempre, estamos tão bem a contemplar a tua glória!

Como seria tão bom se nós tivéssemos podido guardar Jesus glorioso no meio de nós! Ele manifestaria desde já a sua vitória sobre todas as forças do mal e sobre a própria morte. Ele curaria todas as doenças, Ele estabeleceria a justiça, Ele apaziguaria todas as tempestades, Ele suprimiria todas as violências. Jesus estaria sempre ao nosso serviço, à nossa disposição! Seria verdadeiramente o paraíso!

Mas Jesus não se deixou apanhar na armadilha: “olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles”. Foi necessário retomar o caminho quotidiano. Será preciso que atravessem a noite do Gólgota, depois os seus próprios sofrimentos e a sua própria morte. Jesus não veio tirar-nos da nossa condição humana com uma varinha mágica. Ele vem juntar-se a nós nos nossos caminhos pedregosos, dando-nos o seu Espírito para que nos tornemos capazes de O escutar, no mais íntimo de nós mesmos. Então a sua Palavra pode enraizar-se cada vez mais profundamente em nós, como uma semente de vida. Não a percebemos sempre, mas ela rebentará na plenitude da luz, na Ressurreição com Jesus.

Desafio para o 2º Domingo da Quaresma

Coloca uma vela acesa junto da Bíblia no teu “Canto da Palavra” em casa.

Escuta e acompanha um momento de oração que podes encontrar AQUI
Para os mais novos, um pequeno desafio AQUI.

Senhor Jesus,
hoje escutamos o apelo de Deus Pai,
na voz que se fez ouvir no alto monte,
onde te transfiguraste diante dos teus amigos:
«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
Sim, nós acreditamos que tu és o Filho muito amado do Pai,
e que a tua Palavra ilumina a nossa vida.
Abre os nossos ouvidos para te escutarmos com atenção,
levarmos a tua Palavra ao nosso coração,
e do coração à nossa ação.

Nós te rezamos pelas crianças e adolescentes da catequese e suas famílias, para que encontrem sempre quem lhes anuncie a Palavra de Deus, e as ajudem a crescer no encontro com Jesus Cristo presente na Palavra.


Ao longo desta semana, temos o desafio rezar o texto do Evangelho deste domingo, e depois partilhar uma mensagem pelo telemóvel ou nas redes sociais, inspirada no que hoje escutámos:

«Na Eucaristia, a Palavra de Jesus ilumina a vida!»


sábado, 20 de fevereiro de 2021

Jesus convida-nos a viver uma vida melhor

21 de fevereiro de 2021 | 1º Domingo da Quaresma
Leituras | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim | Rezar a Palavra 


A Quaresma, tempo de penitência, de sacrifícios de toda a espécie, de resistência às tentações, à imitação de Jesus no deserto, pode parecer-nos um tempo não muito entusiasmante... Porém, na breve passagem do texto que escutamos este domingo, S. Marcos fala duas vezes do “Evangelho”, ou seja, de uma Boa Nova. E uma Boa Nova dilata o coração, traz alegria! Então, porque não falar de alegria durante a Quaresma? Será que isso desvirtua o seu sentido?

O anúncio de Jesus vem com um convite à conversão. Mas conversão não quer dizer simplesmente parar de cometer pecados. A verdadeira conversão é, antes de mais, “acreditar na Boa Nova”. E a Boa Nova é a manifestação do verdadeiro rosto de Deus em Jesus: um Pai no qual só há amor, porque Ele é Amor em estado puro, a fonte absoluta do Amor. Às vezes, a primeira tentação, a mais terrível, consiste em transpor para Deus as nossas maneiras de amar, de compreender a justiça ou o poder... Mas não é Deus que é à nossa imagem, nós é que somos para ser à sua imagem... A verdadeira conversão consiste então em mudar as nossas conceções de Deus para acolher um Pai que nunca pára de nos amar, e que quando recusamos o seu amor, só tem um desejo: manifestar-nos ainda mais o seu amor, até nos dar o seu Filho, para que, enfim, nós nos deixemos amar. E aí está a alegria!

Desafio para o 1º Domingo da Quaresma
Coloca uma Bíblia no teu “Canto da Palavra” em casa.

Escuta e acompanha um momento de oração que podes encontrar AQUI.
Para os mais novos, um pequeno desafio AQUI.

Senhor Jesus,
ao começar este tempo da Quaresma,
escutamos as tuas primeiras palavras,
o teu primeiro anúncio.
Depois das tentações no deserto,
apresentas-nos o caminho para
que, também nós, possamos vencer
as tentações, e tornar presente,
em nós, o teu reino de amor:
voltarmo-nos para ti, escutarmos
a tua palavra e levá-la ao coração.
No início da Quarema,
pedimos perdão pelas vezes
em que não escutámos, não acolhemos
e não vivemos a tua palavra de amor.


Ao longo desta semana, temos o desafio rezar o texto do Evangelho deste domingo, e depois partilhar uma mensagem pelo telemóvel ou nas redes sociais, inspirada no que hoje escutámos:

«Na Eucaristia, Jesus convida-nos a viver uma vida melhor!»

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Encontro online para Retiro Quaresmal

Encontro online
Sexta-feira, 19 fev.
21h | AQUI


Com o início da Quaresma, começa também a proposta do Retiro Popular preparado pela Diocese. Uma caminhada em 6 encontros, centrados na Palavra de Deus a ser compreendida, meditada, rezada, partilhada...

O percurso espiritual do Retiro Popular deste ano tem como título “À mesa da palavra e do Pão da Vida” e tem presente o tema diocesano, ajudando a percorrer os vários momentos da celebração da Eucaristia.

Está disponível, na igreja paroquial, uma pequena publicação (com o valor de 1,50€ cada exemplar). Mas os temas também podem ser descarregados da página da Diocese. 

Na próxima sexta-feira, às 21h, haverá o primeiro encontro desta proposta com quem aceitar o convite para fazer esta caminhada através da internet. Para participar, basta entrar no mesmo endereço que é usado para a celebração da Eucaristia aos domingos (https://meet.jit.si/MissaCalvaria).

Os dias e horários dos encontros seguintes serão definidos com os participantes.

Mensagem do Papa para a Quaresma 2021

Quaresma: tempo para renovar fé, esperança e caridade

Na sua mensagem para a Quaresma deste ano, o Papa Francisco convida-nos a recordar Jesus, «neste tempo de conversão», e com Ele renovarmos a nossa fé, obtemos a “água viva” da esperança e recebermos com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo.

TEXTO COMPLETO DA MENSAGEM DO PAPA: AQUI.

O Papa desenvolve três pontos, relacionando-os com os três sinais quaresmais: o jejum, a oração e a esmola. «O caminho da pobreza e da privação (o jejum), a atenção e os gestos de amor pelo homem ferido (a esmola) e o diálogo filial com o Pai (a oração) permitem--nos encarnar uma fé sincera, uma esperança viva e uma caridade operosa».

No primeiro ponto, «A fé chama-nos a acolher a Verdade e a tornar-nos suas testemunhas diante de Deus e de todos os nossos irmãos e irmãs», o Papa fala do jejum que «vivido como experiência de privação, leva as pessoas que o praticam com simplicidade de coração a redescobrir o dom de Deus e a compreender a nossa realidade de criaturas que, feitas à sua imagem e semelhança, n’Ele encontram plena realização. Ao fazer experiência duma pobreza assumida, quem jejua faz-se pobre com os pobres e “acumula” a riqueza do amor recebido e partilhado. O jejum, assim entendido e praticado, ajuda a amar a Deus e ao próximo». «Jejuar significa libertar a nossa existência de tudo o que a atravanca a fim de abrirmos as portas do nosso coração Àquele que vem a nós pobre de tudo, mas “cheio de graça e de verdade”: o Filho de Deus Salvador».

No segundo ponto, «A esperança como “água viva”, que nos permite continuar o nosso caminho», o Papa diz-nos que «no contexto de preocupação em que vivemos atualmente», este tempo da Quaresma «é feito para ter esperança, para voltar a dirigir o nosso olhar para a paciência de Deus» que se manifesta no cuidado da sua Criação, na reconciliação, no perdão recebido no «Sacramento que está no centro do nosso processo de conversão» e que nos torna «propagadores do perdão». Convida-nos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam». A esperança acolhe-se como inspiração e luz interior no recolhimento e oração. Por isso, «é fundamental recolher-se para rezar e encontrar, no segredo, o Pai da ternura».

Por fim, o Santo Padre apresenta o terceiro ponto: «A caridade, vivida seguindo as pegadas de Cristo na atenção e compaixão por cada pessoa, é a mais alta expressão da nossa fé e da nossa esperança». O Papa afirma que «a caridade é dom, que dá sentido à nossa vida e graças ao qual consideramos quem se encontra na privação como membro da nossa própria família, um amigo, um irmão. O pouco, se partilhado com amor, nunca acaba, mas transforma-se em reserva de vida e felicidade».

E termina, dizendo que «este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai».



Em Cristo, o reencontro da dignidade humana

14 de fevereiro de 2021 | 6º Domingo do tempo Comum
Leituras | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Comentário | Avisos | Boletim

A maldição que atingia os leprosos era total: mortos vivos, excluídos dos lugares habitados, proibidos do Templo e da sinagoga, impuros aos olhos dos homens mas, sobretudo, considerados impuros também aos olhos de Deus... Um deles quebra os interditos e aproxima-se de Jesus que, perturbado até às entranhas, ousa um gesto impensável: estende a mão e toca o infeliz, tornando-se Ele mesmo, imediatamente, impuro. Passa-se, então, algo de extraordinário. Realiza-se a palavra do salmista: “Senhor, viste o mal e o sofrimento, toma-os na tua mão”. Jesus toma nas suas mãos o mal e o sofrimento deste homem. Tira-o da sua lepra, liberta-o da sua exclusão, de toda a impureza. O leproso pode reencontrar a companhia dos outros e de Deus. Mas então, é Jesus que “não podia entrar abertamente numa cidade. Era obrigado a evitar os lugares habitados”: era Ele que tinha agora de se proteger da multidão. É como se Jesus tivesse tomado o lugar do leproso.

Jesus toma sobre Ele as nossas faltas e os nossos sofrimentos, Ele toma o nosso lugar para absorver na sua pessoa e no amor do Pai todas as nossas misérias. E, ao mesmo tempo, encontramos toda a nossa dignidade de homens e de mulheres livres, de pé, capazes de entrar de novo em relação uns com os outros e, sobretudo, de nos aproximarmos de novo de Deus, sem qualquer medo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

11 de fevereiro: Dia Mundial do Doente


A Conferência Episcopal Portuguesa vai assinalar o Dia Mundial do Doente deste ano com uma Missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no dia 11 de fevereiro, às 11h, presidida pelo Cardeal D. António Marto.

A Missa, não contará com a participação de fiéis, mas será transmitida pelos meios de comunicação social (Rádio Renascença e TV Canção Nova) e digital (Santuário de Fátima e Agência ECCLESIA) e tem como intenção lembrar todos os que sofrem os efeitos da pandemia. Além da bênção dos doentes, haverá uma referência especial com uma prece pelos profissionais de saúde e por todos os cuidadores formais e informais.

Mais informações em: http://www.ecclesia.pt/cnpastoraldasaude/

ORAÇÃO PARA O XXIX DIA MUNDIAL DO DOENTE
«Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos» (Mt 23,8)
A relação de confiança na base do cuidado dos doentes

Pai santo, nós somos teus filhos.
Conhecemos o teu amor por cada um de nós
e por toda a humanidade.
Ajuda-nos a permanecer na tua luz,
para crescermos no amor recíproco,
e a fazermo-nos próximos
de quem sofre no corpo e no espírito.

Jesus Filho amado, verdadeiro homem e verdadeiro Deus,
és o nosso único Mestre.
Ensina-nos a caminhar na esperança.
Faz-nos aprender contigo, sobretudo na doença,
a acolher a fragilidade da vida.
Dá-nos a tua paz para os nossos medos,
o teu conforto para os nossos sofrimentos.

Espírito consolador,
os teus frutos são a paz, a humildade e a benevolência.
Alivia a humanidade aflita por esta pandemia.
Trata com o teu amor as relações feridas,
dá-nos o perdão recíproco,
converte os nossos corações
para que saibamos cuidar uns dos outros.

Maria, testemunha da esperança ao pé da cruz, ora por nós.


sábado, 6 de fevereiro de 2021

Assim viveu Jesus, assim nos ensina a viver

7 de fevereiro de 2021 | 5º Domingo do Tempo Comum
Leituras | Comentário | Lectio (texto) | Lectio (áudio) | Avisos | Boletim

São Marcos apresenta, de uma forma concisa, a atividade de Jesus. Começa na sinagoga, continua em casa de Pedro onde se aproxima, toma pela mão e levanta a sogra doente, ela que, recuperando da sua febre começa servir. Depois, já são todos os que sofrem algum mal que estão à porta de Pedro, e toda a cidade ali presencia as curas de Jesus. E é no meio de toda esta agitação de gente e do irromper da vida, que se faz silêncio: Jesus retira-se para um sítio isolado para rezar... Os discípulos quase o acusam: com toda a gente à tua procura, porquê "perder tempo" assim?! Mas esse é o tempo do essencial, do encontro com o Pai, o tempo que dá sentido a todo o outro tempo gasto na atenção às necessidades de cada um, de se aproximar de quem sofre, de pegar pela mão e de levantar para uma vida nova aqueles que necessitam de um sentido para a vida...

Assim viveu Jesus, alimentando no encontro com o Pai, uma vida gasta na atenção às necessidades de cada um daqueles que com Ele se cruzaram pedido a cura. No encontro com o Pai encontrou a força para se doar plenamente. Assim viveu Jesus, fazendo o bem, sem medo de se aproximar de quem sofre, de meter mãos à obra, de levantar os caídos.

Assim nos ensina a viver Jesus, com esse mesmo olhar de quem sabe que mesmo que muitas doenças continuem insanáveis, nenhuma pessoa é incurável: que podemos levar a cada um o cuidado que o próprio Jesus manifesta, Ele que vem para curar a nossa humanidade daquela que é maior ferida, a ferida do pecado que nos afasta da Vida plena e eterna.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

96º Aniversário da Paróquia da Calvaria


Criada a 4 de fevereiro de 1925, pelo Sr. D. José Alves Correia da Silva, a paróquia da Calvaria celebra 96 anos neste ano de 2021. Dia de memórias, de ação de graças, de esperanças, de desejo de melhores dias para se poder celebrar...

A caminho do centenário, rever o caminho feito, e procurar sempre se reorientar na missão de ser, nesta Comunidade Humana, sinal, presença, esperança e impulso para a construção do Reino de Deus, pelo Amor de Deus acolhido e vivido, partilhado e testemunhado, celebrado e rezado.

A quantos vão acolhendo o desafio de procurar seguir Jesus Cristo em Igreja, nesta comunidade paroquial, que esta celebração, neste contexto, seja vivido pessoalmente com a vontade sincera e renovada de se querer deixar encontrar com Jesus Cristo e, por Ele, com a Igreja, nesta família concreta que neste lugar partilha a vida.