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Vindos das várias paróquias da vigararia da Batalha, cerca de duas centenas de peregrinos começaram a juntar-se no Largo Cónego Maia, junto à Sé de Leiria, pelas 17h do passado domingo, dia 23 de outubro, para percorrer esse breve mas significativo caminho que os levou até à Porta Santa da Misericórdia. O desafio inicial foi então lançado: “atravessar a Porta Santa com a firme vontade de conversão para podermos ser cada vez mais misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco”.
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Ao longo desse percurso, os peregrinos tiveram a oportunidade de fazer quatro breves paragens, acompanhando o Evangelho de São Lucas, para que cada um pudesse tomar consciência da misericórdia de Deus: a primeira etapa foi dedicada a reconhecer o amor de Deus revelado no dom da vida, recebida no Batismo; a segunda, à misericórdia com que Deus restabelece esta vida em nós pelo sacramento da Reconciliação; a terceira etapa foi marcada pelo dom da ternura e da misericórdia que Jesus manifesta ao dar-nos Maria por Mãe; e a última etapa foi centrada no dom da Eucaristia na qual se celebra a misericórdia do Senhor Jesus que se entrega por nós, para nos dar a vida eterna: “é Ele que permanece como alimento que constantemente nos fortalece para sermos sinal da misericórdia divina. Nesse Pão repartido, também nós somos convidados a aprender a repartir a nossa vida”.
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O cântico “Eu estou à porta e chamo diz o Senhor…” acompanhou o momento da passagem da Porta Santa, um passo que foi “sinal do profundo desejo de se querer deixar envolver pela misericórdia do Pai”, fazendo-o “com fé e esperança, com a alegria do encontro, com o desejo de renovação”.
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Já no interior da Sé, o percurso continuou de uma forma mais livre, havendo apenas um breve momento de oração junto de cada um dos sinais da misericórdia aí presentes. Foi dando também a oportunidade de cada um poder celebrar o sacramento da Reconciliação. Pelas 18h30, a celebração da Eucaristia marcou o final desta Peregrinação, durante a qual se realçou a importância da oração humilde diante de Deus para criar o espaço para o acolhimento da misericórdia de Deus, fonte de uma vida misericordiosa para com os outros. E foi com esse desafio de ser portadores da misericórdia que se terminou com o convite a sair pela Porta Santa: por ela entrados para acolher a misericórdia de Deus; por ela saímos para levar a misericórdia de Deus aos outros.
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