20 de abril de 2025 | Domingo da Páscoa da Ressurreição
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A manhã do primeiro dia acorda com a surpresa do sepulcro vazio. As mulheres tinham preparado os perfumes para continuarem o embalsamamento do corpo de Jesus, mas ao chegarem ao túmulo não o encontram. Este sinal vai ganhar sentido pelas palavras dos “homens com vestes resplandecentes”: «Porque buscais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui: ressuscitou.» É essa boa notícia que levam aos discípulos. Mas, para eles, tais palavras pareciam-lhes um desvario.
De facto, a surpresa da Ressurreição pode parecer um desvario: tinham visto Jesus morto, tinha sido retirado sem vida da cruz e sepultado, e era já o terceiro dia… como poderia estar vivo? Pedro vai confirmar, e encontra o mesmo sinal do sepulcro vazio e das ligaduras no chão, e volta “admirado”.
Diante dos sinais, somos livres de os interpretar, de lhes procurar o significado. O ato de fé exprime-se em presença de sinais. O caminho de fé de Pedro vai passar pela necessidade de escutar um anúncio que pode parecer estranho, de procurar os sinais e de os ler à luz das palavras de Jesus. A nossa fé, como a de Pedro, tem também necessidade de escutar aquilo que nos é anunciado, de procurar os sinais e de se deixar “admirar” para poder, na escuta da Palavra, chegar a reconhecer que, na verdade, Jesus está vivo, e que a sua vida é a fonte de toda a nossa vida e esperança.
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