26 de junho de 2022 | 13º Domingo do Tempo Comum
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Começa um tempo novo no Evangelho de Lucas: o caminho de Jesus para Jerusalém. Um caminho que terá de ser feito por quem, na liberdade, quer assumir as exigências do seguimento de Cristo.
Um caminho que nem sempre é bem acolhido (os samaritanos não querem receber Jesus) mas que não pode ser feito à força nem com violência (Jesus repreende os discípulos que queriam pedir fogo do céu para destruir esses mesmo samaritanos).
Um caminho que não é feito para conquistar um bem-estar material («o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça...»), que não pode ser adiado à espera das condições e tempos ideais («Deixa que os mortos sepultem os seus mortos»), que é para envolver a vida toda e toda a vida («Quem tiver lançado as mãos ao arado e olhar para trás não serve para o reino de Deus»).
Jesus faz este caminho, radical, de entrega total de amor, de desprendimento de si mesmo, que O leva da cruz à Vida Eterna. É ele quem vai à frente... quem O quer acompanhar?
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