2 de junho de 2024 | 9.º Domingo do Tempo Comum
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Perante a instituição do sábado judaico, o texto do Evangelho deste domingo centra-nos numa afirmação e numa pergunta de Jesus: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado» (Mc 2,27-28); «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?» (Mc 3,4).
Sem retirar qualquer importância ao sábado, enquanto dia consagrado a Deus, Jesus redireciona-o de modo a voltar à sua intuição inicial: fazer dele o dia da relação com Deus que vem em auxílio de quem está em necessidade. O sábado está sempre ao serviço do homem, para fazer bem e salvar a vida. E se Jesus é o senhor do sábado, é para o recolocar ao serviço do homem e da salvação da vida.
É nesta lógica que o cristão é convidado a viver o novo dia do Senhor, o domingo. Diz-nos o Papa Francisco:
«Para nós, cristãos, o centro do dia do Senhor, o domingo, é a Eucaristia, que significa “ação de graças”. É o dia para dizer a Deus: Senhor, obrigado pela vida, pela sua misericórdia, por todos os teus dons. O domingo não é o dia para anular os outros dias, mas para os recordar, bendizer e fazer as pazes com a vida. Quantas pessoas têm muitas possibilidades de se divertir, e não estão em paz com a vida! O domingo é o dia para fazer as pazes com a vida, dizendo: a vida é preciosa; não é fácil, às vezes é dolorosa, mas é preciosa» (Audiência geral, 18 de setembro de 2018)
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