Programa da Paróquia

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Anunciar uma vida boa, bela e feliz, uma vida abundante, vida eterna!

No sábado 12 de outubro, estando a começar os encontros semanais dos grupos de catequese das crianças e adolescentes, o grupo do catequistas do centro de São Jorge fez o seu compromisso solene diante da comunidade.

Fazendo a ligação ao tema diocesano, "Pelo Batismo somos Igreja viva", a apresentação dos catequistas, enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã, foi reforçada pelo texto do Evangelho desse domingo, em que se expressa a busca de cada pessoa pela vida eterna, ou seja, essa vida plena, vida bem vivida, vida tocada pela beleza e a felicidade. É a esta busca que a catequese procura estimular, e ajudar a construir, sabendo sempre daquela que é a condição essencial que é a da opção livre para aceitar os desafios da Palavra de Deus.

Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus e a sua proposta de vida eterna. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o seu compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada convidar a todos para fazer um caminho de seguimento de Jesus, pois Ele nos conduz a essa vida boa, bela e feliz, vida plena e abundante, vida eterna.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O olhar de simpatia de Jesus

13 de outubro de 2024 | 28.º Domingo do Tempo Comum
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O homem que se aproxima de Jesus procura «alcançar a vida eterna», mas falta-lhe uma visão certa desta «Vida». Fica-se pelo “fazer”. Jesus convida-o a mudar de lógica: não se trata de vida eterna a ganhar, mas de seguir Jesus. A vida eterna é essencialmente este estar com Jesus e segui-lo! Eis a grande transformação que Jesus vem provocar: não se trata primeiro de fazer esforços para obedecer a mandamentos e conquistar um prémio. Trata-se primeiro de entrar numa relação de proximidade, de encontro íntimo com Jesus. Mais profundamente ainda, trata-se primeiro de descobrir que Jesus, Ele em primeiro lugar, nos ama.

É neste contexto que se compreende a referência de Marcos: “Jesus olhou para ele com simpatia (amor)”. É este olhar que transforma tudo. Jesus quer fazer compreender ao homem rico que lhe falta o essencial: deixar-se amar em primeiro lugar, descobrir que todos os seus bens materiais nunca poderão preencher esta necessidade vital para todo o homem de ser amado. As riquezas do homem impediram-no de ler tudo isto no olhar de Jesus.

O homem partiu. Mas Jesus não lhe retirou o seu olhar de amor…

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Levar as crianças ao encontro de Jesus

No domingo 6 de outubro, Dia da Igreja Diocesana, ao iniciar um novo ano de atividades dos grupos de catequese das crianças e adolescentes, o grupo do catequistas do centro da Calvaria fez o seu compromisso solene diante da comunidade.

"Pelo Batismo somos Igreja viva", tema da Diocese que continua neste segundo ano do triénio dedicado ao Batismo como fonte da vida e da missão da Igreja, na qual cada um é chamado a estar ao serviço de todos para continuar a missão evangelizadora da Igreja, foi o ponto de partida para a apresentação dos catequistas que são enviados em nome da comunidade para acompanhar aqueles que fazem o seu itinerário de iniciação à vida cristã. Nesse dia, o Evangelho de Marcos, levou-nos ao encontro de Jesus que repreende os seus discípulos por quererem afastar as crianças da sua presença. A sua afirmação continua a ser um desafio para toda a comunidade, para as famílias, para os catequistas: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis».

Chamados pessoalmente, os catequista, com a comunidade, fizeram a Profissão de Fé, com a fórmula batismal: é esta fé que são chamados a acolher, a anunciar e testemunhar, e dessa forma facilitar o encontro de cada criança e adolescente com Jesus. É nessa fé, confiando na bênção de Deus, que assumiram o compromisso de serem catequistas, aprofundarem a sua própria fé e formação para a missão que acolheram. Nessa mesma fé batismal, não apenas os catequistas, mas os pais, famílias, e toda a comunidade é chamada a ser sinal de Jesus que quer continuar a abraçar, abençoar e impor as mãos sobre todos, a começar pelas crianças, como nos anunciava o Evangelho.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

100 anos da Paróquia da Calvaria

Exposição do Centenário da Criação da Paróquia

Durante o mês de outubro, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico que conduziu à criação da paróquia da Calvaria. A imagem de Santo António, da antiga capela de Santa Catarina, leva-nos ao início do século XVII quando foi edificada essa capela na Calvaria, para que nela fossem administrados os sacramentos. Demolida em 1722, deu lugar à nova capela, dedicada a Santa Marta, de que resta uma das paredes laterais, no adro lateral da atual igreja paroquial.

Da capela de Santa Catarina à capela de Santa Marta
Depois da Batalha de Aljubarrota, em 1385, e da construção da Capela no Campo da Batalha, em São Jorge, e tendo em conta a existência da anterior Capela na Quinta de São Paio, só cerca de dois séculos depois se sentiu a necessidade de uma nova igreja.
Com o crescimento da população na zona da Calvaria, e o estabelecimento da família raiz Carnides e Torreira de Sousa, foi construída, em 1612, uma capela dedicada a Santa Catarina, para que nela se pudesse administrar os sacramentos.
Demolida em 1722, deu lugar a uma nova Capela, dedicada a Santa Marta, na qual se encontravam dois altares laterais, dedicados um a Santo António e outro a São Francisco de Borja, cujas imagens ainda se conservam atualmente na Paróquia.

No ano de 1722 a [capela] de Santa Catarina foi demolida e em seu lugar edificada outra de maiores dimensões dedicada a Santa Marta. O altar-mor foi ornado com altar de madeira, camarim, e trono em que foi colocada a imagem de Santa Marta. Tinha dois altares colaterais, um dedicado a Santo António que tem um primoroso retábulo de mármore de ordem composta, e outro de São Francisco de Boja, imagens de vulto.

O Couseiro, Ed. 1988, p. 244


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

«Não separe o homem o que Deus uniu»

6 de outubro de 2024 | 27.º Domingo do Tempo Comum
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O Evangelho deste domingo (cf. Mc 10, 2-16) oferece-nos a palavra de Jesus sobre o matrimónio. A narração abre-se com a provocação dos fariseus que perguntam a Jesus se é lícito que um marido repudie a esposa, como previa a lei de Moisés (cf. vv. 2-4). Antes de tudo, Jesus, com a sabedoria e a autoridade que lhe vêm do Pai, ameniza a prescrição moisaica dizendo: «Pela dureza dos vossos corações ele — ou seja, o antigo legislador — vos deixou escrito este mandamento» (v. 5). Trata-se portanto de uma concessão que serve para remediar as falhas causadas pelo nosso egoísmo, mas não corresponde à intenção originária do Criador.

E aqui Jesus retoma o Livro do Génesis: «Desde o início da criação [Deus] os criou varão e mulher; por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa e os dois serão um só» (vv. 6-7). E conclui: «Não divida o homem o que Deus uniu» (v. 9). O projeto originário do Criador não inclui o homem que se casa com a mulher e, se as coisas não funcionam, a repudia. Não. Ao contrário, inclui o homem e a mulher chamados a reconhecer-se, a completar-se, a ajudar-se reciprocamente no matrimónio.

Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimónio, como união de amor que requer a fidelidade. Aquilo que consente que os esposos permaneçam unidos no matrimónio é um amor de doação recíproca amparado pela graça de Cristo. Se, ao contrário, prevalecer nos cônjuges o interesse individual, a própria satisfação, então a sua união não poderá resistir.

E a mesma página evangélica recorda-nos, com grande realismo, que o homem e a mulher, chamados a viver a experiência da relação e do amor, podem dolorosamente fazer gestos que a põem em crise. Jesus não admite tudo o que pode levar ao naufrágio da relação. Faz isso para confirmar o desígnio de Deus, no qual sobressaem a força e a beleza da relação humana. A Igreja, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi recomendada pela Escritura e pela Tradição; ao mesmo tempo, esforça-se por fazer sentir concretamente a sua proximidade materna a quantos vivem a experiência de relações interrompidas ou levadas por diante de maneira sofrida e fadigosa.

O modo de agir do próprio Deus com o seu povo infiel — isto é, connosco — ensina-nos que o amor ferido pode ser sanado por Deus através da misericórdia e do perdão. Por isso à Igreja, nestas situações, não é pedida imediata e unicamente a condenação. Ao contrário, face às tantas dolorosas falências conjugais, ela sente-se chamada a viver a sua presença de amor, de caridade e de misericórdia, para reconduzir a Deus os corações feridos e desorientados.

Invoquemos a Virgem Maria, para que ajude os cônjuges a viver e a renovar sempre a sua união a partir da doação originária de Deus.

Papa Francisco, 7 de outubro de 2018

Ser cristão é uma escolha, uma opção pessoal por seguir Jesus

A celebração do Crisma da paróquia da Calvaria decorreu no dia 29 de setembro, domingo, pelas 17h, na igreja paroquial. O grupo contou com os 14 jovens que completaram a caminha catequética na Paróquia. Um dos jovens que se tinha preparado para este momento não pôde estar presente, por problemas de saúde, e foi recordado na oração de todos.

Na Eucaristia, presidida pelo Cardeal D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, todos foram convidados a viver no acolhimento do Espírito Santo, procurando encontrar caminhos de encontro e diálogo, vencendo as intolerâncias e receios de encontro com aqueles que são diferentes de nós. Mas o caminho de diálogo não é perder a identidade cristã. Por isso, devem serem testemunhas da vida cristã, o que, recordou o Sr. Bispo, é um fruto de uma opção pessoal por seguir Jesus, e um desafio constante para qualquer cristão no mundo de hoje. Esta opção, continuou D. António, é também um chamamento a saber “cortar” com o que nos afasta da coerência com o Evangelho.

No final da celebração, os jovens que foram confirmados foram convidados a continuar envolvidos nas dinâmicas paroquiais, nomeadamente no grupo de jovens que começa já a preparar-se para o Jubileu de 2025, em Roma, e no grupo coral jovem que anima algumas das celebrações da Paróquia.