30 de março de 2025 | 4.º Domingo da Quaresma
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«Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos» (Lc 15, 20).
Assim nos leva o Evangelho ao coração da parábola onde se apresenta o comportamento do pai quando vê regressar o seu filho: comovido até às entranhas, não espera que ele chegue a casa, mas surpreende-o correndo ao seu encontro. Um filho ansiosamente esperado. Um pai comovido ao vê-lo regressar.
Mas não foi a única vez que o pai correu. A sua alegria seria incompleta sem a presença do outro filho. Por isso, sai também ao seu encontro, para convidá-lo a tomar parte na festa (cf. 15, 28). Contudo o filho mais velho parece não gostar das festas de boas-vindas, custava-lhe suportar a alegria do pai, não reconhece o regresso do seu irmão: «esse teu filho» (15, 30) – dizia. Para ele, o irmão continua perdido, porque já o perdera no seu coração. (...)
A parábola do Evangelho deixa aberto o final. Vemos o pai rogar ao filho mais velho que entre e participe na festa da misericórdia; mas o evangelista nada diz acerca da decisão que ele tomou. Ter-se-á associado à festa? Podemos pensar que este final aberto sirva para cada comunidade, cada um de nós o escrever com a sua vida, o seu olhar e atitude para com os outros. O cristão sabe que, na casa do Pai, há muitas moradas; de fora, ficam apenas aqueles que não querem tomar parte na sua alegria.
Papa Francisco, 31 de março de 2019 (aqui)
Programa da Paróquia
sexta-feira, 28 de março de 2025
Crianças do 3º Catecismo celebram o Perdão
As crianças do 3.º Catecismo da paróquia da Calvaria celebraram, pela primeira vez, no sábado, dia 22 de março, o sacramento da Reconciliação. A "Festa do Perdão" começou com a visualização da parábola do «Filho Pródigo», que é sobretudo a história do Pai cheio de amor no seu coração, sempre à espera e pronto para acolher o filho que partiu, mas também aquele que ficou em casa. É da alegria de podermos estar com o Pai que se trata: tudo parte do Batismo, quando Ele nos perdoa todo o nosso pecado e faz de nós seus filhos. Por isso, também a celebração passa pela Pia Batismal, pelo Círio Pascal, pela veste branca simbolizada no lenço do 3.º Catecismo onde se fala dessa felicidade: «Sou de Cristo, sou feliz».
Após a celebração individual do sacramento, cada criança pintou um desenho onde se recordou a parábola que é também aprofundada na catequese e, em conjunto, demos graças a Deus pelo grande amor, e tão grande misericórdia de Deus que quer reconciliar-nos com Ele, para que o nosso coração bata ao ritmo do seu!
Após a celebração individual do sacramento, cada criança pintou um desenho onde se recordou a parábola que é também aprofundada na catequese e, em conjunto, demos graças a Deus pelo grande amor, e tão grande misericórdia de Deus que quer reconciliar-nos com Ele, para que o nosso coração bata ao ritmo do seu!
sexta-feira, 21 de março de 2025
28 e 29 de março: «24 horas para o Senhor»
As “24 horas para o Senhor” decorrem, como habitualmente, de sexta para sábado da 3.ª semana da Quaresma, dias 28 e 29 de março. Com esta proposta, o Papa Francisco convida toda a Igreja a um tempo de adoração e de reconciliação. Este ano, lançamos de novo o desafio de que se faça adoração durante toda a noite: para isso, está disponível, na igreja paroquial, um horário no qual pedimos que os voluntários se inscrevam para garantir uma presença constante na igreja paroquial entre as 0h00 e as 9h00 do dia 29. Nos restantes horários será pedida a presença de grupos organizados.
O Pároco, sempre que possível, estará disponível para o diálogo e confissões durante o tempo de adoração dos grupos.
O programa previsto para as "24 horas para o Senhor", na igreja paroquial da Calvaria, é o seguinte:
Sexta-feira, 28 de março:
18:30 - Confissões
19:00 - Missa e Exposição Santíssimo
19:30 - Grupos Adolescência de São Jorge
20:30 - 7.º ano Catequese (Calvaria)
21:30 - 8.º ano Catequese (Calvaria)
22:30 - 9.º e 10.º Catequese (Calvaria) e Jovens
Sábado, 29 de março:
00:00 às 09:00 - Adoração noturna
09:00 - 5.º ano Catequese (Calvaria)
09:50 - Recolha do Santíssimo
10:00 - Missa e Exposição Santíssimo
10:30 - 6.º ano Catequese (Calvaria, grupo 1)
11:30 - 4.º ano Catequese
12:30 - Idosos e doentes, com a Conferência São Vicente de Paulo
13:30 - Oração Mariana (Rosário)
14:00 - 1.º ano Catequese
14:45 - 2.º ano Catequese
15:30 - 3.º ano Catequese
16:15 - 6.º ano Catequese (Calvaria, grupo 2)
17:00 - 5.º ano Catequese (São Jorge)
17:45 - Encontro do Retiro Popular (tema 3)
18:30 - Bênção Santíssimo
O Pároco, sempre que possível, estará disponível para o diálogo e confissões durante o tempo de adoração dos grupos.
O programa previsto para as "24 horas para o Senhor", na igreja paroquial da Calvaria, é o seguinte:
Sexta-feira, 28 de março:
18:30 - Confissões
19:00 - Missa e Exposição Santíssimo
19:30 - Grupos Adolescência de São Jorge
20:30 - 7.º ano Catequese (Calvaria)
21:30 - 8.º ano Catequese (Calvaria)
22:30 - 9.º e 10.º Catequese (Calvaria) e Jovens
Sábado, 29 de março:
00:00 às 09:00 - Adoração noturna
09:00 - 5.º ano Catequese (Calvaria)
09:50 - Recolha do Santíssimo
10:00 - Missa e Exposição Santíssimo
10:30 - 6.º ano Catequese (Calvaria, grupo 1)
11:30 - 4.º ano Catequese
12:30 - Idosos e doentes, com a Conferência São Vicente de Paulo
13:30 - Oração Mariana (Rosário)
14:00 - 1.º ano Catequese
14:45 - 2.º ano Catequese
15:30 - 3.º ano Catequese
16:15 - 6.º ano Catequese (Calvaria, grupo 2)
17:00 - 5.º ano Catequese (São Jorge)
17:45 - Encontro do Retiro Popular (tema 3)
18:30 - Bênção Santíssimo
Abrir o coração à vinda do Senhor
23 de março de 2025 | 3.º Domingo da Quaresma
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Na mentalidade judaica, no tempo de Jesus, as doenças e enfermidades eram consequências de um pecado. O Evangelho de hoje confirma esta mentalidade por parte dos discípulos. Mas a morte dos Galileus, diz Jesus, massacrados por ordem de Pilatos, não significa que eles tenham merecido tal destino em razão dos seus pecados. Esta infelicidade tem a ver com a responsabilidade dos homens que são capazes de se matarem.
A atualidade apresenta-nos todos os dias situações de vítimas inocentes de atentados e violências, por causa do ódio dos homens. Mas há outras causas dos acidentes, dos sofrimentos de todas as espécies, como aqueles que morrerem por causa da queda da torre de Siloé. Não há ligação entre a morte das vítimas e a sua vida moral, diz Jesus no Evangelho.
Mas Jesus aproveita para lançar um apelo à conversão. Diante de tantas situações dramáticas que atingem o ser humano, somos convidados a uma maior vigilância sobre nós mesmos. Devem ser uma ocasião para pensarmos na nossa condição humana que terminará, naturalmente, na morte. Recordar a nossa fragilidade deve levar-nos a voltar o nosso ser para Aquele que pode dar verdadeiro sentido à nossa vida. Não se trata de procurar culpabilidades, mas de abrir o nosso coração à vinda do Senhor. Não nos devemos desencorajar diante das nossas esterilidades (como a figueira da parábola), pois Deus é infinitamente paciente para connosco. Ele sabe da nossa fragilidade, conhece os nossos pecados, mas nunca deixa de ter confiança em nós, até ao fim do nosso caminho. Ele não quer punir-nos. Ele quer é fazer-nos viver!
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Na mentalidade judaica, no tempo de Jesus, as doenças e enfermidades eram consequências de um pecado. O Evangelho de hoje confirma esta mentalidade por parte dos discípulos. Mas a morte dos Galileus, diz Jesus, massacrados por ordem de Pilatos, não significa que eles tenham merecido tal destino em razão dos seus pecados. Esta infelicidade tem a ver com a responsabilidade dos homens que são capazes de se matarem.
A atualidade apresenta-nos todos os dias situações de vítimas inocentes de atentados e violências, por causa do ódio dos homens. Mas há outras causas dos acidentes, dos sofrimentos de todas as espécies, como aqueles que morrerem por causa da queda da torre de Siloé. Não há ligação entre a morte das vítimas e a sua vida moral, diz Jesus no Evangelho.
Mas Jesus aproveita para lançar um apelo à conversão. Diante de tantas situações dramáticas que atingem o ser humano, somos convidados a uma maior vigilância sobre nós mesmos. Devem ser uma ocasião para pensarmos na nossa condição humana que terminará, naturalmente, na morte. Recordar a nossa fragilidade deve levar-nos a voltar o nosso ser para Aquele que pode dar verdadeiro sentido à nossa vida. Não se trata de procurar culpabilidades, mas de abrir o nosso coração à vinda do Senhor. Não nos devemos desencorajar diante das nossas esterilidades (como a figueira da parábola), pois Deus é infinitamente paciente para connosco. Ele sabe da nossa fragilidade, conhece os nossos pecados, mas nunca deixa de ter confiança em nós, até ao fim do nosso caminho. Ele não quer punir-nos. Ele quer é fazer-nos viver!
sexta-feira, 14 de março de 2025
Escutar e deixar-se transfigurar na luz de Jesus
16 de março de 2025 | 2.º Domingo da Quaresma
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O relato da transfiguração de Jesus, mais do que uma crónica de acontecimentos, é uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que, através da cruz, concretiza um projeto de vida.
O episódio está cheio de referências ao Antigo Testamento: o “monte” situa-nos num contexto de revelação (é “no monte” que Deus se revela e faz aliança); a “mudança” do rosto e as vestes de brancura resplandecente recordam o resplendor de Moisés, ao descer do Sinai; a nuvem indica a presença de Deus conduzindo o seu Povo através do deserto. Moisés e Elias representam a Lei e os Profetas (que anunciam Jesus, e que permitem entender Jesus) e falam com Jesus sobre a sua “morte” (“exodon” – “partida”, o seu êxodo) que ia dar-se em Jerusalém.
A mensagem fundamental é, portanto, esta: Jesus é o Filho amado de Deus, através de quem o Pai oferece aos homens uma proposta de aliança e de libertação definitiva que se dará na cruz, quando Jesus cumprir integralmente o seu destino de entrega, de doação de si mesmo, de amor total.
O “sono” dos discípulos é também ele simbólico: “dormem” porque não querem entender que a “glória” do Messias tenha de passar pela experiência da cruz e da entrega da vida; “dormem” também porque a presença de Deus sempre nos lança para um tempo e um espaço que ultrapassam a nossa realidade… A construção das “tendas” parece significar que os discípulos queriam deter-se nesse momento de revelação gloriosa, de festa, ignorando o destino de sofrimento de Jesus. Mas é preciso descer do monte, voltar à vida, ao caminho que conduz a Jerusalém. A cruz está aí. Mas é também aí o lugar da ressurreição.
É este Filho, o Eleito, que é preciso escutar para que também o nosso caminho seja transfigurado, e a cruz, com e como Ele, se torne lugar de vida, de entrega de nós mesmo, de dom acolhido e partilhado.
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O relato da transfiguração de Jesus, mais do que uma crónica de acontecimentos, é uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que, através da cruz, concretiza um projeto de vida.
O episódio está cheio de referências ao Antigo Testamento: o “monte” situa-nos num contexto de revelação (é “no monte” que Deus se revela e faz aliança); a “mudança” do rosto e as vestes de brancura resplandecente recordam o resplendor de Moisés, ao descer do Sinai; a nuvem indica a presença de Deus conduzindo o seu Povo através do deserto. Moisés e Elias representam a Lei e os Profetas (que anunciam Jesus, e que permitem entender Jesus) e falam com Jesus sobre a sua “morte” (“exodon” – “partida”, o seu êxodo) que ia dar-se em Jerusalém.
A mensagem fundamental é, portanto, esta: Jesus é o Filho amado de Deus, através de quem o Pai oferece aos homens uma proposta de aliança e de libertação definitiva que se dará na cruz, quando Jesus cumprir integralmente o seu destino de entrega, de doação de si mesmo, de amor total.
O “sono” dos discípulos é também ele simbólico: “dormem” porque não querem entender que a “glória” do Messias tenha de passar pela experiência da cruz e da entrega da vida; “dormem” também porque a presença de Deus sempre nos lança para um tempo e um espaço que ultrapassam a nossa realidade… A construção das “tendas” parece significar que os discípulos queriam deter-se nesse momento de revelação gloriosa, de festa, ignorando o destino de sofrimento de Jesus. Mas é preciso descer do monte, voltar à vida, ao caminho que conduz a Jerusalém. A cruz está aí. Mas é também aí o lugar da ressurreição.
É este Filho, o Eleito, que é preciso escutar para que também o nosso caminho seja transfigurado, e a cruz, com e como Ele, se torne lugar de vida, de entrega de nós mesmo, de dom acolhido e partilhado.
quarta-feira, 12 de março de 2025
100 anos da Paróquia da Calvaria
Exposição do Centenário da Criação da Paróquia
Durante o mês de março, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico da paróquia da Calvaria. Pode visitar-se o registo do primeiro Batismo, estando também em exposição os restantes Livros de Registos Paroquiais de 1925, de casamentos e de óbitos.
Para além destes objetos históricos, a referência à Pia Batismal que voltou a ser usada após o tempo em que os Batismos foram celebrados numa “capela” ao fundo da igreja, mas que é a original onde nasceram para a vida dos Filhos de Deus grande parte dos que ao logo deste centenário aqui foram batizados.
Alguns dias após a sua criação, realiza-se o primeiro Batismo da nova Paróquia da Calvaria, a 22 de fevereiro de 1925. A primeira criança a ser batizada foi uma menina, Francelina da Piedade de Sousa Aguiar, do Casal do Relvas, nascida a 25 de julho de 1924, filha de Artur Pereira de Aguiar e de Emília de Jesus Moita, pelo Pe. Manuel Carreira Poças. À margem do registo, anotou o Pe. Menitra o casamento da Francelina a 8 de setembro de 1946.
A pia batismal é a mesma que continua atualmente em uso na igreja paroquial. Voltou a ser usada após o tempo em que os batismos se realizavam na “Capela Batismal” à entrada da igreja paroquial, onde agora está uma pequena sala para a paramentação.
Mas este não foi o primeiro registo da nova Paróquia. A 18 de fevereiro desse mesmo ano, realizava-se o primeiro casamento: Amílcar Carreira e Francisca Pereira, ele da Calvaria, ela da Calvaria de Baixo. E ainda antes do primeiro batismo, a 21 de fevereiro foram dois os casais a contrair matrimónio: Manuel Jorge e Elvira Gomes, ambos da Calvaria, e Francisco Ricardo e Luiza Rosália, também ambos desta freguesia.
O primeiro óbito registado é a 18 de março de 1925, de João Ferreira Louro, da Calvaria de Baixo, que faleceu com 92 anos de idade.
52 batismos, 9 casamentos, 21 óbitos, foram os registados nesse primeiro ano na Paróquia da Calvaria.
Ao longo dos 100 anos de história da Paróquia da Calvaria foram registados, nos livros paroquiais, 3886 batismos, 1212 casamentos e 2338 óbitos.
Durante o mês de março, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico da paróquia da Calvaria. Pode visitar-se o registo do primeiro Batismo, estando também em exposição os restantes Livros de Registos Paroquiais de 1925, de casamentos e de óbitos.
Para além destes objetos históricos, a referência à Pia Batismal que voltou a ser usada após o tempo em que os Batismos foram celebrados numa “capela” ao fundo da igreja, mas que é a original onde nasceram para a vida dos Filhos de Deus grande parte dos que ao logo deste centenário aqui foram batizados.
Alguns dias após a sua criação, realiza-se o primeiro Batismo da nova Paróquia da Calvaria, a 22 de fevereiro de 1925. A primeira criança a ser batizada foi uma menina, Francelina da Piedade de Sousa Aguiar, do Casal do Relvas, nascida a 25 de julho de 1924, filha de Artur Pereira de Aguiar e de Emília de Jesus Moita, pelo Pe. Manuel Carreira Poças. À margem do registo, anotou o Pe. Menitra o casamento da Francelina a 8 de setembro de 1946.
A pia batismal é a mesma que continua atualmente em uso na igreja paroquial. Voltou a ser usada após o tempo em que os batismos se realizavam na “Capela Batismal” à entrada da igreja paroquial, onde agora está uma pequena sala para a paramentação.
Mas este não foi o primeiro registo da nova Paróquia. A 18 de fevereiro desse mesmo ano, realizava-se o primeiro casamento: Amílcar Carreira e Francisca Pereira, ele da Calvaria, ela da Calvaria de Baixo. E ainda antes do primeiro batismo, a 21 de fevereiro foram dois os casais a contrair matrimónio: Manuel Jorge e Elvira Gomes, ambos da Calvaria, e Francisco Ricardo e Luiza Rosália, também ambos desta freguesia.
O primeiro óbito registado é a 18 de março de 1925, de João Ferreira Louro, da Calvaria de Baixo, que faleceu com 92 anos de idade.
52 batismos, 9 casamentos, 21 óbitos, foram os registados nesse primeiro ano na Paróquia da Calvaria.
Ao longo dos 100 anos de história da Paróquia da Calvaria foram registados, nos livros paroquiais, 3886 batismos, 1212 casamentos e 2338 óbitos.
sexta-feira, 7 de março de 2025
As tentações e as opções de Jesus
1.º Domingo da Quaresma | 9 de março de 2025
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Jesus não está só no deserto: Ele está com o Pai. E Lucas refere que o Espírito Santo O acompanha. O tentador é forte, apanha Jesus nos seus próprios terrenos. Se Ele é Filho de Deus, é o Criador, a Palavra que tudo criou, então pode mudar as pedras em pão... Jesus recorda-lhe que o verdadeiro alimento é a Palavra de Deus. Se Jesus é Aquele que veio instaurar um Reino novo, então tem necessidade de poder. Mas Jesus não tomará o poder pela força: o seu Reino é precisamente o de seu Pai, e só Ele merece ser adorado. Se Jesus é o Filho de Deus, pode manifestar a sua divindade através de prodígios que ultrapassam os homens. Mas Jesus veio revelar o verdadeiro rosto de Deus, cujo único poder é a força do amor. Qualquer outra imagem é uma caricatura, um ídolo. Pedir-lhe que não seja senão amor, é pô-l’O à prova, é uma tentação.
Com o Espírito Santo, Jesus resiste às tentações. E será sempre o grande vencedor sobre o Maligno. O Evangelho põe-nos diante das grandes opções de Jesus: Ele recusou um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espetaculares, mas por uma proposta de vida em simplicidade e amor.
É claro que é também esse o caminho sugerido aos discípulos que O seguem, nos desertos de hoje.
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Jesus não está só no deserto: Ele está com o Pai. E Lucas refere que o Espírito Santo O acompanha. O tentador é forte, apanha Jesus nos seus próprios terrenos. Se Ele é Filho de Deus, é o Criador, a Palavra que tudo criou, então pode mudar as pedras em pão... Jesus recorda-lhe que o verdadeiro alimento é a Palavra de Deus. Se Jesus é Aquele que veio instaurar um Reino novo, então tem necessidade de poder. Mas Jesus não tomará o poder pela força: o seu Reino é precisamente o de seu Pai, e só Ele merece ser adorado. Se Jesus é o Filho de Deus, pode manifestar a sua divindade através de prodígios que ultrapassam os homens. Mas Jesus veio revelar o verdadeiro rosto de Deus, cujo único poder é a força do amor. Qualquer outra imagem é uma caricatura, um ídolo. Pedir-lhe que não seja senão amor, é pô-l’O à prova, é uma tentação.
Com o Espírito Santo, Jesus resiste às tentações. E será sempre o grande vencedor sobre o Maligno. O Evangelho põe-nos diante das grandes opções de Jesus: Ele recusou um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espetaculares, mas por uma proposta de vida em simplicidade e amor.
É claro que é também esse o caminho sugerido aos discípulos que O seguem, nos desertos de hoje.
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