Programa da Paróquia

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Passeio de Motorizadas


Organizado pela Comissão da Festa em honra de Santa Marta, será no próximo domingo, dia 9 de junho, com a concentração pelas 8h30, bênção dos capacetes às 9h20, e a saída pelas 9h.

A partir das 12h30 haverá o almoço, entrega dos prémios, e animação durante a tarde, incluindo a Grande Corrida do Caracol.

As inscrições podem fazer-se para o passeio e almoço (15 rodas), ou apenas o almoço (10 rodas). Para mais informações e inscrições, contactar os festeiros: 961339168, 918702927, ou 910024289.

No tempo e no espaço de Deus

2 de junho de 2019 | Solenidade da Ascensão do Senhor
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A ascensão é-nos apresentada por Lucas quase de uma forma plástica. Talvez para nos facilitar a compreensão deste mistério: Jesus é glorificado, «elevado» para o Pai, deixa de estar nas coordenadas físicas do espaço-tempo tal como o conhecemos. A ressurreição de Jesus é precisamente esta «entrada» no «tempo-da-eternidade» e no «espaço-da-presença-de-Deus», uma realidade que nos transcende, e transcende toda a nossa capacidade de compreensão: o que dessa realidade-estado-dimensão podemos dizer é apenas um pouco do que nos é dado vislumbrar pela nossa fé em Cristo ressuscitado.

O tempo e o espaço de Deus são os do Amor: amor que vence a morte, amor que vence as limitações do nosso tempo e do nosso espaço. Amor que não se deixa limitar no tempo e no espaço: é eterno e omnipresente. E é nessa realidade que Jesus se encontra, e dessa realidade que derrama sobre nós o seu Espírito para que, também nós, ressuscitados com Ele pelo batismo, sejamos parte da sua glorificação-ascensão.

Hoje é dia desta nossa esperança!

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Profissão de Fé do grupo do 6º ano

No passado domingo, dia 26 de maio, os 29 adolescentes dos grupos do 6º ano da Paróquia da Calvaria viveram a significativa festa da Profissão Solene da Fé: a festa que marca uma adesão pessoal, mais consciente e livre, a Deus Pai, Filho e Espírito Santo, na Igreja, comunidade da qual receberam, pelo Batismo, o dom da fé e onde cresceram no encontro com Jesus ao longo destes 6 anos da catequese.

A celebração começou precisamente com cada um a acender a sua vela do Batismo, sinal da sua vontade de agora, por si mesmo, seguir o caminho iluminado por Cristo, recordando esse Batismo pela aspersão da água batismal. A partir da escuta da Palavra, reforçou-se a alegria de vivermos esta festa com todo este significado, salientando-se depois que, no caminho da fé, do encontro e relação com Deus, é-nos dado o dom do Espírito Santo que nos fortalece e acompanha, que nos ilumina e conduz, tal como Jesus prometeu no Evangelho: "O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse... Não se perturbe nem se intimide o vosso coração". Por fim, e escutando a experiência dos primeiros cristão, tal como a Igreja reunida escreve a uma das comunidades para a incentivar e esclarecer no caminho da fé, também nós temos na Igreja a palavra que nos ajuda, sendo sempre tão importante que a nossa fé seja informada e esclarecida.

Chegado o momento da Profissão de Fé, de novo de velas acesas, cada um pôde então proclamar o seu "Sim, creio!" Acreditar, entregando-se nas mãos de Deus, de um Deus que se faz alimento na Eucaristia. A terminar a celebração, de novo de velas acesas, o grupo foi convidado a sair para o exterior com essa vontade de levar a fé para a vida, e de ser sua testemunha!

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Encerramento do Mês de Maria

Ao terminar o mês de maio, haverá na paróquia da Calvaria as celebrações nas diversas comunidades, a marcar o final deste Mês de Maria.

Assim, na igreja paroquial, o encerramento do Mês de Maria será na sexta-feira, 31 de maio, festa litúrgica da Visitação de Nossa Senhora. A missa será às 20h, seguida de procissão de velas, e inclui a Festa da Avé Maria das crianças do 1º ano de toda a Paróquia.

Em São Jorge, será no sábado, dia 1 de junho, com a missa às 19h, seguida de procissão de velas.

No domingo, dia 2 de junho, será nos Casais de Matos. Haverá o almoço a partir das 12h30 (inscrições até 29 de maio: 915775494, 910465113 ou 919672956), seguindo-se a missa, às 15h30, e a procissão. Termina com um tempo de convívio.

No Casal do Relvas, será no sábado, dia 8 de junho, com a missa às 20h30, seguida de procissão de velas.

Um «adeus» que não abandona

26 de maio de 2019 | 6º Domingo da Páscoa
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Ao chegar o momento da despedida, o momento de dar a paz («shalom»): "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz". Esta expressão é usada para a chegada (como o nosso «olá») e para a partida (como o nosso «adeus»). Mas Jesus, no Evangelho deste domingo, reforça que não dá a paz como o mundo a dá. Ele, aos discípulos, não está a dizer um simples «adeus»: garante-lhes que vai começar um tempo novo, o tempo do Paráclito, o Espírito Santo que tem a missão de ensinar e recordar tudo o que Jesus disse.

A uma comunidade que está prestes a começar a dar os primeiros passos sem a presença visível do Mestre, Jesus garante-lhe que é possível seguir o mesmo caminho, viver o mandamento do amor que escutámos no passado domingo. Garante que vai para o Pai, mas não deixa de acompanhar, animar, consolar, fortalecer: começa o tempo é o do Espírito, Aquele que, com o Pai e o Filho, faz morada nos discípulos para que guardem a palavra e vivam no amor. É este o nosso tempo: tempo de abertura ao Espírito para que seja possível continuar a obra de Jesus.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

O que é amar... como Jesus?

19 de maio de 2019 | 5º Domingo da Páscoa
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«Amar» - a palavra é complexa e com tantas interpretações quanto ao seu significado que, por vezes, se torna difícil expressá-la... Mas a Igreja não pode deixar de a dizer e, sobretudo, de a tornar visível: é este o mandamento que recebe de Jesus. «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».

Para compreender o que significa no Evangelho deste Domingo, olhemos para aquele «como Eu» que Jesus diz. E di-lo no contexto da última ceia, no momento em que Judas sai do cenáculo para O ir entregar. Quando o momento da morte se torna iminente, esse «como» tem a densidade desta entrega de Jesus na cruz. É um amar até ao fim, até à entrega da vida, mesmo por aqueles que, como Judas, abandonam o espaço de relação e entram numa espiral de traição... É um amar «como» o de Jesus que, como «senhor e mestre», se ajoelha diante dos discípulos para lhes lavar os pés, para servir sem reservas... A glória de Deus está precisamente neste amor que se faz dom de si mesmo até às últimas consequências.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Primeira Comunhão das crianças do 3º ano

No passado domingo, dia 12 de maio, as 25 crianças dos grupos do 3º ano da Paróquia da Calvaria participaram plenamente, pela primeira vez, na celebração da Eucaristia, recebendo Jesus na Comunhão. Duas das crianças celebraram nesse dia, também, o seu Batismo.

Escutando o Evangelho do Bom Pastor, nesse Dia Mundial de Oração pelas Vocações, reforçou-se a certeza de que Jesus é o Pastor cuja voz somos convidados a escutar, porque Ele nos leva a encontrar o caminho de uma vida boa, bela e feliz. Escutar a sua voz, conhecê-lo cada vez mais, para o seguir com confiança: na Eucaristia, podemos recebê-lo em nós para que tudo isso seja possível. Ele está presente "escondido" no Pão consagrada, como diziam os Pastorinhos de Fátima, para continuara a ser o nosso Bom Pastor que nos dá a vida verdadeira. Por isso, este é um dia de festa, de uma grande festa: acolher Jesus em nós é sempre motivo de festa!

O grupo do 4º ano, recordando a sua Primeira Comunhão, e preparando-se para a Festa da Eucaristia, no dia do Corpo de Deus, também esteve na celebração.

sábado, 11 de maio de 2019

Escutar, conhecer e seguir

12 de maio | 4º Domingo da Páscoa - «Bom Pastor»
DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
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A fé vive-se numa dinâmica de relação: Deus revela-se e nós acolhemos o seu amor, procurando corresponder-Lhe. Confiamos que Ele, na verdade, quer ser em nós fonte de uma vida boa, bela, feliz, realizada, de vida que não perece, de vida eterna. Com esta confiança, confiamo-nos a Ele, ou seja, acolhemos a sua palavra como aquela que tem a capacidade de nos orientar para a verdade de nós mesmos, para a vida que vale a pena ser vivida.

Os três breves versículos do texto do Evangelho deste 4º Domingo da Páscoa, o Domingo do «Bom Pastor», oferecem-nos esta síntese do nosso caminho de fé: escutar («As minhas ovelhas escutam a minha voz») é o ponto de partida. Habituarmo-nos a esta voz, à Palavra que é o próprio Jesus. A fé é possível quando não nos centramos apenas em nós mesmos, e damos espaço para que Deus nos fale.

Da escuta nasce, cresce ou revigora-se o conhecimento. Nesta relação a que chamamos fé, não só escutamos, mas percebemos também que somos escutados: encontramo-nos com Aquele que, de verdade, nos conhece mais intimamente. E nesse encontro descobrimo-nos a nós mesmos. Como relação, a fé é certeza de ser conhecido e amado por Deus. Este conhecimento não é uma questão intelectual, mas algo essencialmente vital: «Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me»: conhecer e seguir, deixar-se orientar pela proposta de amor de que se reveste a Palavra.

Escutar, conhecer, seguir: com a confiança que se vive ao longo deste cominho de fé percorrido em conjunto, saber que o Pastor quer dar «vida eterna». A vocação (a resposta vivencial que damos à Palavra de Deus) só é possível neste contexto de fé: escutar, conhecer, seguir.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Semana de Oração pelas Vocações

"A coragem de arriscar pela promessa de Deus" é o tema escolhido pelo Papa Francisco para a sua mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que o ocorre a 12 de maio, Domingo do Bom Pastor.

É este tema que vai animar a semana de 5 a 12 de maio, na qual somos convidados a ter presente esta intenção na sua oração:

Deus, nosso Pai,
ao enviares o Teu Filho Jesus,
quiseste vir ao nosso encontro.
Queremos agradecer-Te, hoje,
por continuares a chamar,
no barco da Igreja,
pescadores para o alto mar,
para a missão de chegar a todos.
Concede-nos,
pela graça do Batismo,
o dom da escuta da Tua voz
e da resposta generosa.
Desejamos abrir-nos ao “sonho maior”:
discernir a vocação
que nos torna servidores
da alegria do Evangelho.
Dá-nos a coragem de arriscar,
como a jovem Maria,
para sermos portadores da Tua promessa.
Ámen.

O guião e outros materiais de apoio para esta semana estão disponíveis AQUI.

A fé é um ato de vontade contínuo...

05 de maio de 2019 | 3º Domingo da Páscoa
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Junto ao mar de Tiberíades, os discípulos voltam ao lugar donde partiram quando começam a sua aventura de seguimento de Jesus. Parecem esquecer a sua missão acolhida nos primeiros encontros com o Ressuscitado: Pedro volta à faina (que tinha abandonado para seguir Jesus) e, com ele, todos os outros. De facto, a fé, o seguir Jesus, não é um dado do passado (dos passos dados antes, das experiências e dos encontros vividos, das palavras escutadas…) mas um acontecimento presente, com o risco constante de voltar atrás: a fé é um processo com avanços e recuos, um ato de vontade contínuo.

O texto sugere a necessidade se de deixar constantemente desafiar para que a passagem da escuridão e esterilidade (a noite em que nada se pesca) passa à luz da abundância (a manhã em que surge Jesus à beira do lago e a pesca se torna abundante), em que o vazio de nada haver para comer se torna prato cheio por Jesus.

É o acolhimento e reconhecimento constante de Jesus que é capaz de recriar a comunidade e de a tornar portadora da novidade da fé. Daí se parte: Jesus é reconhecido: «É o Senhor», diz o discípulo predileto a Pedro. E aquele que tem a missão de confirmar os outros na fé precisa também do testemunho e da profissão da fé daqueles que confirma pela confissão, tríplice, do seu amor. A comunidade vive desta reciprocidade e entreajuda, da partilha dos dons, do amparo mútuo, que encontra sempre em Jesus (o peixe condensa todo o sentido teológico de «Jesus Cristo, Filho de Deus salvador», expressão cujas primeiras letras, em grego, formam a palavra «ichtus» - peixe) e na Eucaristia (o pão da refeição preparada por Jesus) o seu ponto de partida.

Se acreditar é aderir, confiar-se, lançar-se numa aventura de vida, num caminho diário de encontro e seguimento, se a fé é um ato de vontade contínuo, com avanços e recuos, podemos encontrar na comunidade, e sobretudo na comunidade que celebra a sua fé em Jesus Cristo ressuscitado, na Eucaristia, esse suporte para caminharmos com a confiança de alguém que faz da nossa noite dia, da nossa pequenez e incapacidade uma pesca abundante.