1 de outubro de 2017 | 26º Domingo do Tempo Comum
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Uma parábola muito simples: dois filhos convidados a ir trabalhar na vinha; um dá a resposta verbal certa, mas a sua vida contradiz a afirmação; o outro diz não ao pai, mas depois arrepende-se, e faz o que lhe fora pedido. «Qual dos dois fez a vontade ao pai?», pergunta Jesus, e qualquer um sabe a resposta correta...
Mais que palavras e aparências, a vida é o lugar da resposta ao chamamento do Pai: é na vida que a fé se manifesta. É no concreto dos nossos dias que somos chamados a ser viver a fé.
O que marca a viragem é o arrependimento. Só quando percebeu que agiu mal, dando uma resposta negativa ao pai, é que aquele filho cai em si e muda de atitude: «Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há-de viver e não morrerá», escutamos na 1ª leitura deste domingo, nas palavras proféticas de Ezequiel.
De facto, o maior de todos os «milagres» é o arrependimento que leva à conversão. O reconhecimento da nossa realidade pecadora é o ponto de partida para o assumir de um novo rumo. Não para ficar presos em remorsos, desgastados e abatidos pela fragilidade, curvados diante da fragilidade, mas para assumir que o Deus salvador é capaz de nos renovar interiormente e connosco fazer produzir a «vinha».
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